A Clareira de Illusen



HP e a Primeira Edição


CAPÍTULO DOIS
A CLAREIRA DE ILLUSEN



- O que está acontecendo? – perguntou Rony – Como eu vim parar aqui? O que vocês estão fazendo aqui?
- Eu também gostaria de saber o que está acontecendo! – Illusen disse muito nervosa. – E eu quero a verdade desta vez!
- Ai, é uma longa história! – disse Harry cansado.
- Tudo bem, vamos entrar. – disse Illusen. – Já está na hora do almoço, eu vou preparar alguma coisa. Enquanto isso, vocês me explicam tudo.
E eles entraram na casa de Illusen. Era uma casa pequena, mas muito bonita. Tudo era muito bem organizado. A cozinha e a sala formavam um único cômodo. A casa era cheia de janelas, de forma que era tudo bem iluminado. No canto da sala, havia uma portinhola no chão, que certamente devia levar para o porão. Outras portas deviam levar para os outros cômodos da casa.
Harry, Rony e Hermione se sentaram à mesa de quatro lugares e esperaram enquanto a fada fritava alguma coisa na frigideira. O cheiro invadiu o cômodo e de um minuto para o outro, os três perceberam que estavam famintos.
- Certo, será que alguém quer me explicar o que está acontecendo? – perguntou Rony.
- Vamos esperar pela Illusen. – disse Harry – Eu não vou querer explicar isto duas vezes.
- Ela é Illusen? – Rony apontou para a moça.
- Sim. – respondeu Hermione
- E o que é ela? – perguntou Rony, notando as asas e as orelhas.
- Uma fada. – respondeu Hermione.
- Uma fada? Pensei que fadas fossem pequenas e brilhantes, como vaga-lumes. – comentou Rony.
- E nós somos pequenas e brilhantes, mas apenas quando me transformo. No entanto, é muito arriscado fazer isso, por isso eu prefiro ficar na minha forma normal. – respondeu Illusen.
Illusen depositou na mesa quatro pratos com talheres que ela conjurara do nada, e serviu omeletes.
- Desculpem, é a única coisa que sei fazer, além de panquecas e de uns docinhos que eu entrego quando alguém completa minha busca.
Eles comeram as omeletes de fada (tinham o formato de asas) e depois de estarem satisfeitos, Illusen olhou de um para outro, interessada.
- Vocês não são mesmo faeries?
- O que são faeries? – perguntou Rony.
- São fadas. – respondeu Hermione – E não, não somos. Já disse, somos humanos.
- Se vocês são humanos... como vieram parar aqui? E como ele apareceu do nada no meu balcão? – Illusen perguntou apontando para Rony.
- Eu também gostaria de saber! Eu estava vendo um livro que estava em cima de uma das poltronas do Salão Comunal e...
- Isso mesmo, Rony. – disse Harry – Nós viemos aqui através disto. – e Harry mostrou para Illusen o livro intitulado Neopedia,
- Uma Neopedia? Mas isso não faz sentido! – disse Illusen.
- Ontem, depois da festa de Halloween, eu fui ao meu quarto e...
- Espera aí – Illusen interrompeu Harry – Mas o Halloween foi há uma semana! Hoje é dia 6 de Armazenar...
- Acontece que o tempo aqui em Neopia passa mais rápido do que do lugar de onde viemos! – disse Hermione – E Armazenar é o Novembro deles, Harry. – Hermione acrescentou como que respondendo à cara de assombro dele.
- Certo... – disse Illusen procurando entender – Continue!
- Então, eu estava no meu dormitório quando encontrei este livro na minha cama. Ele estava embrulhado e era um presente de aniversário meu... atrasado. Tinha um cartão de feliz aniversário e uma assinatura que eu não sei de quem é. E no livro tem um recado na primeira página. – Harry entregou o livro para Illusen na página do bilhete.
Illusen leu o bilhete e levantou os olhos parecendo ter entendido tanto quanto eles.
- Não sei de quem possa ser esse bilhete... E definitivamente não conheço ninguém com as iniciais S e B, nem sei onde é a Torre da Perdição. Mas como vocês vieram parar aqui?
