O melhor aniversário
Capitulo 3
O melhor aniversário.
Harry ainda caminhava pela rua dos Alfeneiros e ria baixinho do que acabava de fazer. Finalmente deixara a casa dos Dursley e dissera a tão sonhada frase: “Adeus e não agradeço pela forma como me trataram esses anos todos!”, até que ele topou com as costas de Lupin.
- “É Moody, acho que aqui está bom.” Disse o ex-Maroto.
Estavam na praçinha próxima da casa dos seus tios.
-“Vamos voando?” – Harry já puxava a sua Firebolt, quando Moody balançou a cabeça de modo negativo.
- “Harry, você já consegue aparatar?” Perguntou Tonks.
- “Sim, mas ainda não fiz teste.” Respondeu o garoto.
-“Isso não tem importância. O Ministério não esta mais tão rígido nas suas vigilâncias. Não notará que você aparatou.” Olho-Tonto explicou para Harry.
“Ok, deixa que eu vou na frente e levo as coisas do menino. Estou aguardando vocês do lado de fora.” Terminou de dizer a ultima palavra já rodopiando a capa.
- “Harry, me dê o resto que eu levo pra você.” Lupin já tirara a gaiola de Edwiges e a caixa com as lembranças de Harry. E aparatou.
- “Harry vá que eu te dou cobertura.”
O garoto sorriu nervoso e logo foi se concentrando, lembrando como era a frente da casa e visualizando a si mesmo na frete dela.
PUFFFFF
Desta vez a viagem não foi tão agradável como a última, de vassoura pelos céus da Grã-Bretanha. Aparatar não era o meio de transporte preferido de Harry.
- “Harry, você está inteiro?” disse Olho-Tonto esquadrinhando todo o corpo do garoto.
- “Hum, hum, acho que sim..” Harry estava enjoado demais pra notar qualquer coisa, exceto a ligeira impressão de que seu estômago continuava em Londres.
-“Aparentemente está tudo no lugar.” Lupin estava olhando fixamente para o rosto de Harry – “Harry você está se sentido bem?” Um tom de preocupação tomou a voz de Lupin.
- “Ah, Harry , eu também ficava muito enjoada quando comecei a aparatar... é super normal, já já passa...” Tonks falava enquanto sorria para Lupin tentando acalmá-lo. Lupin correspondeu ao olhar dela.
- “Já estou melhorando, obrigado Tonks.” Disse Harry enquanto percebia o clima entre os dois.
- “Harry, assim que entrarmos procure tomar uma água ou um chá. Tenho certeza que vai fazê-lo se sentir melhor.” Moody disse em uma voz paternal, pousando mão sobre o ombro de Harry.
- “Pode deixar, Olho-tonto, estou realmente com sede.” Agradeceu Harry. “Vamos entrar logo?”
- “Ah, sim, vamos entrar...” Lupin parecia saindo de um transe, depois de desviar o olhar dos olhos de Tonks.
Harry pensou se finalmente Lupin se rendeu ao amor de Tonks, pois ele também perdera muito tempo com, ou melhor, sem Gina, achando que Rony não aprovaria... Enfim, o quão idiota foi em não ter se entregado logo a paixão. Lembrou-se que podia ter passado mais momentos felizes com ela, por que não tinha certeza e teria esta oportunidade novamente.
- “Vamos Harry, vamos entrar”! Tonks o puxava pelas vestes.
Ao abrir a porta, Harry notou algo estranho. Sentia que não deveria estar ali. Sentia que estava caindo em uma cilada...
-“Harry, Vamos até a cozinha, você se lembra o caminho, não é?” Perguntou Moody com um tom de desagrado.
-“Ah, lembro sim, mas por que não acendemos as luzes primeiro?” Harry se sentia pior com a escuridão.
- “É melhor assim, não queremos que a Sra. Black acorde, não é?” Lupin parecia que estar escondendo algo serio.
A ansiedade tomava conta de Harry.
- “É Harry, vamos logo!” Tonks tentava esconder uma risada. Isso deixou Harry confuso.
Andaram até a cozinha sem enxergar nada. A porta estava fechada e pelas frestas saia uma luz, que indicava que a cozinha estava iluminada. Um calafrio percorreu a espinha e arrepiou os pêlos da nuca de Harry.
