A mentira de Cowrd



– Draco! – Cochichou Goyle no ouvido de Draco.
– Que foi? – Berrou Malfoy desprezando-o.
– Cowrd é da Sonserina. Snape também é. Não vai ser melhor se você conversar com a Profª Minerva McGonagall? Ela é da Grifinória. Pode ser mais brava que o Snape.
– Você, Goyle! Finalmente pensou em algo de útil. Até que tem razão. A Minerva vai ser mais cruel com esse palhaço. – Concluiu Malfoy, dando pequenas gargalhadas. Enquanto Cowrd caçoava de Granger, Potter e Weaslley com as garotas da Sonserina que davam pequenas risadas.


O dia amanhecera. Draco, Goyle e Crabbe foram os primeiros a chegar no Salão Principal. Havia poucos alunos, a maioria ela da Lufa-Lufa, poucos da Corvinal e Grifinória e da Sonserina ainda não havia ninguém até a chegada dos três. Os professores também não estavam todos. Encontrava-se a penas Dumbledore, Minerva que estava ao seu lado e Flitwick que estava em uma ponta, isolado. Os três se dirigiam a mesa onde estavam os professores. Draco se dirigiu à Profª McGonagall e percebeu no rosto de Dumbledore um profundo interesse em que iria falar com a professora, porém desviava o olhar com seus óculos meia-lua.
– Sei que estou errado em dizer isso. Mas achei um absurdo o que Cowrd fez.
– Malfoy! Eu sei que o senhor não gosta do senhor Potter e seus amigos. Mas a atitude de Cowrd foi muito franca e nobre. Todos vocês deviam fazer o mesmo. – Proferiu Minerva.
– Profesora, não estou me referindo a isso. – Draco falava com ar de falso desapontamento. Dumbledore agora olhava fundo nos olhos do garoto. – Ontem à noite quando fomos para nossa sala comunal, alguns alunos não deixaram Cowrd entrar pelo ocorrido. Depois de suplicar...
– Ele até chorou! – Sussurrou Crabbe. Malfoy deu uma cotovelada em Crabbe. – Aiiiii...
– Bom como eu ia falando... – retomou-se Malfoy – ele contou toda a verdade. Ainda por cima disse exatamente assim: “estou apenas armando um golpe para traumatizar a infeliz separa o ‘triozinho bonzinho’”. Não foi Crabbe e Goyle? – Os dois acenaram com a cabeça. A Profª Minerva estava horrorizada com o que ouvira.
– Malfoy? Tem certeza do que está falando? – Dumbledore olhava profundamente nos olhos de Draco, e vira uma coisa inacreditável sinceridade nele. Malfoy se sentira orgulhoso. Minerva ainda continuava com a boca escancarada. – Bom então em sua presença serei obrigado a tirar dez pontos da Sonserina, pela farsa de Cowrd, porém acho justo lhe dar cinco pontos pela sua honestidade, creio que estaria ciente disso não é Malfoy? – Dumbledore olhou por cima de seus óculos para o Draco que engolira aquele olhar seco.
Os três se viraram e se direcionaram a mesa da Sonserina, agora onde já havia alguns alunos.
– Alvo! Não posso crer no que acabei de ouvir. O Sr. Cowrd se mostrou tão descente e admirável. – Disse Minerva que colocava a mão na boca tentando fechá-la.
– Eu também...Eu também. – Dumbledore lamentava. – serei obrigado a dar uma punição severa ao Sr. Cowrd.
Logo após que os três sentaram chegaram Harry, Hermione e Rony. Nenhum dos três aparentava estar muito feliz. Enquanto se dirigiam à mesa da Grifinória, a Profª Minerva seguia os seus passos com o próprio olhar. Ainda impressionada.
– Acredito que a Srta. Granger irá sofrer muito em saber a...verdade. – Murmurou a professora ao Dumbledore.
– Com toda certeza professora.
Assim foi o a manhã inteira. Aos poucos foram chegando todos os alunos e professores. Chegando ao fim os alunos começaram a se levantarem e sair. Dumbledore se levantara. Pegou um cálice dourado do qual se servia e tocou com uma colher chamando a atenção de todos os alunos. Inclusive alguns alunos que já haviam saído retornaram. Alvo pediu apenas a presença da Srta. Granger e o Sr. Cowrd após a refeição. Boa parte dos alunos já tinham ido embora, ainda estavam Draco, Crabbe, Goyle, Harry e Rony que estavam prestando atenção em Jullie e Hermione. Havia tabem alunos da Corvinal e Lufa-Lufa.
– Professor algum problema? – Perguntou Hermione.
– É... – Dumbledore mordia os lábios. Parando por alguns segundos. – Nada de imediato e que devam se preocupar Srta. Granger. Queria pedir para os dois me procurarem depois do jantar.
Hermione e Jullie se entreolharam e retiraram. Malfoy parecia não gostar, percebera que ele não havia falado nada. No entanto foi para perto de Hermione, pois tinha certeza de que ela iria contar aos seus amigos.
– Mione! O que ele disse? – Perguntou Harry aflito.
– Nada praticamente – deixando Harry e Rony mais confuso – ele vai falar depois do janta...Ah! ele também disse que não era nada de imediato e que devíamos nos preocupar.
Malfoy ficou irritado. Esperava a infelicidade de Hermione.


