Plataforma nove e meia



-- CAPÍTULO 16 --
PLATAFORMA NOVE E MEIA

O trem chegou por volta de cinco da tarde na estação King's Cross, onde já se encontravam as famílias dos alunos esperando-os ansiosamente. Mel olhou pela janela e avistou o pai de Draco, Lucio Malfoy com sua mulher Narcisa e seus pais Julie e Matthew.
- Ainda há tempo. – disse Harry para Mel enquanto andavam pelo corredor do trem.
- Infelizmente não há. – disse ela triste indo á frente dele.
- Você promete que irá me escrever e me contar como Malfoy está agindo com você? – perguntou ele inseguro.
- Claro que sim... mas você tem saber de uma coisa, caso algo aconteça. – disse ela enquanto descia do trem.
- Também preciso que você saiba algo. Mas diga primeiro. – disse Harry com um meio sorriso.
- É que... han... eu sempre... vou... hum... vou gostar... de... – tentava dizer Mel ao ser interrompida por uma voz alegre e feminina.
- Cherie, Cherie! – chamava Julie, mãe de Mel indo em direção a filha.
- Oi, mãe. – disse Mel desanimada ao ser abraçada pela mãe contente.
- Minha linda. Cadê o abraço do papai? – disse Matthew abrindo os braços todo feliz da vida.
- Querida, não vai apresentar seu amigo pra gente não? – Matthew perguntou curioso fitando Harry, que estava meio perdido nessa “confusão” toda.
- Ah, é claro. Mãe, pai esse é o Harry, Harry esses são meus pais.
- Harry, Harry Potter? – disse Matthew fascinado apertando a mão de Harry.
- Sou sim, senhor. – ele respondeu timidamente.
- Com licença, Matthew. Antes de tudo quero que saiba que esse garoto, o Potter não é digno da amizade de sua filha e de nenhum Mean. – disse Lucio Malfoy com seu tom superior aparecendo de repente acompanhado por sua esposa e por Draco.
- E o que o senhor entende por amizade? – quis saber Mel ofendida.
- Querida, seja gentil com seu tio, ele sabe o que diz. – disse sua mãe tentando disfarçar o desconforto causado pela presença de Harry.
- Dane-se o que vocês saibam ou não. Se querem um Natal tranqüilo, então não insulte meus amigos. – disse Mel furiosa indo com Harry em direção a família Weasley que estava um pouco a frente deles.
- Não precisava agir assim, deixe eles falarem, é só fingir que não ouviu. – disse Harry calmamente.
- Não dá Harry, eles são ridículos, não sabem de nada.


- Mel está ficando muito rebelde, minha irmã. Veja só as companhias dela. – disse Lucio em seu tom superior.
- Não vejo razão para acharem que Harry Potter e má companhia. – disse Matthew serio.
- Não só Potter como os pobretões dos Weasley e da sangue-ruim da Granger. – se intrometeu Draco na conversa com o mesmo tom de seu pai.
- Deixa, não adianta filho, Matthew gosta desse pessoal.

Mel se despediu tristemente dos Weasley, de Harry, Hermione e Luna. A Sra. Weasley disse à ela que fizera uma suéter (pra variar) para ela, Mel ficara muito feliz, apesar de todo Natal ganhar suéteres da Sra. Weasley. Depois da triste despedida Mel entrou no carro de seus pais, sem se despedir dos Malfoy, que infelizmente iam se encontrar à noite para a ceia de Natal.
Chegando em casa Mel fora direto para o seu quarto, minutos depois David chega do trabalho e como sabia que sua irmã havia voltado, fez o de sempre: socou a porta varias vezes.

- Coé maninha, num vai falar nada não? – disse ele.
- Melhor você se mandar. – disse ela nervosa.
- Seja qual for a razão do seu mal-humor, eu não tenho nada com isso, então pare de bancar a criança e abra já essa porta. – disse David serio.
- Alohomora. – ordenou Mel deitada na cama e a porta se abriu.
- O que tá pegando? Se ate usar magia para abrir a porta você usou. – disse David confuso.
- Feche a porta.
- O que houve? Que eu me lembre na ultima vez que ti você estava mais contente do que qualquer outra pessoa no mundo.
- É o Draco e aquele pai dele idiota. – respondeu furiosa.
- Caraca, quanto ódio, o que aquele loiro metido fez à você em Hogwarts?
- Me perturbou todas as vezes que teve oportunidade, fora que desco... – ia dizendo quando se lembrou que não devia terminar a frase, pois ia dizer sobre o que Harry contara ela sobre sua mãe.
- Descobriu? Você ia dizer que descobriu o que? – David quis saber curioso mas um tanto assustado.
- Quem falou em descobrir? Eu num disse nada e você também não ouviu nada. – ela respondeu apressadamente.
- Ouvi sim, e não acredito que não vá me contar o que descobriu... Hogwarts tem muitos segredos, não é mesmo?!
- Não sei, não sei de nada.
- O.k. Eu sei que você sabe de alguma coisa, mas quero que fique sabendo que quando quiser me contar eu estarei disposto a ouvir. – disse o irmão parecendo preocupado.
- Vou lembrar disso. – ela respondeu engolindo seco.
- Mas me conta, como você está se saindo como artilheira? – quis saber o irmão interessado.

Os dois irmãos passaram boa parte do fim de tarde comentando sobre Hogwarts, Mel estava muito animada ao contar cada detalhe e David sempre querendo saber mais, chegou ate desconfiar que a irmã estava namorando Harry Potter, pois ela não parava de falar nele, Mel negou, mas David sabia que onde a fumaça, há fogo.

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