Expresso de Hogwarts



-- CAPÍTULO 15 --
EXPRESSO DE HOGWARTS

As primeiras semanas de dezembro voaram assim como as anteriores, havia chegado a véspera do Natal, muitos alunos passariam com suas famílias e outros passariam em Hogwarts. Malas encheram a sala comunal de Grifinória, parecia que a casa inteira iria passar o Natal com suas famílias. Mel com seu malão vinha descendo as escadas que levava ao dormitório e encontrou Neville que estava quieto sentado no sofá.
- Oi, Neville. – ela disse se sentando ao lado dele.
- Oi, Mel. Você também vai pra casa? – perguntou ele triste olhando para o fogo da lareira.
- Vou, vejo que você também vai. Mas por que está triste? – ela avistara a mala do garoto no colo do próprio.
- Por nada, é normal, todo Natal fico assim. – disse ele.
- Mas, se você gosta tanto da sua vó, então por que fica triste? Tem haver com seus pais? – Mel temeu sua perguntou, Neville gelou e virou-se para ela espantado.
- O que você sabe sobre eles? Nunca mais insinue nada sobre meus pais, Mean. – disse o garoto nervoso se levantando do sofá com sua mala nas mãos e rumou para porta de entrada da sala.
- Eu, hein! Que louco. – disse Mel para si mesma desentendida.
- Está falando sozinha, Mel? – quis saber Hermione se sentando ao lado dela.
- Só pensei alto. Mione, estou com medo. – disse ela tremendo segurando a mão da amiga.
- Não precisa Ter medo, Mel. Não irá acontecer nada.
- Sinto que muita coisa irá acontecer, e não são nada boas.
- Fica tranqüila, enquanto você tiver a gente, nada de ruim irá acontecer. – disse Hermione abraçando a amiga.
- Obrigada mais uma vez Mione, mas nem sempre vocês vão... – ia dizendo Mel quando viu Harry e Rony descendo as escadas do dormitório. - ... não diga à eles sobre isso.
- O.k. – concordou Hermione.
- Rony e eu tivemos uma idéia Mel. – disse Harry animado.
- E qual é? – Mel quis saber desinteressada, pois sabia que boa coisa não era.
- É o seguinte, antes de descer do trem, você veste minha capa da invisibilidade, porque dessa forma ninguém á verá, então você poderá ir com a gente sem ninguém notar.
- É uma idéia boa, mas vocês pararam para pensar como os pais de Rony vão reagir quando depararem comigo na Toca? – disse Mel.
- Não havíamos pensado nisso. – disse Rony fazendo careta.
- Imaginei que não. – disse Mel.
- Mas tem que haver outro jeito. – disse Harry aflito.
- Não Harry, não adianta. Agradeço muito à vocês por tentarem, mas acho que meu destino é esse.

O Expresso de Hogwarts chegou depois do café da manhã, Dumbledore desejara à todos um Feliz Natal e pediu aos alunos para ficarem à tentos. Dentro do trem Harry, Rony, Mione e Mel procuravam uma cabine vazia, a única que acharam estava ocupada por Luna Lovegood e Gina.
- Podem ficar com a gente. – disse Gina à eles.
- Obrigada. – disse Hermione por eles, entraram e se sentaram.
- Animados para o Natal? – perguntou Luna que estava sentada no canto da janela e Gina no outro.
- Nem um pouco. – disse Mel sentada ao lado de Luna.
- Que desanimo, e qual o motivo? – ela perguntou.
- Prefiro não comentar, deixa a tristeza para depois. – disse Mel séria olhando para a neve que caía do lado de fora do trem.
- Não Mel, você não pode ficar triste. Sempre que se sentir triste você me escreva. – disse Harry que se sentava ao lado dela.
- É Mel, Harry tem razão, mas não escreva só para ele, para mim também. – disse Hermione que estava sentada ao lado de Gina.
- Hein! Para mim também, afinal, somos quase irmãos. – disse Rony sentado ao lado de Hermione.
- Com tantas cartas para escrever, tenho certeza de que você não vai Ter tempo para ficar triste. – disse Luna e todos riram.
- Estão ouvindo? – perguntou Gina atenta olhando à porta da cabine.
- Tem alguém gritando no corredor. – disse Rony assustado.
- Onde você vai? – Mel perguntou à Harry que ia em direção à porta.
- Vou ver o que está acontecendo. – ele respondeu.
- Você ficou louco? Pode ser perigoso, talvez seja... melhor nem pensar nisso. – disse Mel confusa e assustada, Harry abriu a porta da cabine e o barulho foi ainda maior, viu varias cabeças saírem de todas as outras cabines, todos curiosos para saberem o que estava acontecendo.
- Parkinson está brigando com Malfoy. – informaram Jorge e Fred passando correndo pelo corredor para avisar à todos.
- O que? Preciso ver isso melhor. – disse Mel se levantando animada, os outros à olharam sério, ela parou e disse: - Eh, digo... é melhor ver, ele é meu primo, quero dizer...
- Eu não estou entendendo o que está havendo com você, Mel. – disse Harry decepcionado parado na porta.
- Não está havendo nada só estou curiosa, afinal, nunca que vamos ver alunos da Sonserina brigando entre si, não é mesmo?! – Mel tentou se explicar, mas não conseguia esconder uma felicidade que ela mesma não entendia o motivo.
- É, talvez. – disse Harry incerto e desconfiado.