– Se Dumbledore quisesse falar com vocês depois do jantar ele não teria anunciado agora de manhã. – falou Harry.
– Você tem razão Harry – exclamou Hermione, claramente mais preocupada – percebi que Dumbledore mordeu os lábios. – Hermione deu um soco na própria mão.- Ele iria contar, mas desistiu, deve ser alguma coisa importante.
– Relacionado com Cowrd, com certeza é encrenca. – disse Rony que estava avermelhado. Dirigindo-se para a aula de astronomia.


Ao fim da aula de astronomia Harry, Rony e Hermione que discutiam mil idéias de que Dumbledore queria falar coma Hermione e Cowrd. Passaram por um corredor onde havia várias janelas. De repente Rony vira um vulto branco. Todos olharam e não viram nada, acharam loucura. Talvez a aula de astronomia não havia lhe feito bem. Até o momento em que, ainda andando pelo corredor, Hermione dá um berro.
– O que foi Mione? – Perguntou Harry. Hermione apontou para uma janela.
Na janela havia um vulto branco, não muito nítido, bicando na janela. Era uma ave e aos poucos perceberam os olhos amarelos. Era uma coruja.
– Edwiges – gritou Harry. Dirigindo-se até ela. Abriu a janela, a coruja estava com uma carta no bico. – quem será que mandou?
– Só vai saber se abriu Harry – disse Hermione.
– É do Hagrid – Harry abrira um sorriso.

Caro Harry,

Hoje de manhã falei com Dumbledore e ele permitiu que eu mostrasse-se a você. Bem o que quero mostrar é uma supresa, acho que vai gostar.
Estou me sentindo muito sozinho ultimamente. Aproveitarei e farei um chá novo. Traga Mione e o Rony também, eles vão adorar a supresa.

