A Herança de Dumbledore
Antes de começar o capitulo, eu quero deixar algumas palavras:
A TODOS que deixaram seus comentárrios: MUITO OBRIGADA!
Eu vou responder todo mundo por e-mail, fiquem sabendo! eu ando um pouco ocupada com provas da faculdade mas em breve irei responder a todos!
Continuem comentando!!!
E por falar em comentarios, eu estou fazendo o seguinte: SÓ POSTO O PROXIMO CAPITULO COM NO MINIMO 10 COMENTARIOS!
É isso mesmo... pq eu sou boazinha com vcs, posto direitinho nos dias combinados e ninguem me deixa um recadinho...
Eu sou uma autora carente, entendam... sou movida a comentários!
Apenas mais um aviso antes de vcs lerem a fic: eu sei q vcs devem estar achando a fic muito parada, mas eu prometo q no proximo capitulo a ação começa...
E agora vamos ao capitulo!!!
Capitulo 5:
A Herança de Dumbledore
Uma semana se passou desde que Harry chegara à casa dos Weasley. Refizera seus planos: esperaria o dia em que Lupin fosse conversar com ele e que a professora Minerva trouxesse o que Dumbledore deixou-lhe e no dia seguinte partiria. Aparataria no meio da noite para o centro de Londres, onde se hospedaria num hotel trouxa. Mas ficou contente de poder assistir o casamento de Gui e Fleur. Ele nunca tinha visto um. Todos estavam muito ansiosos pelo casamento. Harry, Gina, Rony e Hermione não se desgrudavam e se divertiam a valer durante os preparativos, até que chegou o momento da cerimônia.
Estava um lindo fim de tarde de céu azul, que começava a ficar avermelhado no horizonte. Os jardins da Toca estavam lindamente ornamentados com flores do campo. No centro havia um gazebo, também enfeitado com mais flores e vaga-lumes enfeitiçados que brilhavam em várias cores. Nele, um Gui muito bem vestido e nervoso era acalmado por seu irmão Carlinhos, que se apoiava numa bengala. Na frente deles, várias cadeiras que eram ocupadas por seus familiares e amigos próximos, além da nova família: a família de Fleur Delacour.
- “E se ela desistir?” Gui passava a mão pelo colarinho, parecia que ia sufocá-lo.
-“Guilherme Weasley, por favor, queira se acalmar?” Carlinhos deu-lhe uma bengalada na cabeça. “Ela não vai desistir, pois ela te ama.”
-“Mas, ela está demorando muito!” Gui agora massageava a cabeça.
-“Dá pra sossegar esse facho? Ela já deve estar vindo, até parece que você não sabe que as noivas demoram...”
Neste instante começou a tocar a música. Gabriele, a irmã mais nova de Fleur, vinha a sua frente com um vestido rosa, e enquanto caminhava jogava pétalas prateadas no chão. Logo em seguida, vinha Fleur. Usava um vestido muito alvo de seda com uma longa cauda. Seu rosto estava coberto com um fino véu, mas não era difícil ver que ela sorria. Ela caminhou majestosamente até o gazebo, onde Gui estendeu-lhe a mão. Neste instante uma bruxa de aparência velha, com vestes azuis celeste aparatou em frente a eles. Ela tinha um sorriso doce nos lábios e logo em seguida começou o discurso:
- “Senhoras e senhores, estamos aqui reunidos para celebrar a união de dois corações, nesta caminhada da vida. Permitam-me dizer algumas palavras:
- “Quem é ela?” Harry perguntou a Sra. Weasley que já fungava com um lenço nas mãos.
-“Ela é a Morgana McPreston. Ela é a Cerimonial do Ministério que celebra os casamentos.” Harry assentiu.
E a Velha Bruxa continuou:
-“Amor é isso que os trazem aqui hoje. Mas o que é ele? O que é este sentimento tão poderoso? Existem vários tipos de amor: o que primeiro nos toca é o amor familiar, que vem de nossos pais, que nos prepara para sentir os outros tipos de amor que a vida nos proporciona. Tem o amor que nasce das amizades mais puras e sinceras, tem uma força misteriosa, que nos faz melhor e nos ajuda a melhorar o mundo a nossa volta de alguma maneira. Uma magia forte com certeza. Temos muitos outros tipos de amor, mas eu lhes direi sobre o amor que estes dois bruxos sentem um pelo outro: é o amor dos apaixonados, o amor verdadeiro, o amor na sua forma mais rara. É essa a mágica que se encontra aonde as estrelas se alinham, onde os oceanos se tocam, que nos faz voar sem asas e que está no ar agora.”
