A Justiça de Fyora



HP e a Primeira Edição


CAPÍTULO ONZE
A JUSTIÇA DE FYORA



Quando o meio-dia finalmente chegou, a fada deu um estalo com os lábios que indicava desaprovação. Certamente as coisas não saíram como ela planejava.
- Vocês têm sorte. – ela disse – Não durarei muito tempo. Terei que tentar outro feitiço. Mas não sei se vai adiantar.
Como Harry estava com a boca reprimida, ele nada pôde dizer. Mas tampouco entendera o que a Fada Tenebrosa quis dizer com aquilo.
Repentinamente, a tatuagem no pulso de Harry começou a desaparecer. O sinal de que o tempo para completar a busca se esgotara. Era algo como se a tinta da tatuagem estivesse sendo sugada pela pele. No entanto, enquanto isso acontecia, Harry sentia o pulso arder. O mesmo devia estar acontecendo com Rony e Hermione, pois os olhos deles lacrimejavam.
Segundos depois, Harry notou a aparição de uma nuvem negra e dela surgiu Jhudora, a Fada das Trevas.
A Fada das Trevas e a Fada Tenebrosa se encararam. Elas não demonstravam simpatia uma pela outra.
- Então você veio, Jhudora. – disse a Fada Tenebrosa.
- Tenebrosa. Finalmente posso vê-la – Jhudora deu um sorrisinho hipócrita.
- Você não devia ter vindo, Jhudora. Fyora vai perceber que você deixou sua nuvem.
- Está com medo de Fyora, Tenebrosa? Não esperava isso de você.
- Quem deve temer Fyora é você, e não eu. Ela vai aplicar um castigo mais severo desta vez.
- Não me venha com sermões, Tenebrosa. Sei cuidar muito bem de mim, muito obrigada. – Jhudora lançou um olhar de esguelha para Harry, Rony e Hermione.
- Meus convidados. – indicou a Fada Tenebrosa.
- Sim, o Kacheek me contou o que você fez. E vejo que você o matou – o olhar de Jhudora recaiu no corpo do Kacheek.
- O nome dele é Dennis. – corrigiu a Fada Tenebrosa.
- Pouco me importa. – cortou Jhudora – Eu só quero a seiva.
- Que seiva? – perguntou a Fada Tenebrosa
- A seiva da Árvore Cerebral que eles ficaram encarregados de me trazer. – Jhudora apontou para Harry Rony e Hermione
- Suponho que esteja com eles, então. Mas você não vai desamarrá-los.
- Não irei. Apenas vou pegar a seiva.
- Não, não vai. Não quero você mexendo neles.
- Eles não me importam. Já disse que apenas quero a seiva.
- Se você quer tanto a seiva da Árvore Cerebral, vá pedir à própria árvore. Você já se deu ao trabalho de sair de sua nuvem, não foi?
- Não me dê ordens, Tenebrosa.
- Jhudora, eu sempre disse que você é uma vergonha de fada das trevas.
- Ah, é? Mas não fui eu quem estive trancafiada numa estátua de pedra durante mil anos.
Aquilo foi demais para a Fada Tenebrosa. Ela lançou um feitiço com o seu bastão, que derrubou Jhudora ao chão. Jhudora imediatamente levantou-se e encarou a Fada Tenebrosa.
- Como você de atreve...
Mas Jhudora não pôde continuar a falar. Ela foi interrompida por diversos estalos. Várias fadas apareçam no lugar. Três das fadas eram brancas com asas transparentes e a outra era inconfundivelmente a rainha das fadas, Fyora.
Jhudora imediatamente começou a duelar com duas das fadas brancas. A outra fada ocupou-se em desamarrar Harry, Rony e Hermione. Fyora voltou sua atenção para a Fada Tenebrosa.
- Você? Mas não pode...
Fyora segurava o seu bastão azul-turquesa com o globo cor-de-rosa na extremidade. Ela brandiu com o bastão e lançou fagulhas douradas contra a Fada Tenebrosa. Mas o feitiço simplesmente passou pela Fada Tenebrosa como se esta fosse um fantasma e atingiu as árvores ao fundo.