-“Vamos Harry, abra a porta!” Disse Tonks entre risadinhas baixas.
Harry estava apreensivo. Puxou a varinha e abriu a porta num empurrão só.
- “SURPRESAAAAAAAAAAAAAA!”
Por um momento, Harry se sentiu o maior idiota da face da terra. Esqueceu-se do seu próprio aniversario! Mas ele viu que eles não esqueceram.
Um coro de vozes conhecidas o saudava. Estavam todos ali. Sra. Weasley com um vestido muito colorido, Sr. Weasley que usava um chapeuzinho cônico azul de aniversario e assoprava uma língua-de-sogra. Os gêmeos Fred e Jorge soltando os tradicionais fogos Filisbuteiro pela cozinha. Gui, que o rosto estava coberto de cicatrizes, sorria. Fleur Delacour, linda como sempre, sorria agarrada ao braço de Gui. Carlinhos também assoprava uma língua de sogra, mas estava sentado numa cadeira com uma das pernas enfaixada. Profa. Minerva aplaudia ao lado de Hagrid. Neville Longbotton e Luna Lovegood seguravam um embrulho. Rony e Mione estavam empurrando um carrinho com um enorme bolo.
Logo atrás de Hermione, vinha Dobby segurando uma jarra maior que ele de cerveja amanteigada que derrubava para todos os lados por causa dos pulinhos que dava. Harry foi tomado de assalto por uma felicidade contagiante ao ver todos os amigos ao seu redor, sorrindo.
Neste instante uma mancha vermelha o cegou. Eram cabelos vermelhos como fogo e muito brilhantes. Um cheiro muito conhecido de flores começava a embriagá-lo. Gina Weasley se atirou nos braços de Harry que imediatamente a abraçou forte e beijou sua testa.
- “Feliz aniversário!” Disse Gina, com os olhos cheios de lagrimas porem com um grande sorriso no rosto.
- “Eu já te disse que te amo?” Harry disse enquanto segurava o rosto da menina.
- “Não, mas eu sei que você me ama, do mesmo jeito que eu te amo.”
- “Mas você me prometeu...” Harry foi calado pelos lábios de Gina.
- “Aproveite pelo menos esta noite. Depois eu prometo me comportar como lhe prometi.”
- “Ah, Gina, por que eu fui tão burro em não termos namorado antes?”
- “Tudo tem seu tempo, Harry. Teremos muito tempo depois...”
- “Opa, Opa... Vamos desgrudando que tá todo mundo vendo...” interrompeu Rony. “Alem do que, também mais gente que quer abraçar o aniversariante!”
- “Feliz aniversário, Harry!” Hermione abraçou Harry. “Ainda bem quem você veio”!
- “Harry Potter! Que honra pra Dobby está na sua festa! Dobby fez o bolo, espero que Harry goste, senhor!” O elfo fazia muitas reverencias enquanto falava.
- “Oh, Dobby, não precisava..” Dobby, ao ouvir Harry falar, abraçou as canelas de Harry que se desequilibrou e quase caiu.
- Agora quero saber de quem foi à idéia! Harry falou alto para que todos ouvissem.
Todos riram.
- Ah, Harry, você acha que nós íamos deixar passar em brancas nuvens o melhor aniversário de um bruxo? Sra. Weasley beijava Harry enquanto falava.
- Não é todo dia que a gente faz 17 anos! Disse o Sr. Weasley.
Realmente era o melhor aniversario de Harry. Só não era mais feliz por algumas ausências doloridas, mas naquela noite, Harry se entregou a alegria da sua primeira festa de aniversário da vida.
-“Ah, acho que está faltando alguma coisa pra animar esta festa!” A Profa. Minerva transfigurou uma caixa que estava num canto num gramofone que no mesmo momento começou a tocar.
- “Cerveja amanteigada Harry?” Fred ofereceu uma caneca cheia.
- “Ou seria melhor um Firewhisky?” Disse Jorge zombeteiro. “A partir de hoje você pode, vamos beba!”
- “Não eu vou ficar com a cerveja mesmo, outro dia eu experimento esse Firewhisky. Eu quero estar com todos os meus sentidos em ordem para aproveitar essa festa!” Disse Harry.
- “Você pensou que a gente tinha esquecido do seu aniversário?” Sorria Tonks após abraçá-lo.
