Quedas, mortes e avisos



Lista de diferenças da tradução portuguesa para a brasileira
Pontas – Prongs
Sonserina – Slytherin
Aluado – Moony
Tiago – James
Lílian – Lily
Remo – Remus
Monitor – Prefeito
Monitor-chefe – Chefe de Turma
Salão Principal – Salão Nobre
Chapéu Seletor – Chapéu Seleccionador
Corvinal – Ravenclaw
Lufa-Lufa – Hufflepuff
Quadribol – Quiddicth
Salão Comunal – Sala Comum
N/A: Eu sei que tem coisas repetidas e traduções um bocado óbvias, mas eu não sei se é necessário mencioná-los. Ah, e preciso incluir palavras como banheiro - Casa de Banho?


Esse capítulo é dedicado a Francisco Adam, o meu Dino Man para sempre!! Saiba que eu sempre vou te amar e adorava-te, onde quer que esteja... Sempre que eu 'vejo-te' na porta do meu quarto, falam-me de ti, ou ouço alguma de suas músicas, eu vejo o quanto nós sentimos a sua falta. Foi muito triste não te ver no espetáculo dos Morangos com Açúcar e vou tentar te dedicar muitos de meus capítulos, porque o Dino Man tem tudo a ver com isso.
Saudade é aquilo que fica de quem não pode ficar


Capítulo 3 – Quedas, Mortes e Avisos



- Quem está aí? – Lily tornou a perguntar para alguém que agora fugia pelo corredor.
De repente, ouviu-se um barulho de alguém chocando-se contra alguma coisa e objetos caindo no chão, exatamente no momento em que a luz voltou.
Lily, que estava de pé em frente à porta, saiu para o corredor a fim de ver o que havia acontecido, seguida por Remo, Tiago e Sirius.
Há uns 3 metros dali havia uma garota de cabelos bem curtos num tom de castanho bem claro, lisos e olhos castanho-escuro. Ela estava caída no chão e ao seu lado estavam espalhadas várias embalagens de guloseimas e o carrinho da comida parado a poucos centímetros adiante. Pelo que parecia, essa garota devia ser a pessoa que tentara entrar na cabine onde eles estavam e quando tentava fugir, embatera-se contra o carrinho da comida que estava parado em frente a uma das cabines daquele corredor. Lily tinha a impressão de que sabia quem era aquela garota, mas no momento não conseguia se lembrar...
Várias pessoas iam aparecendo pelas portas ou pelo corredor para ver o que havia provocado aquele barulho. Lily ia ajudar a garota a se levantar, mas Tiago passou a sua frente para fazer o mesmo.

- Bia, você está bem? – perguntou Tiago agachando-se diante da garota e ajudando-a a sentar-se no chão.

A garota não respondeu. Com ajuda de Tiago ela se sentou no chão, mas ficou a olhar para as embalagens espalhadas pelo chão, com um olhar vago.

- Você está me ouvindo Bia? – Tiago tornou a perguntar, com a mão nos ombros dela, esperando de que ela lhe respondesse. – O que aconteceu?

A garota finalmente olhou para Tiago, mas o maroto percebeu que os olhos dela estavam cheio de lágrimas e que seu olhar era um mescla de raiva e tristeza.

- Não vê como é que eu estou? – ela replicou, com sarcasmo. – Com certeza devo estar ótima.

- Mas Bia, você caiu...

- Verdade? Obrigado por me avisar! – disse ela ironicamente . – Se os meus problemas fossem só cair e me estatelar no chão...

- Foi você que tentou entrar na cabine onde eu estava?

- Isso não é óbvio? – ela indagou impacientemente.

- Pare de me tratar assim, Beatriz, só estou preocupado contigo.

- E você pare de fingir que é O responsável agora! – ela retrucou irritada. - O que foi, tem alguma fã sua aqui por perto?

- Pára com isso! Você quer falar comigo?

- Não, não é mais preciso - e num gesto rápido tirou as mãos de Tiago dos seus ombros e se levantou -, eu já devo me habituar a ficar sozinha mesmo.

E sem delongas, saiu pelo corredor que ia para as cabines algures no fim do corredor. Tiago também se levantou e ficou a olhar para o corredor e para a forma de Beatriz que a cada passo se tornava indistinta.