- Você não é a Fada Tenebrosa! – disse Fyora – Eu estava certa! Ainda faltam sete anos!
A Fada Tenebrosa transformou-se num tufão cinzento com dois olhos avermelhados.
- Ela pode não ter se libertado ainda, mas já pode lançar seus feitiços. – disse o tufão, com a mesma voz da fada – E eu sou a prova disso.
- Desapareça! – gritou Fyora, e o tufão se desfez. A Fada Tenebrosa sumira.
Jhudora continuava a lutar bravamente com as duas fadas. Elas tentavam focar Jhudora a assumir a sua forma de vaga-lume para prendê-la numa garrafa como as que Balthazar usava, mas a fada das trevas rapidamente assumia sua forma natural e não dava tempo. Quando a terceira terminou de desamarrar Hermione, ela se juntou às companheiras, mas mesmo assim não conseguiam prender Jhudora.
Fyora então se juntou às fadas e desta vez foi difícil para Jhudora suportar. Quando ela transformou-se novamente numa luzinha lilás, Fyora conseguiu prendê-la dentro da garrafa.
- Não tente voltar à forma normal, Jhudora, ou você sabe o que irá acontecer. – alertou Fyora.
Fyora depositou a garrafa lacrada no chão, sacudiu seu bastão e a garrafa brilhou. Em seguida, Fyora abriu a garrafa e dela saiu Jhudora, que voltou à forma normal, mas a fada das trevas estava com as asas presas por cordas e as mãos algemadas.
- Jhudora, você estava banida em sua nuvem, mas mesmo assim achou que poderia sair sem que eu percebesse? – começou Fyora.
- Idiotas! Não conseguirão me prender!
- Nem pense em se transformar, Jhudora. – disse Fyora – Se fizer isso, você perderá suas asas. Essas cordas estão encantadas.
Jhudora não ousou se transformar.
- Agora, pelo que eu entendo, você foi banida há três anos e deveria permanecer exilada por quinze anos. – disse Fyora – Dobrarei sua sentença. Não posso impedir os neopianos de te visitarem, mas quem for descoberto realizando suas buscas será reprimido. – informou Fyora. Em seguida, dirigiu-se às fadas brancas. – Levem-na para a nuvem dela.
Harry observou as fadas aparatarem com uma Jhudora impedida de fugir. Então Fyora falou:
- Quanto a vocês três. Como vocês aceitam uma busca dessa fada? Não sabem o quanto perigoso? Sem contar que vocês estariam ajudando-a seja lá para o que for.
- Não tínhamos escolha, nos perdemos. – explicou Harry
- Tudo bem, agora não importa mais. – cortou Fyora – Eu os levarei para a Primeira Edição pessoalmente.
Harry não se conteu e perguntou:
- O que aconteceu com a Fada Tenebrosa?
- Aguardem um pouco. – disse Fyora – Aqui não. Temos que ir logo antes que Ogrin venha xeretar.
Mas mal Fyora terminara de dizer isso e um dois neopets apareceram no céu e chamaram-na. Um deles era um Eyrie, uma águia enorme com penas brancas, bico dourado e olhos azuis. Montado na água estava o que parecia ser uma zebra, com postura de gente e vestida de terno,
A águia pousou perto de onde eles estavam. A zebra, um neopet da raça Ogrin, desceu da água pomposamente e cumprimentou Fyora.
- Fyora, vejo que você também percebeu o acontecido. – disse o Ogrin – E o que aconteceu?
- Jhudora já foi levada de volta para a nuvem dela. – respondeu Fyora
- Não é disso que estou falando. E Jhudora fugiu? Quanta irresponsabilidade, Fyora...
- Eu já disse que Jhudora já foi levada de volta! – repetiu Fyora
- Naturalmente. – disse o Ogrin – E a Fada Tenebrosa? Ela foi presa? Morta?
- Você sabe que ainda faltam sete anos, Ogrin. Não seja bobo. – Fyora respondeu impaciente.