- “Não, mas eu mesmo esqueci do meu próprio aniversário.” Harry corou e encarou os sapatos.
- “E não era pra menos! Quem não esqueceria dessas coisas quando se está tão preocupado em fugir dos próprios amigos?” Lupin bagunçava os cabelos de Harry, sorrindo.
- “É menino, quem se lembraria com preocupações tão serias?” Foi a vez de Moody parabenizar e fazer seu comentário.
- “Isso é correto mas hoje não é dia de falar dessas coisas, não é mesmo?” Professora Minerva se aproximava do aniversariante que logo foi envolto por um emaranhado de barbas e cabelos negros.
- “Por Merlin! Parece que foi ontem que eu guiava este menino pela primeira vez no Beco Diagonal, e agora vejam só! Já é um homem!” – fungava Hagrid enquanto esmagava as costelas do menino num abraço muito apertado.
- “Hagrid, vocês está me machucando...” sussurrou quase sem ar.
- Oh, Desculpe, deve ser a emoção!
Neste instante, Neville e Luna se aproximam do menino que se refazia do abraço apertado do gigante.
- “Harry, Harry, Abra! Veja se você gosta!” Luna Lovegood estendeu o embrulho nas mãos de Harry.
- “Isso Harry, abra logo!” Neville Longbotton incentivou o amigo.
Então Harry se pos a desembrulhar com uma calma inversamente proporcional a sua curiosidade. Era um livro grande de capa de couro marrom parecendo envelhecido, grosso e muito pesado por sinal. Porém ele notou algo estranho:
- “O livro não tem título?” Disse Harry enquanto revirava o livro a procura de alguma coisa escrita. “E o Livro está em branco?”
- “Esse é um livro muito especial Harry” Disse Neville.
- “É um livro raríssimo! É um Tollitur quaestio!”- Os olhos de Luna brilharam.
-“Um o quê?” Rony não entendeu.
- “Não acredito! Um Tollitur quaestio? De verdade? Oh, céus como eu queria um!” disse Mione com um olhar longo para o livro.
- “Mas o que esse livro tem tão de especial? Ele está em branco...” Harry parecia confuso.
- “É justamente isso que o torna especial! Ele te dará todas as informações sobre um assunto se você bater sua varinha nele duas vezes enquanto diz o assunto e na terceira vez você diz Tollitur quaestio. Assim.” Disse Hermione com seu usual jeito sabichão e começou a fazer a demonstração; Bateu uma vez a varinha, disse “Quabribol”, bateu de novo e na terceira vez disse “Tollitur quaestio!”
Imediatamente o livro se abriu, começou a passar as paginas como se um vento estivesse fazendo e logo parou numa pagina que dizia:
QUADRIBOL
Esporte bruxo, disputado por dois times de sete jogadores montados em vassouras, quatro bolas e três arcos em extremidade do campo. ..
- “Nossa que incrível!” Gina estava maravilhada.
Fleur Dellacour e Gui se aproximaram e abraçaram Harry ao mesmo tempo.Assim que soltaram do abraço, os três viram um Carlinhos muito desesperado flutuando em direção a eles:
- “Moleques vocês me pagam! Vocês não sabem fazer este feitiço direito! Me solta!” Gritava Carlinhos para os Gêmeos.
- Ah, Carlinhos, você não confia nos seus irmãozinhos, não? Jorge ria enquanto apontava a varinha para Carlinhos.
- “Até por que foi você quem ensinou esse feitiço pra gente! Mas se você quiser a gente te solta...” Fred e Jorge fizeram menção em abaixar as varinhas.
- “Nãoooooooooooo! Me ponham na cadeira e antes, por favor! Assim vocês quebram a minha outra perna...”
Rony, Harry, Gina e o Sr. Weasley riam com gosto. Mas Hermione e a Sra. Weasley faziam cara de poucos amigos para Fred e Jorge.
-“Tudo bem, a gente põe ele na cadeira.” Disseram uníssonos os gêmeos.
-“Oh, Gui, vamos dançar?” Disse Fleur alto para todos ouvirem.
- “Ah, sim vamos dançar também?” Disse Tonks já puxando Lupin para o meio da cozinha.