- Vire a página. – Harry indicou a foto que tinha na página seguinte.
- Essa foto nos fez parar aqui!! – disse Hermione – Foi como se nós tivéssemos sido sugados pela foto. Entende? Ela mostrava o seu jardim, e viemos parar aqui!
Illusen mirou uma das janelas pensativa. “Mas isso é uma magia muito antiga” ela murmurou.
- E quanto a ele? – ela apontou para Rony
- Rony, o que você estava fazendo antes de vir pra cá? – perguntou Hermione.
- Bem, eu estava lendo um livro, eu já disse. Esse livro. – indicou o livro de Harry.
- Ele tinha o bilhete? – perguntou Harry
- Sim, tinha! – Rony respondeu.
- Tem certeza?
- Claro que tenho!! – Rony respondeu nervoso.
- Mas eu estive com o livro o tempo todo... Como...?
Então Illusen se levantou da cadeira.
- Vocês vieram parar aqui pelo Feitiço do Convite. Não são como os Feitiços Convocatórios, em que simplesmente você aponta e diz Accio. Não é qualquer um que pode ser conduzido pelo feitiço do convite. Eu imagino que alguém de Neopia mandou este livro para você, esperando que você fosse trazido para cá. A foto é o convite. No momento em que você olha fixamente para a foto, ela o leva para o lugar que está sendo mostrado. O convite fica sempre com você, mas um idêntico permanece no local que você deixou, para que você possa voltar. Deve ter sido assim que o seu amigo apareceu depois de vocês.
Seguiu-se um pequeno minuto de silêncio, quase Hermione perguntou:
- Por que nós não conseguimos voltar? E quem teria mandado esse convite?
- Existe um número de viagens limite para ida e volta. São números diferentes, mas imagino que vocês já tenham atingido o limite. Quanto ao dono do convite, eu não sei. A única pista que vocês têm agora é o bilhete do livro.
Harry olhou para o livro. Tudo isso era muito confuso.
No momento seguinte, alguém bateu à porta da cabana. Illusen foi atender. Era o Kacheek de antes, e trazia uma bandeja com um monte de morceguinhos de chocolate.
- Ah, você trouxe os Korbats de Chocolate! Muito bom! Pode entrar.
O Kacheek entrou, um pouco tímido. Ficou esperando próximo à porta. Illusen guardou a bandeja com os Korbats de chocolate no armário. Em seguida, foi até a portinhola no canto da sala que Harry supôs que levasse para um porão. Ela abriu a portinhola e desceu uma escada. Voltou cinco minutos depois com um graveto na mão.
- Aqui está o seu Bastão de Illusen.
- Muito obrigado!
- Volte sempre, querido.
E ela voltou para onde estavam Harry, Rony e Hermione. Rony foi o primeiro a falar.
- O que foi isso? E o que era aquela coisa?
- Ai, céus! Rony, estamos em Neopia! É um planeta habitado por neopets, fadas e outros seres mais. Aquilo o que você viu na porta é um neopet. Ele é um Kacheek, a espécie dele, entende? E Illusen é uma fada! Ela manda buscas para quem quiser, sabe? Manda trazer algo que ela queria e como recompensa ela presenteia com bugigangas! – Hermione explicou tudo rapidamente.
- E por que você faz isso? – perguntou Rony a Illusen, como se isso fosse a coisa mais idiota do mundo.
- Bom, isso eu não posso dizer. – ela respondeu com muito mistério na voz.
Illusen consultou o relógio, em seguida saiu do cômodo por uma das portas que tinha ao fundo da sala. Ela voltou com uma bolsa marrom grande, que lembrava as mochilas que os trouxas adolescentes usavam, e carregava um tipo de varinha na mão, que era verde.
- Eu preciso ir a Cidade das Fadas. – ela anunciou – Mas não vou poder levar vocês junto. Eu vou voando, sabem... Mas façam o que eu disse! Vão até o Castelo de Meridell e procurem por transporte. Lá na cidade, certamente vocês poderão encontrar alguém que possa ajudá-los com esse bilhete.
