A Herança Desconhecida de Harr

A Herança Desconhecida de Harr



A Herança Desconhecida de Harry.

Na manhã seguinte, Harry acordou e não viu Rony. Ele desceu até a Sala Comunal, mas também não o encontrou. Ele viu Gina e Neville juntos no sofá e perguntou a eles onde Rony estava. Eles disseram que Rony tinha acordado e ido até o Salão Principal. Então ele foi até o Salão Principal procurá-lo. No meio da mesa da Grifinória, ele achou Rony ao lado de Hermione.
- Bom dia – falou Harry a Rony e Hermione e se sentando a ao lado de Rony.
Rony e Hermione retribuíram com um bom dia também.
- Acordou cedo Rony, o que houve? – falou Harry, estranhando não ver Rony roncando ao acordar.
- Dino. Ele estava comentando com Simas que uma aranha acabara de entrar no seu malão. É melhor você e Gina pararem com isso, Harry, estou ficando traumatizado, é sério.
- Ah, fala sério Rony – começou Hermione. – Você é que está ficando paranóico.
Nesse momento o correio tinha acabado de chegar. Hermione recebeu seu Profeta Diário e o abriu, enquanto Harry e Rony tomavam café.
- Olhem só isso! – disse Hermione não tirando os olhos do jornal. – O Profeta Diário conseguiu! – exclamou surpresa e indignada.
Hermione entregou o jornal para Harry. Nele estava escrito:

O exército cada vez mais poderoso d’Aquele-que-não-deve-ser-nomeado.

Todos estavam preocupados com o por quê do desaparecimento de Voldemort nesses últimos tempos, e com razão. No Expresso de Hogwarts, nós do Profeta Diário fomos informados que o trem foi invadido por Diabretes do Havaí. Certamente aquele-que-não-deve-ser-nomeado estava quieto demais porque esteve ocupado demais com os Diabretes do Havaí, mas agora voltou a ação com um massacre de 12 trouxas. A Seção de Aurores nos informou que irá averiguar como os Diabretes do Havaí foram libertados. Os funcionários da Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts insistem em dizer que nada disso aconteceu, e não querem dar informações a Seção de Aurores. Por favor, se tiverem algumas informações avisem imediatamente a Seção de Aurores.
(entrevista com o ministro da Magia, página 2).

- Como eles souberam? – indagou Harry, curioso e confuso ao mesmo tempo.
- Ah, é essa a questão – falou Hermione. – Se ninguém em Hogwarts falou nada, como eles souberam?
- Adivinhem só – disse uma voz atrás de Harry. Harry se virou e viu que era de Luna.
- É claro, eles leram n’O Pasquim, não tinha pensado nisso. É por isso que eles não publicaram a matéria ontem. Não tinha pensado nisso.
- É, e não foi só – disse Luna, com uma voz muito diferente daquela que ela costumava ter. Eles também roubaram o título.
- É incrível o que eles são capazes de fazer! – exclamou Hermione. – Sinto muito Luna, realmente sinto.
- É, sem problemas, já estou me acostumando, assim como o meu pai. Não é a primeira vez... E também eu não vou estragar minha felicidade de ser monitora com essas bobagens.
Harry sentiu uma pena de Luna naquele momento.
- Tchau! – falou Luna. – Até mais.
- Tchau! – disse Hermione e Harry em coro.
- Sinto muito, muito mesmo – falou Rony, pela primeira vez. - Até mais.
Então, Luna se virou e se retirou.
- Ás vezes eu chego a sentir pena dela. – falou Hermione.
Rony e Harry concordaram com a cabeça.
- Sabe, eu vou começar a assinar ’O Pasquim, ele tem uma parte sobre Runas Antigas em algumas edições realmente interessante – falou Hermione. – Se até o professor Slughorn o lê, deve ser melhor do que a gente pensa.
- Concordo com você, Mione. – falou Rony.- Eu também vou. E você Harry?
Harry concordou com a cabeça. Ele achava uma ótima maneira de alegrar Luna. Harry só estranhou Rony querer assinar um jornal, se nem o Profeta Diário gostava muito de ler. Talvez Rony só quisesse alegrar Luna também.
- Eu já acabei de tomar café, vou falar com a Luna – falou Hermione. – Ela vai simplesmente adorar a notícia.
Hermione se virou e se retirou até a mesa da Corvinal, para falar com Luna, enquanto Harry e Rony continuaram a tomar café. Cinco minutos depois, ela já tinha voltado.
- Luna adorou a idéia – falou Hermione, se sentando. – Vocês tinham que ver o olhar dela quando falei que nós íamos assinar a revista do pai dela. Ela vai mandar uma carta para o pai dela, avisando que nós vamos receber a partir de hoje ’O Pasquim.
Depois de uma longa pausa, Rony disse:
- Eu já acabei de tomar café, e você Harry?
Harry confirmou com a cabeça.
- Vamos para a Sala Comunal então? – sugeriu Rony.
- Por mim tudo bem - falou Hermione, indiferente.
- Não! – exclamou Harry, ao se lembrar de Gina e Neville. – Quer dizer, a aula já vai começar, é melhor ficarmos aqui de uma vez para não perder tempo, já que a primeira aula é de poções. Assim a gente não sobe as escadas à toa. – Harry fez um sinal para Hermione, indicando para ela concordar com ele.
- Ah... acho que você tem razão, Harry – falou Hermione, ao perceber o sinal de Harry.
- Mas vocês já estão com os materiais aí? – indagou Rony.
- Ah é... então temos mesmo que ir – disse levantando os ombros para Harry.
- Eh... Rony, vem cá, preciso falar com você. Hermione, se quiser, pode ir – disse Harry sem ter a menor noção do que ia dizer.
- Ok, estou indo então.
- Rony, quero que você me ajude... é que... eh... estou gostando de uma garota, é isso. – arriscou.
- Quem? – perguntou Rony. – Se você terminou com a Gina, então quem é?
- A Mione... Eu estou gostando dela – disse o primeiro nome que veio a cabeça.
- Da Mione?! Então por que você não fala com ela? Por que quer minha ajuda?
- Por que eu não sei como falar com ela. E talvez eu pensei que você pudesse me ajudar.
- Desculpe Harry, eu não sou muito bom nisso. Mas nós a conhecemos faz tanto tempo, não é mais fácil assim?
- Não sei Rony. Bom, é melhor a gente ir já para a Sala Comunal, ou perderemos a aula de poções.
- Certo, vamos.
Eles subiram as escadas até a o andar onde ficava a Sala Comunal, disseram a senha para a Mulher Gorda e entraram. Gina e Neville não estavam mais lá. Eles subiram para o dormitório masculino para pegar suas coisas e ao sair se encontraram com Hermione também saindo do dormitório.
- Ah, vocês já chegaram – falou Hermione. – Harry, posso falar com você rapidinho?
- Claro – confirmou Harry.
- Bem, eu vou estar lá embaixo – disse Rony, descendo as escadas.
- Harry – começou Hermione -, por que você queria que eu viesse primeiro aqui? O que o Rony não podia ver.
- Ah, Gina não te contou? – perguntou Harry. – Eu a vi beijando Neville um dia então ela me contou. Quando eu saí do dormitório, os dois estavam juntos. Foi por isso que eu queria que Rony não viesse aqui.
- Ah, que bom que você inventou uma desculpa. Aliás, que que você falou com ele?
- Mione, eu não consigo pensar em mais nada, desculpe – disse ficando vermelho. – Eu falei que estava apaixonado por você...
- Tudo bem, sem problemas. Eu não inventaria uma desculpa melhor. Eh... Harry...
- Fala.
- Ah, não, deixa pra lá – e desceu as escadas.
Harry a seguiu, confuso. Eles se encontraram com Rony e foram para a aula de poções. Após descerem as escadas até as masmorras para a aula de poções, eles entraram na sala e se sentaram juntos. O professor ensinou a fazer uma poção copiadora, que clonava a pessoa que a bebia. Quando a aula terminou, o professor falou para Harry ficar.
- Pois não professor. – disse Harry curioso em saber o que o professor queria com ele, quando Rony e Hermione saíram por último.
- Bom – começou Slughorn -, eu só queria dizer que Minerva está querendo falar com você. Me pediu para te entregar isso – disse entregando um pergaminho.