-“Vocês também deveriam fazer o mesmo!” Disse a Sra. Weasley já nos braços do marido e saíram rodopiando.
- “Vamos Gina?” Harry fez um reverencia e estendeu a mão para a ruiva.
-“Claro!” Respondeu Gina enquanto tocava a mão do garoto.
Harry, cantou, dançou bebeu, riu se divertiu como nunca. Mas em momento nenhum saiu do lado de Gina.
Em certo momento da festa Hermione notou algo estranho. Sua cerveja amanteigada estava mais amarga que o normal e viu que Fred e Jorge se incumbiram de distribuir as bebidas e ela desconfiou. Seguiu os gêmeos e viu que eles adicionavam Firewhisky, mas já era tarde de mais: Rony estava num canto com uma cara estranha prestes a vomitar. Sra. Weasley chorava abraçando Gui e Fleur. Sr. Weasley e Carlinhos riam um da cara do outro. Hagrid e profa. Minerva dançavam de um jeito muito desengonçado. Dobby estava dormindo abraçado numa caneca de cerveja. Luna e Neville tentavam engolir um ao outro no canto da cozinha. Moody segurava sua bengala com se fosse um microfone, acompanhando muito desafinado a canção que o gramofone tocava. As únicas que não pareciam sob os efeitos da cerveja batizada eram Hermione e Gina, esta estava muito ocupada tentando consolar Harry que chorava as pitangas e do nada começava a rir da própria cara. Hermione olhou para a mesa e viu Lupin e Tonks apostando quem terminava primeiro sua cerveja, mas é claro que Fred e Jorge diziam que tinham empatado e logo trocava as canecas vazias por outras cheias, até que Lupin, após beber sua sétima caneca seguida num gole só, solta um arroto tão alto que parecia um uivo. Todos pararam o que estavam fazendo, olharam para o Lobisomem que imediatamente levou a mão à boca, arregalou os olhos, corou violentamente e murmurou um pedido de desculpas.
Como se estivesse saindo de um transe, a Sra. Weasley soltou Gui e Fleur e fez cara de poucos amigos, rumou até os gêmeos que faziam caras de anjo e puxou-os pelas orelhas.
-“Acho que alguém nos pregou um peça!” disse a matriarca para todos, ainda segurando as orelhas de Fred e Jorge.
-“O que é isso, mãe?” Fred tentava soltar sua orelha da mão da mãe.
-“Nos não temos culpa da alegria contagiante dessa data tão importante!” Foi a vez de Jorge fazer sua tentativa de escapulir da mãe.
-“ Não se façam de inocentes!” Sra. Weasley estava furiosa. “E agora? Nenhum de nós tem condições de aparatar ou subir numa vassoura sem por a própria vida em risco... vocês dois... embebedar a todos, como podem?”
- “Ah, mãe, um pouco de diversão não mata a ninguém...” os gêmeos disseram ao mesmo tempo.
-“ Agora não adianta chorar pela poção derramada. Vamos ter que pernoitar aqui.”
-“ A Molly tem razão. Vamos ter que ficar por aqui mesmo. Será que a casa é segura?” A profa. Minerva parecia um pouco sonolenta.
-“Sim, a casa é segura. Ninguém esteve aqui no ano passado. Eu mesmo fiquei vigiando para saber se Bellatrix ou Narcissa voltariam à mansão Black. Podem ficar tranqüilos.” Lupin assegurou.
Harry sentiu o peito ficar pesado. Seu medo acabou se concretizando: Teria que passar a noite em Grimauld Place.
Todos concordaram em dormir em maior grupo possível. Fred, Jorge, Gui, Carlinhos, Neville,Harry e Rony dormiram no mesmo quarto, onde Lupin e Moody revezaram como podiam na guarda na porta do quarto. Mas os dois também estavam muito afetados pelo firewhisky que acabaram dormindo.
Gina, Hermione, Fleur e Luna dormiram no segundo quarto do terceiro andar com a profa. Minerva e Tonks, que de vez em quando acordava assustada com qualquer barulho. No quarto ao lado, ficou o casal Weasley. No primeiro quarto do primeiro andar ficaram Hagrid e Dobby, para como disse Hagrid dificultar a subida de qualquer comensal, “nada melhor do que uma parede de gigante.”