A bruxa se aproximou ainda mais dos noivos.
-“Me dêem suas mãos.” A senhora colocou a mão direita de Gui sobre o peito de Fleur, na direção do coração e fez o mesmo com a mão direita dela, pousando-a no peito de Gui. Em seguida perguntou para ele.
- “Olhe nos olhos dela: são nestes olhos que você encontrou seu melhor presente? E em seus braços está tudo o que você quer?”.
-“Sim!” Respondeu Gui.
Morgana se virou para Fleur e continuou:
- “Olhe nos olhos dele: Ele é a razão para você acreditar no amor? Seus sonhos se tornaram realidade por causa dele?”
-“Sim!” Fleur respondeu.
A cerimonial pediu que Carlinhos, o padrinho, se aproximasse. O casal ainda mantinha as mãos direitas em seus corações quando ele pegou as mãos desocupadas deles, as uniu e escondeu entre as suas. Neste instante a bruxa puxou a varinha e com um movimento rebuscado desenhou um círculo acima do amontoado de mãos enquanto falava:
- “A partir deste momento a nova vida de vocês começa. A partir deste momento vocês serão o único um para o outro, e estarão lado a lado onde estiverem. Dividirão tudo, qualquer coisa. Através da fraqueza e fortaleza, alegria e tristeza, pelo melhor ou pior e principalmente, se amarão com a força de cada batida de seus corações, A partir deste momento...” E tocou a varinha nas mãos de Carlinhos.
Por entre seus dedos saiam raios de luz dourados. Assim que a luz cessou Carlinhos tirou suas mãos das mãos do casal, onde agora se via as reluzentes alianças nos dedos anulares esquerdos dos noivos. E Morgana prosseguiu no discurso.
-“É um momento muito especial quando se muda um destino. E o que alguns diriam que nunca poderia mudar, mas foi mudado por vocês. Porque tudo está na maneira que você olha com seus olhos, quando tudo é dito e feito, quando todo medo e todas as dificuldades não são difíceis de superar.
Está tudo na maneira que vocês se olham e isso os tornam fortes.
Por que vocês eram dois, e agora são um.”
Todos os presentes aplaudiram. E após o beijo dos noivos a bruxa desaparatou.
Durante o jantar de comemoração todos comentaram sobre as palavras de Morgana. Mas elas foram mais a fundo em Harry, que se lembrou do que Dumbledore dizia sobre o amor. Que tipo de amor seria esse que Voldemort tanto abominava? Novamente ele se perdeu nos seus pensamentos, que se alternavam com uma rapidez febril.
‘Mas como assim o amor como arma?’ – Harry dizia em pensamentos - ‘E como eu vou destruir as horcruxes? Hogwarts, eu preciso pensar num jeito de não voltar para lá.’ – ele reprimiu uma careta – ‘Como eu vou achar essas malditas horcruxes? Eu vou matar Snape, é por causa dele que tudo isso está acontecendo!’ – apertou a faca em sua mão – ‘Não, mas antes eu tenho que derrotar Voldemort, eu não posso deixá-lo continuar espalhando terror pelo mundo. Mas como eu vou despistar Rony e Mione, para que eles não me sigam?’ – sentiu a faca cortar lhe a mão – “Ai!”- Disse em voz alta. Calou-se – ‘Droga, desse jeito eu vou enlouquecer!’
- “Harry, o que houve?” Perguntou Gina enquanto balançava a mão na frente do rosto do garoto. “Você está ai?” Disse dando leves cascudinhos na cabeça dele.
-“Hãm? Ah, sim, estou aqui.” Ele tentava sorrir
-“Definitivamente aqui você não estava.” Riu-se Hermione.
-“Tem meia hora que a gente está te chamando e você só sabe fazer caretas e depois começou a ficar estranho, parecia com raiva...” Rony parecia preocupado.
-“Eu só estava pensando numas coisas.” Ele implorou internamente para que os amigos não fizessem mais perguntas.
-“Tudo bem Sr. Potter, nós entendemos suas responsabilidades de um bruxo maior de idade, mas isso não é hora, nem lugar para pensar nisso!” Gina deu um beijo descontraído na bochecha de Harry. “A gente já deveria ter ido cumprimentar os noivos e depois nos acabar de dançar, o que vocês acham?”