- É claro que sei. Mas se Jhudora conseguiu fugir mesmo estando banida, nada impede que...
- O feitiço usado para exilar a Fada Tenebrosa não pode ser quebrado até se complete o prazo! – interrompeu Fyora
- Se você diz... Mesmo assim, acho melhor que o Conselho de Segurança policie a Cidade das Fadas para mantê-la segura.
- Isso não é necessário, Ogrin. Eu mesma estou protegendo o País das Fadas e nunca tive problemas com isso. – trovejou Fyora.
Foi a vez do Ogrin se irritar.
- Não sei porque vocês não confiam na Liga das Nações! Nós estamos tentando apenas ajudar!
- A Liga das Nações de Neopia é um fracasso, Ogrin, assuma isto.
- Nós nunca tivemos problemas! Nunca! – replicou o neopet
- Mas cometem erros inadmissíveis! Ignorar completamente um ataque em Maraqua?
- Maraqua não foi atacada, Fyora. Já confirmamos que o redemoinho foi causado por um terremoto.
- Que ultraje! – protestou Fyora – E qual foi a ajuda que vocês deram a Meridell quando o reino foi invadido por Darigan?
- Mas eles souberam se defender muito bem sozinhos! – rebateu Ogrin.
- E vocês nem conseguem ter o apoio de todos os países de Neopia!
- É muito difícil agradar todo o mundo. Mas temos o apoio da maioria, Fyora. Todos os quatorze países mencionados na Neopedia são membros da Liga.
- Mas Altador não é membro. E é um dos países mais importantes! Tem uma enorme influência sobre o País das Fadas!
- Realmente, mas nós nunca desistimos de tentar convencer Altador a entrar pra Liga. – explicou Ogrin.
- Sem contar que os presidentes não conseguem nem cumprir seu mandato! – acrescentou Fyora
Ogrin se enfureceu.
- Você está com raiva, Fyora, porque é uma fada, e por isso não pode dirigir a Liga das Nações!
- James Hissi só completou cinco anos. E Paul Xweetok não conseguiu durar muito tempo.
- O que você quer dizer com isso? Acha que eu vou sair cedo?
- Não duvido de nada!
- Já chega! Fyora, contenha sua raiva! Você conhece as regras da Liga. A culpa não é minha se fadas não podem dirigir a Liga! Não fui eu quem decidiu isso.
- Eu nunca quis ser presidente da Liga, Ogrin. Só não concordo com a maneira como vocês conduzem as coisas.
- Vou repetir, Fyora: a Liga nunca teve problemas.
- Pois vai começar a ter, Ogrin! Dou um ano e Maraqua vai querer deixar a Liga! E Meridell não deve estar muito satisfeito com vocês.
- Isso não é problema seu, Fyora. Eu vim aqui para tratar de outras coisas. – disse Ogrin – E o que esses faeries estão fazendo aqui?
Ele apontou para Harry, Rony e Hermione.
- Eles me auxiliaram. – mentiu Fyora
- Então a Fada Tenebrosa realmente esteve aqui?
- Ogrin, a Fada Tenebrosa não quebrou o feitiço, eu já lhe disse!
- Então como você explica a morte deste neopet? – Ogrin indicou o corpo esquecido de Dennis, o Kacheek.
- Ele era espião de Jhudora. – disse Hermione
- Não se meta, faerie. – cortou Ogrin
- Não a trate dessa forma, Ogrin. E este Kacheek realmente era espião de Jhudora. – Fyora falou, a paciência se esgotando.
- Essa história está muito mal contada. – disse Ogrin
- Isso é problema, seu. Agora, se me dá licença, eu tenho coisas mais importantes a tratar.
Fyora afastou-se um pouco de Ogrin e disse:
- Segurem-se em mim. – disse Fyora.
Harry, Rony e Hermione seguraram o braço esquerdo de Fyora. Eles foram envolvidos por uma cortina de fumaça prateada e poucos segundos depois, se encontravam na Torre Oculta.