Mel e Harry saíram da cabine e foram até um grupinho de curiosos que havia na porta da cabine de Malfoy, Parkinson a viu chegar e disse nervosa apontando para Mel:
- Aí está ela, que bom que chegou, só faltava você.
- Não a meta nisso, Pansy. – disse Malfoy sério.
- Tenho certeza de que ela precisa saber porque estamos brigando, afinal, o motivo é ela. – disse Pansy e puxou Mel para dentro, Harry foi junto, fecharam à porta, deixando os outros do lado de fora curiosos.
- O que está havendo? Do que estão falando? – perguntou Harry nervoso.
- Perfeito! Potter também está aqui. – disse Pansy triunfante.
- Ela não tem nada haver com isso, pare de bancar a esperta, Pansy. – disse Draco que não parava de olhar Mel que estava ao seu lado, ela porém, tentava desviar o olhar.
- Tem sim... Mean, você precisa saber que o Draco... – ia dizendo Pansy quando ele a cortou.
- Fique quieta... você não tem nada à dizer... deixe eles irem. – disse Draco.
- Fale, Parkinson! – bravateou Harry.
- Você não vai dizer nada... ou sabe o que pode te acontecer... – Draco ameaçou-a.
- Draco... pretende... – ia dizendo Parkinson temendo.
- MANDEI FICAR QUIETA! – berrou Draco furioso.
- O que está havendo aqui dentro? – perguntou o inspetor do trem Charles Quindon abrindo a porta da cabine.
- Não é nada, só estamos conversando. – disse Malfoy suando frio.
- Não foi isso que ouvi dizer, aliás, em quarenta anos de Hogwarts nunca vi nenhum aluno da Sonserina conversando amigavelmente com um aluno da Grifinória. – disse o inspetor desconfiado.
- Já estávamos de saída, senhor. – disse Mel segurando Harry pela mão e conduzindo-o até a porta para saírem.
- Terminaremos depois, Malfoy. – disse Harry em tom ameaçador e os dois saírem rumo à cabine que estavam.

- O que aconteceu? – disse Hermione apavorada quando os dois chegaram.
- Não deu tempo para acontecer... – disse Harry com raiva.
- Como assim, cara, explica direito. – disse Rony afobado.
- Não foi nada, se querem saber. – disse Mel que parecia estressada.
- Se não aconteceu, então por que estão com essas caras? – perguntou Gina.
- Não é nada, Gina, esquece! – disse Mel no mesmo tom.

Ninguém perguntou nada, Luna, Gina, Rony e Hermione olhavam Mel e Harry esperando que falassem alguma coisa, mas sabiam que essa espera era em vão. Mel ficava pensando o que Parkinson queria contar sobre Draco, era algo que envolvia seu nome, pelo que Parkinson disse, ela tinha alguma culpa pela discussão, o que poderia ser, e por que Draco não queria que soubesse?
Harry pensava que Parkinson sabia de algum segredo de Malfoy que envolvia Mel e que se contasse poderia atrapalhar seus planos, tinha que saber que segredo era esse, tinha medo de algo ruim acontecer a Mel durante o Natal, Harry também sentia que alguma coisa negativa estava prestes acontecer, mas não sabia a quem aconteceria.

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