- Certo, muito obrigado, Illusen. – disse Hermione.
Os quatro saíram da cabana. Momentos depois, Illusen se transformou num pontinho verde muito brilhante e desapareceu de vista como um pomo de ouro.
- E agora, o que fazemos? – perguntou Harry
- O que íamos fazer antes. – disse Hermione. – Seguimos por essa floresta. Ao final dela, chegaremos no povoado de Meridell.


E eles começaram a andar numa trilha pela floresta. A floresta tinha um ar mágico que nem a Floresta Proibida poderia ter, embora a floresta de Hogwarts fosse muito sombria. Essa, no entanto, lembrava muito as florestas dos contos de fada, tinham flores de todos os tipos e todas as cores, até cores improváveis como amarelo com pintinhas pretas ou listrado.
No caminho, Hermione ia respondendo para Rony as mesmas perguntas que Harry fizera antes. Apenas uma coisa de estranha havia naquela floresta. Ela não parecia ter animais. Nada de passarinhos, ursos ou coelhos. Nenhum animal ou neopet foi visto por um bom tempo enquanto eles caminhavam até encontrarem um lobo próximo a uma pedra onde estava encravada uma espada.
O lobo, assim como o pássaro que Harry vira na foto antes, tinha postura de gente, andava como gente. Talvez todos os neopets fossem assim, pensou Harry. Ao ver o lobo, Hermione disse:
- É um Lupe! No Neopedia diz que eles são muito amigáveis. Vamos lá conversar.
Eles caminharam até o Lupe, que tentava tirar a espada da pedra.
- Alô. – cumprimentou Hermione – Quer ajuda?
- Ah não, não precisa. Eu só preciso fazer um pouco mais de força... – ele tentou tirar a espada novamente, sem sucesso.
O Lupe era todo azul, com intensos olhos castanhos.
- Tem certeza de que não quer ajuda? – perguntou Harry
- Absoluta. – disse o Lupe analisando o trio melhor. - Vocês são faeries?
- Não, somos pessoas! – respondeu Rony.
- Pessoas? Nunca ouvi falar nisso na vida. Mas tudo bem, em Neopia tem cada tipo de neopet, eu não me deixo surpreender com nada. – o Lupe parecia mais estar falando com si próprio.
Ele tentou novamente tirar a espada, que não cedia de jeito nenhum.
- Quem são vocês? – ele perguntou repentinamente.
- Eu sou Hermione Granger. E estes são Rony Weasley e Harry Potter.
- Ha!! – por um momento Harry achou que o Lupe exclamara porque ouvira o seu nome, mas então percebeu que ele finalmente conseguira tirar a espada da pedra.
- Perfeito! – o Lupe disse – E o meu nome é Jeran. Muito prazer.
Jeran apertou a mão dos três. Ele tinha dedos muito grandes e peludos, como os de um personagem de desenho animado.
- E o que vocês fazem por aqui? – ele perguntou animado porque carregava agora uma bela e imponente espada.
- Nós precisamos ir até o castelo pegar transporte para a Cidade das Fadas. – disse Hermione.
- Ah, o País das Fadas!! Entendo.. Bom, mas já são quatro horas e o transporte parte às três e meia. Sinto muito, vocês terão que tentar de novo amanhã. – o Lupe falou com um tom desapontado.
Uma pontada de desespero pareceu ter invadido Harry. Ele não esperava passar tanto tempo assim em Neopia.
- E agora? O que faremos? – Harry perguntou para Hermione.
- Eu não sei...
- Ora, não se preocupem, crianças! Vocês podem voltar amanhã! – Jeran repetiu, dessa vez mais animado e testando a espada no ar.
- Mas nós não temos onde ficar... – começou Harry – e se voltarmos até a Clareira de Illusen e esperarmos lá...?
- Se vocês estão pensando em se hospedar na casa de Illusen, eu devo dizer que não vão conseguir. Ela não hospeda ninguém. – disse Jeran.
- Mas...