As perguntas pipocavam na cabeça de Harry. Decidiu-se pelo quê perguntar primeiro, e então disse:
- Quem era aquele neopet?
- Era Eric Ogrin. – disse Fyora – Ele é o presidente da Liga das Nações de Neopia.
- Um Ogrin que se chama Ogrin? – perguntou Hermione incrédula.
- Sim, e se não fosse, ele não poderia ser presidente.
- Como assim?
- Uma bobagem que a Liga criou. Apenas os neopets chamados “sangue-puro” podem ser presidentes da Liga das Nações. Os neopets de “sangue-puro” são aqueles que carregam o sobrenome de sua espécie.
- Então James Hissi era um Hissi e Paul Xweetok era um Xweetok?
- Exatamente. Mas isso tudo é besteira. Hoje em dia não existe mais essa coisa de sangue-puro. A população de neopianos cresceu muito. São mais de 160 milhões.
- Certo... e o que realmente aconteceu com a Fada Tenebrosa? – perguntou Harry.
Fyora não respondeu imediatamente. Ela contemplou as janelas da Torre Oculta e então falou:
- Vocês devem saber que a Fada Tenebrosa foi exilada há quase mil anos, não?
- Sim, soubemos. – respondeu Harry
- Pois, bem. Ela foi presa dentro de uma estátua de pedra e exilada num lugar que nem eu sei onde é. É um feitiço muito poderoso e que só pode ser quebrado depois de mil anos. A Fada, portanto, só vai conseguir se libertar daqui a sete anos. É quando o prazo termina.
- Mas nós vimos a Fada! E você também viu! – contestou Hermione.
- O que nós vimos foi um feitiço da Fada Tenebrosa. Ela pode ter ficado exilada, mas nada impede que ela pense e lance feitiços. Na realidade, é preciso ser muito poderoso para conseguir fazer isso, e ela já mostrou que é capaz.
- Se ela só pode se libertar daqui a sete anos, por que lançou esse feitiço? Por que não esperar? – perguntou Harry
- Isso eu não sei. Só podemos imaginar.
- E por que ela foi exilada? – perguntou Harry
- É uma coisa que eu gostaria de saber. Por isso eu vou para a Primeira Edição. E vocês vão comigo, já que precisam também.
Harry concordou. Ele precisava pôr os pensamentos em ordem. Acontecera muita coisa em pouco tempo. Eles tiveram de viver toda essa reviravolta tudo para acontecer o que estava acontecendo agora: ir para a Primeira Edição.
Como se perderam no caminho, Harry, Rony e Hermione passaram a noite na mansão mal-assombrada de Jhudora, mas para retribuir eles teriam que completar uma busca, que consistia em trazer a seiva da Árvore Cerebral. A Árvore Cerebral era uma árvore horrenda, cujos galhos serviam de suporte para um enorme cérebro asqueroso, que tremia o tempo todo. A Árvore ficava na cidade dos Bosques Mal-Assombrados. Por isso, Harry, Rony e Hermione tiveram de viajar até os bosques. Mas encontrar a cidade não era tão fácil. Por muitas vezes eles se perderam, e se meteram em apuros. Encontraram todo o tipo de criatura das trevas: Balthazar, Hubrid Nox, Magax, Vira e Eliv Thade. Quando finalmente encontraram a Árvore Cerebral, não foi tão fácil assim conseguir a seiva, pois a árvore se recusava a oferecer sua seiva. Mas felizmente eles encontraram Sloth, que tinha um pouco da seiva num frasco e deu para eles. Ele também se ofereceu para ajudá-los a ir até o Lago Kiko, de onde pegariam transporte até o País das Fadas. Mas, no fim, eles foram encurralados pelo Sloth e descobriram que na verdade era um alien sem boas intenções. A Fada Tenebrosa queria a ajuda dele para o plano em seu grande retorno, mas o alien se recusara. A Fada esteve exilada por quase mil anos. Dali a sete anos, o prazo terminaria e ela voltará com tudo. Dr. Sloth foi embora e eles ficaram sozinhos com a Fada Tenebrosa e o espião de Jhudora. A Fada, mesmo sendo apenas uma cópia enfeitiçada, tinha