Hagrid

– Dumbledore deve ter comentado algo com o Hagrid – comentou Harry – quem sabe, ele conte algo?
– Pode ser que Dumbledore tenha mandado o Hagrid nos chamar para nos deixar mais tranqüilo. – Disse Hermione.
– Só vamos saber se fomos lá. – Murmurou Rony.
Durante a tarde após a aula de poções Harry, Hermione e Rony foram até a cabana do Hagrid. Ao chegarem avistaram Hagrid na plantação de abóboras gigantes, que acenava freneticamente para os três.
– Aqui! Aqui!
– Hagrid o que está fazendo? – Perguntou Rony
– Comprei umas ervas para fazer um chá. Disseram-me que o chá misturado com abóbora fica excelente. – Hagrid pegou uma abóbora pequena em relação as demais – Vamos! Entrem.
Hagrid pegou as ervas que estavam dentro de um armário colocou-as dentro do caldeirão onde havia água quente e pequenos pedaços de abóbora que ia picando. Hermione pegou a embalagem das ervas e deu um berro.
– Isso é hertelô! – Exclamou a garota.
– Isso mesmo Mione – Hagrid deu pequenas risadas.
– He... o que? – Perguntou Rony com uma cara de assustado
– Hertelô. Uma erva que o seu odor atrai aranhas.
– O... que... ara...ra...nha! – Rony gemia abundantemente. – Eu quero ir embora...- Tentando levantar-se da cadeira, sendo
– Muito bom para alto estima também! – Hagrid abriu um grande sorriso. – Dumbledore garantiu que isso não iria acontecer. A abóbora é para isso.
– Mas você não disse que era ficar mais gostoso Hagrid? – Perguntou Harry.
– Também! – Hagrid serviu chá aos três e se sentou.
– Hagrid. Foi Dumbledore que pediu para você nos chamar? – Perguntou Harry.
– Magina... – Hagrid aparentava nervosismo – ...o Professor? Por que ele faria isso?
– Nada... – respondeu Harry – nada! O que você queria nos mostrar mesmo Hagrid? – Harry desviou assunto ao perceber que Dumbledore teria pedido a Hagrid para organizar esse chá.
– Esperem um momento. Vou buscar. – Hagrid sai feliz pela porta dos fundos.
Ele voltara com uma coisa que se assemelhava a um furão de grande porte.
– Não é uma gracinha? O nome dele é Nalbert.
– Grande e peludo. Especialidade do Hagrid. – Sussurrou Rony para o Harry, abafando os risos.
– Os jarvey não deviam falar?
– Dumbledore acha que ele é mudo. Ele encontrou na sala dele ainda não sabe como. Então ele pediu para que eu cuidasse dessa coisa linda. Grande homem...grande homem!
– Java...que? Falar? Hermione você me deixa louco. – Falava Rony.
– Quem sabe mais a atenção na próxima aula de trato de criaturas mágicas.
Os quatros ficaram admirando Nalbert durante um bom tempo. Quando Harry reparou que já deviam ir. Despediram-se dos dois e voltaram para o castelo. Assim que entraram no castelo encontraram Dumbledore.
– O que acharam do jarvey?
– Interessante professor. – Respondeu Hermione.
– Lamento em dizer, mas...
– Lamenta o que professor? – Perguntou Harry.
– O ministério quer o jarvey longe da escola. Acha que ele pode ser mal exemplo para os alunos. – Antes que Hermione abrisse a boca para falar Dumbledore completou. – Mesmo falando que ele era mudo eles não aceitaram, acham que a imagem dele já deduz isso.
– Hagrid vai ficar muito triste – disse Hermione –, não vai agüentar outra perda.
– Estou vendo o que posso fazer. Bom acho que vocês tem que ir andando – Dumbledore abriu um sorriso e continuou a andar.
– Até mais professos... – Falaram os três juntos.
– Ele não comentou nada de falar com você e o Cowrd. – disse Rony. - Será que ele se esqueceu?
– Dumbledore não costuma se esquecer do que diz. – respondeu Harry.
– Vamos andando. Não podemos nos atrasar para a aula de feitiços. – Falou Hermione apressada.


