Ciúmes




Os dias estavam passando e as férias de inverno estavam cada vez mais próximas. Snape continuava o mesmo importuno de sempre, ainda mais depois que alguns alunos do terceiro ano haviam colocado algumas bombas de bosta em seu armário. Ao abri-lo varias bombas caíram causando um grande destroço, foi bosta até dentro do seu próprio bolso. Snape nunca estivera tão irritado, como um modo se vingar dos alunos aplicou provas a todas as turmas. Todos os alunos estavam nervosos, principalmente os alunos do sexto ano, em que Severo descontava entre os demais o seu desprezo pela Hermione e o Harry. Hermione estava atordoada, com pilhas de livros à estudar, quanto mais perto chegava da prova mais a garota ficava nervosa. Rony por sua vez também não conseguia se concentrar em um livro se quer.
– Rony! – Berrou Hermione. Rony esbarrara em uma pilha de livros derrubando-os em cima dos pergaminhos em que a Granger escrevia. – Não olha por onde anda. Olha isso! Fez eu borrar o pergaminho. Meu livro! – Agora olhava para um livro que a capa tinha manchado com a tinta que havia sido derramada.
– Calma! – Gritava Rony no mesmo tom de Hermione. – Você esta se preocupando de mais...
– Rony, pode deixar que da minha vida cuido eu!
– Para a informação da senhora “sabe-tudo”, eu anda sou seu amigo... – Rony estava começando a tremer suas mãos gemiam constantemente, entre soluços continuou a falar - ... desde que conheceu o “bonitinho” do Cowrd, está assim exibida. Não fala mais com ninguém nem dá mais atenção. O Hagrid mando um bilhete pro Harry perguntando o que estava acontecendo com você, nunca mais foi visitá-lo. Harry contou que são algumas provas que estão perto e você fica muito preocupada. Bem... ele acredito, mas achei uma injustiça o que estão fazendo com ele.
– Sério? – Perguntou Hermione, com os olhos começando a enxerem de lágrimas.
– Porque estaria mentido? Quem sabe devesse se preocupar mais com seus amigos? – Rony começava a ficar encabulado. Começando a falar para dentro e aos poucos se intimidado até ficar totalmente vermelho.
Hermione começou a soluçar, deixando cair algumas lágrimas sobre o pergaminho que escrevia, borrando sua lista de itens para o uso extremo em poções irrecuperáveis. A garota se sentia perdida. Tentava fugir o olhar para todos os cantos para ver se não encontrava ninguém que a pudesse vê-la chorando. Hermione fechou os olhos e deu um profundo inspiro, saltou da cadeira onde estava e abraçou profundamente Rony. O abraço fora com tanta força que o garoto achou que teria as costelas quebradas.
– Desculpa Rony! – Hermione dava um pequeno beijo no rosto de Rony. – Harry! Harry! – Gritou a garota. Harry que espiava o que estava acontecendo na escada deu um salto e foi ao encontro dos dois. – Me desculpa Harry! Prometo que isso não vai acontecer mais. – Os três abriram grandes sorrisos.
– Não se preocupe Mione, nos estamos bem quem não está muito feliz é o Hagrid, quem sabe uma supresa para ele e vocês se animam? – Sugeriu Harry.
– Tudo bem! – Granger enxugou os olhos com a manga de sua veste e saiu em direção ao retrato.
Após a saída de Hermione da sala comunal Harry e Rony se sentaram na mesa e começaram a ver os livros que Hermione lia. Havia um grosso com capa de couro, o qual estava com a capa manchada de tinta ainda fresca, “A Ciência das Poções”, uma coleção dos “Guia rápido de animais e poções”. Enquanto Rony continuava a xeretar os livros, Harry servia dois cálices com suco de abóbora.
– Meu Deus! Como ela consegue ler isso? – Rony apontava para um livro chamado “Araragoia a pele mística de um ser asqueroso”, mas Harry não tirava os olhos de Rony. – Que foi Harry? Está me olhando estranho.
– Fala à verdade. Está com ciúmes da Mione? Não está?
– EUUUU! Harry conta outra. Vê se pode, eu com ciúmes da senhora “sabe-tudo”.
Harry deixava escapar gargalhadas. Rony que já estava mais vermelho que um tomate jogou o suco do seu cálice na cara de Harry, assim ambos estavam na gargalhada. Jogaram um ao outro, quase a jarra inteira, mas quando Rony preenchia o ultimo cálice, ouve-se alguém tentando entrar, Rony para e olha em direção a entrada para ver quem era. Neville Logboton que olhava boquiaberto para Rony.
– Vou chamar um monitor agora! – Exclamou Neville.
– Ei Neville! Não fui eu foi o Harry....
– O fantasma dele? – interrompeu Neville.
– Ele estava agora pouco aqui... – Rony olha para o lado, mais não consegue falar. Então Neville se retira da sala toda molhada de suco de abóbora. – Harry volta aqui você me paga!
Weasley foi para correndo atrás de Harry que possivelmente estaria no dormitório dos meninos.


Hagrid estava em um profundo cochilo em sua cabana. O vapor da água do chá saia pela janela. Nalbert brincava com as abóboras da plantação. Hagrid acorda num pulo. Alguem estava a bater na porta.
– Dumbledore é o senhor? – Falou baixinho ecostando o ouvido na porta.
– Hagrid! Não sou eu, a Mione.
– Oh! Ente...entre. Chegou na hora do chá. – Hagrid pegava o bule e umas ervas. – O que a traz aqui?
– Hagrid desculpa. – Hermine se jogou em Hagrid tentando lhe dar um abraço, mas mal conseguia abraçar sua barriga. Precisaria mais umas três Hermione para abraça-lo completamente. Granjer começava a dar pequenos soluços. – Eu...desculpa... eu me... digo, não consegui vir aqui. Tentei mandar um aviso mais não consegui. Estou com muitas provas e trabalhos me enrolei toda.
– Mione! Não precisa se preocupar com isso. Bem temos com que se preocupar agora...
– É o Nalbert não é? – Interrompeu a garota.
– Como sabe? Dumbledore contou algo?
– Não! – Respondeu nervosa. – Não, só suponho.
– Então... o Ministério não quer ele na escola. Mas Dumbledore conseguiu uma licença para ele ficar na floresta, mas se ele tentar entrar na escola eles vão leva-lo embora.
– E qual é o problema?
– Ele é indefeso! – Suplicou Hagrid. – Como vai sobreviver? O inverno está começando.
– Hagrid se você construir uma cabana não será melhor? E você poderá visitá-lo todos os dias.
– Tem razão Mione. Vou falar com Dumbledore amanhã mesmo. Ele vai adorar a idéia. Hermione realmente você é a garota mais esperta da sua idade.
– Que isso Hagrid? – Hermione ficara envergonhada. Para disfarçar, pegou a xícara com chá e tomou um logo gole.
Os dois ficaram um bom tempo conversando. Quando o céu começou a ficar rosado e os primeiros de sol começaram a sumir. Hermione se despediu de Hagrid e voltou para o castelo. Hermione contou tudo ao Harry e Rony. No dia seguinte a Profª McGonagall começou a ver quais alunos iriam ficar durante as férias de inverno. Harry iria ficar afinal não queria passar o natal com os Dursleys, já Hermione e Rony ainda não haviam decidido. Faltava apenas uma semana para o natal e muitos estudantes estavam ansiosos enquanto outros muito apreensivos, pois a medida que o natal chegava, as provas de Snape se aproximavam.

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