A Enciclopédia



HP e a Primeira Edição


Nota do Autor: Esta fanfic é um crossover entre Harry Potter e Neopets, o que significa que é uma história que combina estes dois mundos. Por um momento, pode parecer muito estranho e surreal, mas peço que me dêem uma chance, pois gostei muito de escrever esta fic.

CAPÍTULO UM
A ENCICLOPÉDIA



Nota do Autor: Eu preciso avisar uma coisa muito importante. Quando escrevi essa fic, ainda não tinha lido o Sexto Livro, de modo que logo no começo deste capítulo vocês encontrarão um erro em relação à trama do livro. No entanto, eu decidi deixar o erro porque não altera o sentido desta fic, nem compromete o Universo HP, como logo vocês irão perceber. Outra coisa, eu não me preocupei muito fazer uma continuação fiel ao Quinto Livro, principalmente porque eu estou misturando dois mundos diferentes (o que posso assegurar que a JK não faria). Mesmo assim, peço paciência, pois as coisas irão se explicar, embora não seja numa velocidade que eu acredito que aconteça nos livros. Qualquer coisa, entrem em contato comigo pelo meu e-mail.


Era quase meia-noite depois de uma longa festa de dia das bruxas que havia terminado há pouco tempo. Mesmo assim, os alunos estavam demasiado cansados e já se retiravam para os dormitórios. Harry Potter, no entanto, não demonstrava sequer um sinal de sono. Muito pelo contrário, ele estava bem acordado por causa de um estranho embrulho que se encontrava em sua cama.
Harry abriu o embrulho. Era um presente de aniversário. “Presente de aniversário?” pensou ele “Bem, a coruja deve estar ligeiramente atrasada!”. O embrulho continha um cartão com votos de felicidades e uma assinatura: SB.
O coração de Harry disparou. A primeira pessoa que veio a sua cabeça foi Sirius Black. Mas não podia ser. Ele morreu no ano passado, embora não quisesse admitir, mas Harry estava lá, presenciara a cena. Será que o padrinho já havia combinado de entregar o presente antes? E então... alguém encontrou o embrulho na sede em Grimmauld Place e achou que o melhor seria entregar o presente... “Uma idéia absurda” concluiu Harry. Certamente a pessoa que entregara o bilhete mesmo com aquela assinatura não fizera bem algum a ele, forçando-o a pensar no querido padrinho, que agora não estava mais presente.
Harry saiu do dormitório dos garotos e dirigiu-se ao Salão Comunal. Mesmo com os seus companheiros de quarto dormindo, Harry queria abrir o embrulho sozinho, e tinha de ser agora, ou não conseguiria dormir.
O Salão Comunal da Grifinória estava aparentemente vazio. Os lareiras estavam apenas fumegando, o que deixava o salão escuro. Foi então que Harry percebeu que havia alguém no salão, sentado numa das poltronas altas e fofas. Era Hermione.
- O que faz aqui, Harry?
- Nada... – ele tentou esconder o embrulho, mas era tarde demais. Hermione foi mais rápida e perguntou:
- O que é isso? – apontou para o embrulho.
E então Harry, com muito desgosto, contou sobre o embrulho que encontrara em sua cama, e o estranho cartão com a assinatura suspeita. Ele não queria ter contado nada daquilo, queria o embrulho só para ele agora.
Os dois abriram o embrulho, que era um pouco leve. Dentro havia um livro, de aparência antiga. Na capa do livro estava escrito em letras descascadas cor de escarlate: NEOPEDIA.
Eles abriram o livro. Na primeira página vinha escrito novamente “Neopedia” na parte de cima da folha. No espaço em branco da página havia um recado rabiscado.
Por favor, me ajudem. Estou presa na Torre da Perdição.
SB

Então, definitivamente, aquilo não era de Sirius, se a pessoa havia escrito o bilhete no feminino. Um pouco desapontado, Harry procurou pensar em quem poderia ser essa pessoa, mas sabia que era inútil. Além de Sirius, não conhecia mais ninguém que tivesse as iniciais S e B.
Hermione, porém, parecia aflita.
- Harry... essa pessoa... parece que ela precisa de ajuda!
De fato, a maneira com que o bilhete parecia ter sido escrito de uma maneira muito rápida, dava calafrios.
- Onde fica essa Torre da Perdição? – perguntou Harry
- Nunca ouvi falar nela.