- Se vocês quiserem, podem ir até Meridell e se hospedar numa pousada. Não deve ser muito caro. Acho que uns 16 Neopontos por noite. Como vocês estão em três... só vão precisar de 48 Neopontos!
- Tudo bem, obrigada!
E eles seguiram pela trilha, deixando Jeran sozinho com sua espada.
- O que são neopontos? – Harry e Rony perguntaram juntos.
- É a moeda de Neopia. Dinheiro.
- Mas nós só temos dinheiro de bruxo.. será que não há uma maneira de trocar...? – perguntou Harry
- Eu não sei, mas eu acho que não. O Neoponto é uma moeda internacional, você usa por toda Neopia, então não deve ter jeito. Nós vamos ter que conseguir esse dinheiro.
- Quer dizer, trabalhando? – Rony pareceu aterrorizado.
- Sim... mas tem outras formas também. E como só precisamos de 48 neopontos, não vai ser muito difícil.
- Que outras formas são essas? – Rony perguntou.
- Jogos! No livro diz que você pode ganhar neopontos jogando, mas eu também não entendi o que isso quer dizer.
Eles caminharam por mais vinte minutos, quando puderam avistar a cidade ao final da trilha.
- Vejam, estamos chegando!
Eles correram até o final da trilha. Havia uma grande placa de madeira que apontava para o lado deles que dizia Clareira de Illusen. Uma outra placa logo abaixo desta dizia Bem Vindo à Meridell.
Era uma cidade como Harry nunca vira antes. Parecia um parque temático. As casas, as barracas, os pubs, tudo parecia ser medieval. E ao fundo, havia um castelo branco e dourado imponente, com bandeiras vermelhas e azuis penduradas nas torres.
A cidade era apinhada de neopets, que andavam pra lá e pra cá animados. Mas a grande concentração ficava na feira, que era repleta de barracas de vendiam todo o tipo de coisa: poções, varinhas, armaduras, livros, e muita, muita comida; mas nada daquilo era como Harry já tinha visto. E tinham outras coisas também das quais ele nunca vira antes: animais minúsculos que recebiam o nome de petpet, frutas esquisitas e exóticas, estrelas que pareciam ser de pelúcia, exceto pelo fato de terem dois olhos grandes, de brilharem e de estarem vivas; dentre outras coisas mais.
Por toda a cidade, havia o que eles chamavam de Jogos, e então eles entenderam o que o livro quis dizer. Alguns jogos eram esportes, outros eram como desafios que você devia tentar conseguir solucionar, outros eram atividades a serem realizadas. Cada ponto num jogo equivalia a uma determinada quantidade de neopontos.
- Certo, qual jogo nós devíamos tentar? – perguntou Hermione, consultando um enorme mapa de Meridell.
Existiam diversos jogos por toda a cidade: Mudaimagem, Beije o Mortog, Corrida de Turdles, Poker da Távola Redonda, Rolador de Queijo, dentre vários outros.
- Vamos escolher um que a gente saiba fazer... Sabe, que não tenha novidades. – disse Rony, olhando horrorizado para as regras do Beije o Mortog.
- Que tal este, parece com arco e flecha! – sugeriu Harry, apontando no mapa para o Tiro ao Alvo Supremo.
- É, parece bom. – disse Hermione. – Vamos lá ver.
E eles seguiram no mapa pela cidade até chegar onde estava o Tiro ao Alvo Supremo. O lugar era cheio de barracas e barraquinhas vermelhas e brancas, com bandeiras azuis tremulando ao topo.
- Aqui diz que só precisamos movimentar o arco e tentar acertar o alvo. Temos direito a dez tiros. Parece fácil! – disse Hermione animada – E olha a cotação! 100 pontos no jogo equivalem a 800 neopontos!! É muito mais do que queríamos!!
- Então vamos. – e Harry entrou na barraca maior onde tinha um Lupe como Jeran, mas este era vermelho e trajava roupas sujas.
- Tudo aqui é tão... medieval! – comentou Rony olhando em volta.
Eles se aproximaram do balcão onde estava o Lupe.