Pouco antes do jantar Harry, Rony e Hermione rumavam ao salão comunal da Grifinória. Cowrd esperava Hermione pelo caminho. Ao encontrá-lo, conversaram um pouco. A garota entregou a bolsa ao Harry para leva-la até o salão comunal. Harry quase caiu ao pegar a bolsa cheia de livros e pesada. Cowrd e Granger se retiraram e saíram a passeio pelo castelo.
– Ela ainda está conversando com aquele safado da Sonserina. – Disse Rony com ar de deboche.
– Rony! Você está com ciúmes... – Harry falava rindo.
Enquanto Weasley e Potter voltavam ao seu rumo. Jullie e Hermione conversavam bem longe, perto da sala da Profª McGonagall que no momento estava praticamente vazia, a não ser por um aluno do segundo ano que ainda copiava matéria da lousa.
– Mione. Desculpe, posso te chamar assim?
– Claro! – Hermione ficara vermelha. – E eu, posso te chamar de Jú.
– Como você quiser. – Respondeu Cowrd abrindo um grande sorriso. – Bom! Mione... sei que isso é complicado mais não sei dizer... como... pode ser que você não me entenda... me chame até de estúpido... burro... ou até infantil. Não tive como evitar.
– Pode falar Jú eu vou entender. – Hermione ficou mais vermelha do que já estava, abrindo um grande sorriso e estava extremamente ansiosa.
– Mione não é isso que está pensando – Hermione tirou o sorriso do rosto –, sim eu gosto de você mais ainda não posso afirmar nada. O que tenho a falar é muito importante. – Deixando a garota de olho arregalado, e Cowrd estava com um olhar completamente serio. – Malfoy!
– O que tem ele?
– Malfoy contou para Dumbledore que eu menti a vocês.
– Você não mentiu não é? Mentiu?
– Não! Bem... para vocês não. Só que ontem, quando eu voltei para o sala comunal da Sonserina... e você sabe como a masmorras é frio... não me deixaram entrar, porque eu estava do seu lado. Também tive medo de que eles pudessem mexer, ou até estragar minhas coisas. Fui obrigado a mentir, tive que fingir...
– Devia ter procurado Dumbledore. – interrompeu Hermione.
– Mas o que iriam pensar. Eles iam achar que sou medroso, covarde.
– Que eles falassem. Cadê o Jullie que eu conheci, aquele que enfrentou todos, lá no salão?
– Bem... imagina eu tendo que viver separado de todos... não pensei na hora. Sei que devia ter tomado uma atitude.
–Bem Jú! Não posso fazer muito não vou negar que... – o aluno do segundo ano saíra correndo e esbarrou em Hermione. – Será que ele ouviu alguma coisa?
– Não... ele é aluno da Lufa-Lufa, são leais, não saem espalhando segredos por aí.
– Então... onde eu estava mesmo? Ah! Lembrei, não posso negar que eu estou decepcionada com sua atitude, esperava mais. Ainda acredito em você, não se preocupe.
Cowrd olhava profundamente no olho de Granger, quando a abraçou e começou a soluçar silenciosamente.
– Que isso fique entre nós. – Sussurrou Cowrd no ouvido dela e em seguida enxugando as lágrimas. – Bom e quase hora do jantar vamos? – erguendo o braço para Hermione.
Hermione segurou o braço de Jullie e foram para o salão principal.
– Será, então que era isso que Dumbledore queria com a gente? Jú!
– Creio que sim, mas se for noticia boa... melhor ainda. – Os dois caíram em risos.


Hermione e Cowrd ao entrarem no salão se depararam com Dumbledore.
– Professor! – Cumprimentou Granger feliz.
– Srta. Granger e Sr. Cowrd. Vejo que vou ter problemas. Empurrar o assunto não vai adiantar nada, terei que falar de qualquer maneira. Sei que poderá ter feridas profundas em alguns de vocês. – Dumbledore olhava por cima dos óculos para Cowrd.
– O Jullie me contou o que aconteceu. – Interrompeu Hermione.
– Contou?
– Ouvi alguns alunos da Sonserina falarem. Fica difícil conviver com gente que fica te apontando toda hora. Então achei melhor que a Mione... desculpe-me, a Hermione soubesse pela minha boca do que por uns e outros.
– Fico feliz que já saiba a história Srta. Granger. Porém Sr. Cowrd, creio que ainda quero conversar com o senhor. Procure-me amanhã. Bom, sentem e aproveitem o jantar.
Cowrd da um pequeno beijo na maçã do rosto de Hermione, ficando envergonhada. Cada um foi para um lado. Jullie foi logo já Hermione ficou alguns segundos ainda paralisada pelo beijo, por mais simples que tinha sido.

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