-“Concordo plenamente!” disseram uníssonos Hermione e Harry.
- “Eu concordo só com a parte de cumprimentar os noivos.” Rony olhava sonhador para Fleur do outro lado do jardim, que balançava os cabelos enquanto ria com Gui e a Sra. Weasley. “Porque dançar vocês sabem que está fora de cogitação!”
“-” Larga mão de ser chato e dança um pouco! Quem sabe assim você fica menos ranzinza?” Hermione disse aos bufos.
- “Ranzinza, eu?” Disse Rony enquanto seu braço era puxado por Harry que já caminhava em direção aos noivos.
Na semana seguinte ao casamento, Lupin apareceu rapidamente na Toca, apenas para dizer a Harry que teria que fazer uma viagem e voltaria em duas semanas, com isso Harry ficou irritado. Mais uma vez seus planos foram adiados. Neste meio tempo, Harry tentava aproveitar cada instante com seus amigos e não pensar nos seus problemas, o que estava cada vez mais difícil. A cada nova notícia de uma morte, ele ficava com mais raiva e vontade de acabar de vez com Voldemort.
Os únicos momentos que Harry se deixava levar era quando estava a sós com Gina. Era incrível como ela tinha o poder de fazer as coisas ficarem tão leves ao ponto de serem varridas dos pensamentos dele. Quando eles estavam juntos parecia que o mundo a volta deles não existia.
Mais alguns dias se passaram e numa noite, quando todos já estavam se arrumando para dormir, as chamas da lareira se tornam verdes esmeralda e de lá saiu a profa. McGonagall, segurando uma caixa.
-“Molly e Artur, me desculpem pelo adiantamento da hora.”
- O que é isso, a senhora é sempre bem vinda!” Sr. Weasley disse simpático.
-“As coisas em Hogwarts andam muito complicadas. Somente agora eu pude tomar posse da Diretoria, a uma semana de recomeçarem as aulas.” A profa. falava rápido.
O estômago de Harry deu uma cambalhota. Ele teria uma semana para se desvencilhar dos amigos e seguir seu caminho solitário.
-“Sente-se professora, aceita um chá?” Disse a Sra.Weasley enquanto apontava o sofá.
- Obrigado, Sra.Weasley, mas eu vim rapidamente para tratar assuntos com Harry.
- “Então deixaremos vocês conversarem a vontade. Vamos todos pra cama então?” Chamou o Sr. Weasley.
Hermione olhou significativamente para Harry, que apenas acenou com um balançar de cabeça. E assim, ela, Rony e Gina subiram as escadas. Logo que eles estavam sozinhos na sala a professora começou:
-”Harry, como eu havia lhe prometido, eis o que o professor Dumbledore deixou para você.” E estendeu-lhe uma caixa de madeira do tamanho de uma caixa de sapatos comum junto a uma carta.
-“O que tem na caixa?” Harry a recebeu e perguntou.
-“Não sei. Esta caixa está enfeitiçada, só você pode abri-la.”
Harry fez menção para abrir, mas foi interrompido pela professora.
-“Acho que você deve ler a carta antes. E acho que você deve fazê-lo sozinho. Boa noite e nos veremos novamente daqui a uma semana em Hogwarts.”
Depois que a professora atravessou novamente as chamas verdes da lareira, ele sentou-se em uma poltrona, pôs a caixa no colo e começou a ler a carta.
Harry,
Sei que as condições para que você leia esta carta não sejam a das mais alegres. Mas quero que você se lembre das palavras que eu te disse no seu primeiro ano em Hogwarts, após seu segundo encontro com Voldemort: que para uma mente bem estruturada, a morte é a grande aventura seguinte. Pois bem, eu acho que esse é o meu caso. E devo acrescentar que deve estar sendo muito divertida!
Sei que havia ainda muitas outras aventuras aqui nesta vida, mas creio que minha missão deve ter sido cumprida, como diriam os trouxas. E por falar em ditados trouxas, lá vai mais um: uma imagem vale mais que mil palavras!
Ah, esses trouxas não são tão burros como alguns bruxos imaginam, sábias palavras! Portanto, nesta caixa encontram-se algumas memórias que serão deveras importantes, para auxiliá-lo na sua jornada.
Apenas sinto muito não ter uma penseira particular para dá-la a você também, mas tenho a plena certeza de que a professora Minerva não fará objeções quanto a você usar a da Diretoria, já que este é um artefato muito raro e que você não deve encontrar uma muito facilmente nem no Beco Diagonal, nem em Hogsmeade.