- Vai atrás dela, Pontas – sugeriu Sirius, que estava ao lado de Lily junto à porta.
Tiago assentiu com a cabeça e foi atrás da garota.
Lílian saiu para o corredor e ficou à olhar para o lugar onde momentos antes Beatriz estava sentada e, novamente naquele dia, começou a refletir sobre acontecimentos que realmente não faziam o menor sentido. Várias perguntas eram formadas em sua cabeça e o seu próprio subconsciente tentava esclarecê-las.

" O que aquela garota queria com o Potter?"

Mas isso não é da minha conta, é assunto deles.

" Parece que eles se conheciam muito bem. Via-se pela forma como ela a tratava."

Sim, mas ele conhece várias pessoas, principalmente garotas. Pode ser uma amiga...

"Ou uma namorada, talvez."

Além do mais, eu não tenho nada a ver com a vida do Potter.

Só que, neste momento, uma pessoa esbarrou em Lílian, interrompendo seus devaneios. Ele vinha falar com ela, e também devia estar bem concentrado em seus pensamentos, porque nem se dera ao trabalho de desviar da garota no meio do corredor.
Lily não chegou a cair, porque Sirius segurou-a para servir-se de apoio. O rapaz que esbarrou nela não parou, continuando a andar sem nem lhe pedir desculpas.

- Não olha por onde anda, estúpido?! – exclamou Sirius mas o rapaz já estava muito à frente e não o ouviu, ou apenas fingiu não ter ouvido. – Você está bem Evans?

- Sim, obrigado – agradeceu Lílian, desvencilhando-se dos braços de Sirius. – Você viu quem era?

- Vi. Era o parvo do Grenouille.

- O Ricardo Grenouille? Aquele da Sonserina?

- Sim, este mesmo – respondeu Sirius com notável frieza.

- O que será que aconteceu com ele?

- Deve estar tentando mostrar toda a sua grande falta de educação – respondeu Sirius com um ar trocista.

- Não, não é isso. Ele parecia tenso e preocupado. Tenho a certeza de que algo de muito estranho está acontecendo aqui hoje.

- Não era de se estranhar, isso não é muito o tipo de lugar que se pode dizer que é normal - concluiu Sirius pondo fim no assunto. – Eu vou ver se falta muito para chegarmos. Vem comigo Aluado?

- Sim, quero saber o que aconteceu com a luz – respondeu Remo que estava atrás de Sirius. – Acho melhor vocês já irem trocando de roupa.

E ambos saíram em direção à cabine do condutor do trem. Lily, com um gesto com a varinha, juntou as embalagens espalhadas pelo chão e colocou-as novamente no carrinho e entrou para a cabine, fechando a porta atrás de si. Inês também parecia estar totalmente por fora do que havia causado todo aquele alvoroço, mas Emily não.

- O que aconteceu com a Beatriz? – perguntou Inês.

- Acho que ela queria falar com o Potter, mas eu não sei porquê – respondeu Lílian um pouco confusa.

- Então, deve ser porque ele é primo dela – afirmou Inês naturalmente.

- É verdade, agora eu já me lembro. Sabia que a conhecia, aquela garota não me era estranha – disse Lily um pouco pensativa. – É aquela que tem um irmão mais velho.

- Sim, aquele que saiu da escola no ano passado – recordou Inês, mas ninguém percebeu que Emily ficou repentinamente muito séria.

- Ah, o Remo pediu para nós começarmos a trocar de roupa – avisou Lily enquanto tirava sua mala da rede de bagagens. – Mas ainda falando sobre a prima do Potter, sabem, eu não sei se vocês reparam mas ela parecia um bocado perturbada.

- Sério?! Por quê será – indagou Inês admirada.

Emily, que agora despia a camisa branca que trazia vestida, permaneceu um pouco mais com o rosto oculto pela roupa até decidir olhar para as amigas que estavam completamente por fora dos acontecimentos do mundo bruxo nas férias.
Lily reparou que Emily havia ficado muito calada de repente, e percebeu que ela sabia o que se passava.
- Você sabe de alguma coisa, não sabe? – indagou a ruiva meio receosa, porque não sabia se Mimi queria falar sobre isso.