- Vamos ver o que tem nas outras páginas.
A próxima página era inteira em branco, mas a seguinte continha uma foto. Era a foto de um jardim, mas não havia nenhuma pessoa lá. As borboletas entravam e saíam da foto, dançando com as flores.
- Eu nunca vi esses insetos antes! – comentou Hermione espantada.
Talvez porque estivesse muito escuro, ou talvez porque estava começando a ficar com sono. Harry também reparou melhor nas borboletas e nas flores e percebeu que elas eram muito estranhas. As borboletas possuíam quatro pares de antenas, e as flores eram da coloração arco-íris, se é que isso podia ser possível.
- Deve ser o jardim de um bruxo. – Harry falou, notando agora um pássaro que passava andando pelo jardim.
- Sim, e esse bruxo deve ter feito muitas experiências esquisitas com esses seres. – Hermione disse pensativa – Olhe esse pássaro, parece que ele não sabe voar, mas ele é muito grande.
O pássaro caminhava da maneira mais engraçada que Harry já vira. Caminhava como se fosse gente. E então, repentinamente, o pássaro abriu vôo e sumiu da foto.
- Bem, parece que ele sabe voar.
- Certo, vamos ver esse livro amanhã, com mais calma, eu quero me deitar agora. – disse Harry, e Hermione assentiu.
Mas antes que eles pudessem ter feito qualquer coisa, as bordas da foto no livro começaram a ficar douradas e depois passaram para cor-de-fogo. Harry tinha a estranha sensação de que sabia o que viria a acontecer.
E então, o que poderia parecer impossível, mas Harry sabia que não, os dois foram conduzidos para dentro da foto.
- Onde estamos? – perguntou Hermione.
- Parece que estamos no jardim da foto. – respondeu Harry.
E realmente, eles estavam no jardim da foto. Era o jardim mais impressionante que Harry já vira, com as mais variadas flores de espécies que Harry nunca vira antes; mas eram flores muito bonitas, umas que lembravam rosas douradas, outras eram dos arcos-íris que apareceram na foto; e outras eram de um vermelho muito vivo, com um aroma muito gostoso, lembrava morango.
- Sim, mas agora você vê que não é um jardim de bruxo. Eu quero dizer, onde estamos? Certamente é muito longe de Hogwarts, se aqui é dia.
E então Harry deu uma olhada melhor. Ao longe, havia muitas árvores, o que lembrava uma floresta. Do outro lado, havia mais árvores, mas também tinha uma clareira, com várias colinas de fundo, e também havia uma cabana de porte médio, com fumaça saindo pela chaminé.
Harry apontou para a cabana.
- E se formos até a cabana pedir ajuda? – sugeriu Harry.
Hermione concordou, e eles se dirigiram até a cabana. As coisas se conduziam rápido demais, pensou Harry. Ele tinha a estranha sensação de que nada do que ele vira até agora poderia ser mais impressionante do que ele poderia encontrar dentro da cabana.
Mas a tal cabana, de fato, estava trancada. E eles não eram os únicos a estar esperando do lado de fora. Havia mais alguém ali. Um ser, que não era uma pessoa definitivamente. Era como um animal, lembrava muito um bicho de pelúcia, com postura de gente. Ele tinha longas orelhas que ficavam abaixadas, e um rabo comprido de raposa. O animal, se é que assim poderia ser denominado, usava vestes de bruxo. Vestes azul-marinho com estrelinhas douradas, e um chapéu comprido de bruxo. Só não carregava uma varinha. Repentinamente, o livro se abriu como se o vento o estivesse soprando e parou numa página que continha uma grande imagem de um animal certamente da mesma espécie daquele que estava ali, trajando as vestes azuis. Abaixo da imagem, como uma legenda, estava escrito: Kacheek.
Hermione, que notara o acontecido, observou a imagem. Em seguida, dirigiu-se ao animal. Este também observava os dois, como se nunca tivesse visto nada parecido antes.
- Hum.. você é um Kacheek? – Hermione perguntou com polidez.
- Sim, sou um Kacheek. E vocês? Vocês são faeries?
- O que são faeries? – perguntou Harry
- Faeries! Fadas, sabe? Mas certamente vocês não são, se não sabem. E agora, olhando melhor, vocês não têm asas, e suas orelhas são diferentes...
