Dragão?!



–Quem sou eu?? Você não sabe quem eu sou? – sorriu maliciosamente o estranho garoto, balançando-se pra frente e para trás em seus pés. –Ele poderá lhe dizer, o Grande Alvo!

–Isso é impossível. – respondeu Snape, em um tom gélido. Antes que o garoto abrisse a boca ele revelou:
–Alvo Dumbledore está morto.

Surpreso, ele disse com pesar:
–Então não restam muitos dos antigos guardiões. Era um grande bruxo, Dumbledore, presto-lhe minhas homenagens. –declarou ele, curvando-se para uma pessoa invisível.

Severo pensou o que viriam a ser os guardiões que o menino falava, mas tentou uma abordagem diferente. Decidiu usar legilimência para descobrir.
Tentou entrar na mente do garoto, mas tudo q conseguiu ver foi a penosa imagem de si próprio acorrentado a parede.

–Nem pense nisso! Se te desencoraja saber, fui eu quem ensinou as Artes da Mente ao Alvo.

Snape se irritou e se impressionou ao mesmo tempo. Quem seria aquele estranho ser?

–Bem. Então vou me apresentar. Eu sou Asherus, o dragão do Fogo.

–Você não é um dragão!-exclamou Snape. –Dragões não possuem forma humana!

–Errado! Essas lagartixas com asas que vocês chamam hoje em dia de dragões não tem nada a ver conosco e lembram vagamente nossa forma.

Snape decidiu esperar pra ver o que acontecia.
Com apenas um estalar de dedos, as correntes se soltaram. Quando isso aconteceu, Severo percebeu um brilho vermelho na ponta do dedo indicador de Asherus.

–Agora.. – declarou ele como se estivesse guiando uma excursão. – Vamos ao show! Sem dificuldade alguma, com as próprias mãos ele literalmente arrancou as grades. Logo se viram em um corredor. Não tinham andado nem meio metro quando Asherus disse: –Depressa! – e puxou-o para um vão na parede. Por um tempo, sem ver nem ouvir nada, Severo ficou impaciente. Asherus disse lentamente em sua mente: Não se mova nem faça ruído algum!

Logo em seguida, ele escutou um ruído metálico, do tipo que faria alguém vestindo uma armadura daquelas medievais que existiam em Hogwarts. Nesse momento ele viu: era uma armadura completa feminina, ate mesmo com máscara, embora um brilho estranho meio azulado emanasse do orifício para os olhos. Carregava uma longa espada, pelo jeito muito muito afiada. A criatura passou torturantemente de uma maneira muito lenta, o coração de Snape acelerou. Conteve-se para não fazer nem um ruído, mesmo que fosse de respiração.

Assim que a ameaça dobrou a esquina, rumando para um outro corredor, o bruxo não se conteve e murmurou:
–Que era aquilo??

–Isso meu amigo, são Donzelas de Ferro!

–Como? São transfirguradas a partir de armaduras?

–Bem, se quer mesmo saber, não. – disse Asherus enquanto iam à ponta dos pés até onde a Donzela havia partido em outra direção. Com um suspiro de alívio, Asherus declarou livre o caminho e continuaram pelos corredores escuros e tortuosos. Guiados apenas pela fraca luz na ponta do dedo do “dragão” (Severo achava que aquilo era mais uma das intermináveis piadas de Dumbledore), chegaram a uma porta de pedra negra, tão polida que poderia servir de espelho.

Bem no centro da porta, em espiral, havia alguma coisa escrita em uma língua muito antiga.

–Ah! – disse o garoto num lamento profundo e surpreso. –Maldito seja Voldemort!

–O que houve? – vociferou Snape, ao ouvir aquele nome maldito mesmo.

–Ah, bem, hããã... –disse Asherus embaraçado. –Eu não posso entrar aí.
Snape esperou uma explicação, impaciente.

–Bem. Este lugar...Não foi construído por Voldemort mas sim pelo primeiro guardião da magia, o Grande Inominável. Essa sala foi construída para se avaliar as intenções e capacidades mentais dos neófitos porém... aqueles que não conseguem passar por seus feitiços, morrem. Foi feita para humanos e não para dragões. Minha magia inerente poderia causar um grande bum! E acabar matando a todos.

–Abra a porta. –ordenou Severo.

Silenciosamente, o dragão escorregou seu dedo pela espiral e uma luz vermelha se acendeu nela. Dando alguns passos para trás, ele abriu os braços, indicando o caminho para o homem austero e sério a sua frente. Quando o bruxo estava entrando, ele disse: Você tem dois dias!

E a porta se fechou com um rangido de engrenagens há muito precisando de reparos.

N/A:Desculpem a demora mas as coisas agora que estão indo para seus devidos lugares! espero poder atualizar com mais frequencia, espero que gostem e comente por favor. É claro que Snape sente medo! ele é um bruxo com outro qualquer, só tem mais sangue frio que o normal hauhau

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