Emily abaixou a cabeça e ficou a fitar o chão por alguns segundos, antes de voltar a olhar para a ruiva, com uma expressão muito triste.

- O irmão dela morreu nesta férias.

- Morreu? – Repetiu Inês incrédula.

- Como? – Pergunto Lily abismada.

Emily deu um profundo suspiro antes de responder.

- Mataram-no.

- O quê?! Um assassinato? – indagou Inês sentando-se no banco, chocada.

- Não sei bem ao certo, mas... – ela parou e suspirou.

- Mas...? – repetiu Lílian pousando a mão no ombro da amiga, dando força para que ela continuasse.

- Mas, eu não... eu não sei bem porquê – e começou a chorar -, sabe, ele tinha acabado de sair da escola, e...

Lily abraçou Emily, que começara a soluçar .

- Oh Mimi, não fica assim – Lily tentou consolar a amiga, passando a mão no cabelo dela, num gesto de conforto. – Não chora, eu não gosto de te ver assim.
Inês levantou-se e aproximou-se das duas, pousando a mão no ombro de Emily.
- Vocês eram muito amigos, não eram? – perguntou Inês.

A loura assentiu com a cabeça.

- Então Mimi... Você acha que o irmão da Beatriz iria querer que você ficasse triste, hein? – disse Inês docilmente. – Nem eu te quero ver triste. Agora você tem que lembrar dele com muito carinho e pensar nas coisas boas que vocês viveram juntos.

Emily olhou para Inês e deu um fraco sorriso.

- É, eu acho que sim – e olhou para Lily também -, obrigada, mesmo. Eu fico muito feliz por vocês serem minhas amigas, apesar de tudo.

- Nós é que ficamos felizes por te ver feliz! – disse Lily, tirando um lenço do bolso da calça que usava e enxugando as lágrimas do rosto de Emily. – E não precisa nos agradecer, não quero estar a relembrar fatos passados. Vá lá, dá um sorrisinho.

Ela deu outro fraco sorriso, agora já sentindo-se melhor.

- Assim está melhor, mas agora temos de trocar de roupa, sim? – sugeriu Lílian.

- Ótima idéia – concordou Inês animadamente.

E elas trocaram de roupa. Pouco tempo depois apareceram os marotos para fazerem o mesmo. Lílian percebeu que Tiago tinha uma feição preocupada, mas achou melhor não dizer nada. Elas saíram da cabine e já levaram suas respectivas bagagens. Inês e Emily levariam a bagagem de Lílian para a carruagem enquanto ela iria supervisionar a saída dos alunos mais novos. Ficaram à espera de que eles saíssem da cabine, uma vez que Remo teria de cumprir também com as suas funções de monitor.
O trem chegou e os marotos, com os uniformes já posto, saíram da cabine. Tiago, Sirius, Emily e Inês deixaram o trem e levaram consigo as coisas de Lílian e Remo. Desceram para a plataforma, mas foram separados pela multidão que avançava lentamente ao longo da plataforma, em busca da saída. Nenhum dos quatro pôde esperar por Lílian e Remo, porque com a confusão de alunos em busca de carruagens vazias, era arriscado eles ficarem sem uma.
Quando Remo e Lílian terminaram de cumprir seus deveres como monitores, foram à procura de uma carruagem para irem embora.

- É, eu acho que eles não esperaram por nós – observou Remo.

- Eu espero que pelo menos eles tenham levado as nossas coisas – disse Lílian preocupada.

- Acho que levaram sim. Eu estou mais preocupado é em encontrarmos uma carruagem vazia.

Realmente, das poucas carruagens que restavam, não parecia haver alguma que não estivesse com monitores ou alunos atrasados ocupando-as. Mas de repente, uma das carruagens que já estava em movimento parou. A porta abriu-se subitamente, e um rapaz bem alto, de cabelos castanho-claros, curtos e olhos castanhos saiu. Era impossível não reparar em suas feições, com a barba jovial aparentemente por fazer há uns bons dois dias e um penteado característico, com os cabelos castanho-claros formando quase um topete. Ele desceu e foi ao encontro de Lílian e Remo.

- Olá Lily – cumprimento o rapaz, muito simpático. – Olá Lupin.

- Olá Nelson – responderam Lílian e Remo em uníssono, sendo que a primeira parecia mais contente com a presença do rapaz.