Harry e Hermione se entreolharam quase sem entender nada. Depois disso, seguiu-se um silêncio por alguns minutos. Então o Kacheek voltou a falar.
- Vocês vieram atrás de uma busca de Illusen?
- Desculpe, nós estamos totalmente perdidos. Não sabemos onde estamos... e quem é Illusen?
- Illusen é a fada que mora nesta cabana. Aqui onde estamos é a Clareira de Illusen. Eu vim aqui atrás de uma tarefa dela, mas naturalmente ela não deve ter acordado ainda. Sabe... esse livro que vocês estão carregando, ele é muito precioso e muito caro, sabiam? Se vocês estão tão perdidos assim, seria bom dar uma lida nele.
E Harry tornou a olhar o livro, Hermione espiando por cima do ombro dele. Realmente, era um livro de aparência fantástica. Harry sabia que Hermione estaria louca para poder dar uma boa lida nele.
Ele voltou o livro para as primeiras páginas. No rodapé de cada página, ele notou, estava escrito: Neopedia – A Enciclopédia de Neopia.
- Nós estamos em Neopia? – perguntou Harry, adivinhando a resposta.
- Claro que sim, né? De onde vocês são? – perguntou o Kacheek.
- Somos estrangeiros. – inventou Hermione.
- Estrangeiros? Quer dizer... de Além-Neopia? – o Kacheek olhou para dos dois mais atentamente, como quem analisa – Uau!! Eu nem sei todos os países de Neopia, e vocês ainda são de além? Caramba!!
Harry olhou para Hermione e ela demonstrou que havia entendido tanto quanto ele. Folheando as páginas iniciais do livro, Harry voltou para a página da foto do jardim. Mas não tinha mais jardim nenhum na foto – agora aparecia o Salão Comunal da Grifinória.
- Hermione, venha ver isso! – ele disse, mas Hermione já tinha notado também. O mesmo pensamento de Harry parecia estar passando pela cabeça de Hermione quando ela disse:
- Harry, será que nós poderemos voltar da mesma forma que viemos?
E os dois ficaram olhando para a foto do Salão Comunal, que estava totalmente escuro. Novamente, as bordas da foto ficaram douradas e em seguida passaram para um vermelho cor-de-fogo. Segundos depois, eles estavam novamente no Salão Comunal.
- Que sufoco! – exclamou Harry
- Certo, eu vou para a minha cama. Você me deixaria ler este livro depois? – perguntou Hermione
- Claro que sim. Vamos olhar ele amanhã juntos. Não vai ter aula amanhã mesmo...
- Tá bem. Boa noite. – e ela subiu a escada em caracóis que levava ao dormitório feminino.
Harry dirigiu-se para a sua cama no dormitório dos garotos do 6º ano. Sentia-se muito sonolento e adormeceu assim que se deitou.


No dia seguinte, Harry tomou o café da manhã rapidamente. Depois voltou para o seu dormitório, pegou o livro que estava escondido em sua mala, e já estava pensando em ir para a biblioteca, quando encontrou Hermione sentada numa das poltronas com um livro idêntico ao dele.
Totalmente encabulado, Harry sentou-se à poltrona ao lado de Hermione, perguntando:
- Onde você encontrou...?
- Tem um seis livros desse na biblioteca. Apenas perguntei sobre Neopia e a bibliotecária me deu um dos livros, embora estivesse muito desconfiada. Eu disse que era para uma lição de casa de História da Magia.
- E então? O que esse livro diz?
- Harry, é fascinante! Neopia é um mundo habitado por Neopets. Sabe aquele animal que encontramos? Ele é um Kacheek. Uma espécie de Neopets. E existem outras 49 espécies catalogadas: Lupe, Shoyru, Grarrl... Pelo que eu entendi, Neopia seria como um planeta, com uns dez países. Mas eu não entendo como fomos parar lá. Eu acho que esse livro foi escrito para o povo de lá, entende? Não para nós. Porque não diz nada sobre bruxos, nem sequer tem humanos neste livro.
- Então como esses livros foram parar na biblioteca de Hogwarts?
- Eu não sei... É muito confuso, Harry. Aqui também não fala sobre nenhuma Torre da Perdição. E eu já li esse livro umas três vezes.
- Bom, se você já leu o livro três vezes, eu não vou me dar o trabalho de ler também. Eu gostaria de saber quem é essa SB – Harry olhou novamente para a foto do começo do livro. – Veja, lá ainda está dia...