Harry, quero que você se concentre na sua missão, e se esqueça dos rancores do passado. Não se deixe ser tomado por sentimentos ruins como ódio e vingança. Lembre-se que é seu coração que te faz diferente. Na devida hora você entenderá muitas coisas que devem estar te desviando de seu caminho.
Não se esqueça de que você deve se preparar muito bem antes de dar o primeiro passo do caminho. Não esqueça dos amigos, porque ajuda das pessoas que amamos nunca deve ser rejeitada. Amor, Harry, Amor...
Com profundo respeito.
Albus Dumbledore.
Harry chorou baixinho por alguns minutos. Realmente ele era um bruxo extraordinário. Conseguiu fazer piada da própria morte. Típico dele. Abriu a caixa sem maiores problemas e viu lá dentro algumas garrafinhas com as memórias reluzindo. Agora ele estava encrencado. ‘Como eu vou conseguir ver estas memórias sem uma penseira?’ Será mesmo que eu não encontro uma penseira nas lojas do Beco Diagonal? Amanha nós iremos até lá mesmo...não custa nada tentar, não é?’ Harry pensava.
No dia seguinte, após a compra de todo o material escolar, que, diga-se de passagem, Harry comprou muito a contra gosto, sem ter que deixar transparecer que não voltaria para o colégio. Mas a cada loja que eles entravam ou passavam ele procurava ver se existia alguma penseira a venda na loja. Enquanto todos tomavam seus sorvetes, Harry teve um estalo e saiu de fininho.
‘Provavelmente eu posso achar alguma na Travessa do Tranco! Tudo bem que a Borgin e Burke está fechada, mas provavelmente terá outra loja por lá que tenha uma penseira!’ Ele falava mentalmente enquanto se dirigia ao destino. No entanto, quando estava quase chegando lá, Harry sentiu uma mão se fechar sobre seu ombro, fazendo-o virar para trás e ver quem o deteve.
- “Harry o que você está procurando na Travessa do Tranco?”
- “Hermione o que você está fazendo aqui?” Harry estava surpreso.
-“Harry, não pense que você me engana. O que você está procurando lá?”
-“Na-nada!” Harry vacilou sob olhar firme de Hermione.
Hermione apenas continuou olhando nos olhos de Harry, que após alguns segundos se decidiu.
-Ok, Hermione eu vou te contar.
E ele contou sobre a carta e da caixa com as memórias. Falou que a penseira era de Hogwarts, e não de Dumbledore.
-“Mas pra que você precisa de uma penseira se você pode usar a da Diretora?” Hermione já desconfiava.
-“Eu não sei se a profa. McGonagall vai liberar assim tão facilmente...”
-“Agora, Harry me diga a verdade! Se você quer uma penseira, por que não vai poder usar a da professora? Não estará em Hogwarts, não é?”
-“Sim, Mione, eu não vou voltar a Hogwarts, satisfeita?” Harry começou a ficar nervoso.
-“ Eu já imaginava.” Disse a garota secamente. “Mas você sabe que estará correndo muitos riscos não se preparando devidamente para o futuro, não é”?
- “Não me importo.”
- “Saiba que eu não vou mais discutir esse assunto com você. Se você não quer ouvir a voz da razão, não sou eu que vou fazê-lo ouvir.”
-“Ainda bem que você se deu conta disso.” Harry debochou.
-“Mas se você não for a Hogwarts, nem eu, nem Rony iremos também. Esqueceu que nós juramos que iríamos com você?” Hermione continuava com o olhar duro nos olhos de Harry.
-Vocês enlouqueceram? Vão deixar de se formarem por minha causa? Harry estava incrédulo.
-“Somos seus amigos, ou você se esqueceu disso?” Hermione finalmente sorria.
-“Mas vocês não podem fazer isso!”
-“Se você pode, por que nós não?”
-“Porque, porque...” Harry não conseguia argumentar.
-“Então está certo, nós vamos com você. Está decidido” Ela sorriu e girou nos calcanhares.
Harry pensou por segundos. Ele não poderia deixar seus amigos abandonarem suas vidas para seguir com ele. Eles correriam muitos riscos. Tinha que fazer alguma coisa. E era agora. Naquele instante. Foi quando ele disse:
- “Então eu vou voltar a Hogwarts! Não quero que vocês fiquem sem futuro por minha causa!”