- Vocês ficaram sem carruagem? – perguntou Nelson.

- É, parece que sim – constatou Lílian.- Sabe como é, deveres de monitores.

- Sei sim, eu que o diga agora...

- Pois é, agora você é monitor-chefe.

- Hei, você ainda demora muito aí, hein? – perguntou uma rapaz de cabelos louros, encaracolados e olhos castanhos à porta de carruagem.

- Já vai! – respondeu Nelson para ele, voltando-se para Remo e Lílian -, vocês querem vir conosco?

- Pode ser! Vamos, Remo?

- Ah, sim, vamos.

E os três entraram na carruagem, e lá encontraram o rapaz louro de caracóis e uma garota loura, de cabelos lisos que lhe caiam nos ombros e olhos castanhos. O primeiro era Michael Madley, irmão de Emily que estava no 7º ano na casa da Grifinória e a garota era Mafalda Cooper, monitora-chefe da mesma casa e ano.
Lily passou o resto do caminho conversando com Nelson. Remo reparava que eles se entendiam muito bem, mas não era para menos; eles eram vizinhos e amigos há muito tempo.
A carruagem passou através de dois magníficos portões de ferro forjado, ladeados de colunas de pedra que tinham em cima javalis alados. Chacoalhando ruidosamente, as carruagens avançaram em fila, estrada acima. Elas detiveram-se com ruído junto aos degraus de pedra que conduziam às portas de carvalho. Remo foi o primeiro a sair, sendo seguido por Mafalda, Michael, Nelson e Lílian, juntando-se à multidão que subia, apressada, os degraus do castelo.
O Hall de Entrada resplandecia de tochas e ecoava com os passos dos alunos que atravessavam o chão de lajes em direção ao Salão Principal para o banquete de início do ano letivo. Nelson, Michael e Mafalda separaram-se de Lílian e Remo para sentarem-se com os outros alunos do 7º ano da Grifinória. Os outros dois descobriram que Sirius, Tiago, Inês, Emily e, agora junto com eles, Pedro, lhes haviam guardado lugares à mesa. Lílian sentou-se em um lugar com Inês e Emily ao seu lado direito, Claudia e Joana do seu lado esquerdo e ( Merlin, eu não mereço", pensou ela) Tiago Potter bem à sua frente. Já Remo, sentou-se ao lado direito de Tiago, entre ele e Alex Madisom. Sirius e Pedro estavam do lado esquerdo de Tiago.

- Vocês tinham mesmo que se sentar junto com eles? – sussurrou Lílian, entre dentes, para as amigas a seu lado. – Não me digam que eles foram simpáticos novamente com vocês!

- O que tem de mal, Lily? Eles já estavam conosco mesmo – respondeu Emily.

- Sim, e agora já podemos até chamá-los para dormir conosco em nosso dormitório, não?

- Olha que não seria má idéia, Evans! – comentou Tiago com um sorriso maroto.
- Escuta aqui Potter, você sabia que é falta de…

Mas nesse momento, abriram-se as portas do Salão. Entrou uma longa fila de alunos do primeiro ano, conduzidos pela professora McGonagall, que transportava um banco onde se achava pousado um velho chapéu de bruxo, cheio de remendos e muito cosido, com um grande rasgão junto à aba puída. Os alunos pararam diante da mesa dos professores e a professora McGonagall colocou o banco diante deles e afastou-se em seguida. O rasgão junto à aba do chapéu abriu-se como uma grande boca e o chapéu começou a cantar.