- É, eu também percebi. No meu livro também tem essa foto, embora ela não tenha me feito parar lá. Imagino que o tempo em Neopia deva se passar mais lentamente do que aqui.
- Mas onde fica Neopia? Você se lembra de ter visto algum planeta desses na aula de Astronomia?
- Não, Harry. Eu nunca ouvi falar em nada do que tem nesse livro. É tudo novidade para mim. Mas é muito interessante...
E Harry ficou a olhar a foto do jardim na Clareira de Illusen. Repentinamente, as bordas da foto tornaram a ficar douradas e passaram para a cor de fogo.
- Outra vez não! – disse Harry
- O que foi? – perguntou Hermione, olhando para o livro de Harry, mas antes que eles pudessem fazer mais alguma coisa, eles foram conduzidos novamente para os jardins da Clareira de Illusen.
Ainda estava dia na clareira e o Kacheek continuava em frente à cabana, ao lado deles. O Kacheek, no entanto, parecia muito surpreso.
- Eu me lembro de vocês! – ele disse. – Vocês estiveram aqui na semana passada, mas vocês sumiram de um jeito muito esquisito. Eu estava olhando para a porta da cabana e quando percebi estava sozinho. Como vocês fizeram isso?
Harry olhou para a Hermione e os dois concordaram que era melhor não contar nada sobre Hogwarts.
- Não fizemos nada. – respondeu Hermione.
- Vocês por acaso não praticam a Arte das Trevas, praticam?
Harry pareceu surpreso. Como ele sabia sobre as Artes das Trevas?
- Claro que não. – Hermione disse, e em seguida perguntou – Illusen ainda está dormindo?
- Ah, não. Ela não acorda tão tarde. Já é quase meio-dia, sabe. Ela está preparando a minha busca, pediu para eu esperar aqui fora.
- Ah, entendo... Nós já voltamos! – disse Hermione, puxando Harry pelo braço.
- O tempo aqui passa muito mais rápido, não? Algumas horas para uma semana... – comentou Harry
- Não importa, vamos voltar.
- Por quê? – perguntou Harry.
- Preciso ir ao banheiro! – Hermione disse quase dançando, e Harry percebeu que a coisa devia ser grave.
- Certo. Vamos olhar para a foto! – disse Harry.
Os dois olharam para a foto, mas nada acontecia. Hermione parecia estar entrando em desespero, quando a porta da cabana ao longe se abriu. Harry ouviu uma voz de mulher dizer.
- Aqui está. Quero que me traga um Korbat de Chocolate.
E eles viram o Kacheek sair correndo em direção a floresta.
- O que é Korbat? E por que ela faz essas tarefas? – começou Harry, mas Hermione saiu correndo em direção à cabana.
Harry foi atrás.
- Ah, olá! Veio atrás de uma busca também?
- Eu gostaria de usar o banheiro, por favor! – pediu Hermione.
O rosto da mulher mudou para um tom um pouco preocupado.
- Ah, certo. Pode entrar! É lá aos fundos! Você também, pode entrar! – ela apontou para Harry.
A mulher devia ser o que o Kacheek chamara de fada. Ela parecia muito com uma humana, exceto pelas orelhas que eram compridas e pelas longas asas muito verdes que saíam de suas costas. A fada trajava uma mini-blusa também verde e uma saia que era da mesma cor. As roupas pareciam ser de um tecido de grama, embora Harry soubesse que definitivamente as longas luvas da fada não eram feitas de grama, mesmo que fossem verdes. Os cabelos eram castanhos, com uma mecha na frente que eram verdes. Os olhos também eram verdes, assim como os seus lábios e os sapatos.
- Vocês querem alguma coisa? Um chocolate quente? – a fada ofereceu, enquanto Hermione voltava.
- Sim, obrigada. – ela respondeu.
- Ela é Illusen? – Harry perguntou baixinho para Hermione.
- Sim, é ela. Ela é a Fada da Terra. Existem várias outras, por toda Neopia, mas a maioria delas fica no País das Fadas.
- Hum... e você está melhor?
- Bem melhor. Por que não conseguimos voltar? – Hermione perguntou com urgência
- Eu gostaria de saber também. – Harry respondeu pensativo.
Illusen depositou na mesa três xícaras que ela conjurou do nada e já estava enchendo de chocolate quente quando Harry olhou perplexo para Hermione, ao que ela respondeu?
