*a descoberta de um segredo*



Harry passou a noite no hospital. Não deixaria Hermione ali sozinha. Seus pais ficaram o dia inteiro ali, mas dormiram em casa. Já eram meia noite e Harry estava acordado vigiando Mione como se tivesse medo que alguma coisa ali a atacasse. Mas seu pensamento pousou em outra coisa. Por que Dumbledore mentira para ele? Era inaceitável. Sempre confiou em Dumbledore e Dumbledore sempre disse ser sincero com ele. O que mais escondera dele? O que mais fez e não lhe contou? Será que ainda tinha alguma coisa que teria que descobrir? Nesse momento, Mione acordou.
-Harry.
-Mione. Como está se sentindo?
-Bem. Estou bem. Por que não vai para casa, tomar um banho, descansar?
-Não vou te deixar aqui sozinha.
-Sozinha, harry? Tem vários curandeiros aqui. Não estou sozinha. Precisa descansar. Está com uma cara péssima.
O rapaz sorriu.
-Fique tranqüila. Estou bem. Volte a dormir, não se preocupe comigo.
A moça sorriu também.
-Sabe que eu te amo, né?
-Sei. Agora durma porque você precisa descansar.
Mione riu, virou-se de lado e adormeceu. Harry sentou-se novamente na poltrona, por mais que tentasse ficar acordado, acabou adormecendo. Sonhara com Sirius, Seu pai, Dumbledore. Estavam tentando lhe dizer algo. Mas o que? Quando Harry ia finalmente descobrir o que era... toc toc toc. Alguém batera na porta. Harry acordou assustado e furioso ao mesmo tempo. Foi atender a porta antes que acordassem Hermione.
Abriu a porta e viu na sua frente Rony, Gina, Luna e Malfoy.
-Não. Ele não.- disse quando viu que Malfoy também estava ali.
-Por que não posso entrar para ver a Granger, potter?- perguntou o rapaz indignado.
-Porque você a odeia, queria vê-la morta. Não está nem um pouco feliz dela ter consigo sobreviver.
-Por incrível que pareça, estou sim. Não fale do que não sabe potter. Pode não parecer - e agora seus olhos pararam em Gina, que olhava para ele.- mas esse Malfoy aqui tem sentimentos.
E saiu. Andou uns dez passos e aparatou. Gina saiu atrás dele. Para onde teria ido? Pensou a garota. Pegou o celular e ligou para Draco.
-Alô.-disse o rapaz.
-Draco, onde você está?
-Não enche Weasley.
-Para com isso. Não pode agir assim. Não precisava ter saído daquele jeito.
-Por que não? Vocês me comparam com meu pai. Acham que eu sou igual a ele. Pois quero que saibam que não sou. Eu tenho sentimentos e esperava que pelo menos você acreditasse nisso.
-Por que logo eu?
-Por que eu te amo, gina.- nesse instante Gina perdeu o ar. Por que ele insistia naquilo? Será que estava tão na cara o que ela sentia por ele? Será que estava querendo brincar com ela? Não iria acreditar nele. Independente do que seu coração dizia ela não ia acreditar.- Malfoy. Pare com isso. Mesmo que me ame saiba que não sinto nada por você, ouviu? Nada!- e desligou. Gina sentou numa das cadeiras do corredor do hospital e chorou silenciosa.
Por que ele tinha que fazer isso com ela? Por que tinha que fazer ela acreditar que ele a amava? Definitivamente, os Malfoy não prestavam. Nem foi ver Mione, aparatou direto em seu apartamento. A missão havia acabado, iria seguir sua vida. Bem longe do Malfoy.

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No dia seguinte, Mione recebeu alta e foi levada para casa. Luna continuou sua vida comum. Como todos os outros. Harry havia sonhado várias vezes com Dumbledore, Sirius e seu pai querendo lhe dizer alguma coisa. Mas que diabos eles queriam dizer? Decidira uma coisa. Tinha que falar com dumbledore. Será que conversar com um retrato adiantaria alguma coisa? Não iria responder a essa pergunta se não tentasse. Aparatou em Hogsmeadge.
-Harry.- chamou alguém. Harry virou e viu Lupin correndo em sua direção. – Como vai?
-Bem. E o senhor, professor?
-Ainda não perdeu o hábito de me chamar de professor?- disse Lupin sorrindo.
-Não, senhor.
-Bom, achei uma coisa lá na casa de praia que meus pais tinham.
-Que bolsa é essa?- perguntou Harry que observava a bolsa feminina que Lupin segurava.
-Era de sua mãe. Vê?- e apontou as iniciais L.E.- Ela esqueceu lá na última vez que passamos as férias lá. Sempre disse que devolveria, mas sempre esquecia de ir lá buscar, mas como meus pais venderam a casa, tive que ir buscar. Tome. É sua.
Harry pegou. Abriu. Lá havia um óculos escuros, um esmalte, canetas, uma carteira e um diário.
-Que diário é esse?
-Devia ser de sua mãe.
Harry folheou rapidamente o diário e não viu nada de importante.
-Lupin, quantos anos minha mãe tinha quando deixou esse diário na sua casa de praia?
-Deixe-me ver, foi há vinte e seis anos, acho que ela teria vinte e dois, eu acho. Ela estava bastante assustada com o que tinha feito e levamos ela para arejar a cabeça.
-O que ela tinha feito?
Lupin parou. E harry percebeu que acabara de deixar escapar um segredo.
-Harry, eu realmente preciso ir. Tonks está me esperando na Dedosdemel. Até algum dia.
Lupin foi embora sem nem deixar Harry pensar. Então sua mãe tinha um segredo. Quem mais sabia desse segredo? Será que Dumbledore sabia? Agora tinha mais vontade de ir falar com ele. Caminhou até Hogwarts. Estava disposto a descobrir esse segredo que envolvia sua mãe.

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