Há muitos e muitos anos
Mas precisamente mil passados
Eu era apenas um chapéu
Recém-cozido por vossos antepassados
Hogwarts havia sido construída
Por quatro mentes brilhantes
Quatro grandes feiticeiros
Jamais visto antes
Gryffindor e Slytherin
Dupla inigualável
Ravenclaw e Hufflepuff
Amizade inseparável
Uma vontade, uma esperança, um sonho
Em todos eles crescia
Com a vossa escola de Hogwarts
Ensinar magia e feitiçaria
Formaram-se então as quatro casas
Organizadas pelos quatro grandes fundadores
À qual cada uma recebia
De acordo com os seus valores
Eram Gryffindor os valentes
E Slytherin com sede de poder
Os mais inteligentes do Ravenclaw
E Hufflepuff que trabalhavam por prazer
Foram assim ensinando
Partilhando tudo que sabia
Com amizades fortes e sinceras
Assim Hogwarts trabalhou em harmonia
Mas com o passar dos anos
Tivemos um tempo ruim
Com a partida prematura de Slytherin
A amizade dos quatro viu o seu fim
Mas o mal não parou por aqui
Ouçam o que vos vou dizer agora
Existe um perigo a aproximar-se
E não vem avisando a hora
Mesmo vos separando
Peço-vos que se mantenham unidos
Para o vosso próprio bem
Ajudemos o nosso mundo querido
Espero que não se esqueçam
Do que diz esta canção
Avisos e histórias à parte
Que comece logo a seleção



O salão foi invadido pelo som de aplausos, mas não só. Vários alunos estavam a comentar o conteúdo da canção do Chapéu Seletor.

- É impressão minha ou aquilo era um aviso? – observou Inês, de sobrancelhas erguidas.

- Não, não é impressão, ele deu-nos mesmo um aviso – concordou Remo seriamente.

- Aconteceu alguma coisa, Evans? – perguntou Sirius que observava Lílian.

A ruiva estava muito séria, olhando para algures na mesa da Sonserina, e às vezes meneava a cabeça.

- Era sobre isso que ela estava falando... – murmurou Lílian pensativa.

- Ela quem? – perguntou Inês olhando para a amiga.

- A estúpida da Monica. Olha a idiota olhando para cá com aquele sorrisinho cínico!

- Não ligue para ela – aconselhou Emily também olhando para Monica. – Não vê que ela só quer te irritar?

- Se for isso ela está de parabéns, porque já está conseguindo.

- Olhem, a seleção vai começar – avisou Claudia, alheia à conversa dos amigos.

A Professora McGonagall desenrolava uma enorme folha de pergaminho.

- Quando eu chamar o vosso nome, sente-se no banco e ponha o chapéu – avisou aos alunos do primeiro ano. Ela baixou os olhos para o longo pergaminho e chamou o primeiro nome. - Andersen, Carolina.

Uma garota de cabelos lisos, castanho-claro, que lhe caiam pelos ombros, olhos azuis-esverdeados e um ar de muita confiança, pegou no Chapéu Seletor, pô-lo na cabeça e sentou-se no banco.

- Corvinal - gritou o chapéu.

Ela tirou o chapéu e foi escolher um lugar na mesa da Corvinal onde todos a aplaudiam.
Lentamente, a longa fila de alunos do primeiro ano ia diminuindo, a medida que a professora anunciava os seus nomes. No momento em que a professora anunciou o nome de McGuire, Camila”, Sirius levantou o olhar para a garotinha de cabelos lisos e muito compridos, castanho escuro e olhos bem negros colocava o chapéu e se sentava no banco.

- ”McGuire…Será que é alguma coisa dela?...”

- Grifinória!

- … É um bocado parecida, mas os olhos…” - disse Sirius baixinho para si próprio.

Por fim, Vítor Wilkinson foi escolhido como Lufa-Lufa e a distribuição terminou. Segui-se o discurso anual de Dumbledore (”Boas-vindas, floresta, Filch, Quadribol, blá blá blá…”, comentou Tiago sob o olhar reprovador de Lílian), o banquete e os alunos foram para os seus respectivos salões comunais.





Lílian fechava a porta do banheiro. Como sempre, fora a última a chegar ao dormitório devido as suas funções como monitora. Suas amigas já estavam deitadas, mas Lílian não sentia a mínima vontade de dormir. Nunca em toda a sua vida ela tivera um dia tão cheio de revelações, dúvidas e questões. Sentou-se no parapeito da janela e começou a olhar para o céu. Talvez conseguisse entender o que estava acontecendo, ou esperasse até amanhã, com o início das aulas ela teria que ocupar a mente com outras coisas.
Mas em outra janela algures na torre da Grifinória, outra pessoa estava sentada também ao parapeito da janela a pensar. Mas não eram dúvidas que faziam com que Tiago Potter permanecesse acordado.




N/A: Então, o que acharam? Espero que tenham gostado. Comente, please! Até o próximo capítulo…
Beijocas,
July Evans


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