- Sim, eles também fazem magia. Idêntica à nossa. Essa é a única ligação deles ao nosso mundo, mas como eu disse, não há humanos em Neopia.
A fada olhou divertida os dois tomarem o chocolate. A bebida tinha uma textura muito cremosa, Harry percebeu, e o gosto do chocolate era muito forte.
- Vocês são faeries? – Illusen fez a mesma pergunta que o Kacheek fizera antes.
- Não. Somos pessoas. – respondeu Hermione.
- Entendo. Agora percebo que vocês não têm as asas, e as orelhas não são como as minha. Eu nunca tinha visto pessoas antes. Já ouvi falar de humanos que visitaram Neopia, naturalmente, mas isso foi há quinze anos.
- E quem eram essas pessoas? – perguntou Harry interessado.
- Não sei. Já disse, nunca tinha visto humanos antes. Não são comuns por Neopia. Os humanos que nos visitaram da outra vez eram de Além-Neopia.
- Ah, certo. – respondeu Hermione, terminando sua xícara.
- Vocês não gostariam de fazer uma busca por mim? – Illusen perguntou com um sorriso no rosto. Ela tinha um tom meio infantil na voz.
- Não podemos agora, estamos perdidos. – Hermione respondeu.
- Ah, de onde vocês são?
Hermione e Harry se entreolharam. Então Hermione respondeu:
- Da Torre da Perdição. Você sabe onde fica?
- Não. Nunca ouvi falar nesse lugar. Mas imagino que vocês possam buscar ajuda na Cidade das Fadas. No castelo tem um transporte, vão até lá e peçam para ir à Cidade das Fadas.
- Ok, obrigada. Nós vamos indo.
- É um prazer!
E ela e Harry saíram da cabana de Illusen. Caminhavam pelos jardins em direção à floresta, enquanto Harry a enchia de perguntas.
- O que é Além-Neopia? – ele começou
- É tudo o que fica além de uma linha imaginária que o povo de Neopia criou. Essa linha cobre o planeta e uma lua. Tudo o que fica depois da lua é Além-Neopia.
- Então esses humanos seriam de um outro planeta? – Harry perguntou
- Suponho que sim. Mas, se você quer saber, eu acho que eles devem ter vindo da mesma maneira que viemos. E eu gostaria de saber como eles voltaram.
- Acho que a única maneira é encontrarmos essa tal de SB. – Harry disse. – E que história é essa de busca que vocês falaram o tempo todo?
- Ah – Hermione deu um sorrisinho -, as fadas gostam de mandar buscas. Sabe, ela pede que você traga algo e em troca ela lhe dá um presente. Mas não são apenas as fadas que fazem isso. Outros seres também mandam buscas.
- Que seres?
- Neopets, e outras coisas mais que eu não sei dizer o que é. Imagino que o povo daqui saiba. – ela respondeu.
- Certo, e como chegaremos na Cidade das Fadas, que eu não entendi nada?
- Ai Harry, seria bom se você lesse esse livro para variar! Nós estamos no reino de Meridell, um dos países de Neopia! O castelo fica além daquelas árvores. Nós iremos até o castelo pedir por transporte até a Cidade das Fadas!
- Entendi... – e Harry ficou olhando a estranha foto do seu livro, esperando que ela o conduzisse de volta para o Salão da Grifinória, mas nada acontecia. Até que...
- Hermione, olha isso!! – Harry apontou para a foto. Hermione soltou um grito de excitação!
- Rony!! Será que ele pode nos ouvir??
- Eu não sei, mas vamos tentar mesmo assim!!
E os dois começaram a chamar pelo amigo. Na foto, porém, Rony parecia não estar ouvindo nada. Era como se a foto fosse um espelho refletido do Rony. O rosto dele se aproximava mais e mais...
- O que será que ele está vendo? – perguntou Harry
- Não sei. Será que está vendo a gente? – sugeriu Hermione.
E no segundo seguinte, Illusen soltou um berro da sua cabana. Ela saiu da cabana como se tivesse um fantasma dentro dele. Harry e Hermione foram ao seu encontro.
- O que aconteceu? – perguntou Harry
Illusen se escondeu às costas de Hermione.
- Ele apareceu de repente no meu balcão! Levei um baita susto!
E Rony saiu da cabana sem entender nada.

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