Lentamente Hermione virou-se para encarar Harry. Ela sorria triunfante.
-“Sábia escolha Harry, sábia escolha.”
Os dois caminharam de volta para a sorveteria e encontraram todos aguardando por eles. Em seguida eles voltaram para a Toca. Logo após o jantar Lupin apareceu. Depois dos devidos cumprimentos e a insistência da Sra. Weasley de fazer Lupin comer, ele, Harry, Hermione e Rony sentaram-se num canto da sala.
- “Harry infelizmente não achei muitas informações sobre as horcruxes. Procurei por várias bibliotecas de bruxos da Inglaterra e não achei nada!” Lupin parecia desapontado.
-“Como isso pode ser possível?” Hermione também demonstrou espanto.
-“Isso é magia muito negra, deve ser muito restrito, se não for proibido.” Rony acrescentou.
-“Eu sabia que seria assim.” Resmungou Harry.
- “Mas eu tenho certeza que em Hogwarts vocês encontraram alguma coisa.” Lupin esboçou um sorriso fraco.
-“Claro! Naquela biblioteca tem tudo!” Rony se empolgou.
-“não sei se na biblioteca terá alguma coisa, mas com certeza a penseira da diretoria será muito útil.” Hermione disse.
-“Como assim penseira?” Lupin e Rony fizeram a mesma pergunta.
Então Harry contou sobre a carta e a caixa de memórias. E omitiu a tentativa frustrada de encontrar uma penseira na Travessa do Tranco, inventando uma repentina ansiedade para voltar a Hogwarts. Quem sabe assim ele os convenceria de que pretendia voltar para a escola e não ficassem questionando-o ou vigiando-o. Lupin então falou:
-“Então Dumbledore deve ter deixado essa informações nas memórias. Que bom! Mas mesmo assim temos que nos concentrar em quais Voldemort objetos ele depositaria o fragmento de sua alma e paradeiro deles”.
-“Mas vocês não têm jeito! Parecem escolher a hora em que eu estou ocupada ajudando a mamãe para começarem a tratar os assuntos mais interessantes... Assim eu fico magoada sabia?” Gina dizia com uma falsa cara de brava.
-“Desculpe Gina, mas estávamos muito curiosos...” Harry tentava se explicar.
-“Pois é vocês podem estar curiosos mas eu acho que já está muito tarde!” foi a vez da Sra. Weasley se aproximar. “Já está na hora de todos irem para cama! Vamos, subindo, todo mundo! Amanha vocês terão todo o tempo do mundo!”
-Mas mãe...” Rony tentava argumentar...
-Sem mais nem meio mais! Cama todos vocês!
-“ Então garotos até amanha.” Lupin se despediu indo em direção a porta.
-“Onde o senhor pensa que vai? Acabou de chegar de viagem e deve estar cansado. Você fica.”
-“Mas Molly...” Remo também tentou argumentar.
-“ Sua cama já está feita no antigo quarto dos gêmeos, portanto cama!”
Então todos subiram as escadas rindo da maneira como a Sra. Weasley tratou Lupin.
No dia seguinte eles tomaram cuidado para conversar. Harry insistiu com Rony e Hermione para que não contasse nada para Gina, o que Lupin também concordou.
Durante três dias eles conversaram, teorizaram e discutiram quais seriam os objetos escolhidos como as horcruxes de Voldemort. Falaram, falaram e falaram, mas acabaram chegando à mesma conclusão de sempre: 1-O Diário de Riddle, que já foi destruído; 2-O Anel de Marvolo, que também já foi destruído; 3-A taça de Hufflepuff, que está desaparecida, 4-O Medalhão de Slytherin, que foi roubado por R.A.B; a quinta seria algum objeto pertencente à Rawenclaw; 6-A cobra Nagini, que está sempre junto ao próprio Voldemort e a
7ª e ultima parte da alma estaria no corpo atual dele.
Ele sabia que teria uma maneira de descobrir sobre essas horcruxes sem ter que voltar a Hogwarts. Novamente refez mentalmente seu plano para deixar a Toca, que ele colocaria em pratica na véspera da partida dos amigos para a escola. Porque até ali ele ainda queria aproveitar seus últimos momentos com os amigos, já que algo dentro dele dizia que estes seriam realmente seus últimos momentos com eles. E com estes pensamentos fervilhando na cabeça, Harry adormeceu.
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