A noite correu muito bem, sem sinal de qualquer comensal na casa. Na manha seguinte, a Sra. Weasley tratou de acordar todos ainda muito cedo, por volta das seis da manhã, sobre protestos de dor de cabeça e enjôos, todos desceram ata a cozinha para iniciar as suas viagens para seus destinos.
- “Primeiros vocês queridos!” a Sra. Weasley chamou Luna e Neville. Que imediatamente se puseram no meio da sala e após alguns minutos de concentração desaparataram para suas respectivas casas.
Harry se aproximou da profa. Minerva e foi direto ao assunto:
-“Professora, o que o professor Dumbledore deixou para mim?”
-Ah, Harry, eu tentei cancelar este encontro, pois as coisas estão presas em Hogwarts. O Ministério está vasculhando o castelo e nada pode ser retirado de lá enquanto eles não terminarem suas buscas e lacrarem as passagens secretas. Sinto muito, Harry, mas isso não vai acabar em menos de uma semana antes do reinício das aulas...”
-“Mas...” Harry tentou convencer a professora de que ele não poderia esperar até lá.
-“Harry, entenda. O que aconteceu em Hogwarts foi algo muito trágico e perigoso. Precisamos que a escola reabra, não podemos deixar que uma história de mil anos seja apagada por causa de um assassinato, tenho certeza que Dumbledore não queria isso. Procure aproveitar esse mês de férias que você tem pela frente, pois na sua volta a Hogwarts, você terá pouco tempo disponível, pois seu treinamento será árduo, como de nenhum outro aluno foi.”
Pronto. Harry sentiu um novo monstro dentro de si. O monstro da revolta. Agora ele sabia que seria muito difícil por seus planos de não voltar para o colégio, para seguir sozinho na jornada contra Voldemort. Neste momento, Lupin se aproximou e puxou Harry para a mesa que estava vazia.
-“Harry, eu sei que você está muito preocupado com tudo que você tem que fazer, mas antes de você precisa estar preparado, entende?”
-“ Lupin, eu não vou conseguir ficar preso em Hogwarts, sabendo que Snape e Voldemort estão soltos por ai! Eu preciso fazer alguma coisa!” Harry aumentou o tom de voz, irritado.
-“Harry, seja racional! Você acabou de fazer 17 anos e existe muita coisa que você precisa aprender para poder enfrentar Voldemort e seus comensais. Ele quando tinha sua idade sabia muitas coisas que muitos aurores nem imaginam!”
- “Pouco me importa, Lupin! Eu vou descobrir onde estão as horcruxes daquele cara de cobra e destruir uma por uma, nem que eu tenha que morrer por isso!”
-“Ah, então você já sabe como destruir as horcruxes?”
-“Não, mas...”
- “Você precisa de ajuda Harry. Todos nós sabemos que terá um momento que não poderemos mais ajuda-lo, mas enquanto nós pudermos, tenha certeza que o faremos, mesmo que você não concorde!”
Harry bufou. Abriu a boca para dizer mais alguma coisa mas Lupin o interrompeu:
-“Eu sei que seus pais escolheram o Sirius como seu padrinho, mas em momento nenhum eles me negaram o poder me sentir um pouco seu padrinho. Aproveite esses dias na Toca para conversar com seus amigos. Eu vou ficar aqui em Grimauld Place por que depois de amanhã é a lua cheia e então na semana que vem eu irei encontrar com você lá e conversaremos melhor sobre esses assuntos.”
-“Tudo bem, eu fico na Toca esse mês.” Harry concordou, pois sabia que não teria como escapar neste momento.
-“Por favor, Harry, me espere. Existem coisas que você precisa aprender para sua própria segurança, e eu quero te ensinar antes de você voltar a Hogwarts.”
- “Lupin, eu espero esse mês, mas eu não vou ficar trancado naquele castelo...”
-“E quem disse que você vai precisar ficar trancado no castelo?” Lupin sorriu para ele com um sorriso maroto.
-“ Vamos Harry, querido, é a sua vez!” Sra. Weasley puxava Harry pelas vestes até o centro da cozinha. “Concentre-se meu menino, concentre-se!”
Harry imaginou o jardim da casa e no minuto seguinte estava lá. Seus planos foram adiados em pelo menos um mês, além de pensar como ele fugiria de voltar a Hogwarts.
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