poderes suficientes para matar e foi isso o que ela fez: matou o espião de Jhudora. O prazo para entregar a seiva terminou e então Jhudora apareceu para cobrar pela busca. Fyora naturalmente percebera que Jhudora deixara a sua nuvem, mas a fada das trevas era proibida de fazer isso. Quando Fyora surgiu, o feitiço da Fada Tenebrosa acabou e Jhudora foi recapturada. Foi a vez então do presidente da Liga das Nações de Neopia aparecer, o Sir. Eric Ogrin. Com tanta pressão por ter ignorado Meridell e pelos boatos de que Maraqua fora amaldiçoada, Ogrin certamente pensara em fazer alguma coisa para ganhar popularidade. Ele deve ter percebido que Fyora deixara a sua torre, o que certamente não era muito comum, porque a fada passava o tempo todo patrulhando a Torre Oculta. Ele e a fada tiveram uma longa discussão. Mas, afinal, o que Ogrin sabia? O que ele não sabia? O que ele pensara em fazer a respeito da Fada Tenebrosa? Mas agora eles voltaram para a Torre Oculta e logo partiriam para a Primeira Edição. Fyora iria com eles. Ela queria saber o porquê da Fada Tenebrosa ter sido exilada há mil anos atrás. E Harry queria saber outras coisas. Coisas que ele esquecera durante as últimas horas. Como sairia de Neopia? A quem pertencia a assinatura SB? Onde fica a Torre da Perdição? Harry mal acreditava que finalmente ele saberia dessas coisas. Logo eles partiram para a Torre da Perdição.
Fyora continuava a contemplar as janelas de sua Torre Oculta. Então ela falou:
- Está na hora. Vamos voando.
E então Harry percebeu que as asas de fada reapareceram nele, para seu desgosto. Hermione estava flutuando e Rony parecia estar muito aborrecido. De fato, eles realmente tinham voltado para a Cidade das Fadas.
A seiva da Árvore Cerebral ainda continuava segura no frasco em seu bolso, junto com a Neopedia. Harry não sabia o que faria com a seiva agora, pois com certeza não precisaria mais entregá-la a Jhudora. Entretanto, isso pouco importava agora. Ele estava ansioso em partir para a Primeira Edição.
Fyora levantou vôo e saiu pela janela. Pediu para que eles a seguissem. Rony e Hermione logo seguiram a rainha das fadas. O Kadoatie estava seguro em Rony. Harry e Edwiges foram os últimos a deixar a torre.
Eles passaram o dia viajando pelos céus do País das Fadas. O caminho parecia extremamente longo e Harry se sentia faminto: eles não pararam para almoçar. Mas Fyora parecia que estava muito bem, obrigado.
Harry sentiu Rony reclamar de cansaço e fome. À medida que puderam avistar a fronteira do país, o céu já escurecia. Até Hermione parecia exausta. Eles não tiveram uma noite lá muito confortável: passaram presos em cordas num chão de terra frio e duro.
Harry imaginou se eles poderiam passar a noite na Primeira Edição, ou ainda se o lugar servia alguma coisa para comer. Quando quase bem perto da borda do globo prateado que envolvia o País das Fadas, Fyora contornou a margem, vagando pelo leste.
Então Harry pôde avistar uma nuvem transparente. Era possível visualizar o cenário atrás da nuvem, e dela saía um arco-íris. A nuvem guardava o que parecia ser uma casa com um jardim de flores coloridas e uma fonte para passarinhos. Mas aparentemente, a casa parecia estar vazia.
Quando pousaram na nuvem, logo em frente à casa, Harry percebeu uma caixa de correio. Nela estava escrito:
Primeira Estação / Primeira Edição
- Que tipo de lugar é esse? – perguntou Harry.
- Nós já vamos descobrir. – respondeu Fyora.
E, esperando que este lugar tivesse todas as respostas para suas perguntas, Harry acompanhou Fyora ao subir os degraus de entrada.

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