- Ah, vocês desejam jogar? Aproximem-se! Conhecem as regras?
- Sim. – respondeu Hermione.
- Certo, então podem seguir até o Arco. Está aos fundos. E lembrem-se: nada de varinhas, nem de magia!
- Ok, obrigado – respondeu Harry e os três seguiram para trás do balcão e saíram da barraca.
Havia um pequeno campo rodeado pelas barracas e barraquinhas. Ao centro, havia um Arco enorme e flutuando no ar, estava o alvo. Continha cinco círculos de cores intercaladas: um branco, um vermelho.
Um neopet que lembrava um dragão, mas mais ou menos da altura deles, aproximou-se para dar as instruções.
- É um Shoyru. – cochichou Hermione.
- Bem-vindos! Vocês só precisam acertar a flecha que está no Arco ao alvo. Para soltar a flecha, basta empurrar com força. Se vocês acertarem o centro, recebem 10 pontos, no círculo seguinte são 5, no próximo 3, no seguinte 2, e no último círculo, o da ponta, 1 ponto. São dez tiros. Boa sorte!
Eles avistaram o alvo flutuando no ar.
- Bem, o alvo é grande! Não deve ser difícil! – Hermione disse tentando animar.
- Vamos.
Mas o que era fácil, eles nem chegaram a saber. O Arco era muito grande e muito pesado para se mover e a flecha se soltava com muita facilidade; se eles empurrassem demais, ela voaria longe.
Eles moveram o Arco para cima de modo a ficar na mesma direção do alvo e deram um empurrão de leve na flecha. A flecha saiu voando por cima do alvo e acertou uma das barraquinhas ao fundo.
- Mais nove tentativas! – informou o Shoyru azul.
- Precisamos baixar um pouco. – disse Harry.
Mas o alvo também estava se movendo. O alvo flutuou um pouco para a esquerda e ficou um pouco mais baixo.
- Ótimo, agora precisamos baixar mais ainda! – disse Harry impaciente.
- É, além de movermos o arco para a esquerda.
Eles tentaram pega segunda vez, mas a flecha errara o alvo por pouco. No terceiro tiro, eles erraram; e no quarto, acertaram no círculo de dois pontos. Mais animados, eles continuaram tentando e acertaram no quinto, sexto e sétimo tiro. No oitavo tiro eles erraram, mas acertaram novamente no nono e no décimo. Ao final do jogo, eles conseguiram coletar dezoito pontos.
- Muito bem, vocês conseguiram 18 pontos. – disse o Shoyru – O que significa que conseguiram 144 neopontos. Amanhã vocês podem voltar e jogar novamente. – o Shoyru entregou um tíquete a Harry – Peguem o dinheiro no caixa.
Eles saíram por uma barraca menor que o Shoyru havia apontado. No caixa, estava outro Shoyru, este era verde e trajava roupas de época. Harry entregou o tíquete.
- 144 Neopontos. Não foram muito bem desta vez, hein?
E o Shoyru coletou um punhado de ouro, depositou numa sacola de tecido, e entregou a Harry. O trio saiu da barraca de volta à cidade. Harry amarrou a sacola com o barbante que veio junto e guardou no bolso da veste.
- Uau! Imagino que com prática, nós consigamos montes desse dinheiro!! – Rony disse animado. – Amanhã eu vou querer voltar.
- Está certo, mas é melhor procurarmos por um lugar para nos hospedarmos logo, o relógio do castelo está marcando seis e meia. – disse Hermione apontando para o enorme relógio no alto do castelo, ao longe.
- Onde tem um hotel por aqui? – perguntou Harry
Hermione consultou o mapa de Meridell no livro e eles seguiram até um pequeno hotel que parecia estar caindo aos pedaços.
- Deve ser por isso que é tão barato – comentou Rony -, mas é melhor do que nada, definitivamente.
Eles pediram três quartos (48 neopontos) e foram até o pequeno salão do hotel para jantar (27 neopontos). Depois de comerem um sanduíche de uma coisa viscosa que lembrava amendoim, eles foram se deitar.

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