*a volta da pessoa amada*
Harry não podia acreditar no que via. Hermione ali. Morta. Na sua frente. Não pensou em mais nada. Sacou a varinha e aproveitou, enquanto Bellatriz estava espantada com a atitude de hermione, para mata-la. Bellatriz caiu estatelada no chão ao lado de Lucius. Harry ajoelhou ao lado de Hermione. Não podia acreditar. Depois de dez anos distantes quando finalmente ficam juntos alguém a tira dele de novo, e dessa vez para sempre. Olhou para aquele rosto, aqueles olhos vidrados e sem vida. O que faria agora? Para onde a levaria? O que diria aos pais dela? Como viveria sem ela?
Harry pegou Hermione no colo e aparatou na sala do ministro.
-Meu santo deus.- disse o ministro espantado.- O que aconteceu? Ela está bem?
-Ela está morta.- disse Harry, colocando ela deitada sobre a mesa do ministro.
-Morta? Mas quem?
-Bellatriz. Ela e Lucius também estão mortos. Mas por eles eu não desejo fazer nada. Só queria que existisse uma maneira de trazer Mione de volta.
-Recuperaram a pedra?
Foi o cúmulo. Harry pegou fudge pelo colarinho e o encostou na parede.
-O SENHOR É PIRADO? DIGO QUE MINHA NAMORADA ESTÁ MORTA E SE PREOCUPA COM AQUELA DROGA DE PEDRA? É POR CAUSA DAQUELA PEDRA QUE ELA ESTÁ MORTA. A NÃO SER QUE O SENHOR TENHA ALGUMA IDÉIA PARA TRAZÊ-LA DE VOLTA, SUGIRO QUE CALE A BOCA.- e soltou o ministro.
-Meu rapaz. Só não o mando para Azkaban por que ...
-NÃO ME IMPORTO EM IR PARA LÁ, AGORA QUE ELA NÃO ESTÁ MAIS AQUI EU NÃO IMPORTO COM MAIS NADA.
-Meu rapaz. Sabe para que serve a pedra?
-Claro que sei. Por isso quis impedi-la de ser roubada no meu primeiro ano em Hogwarts.
-Ok. Mas sabe que ela tem um outro poder? Cujo o qual despertou interesse nos Comensais?
-Que poder?
-Os comensais a queriam para o Voldemort.
-Ele está morto.- disse harry.
-É. Mas se conseguissem a pedra ele não estaria mais.
-Está querendo dizer que a pedra pode trazer quem morreu de volta a vida?
-Sim. Mas usa-la é ilegal. Senão todos usariam. Iremos usar em seu caso porque recuperaram a pedra.
-Não recuperamos. – disse Harry, com tanta raiva que estava sentindo deu um soco da mesa, e a pedra saiu rolando do bolso de Mione.- Ela consegui.- disse Harry com lágrimas nos olhos.
-Vamos para o St. Mungus.- disse Fudge com um sorriso no rosto.
Aparataram para o hospital, Harry levava Hermione no colo.
-Preciso de um curandeiro imediatamente.- disse Fudge p;ara a secretária.
-Claro, ministro.- disse a secretária.
Em menos de cinco minutos dois curandeiros vinham ao encontro deles.
-Um caso raro.-disse Fudge. Harry percebeu que era um código e os curandeiros entenderam.
-Quem permitiu?- perguntou o curandeiro.
-Eu. Se se negar a fazer o tratamento irá para Azkaban.- disse Fudge com autoridade.
-Eu nunca me negaria a uma ordem do ministro. Sigam-me. Deixem-me leva-la para o quarto.- harry receou entrega-la ao curandeiro, mas logo aceitou.
-Vamos de elevador.- disse o outro curandeiro, encaminhando o ministro e harry para o elevador. Entraram no quarto e Hermione estava ali sozinha. Harry foi até ela.
-Ela está ficando gelada ministro.
-Onde está o curandeiro-chefe?-perguntou o ministro para o outro curandeiro, que era só estagiário.
O estagiário foi na porta ver se o curandeiro-chefe estava vindo.
-Está vindo. Afastem-se.- o curandeiro-chefe entrou com algo que parecia ser um caldeirão. Estava mexendo algo vermelho, da cor da pedra.
-O que é isso?- perguntou Harry.
-Eles quebram um pedaço da pedra para fazer a poção, a pedra é feita basicamente de sangue, entende?
-Sim. E como vão colocar isso dentro da Hermione?
-Pela veia. Um saquinho daquele - o ministro apontou para um saco que estava na mão do estagiário, era um saco igual a esses em que colhem o sangue doado.- é o bastante para deixar a pessoa sadia.
-Espero que funcione.
-Vai funcionar, Potter. Ele é o melhor curandeiro que existe. Se ele não consegue, ninguém consegue. E garanto que ele consegue.
O curandeiro-chefe apontou a varinha para o caldeirão e murmurou umas palavras. Do caldeirão saiu um brilho vermelho. A poção saiu do caldeirão como serpente sai da cesta quando acionada por uma flauta, e foi entrando no saco plástico até encher. O curandeiro injetou uma agulha na veia do braço de Hermione.
-Agora é só esperar. Deve levar uma hora até tudo ser depositado em sua veia.
Harry estalava o dedo de nervosismo. O curandeiro sorriu.
-Fique tranqüilo meu rapaz, ela vai ficar bem. Sinto muito mas apenas familiares podem ficar no quarto. O senhor como marido pode, mas o senhor ministro, infelizmente terá que se retirar.
-Claro.
Marido? Pensou Harry. O curandeiro provavelmente viu a aliança falsa no dedo de Harry.
-Ministro.- disse harry antes que Fudge saísse do quarto.
-Me desculpe se gritei com o senhor e se peguei o senhor pelo colarinho.
-Não tem problema Harry. Você a ama, e ficou nervoso ao vê-la morta.
-Obrigado.
-Não tem de que.
-Avise aos pais dela, por favor.
-Claro. Irei pessoalmente avisar.
-Obrigado.
Harry sentou-se numa poltrona ao lado da cama de Mione, ele percebeu que ela voltara a respirar. Uma hora depois, a poção já havia acabado, Mione abriu os olhos.
-Mione.- disse Harry com lágrimas nos olhos.- Que bom que está viva.
Harry a abraçou.
-Não sabe o quanto temi te perder. Eu te amo muito e não iria conseguir viver sem ter você ao meu lado.
-É muito bonito o que disse, mas quem é você?
Harry não entendera.
-Mione, não lembra de mim?
-Não.
-Doutor, DOUTOR!- Harry estava desesperado por ajuda.
-Harry pare de gritar, é claro que eu lembro de você, estava só brincando.- disse Mione rindo.
-Nunca mais brinque com isso. Não sabe como estive preocupado.
-Avisou aos meus pais?
-Fudge foi avisar.
-Harry obrigada.
-Pelo que?
-Por ter me ajudado, por estar ao meu lado, por me amar.
-Pare com isso. Sabe que não fiz nada de mais. Eu te amo muito e nunca irei te esquecer.
Mione estava chorando. Acariciou o rosto de Harry, que se aproximou da moça e a beijou.
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