Harry,

Venha a minha sala após acabarem as aulas de hoje, tenho um assunto muito sério para tratar com você.
Atenciosamente, Minerva McGonagall.

Harry saiu da sala de poções e foi para a aula de feitiços. Estava morrendo de curiosidade para saber que assunto sério era esse que Minerva queria tratar com ele. Após acabar todas aquelas aulas daquele dia, Harry se dirigiu imediatamente para a sala da professora McGonagall. Harry bateu na porta e uma voz rouca disse:
- Entre.
Harry entrou dentro da sala onde Dumbledore ficava, e viu McGonagall sentada.
- Harry, por favor, sente-se – falou a professora McGonagall. Harry se acomodou em uma cadeira em frente a ela. – Harry, como você pode perceber, eu deixei a minha sala do mesmo jeito quando Dumbledore deixou – Harry deu uma olhada e viu que era verdade. As penseiras, as mesinhas, tudo. – Bom, ontem à noite, eu encontrei um pedaço de pergaminho na gaveta.
- De Dumbledore? – arriscou.
- Exatamente. E aqui diz que você ganhou uma herança. As penseiras de Dumbledore.
- As penseiras? E pra onde eu vou levá-las enquanto eu estiver aqui?
- Se quiser pode deixar por aqui enquanto está em Hogwarts. Bom, agora vem o mais importante: você recebeu outra herança. Não de Dumbledore, mas sim, de seus pais. Achei o testamento junto com o pergaminho do Dumbledore.
- Que herança? Eles já me deram o dinheiro em Gringotes, o que mais eles tinham.
- A casa deles que também é sua. De acordo com que percebi, esse seria o seu presente de 17 anos que Dumbledore te daria. Aqui está o testamento – e entregou um pergaminho para Harry. – Bem, isso é só... Alguma pergunta?
- Não senhora.
- Então pode se retirar.
Harry deu uma olhada no quadro do professor Dumbledore dormindo e viu, ou acha que viu, Dumbledore piscando o olha para ele. Ele olhou mais um pouco para o quadro pendurado na parede e logo em seguida se retirou. Harry foi direto para o Salão Principal jantar e encontrar Rony e Hermione. Harry desceu as escadas, chegou na porta do Salão Principal e se dirigiu até onde se encontrava Rony e Hermione.
- E aí? O que ela queria? – interrogou Hermione.
- Dumbledore me deixou uma herança.
- Herança? Qual? – indagou Rony.
- As penseiras. Deve ter uma pista nelas, mas só vou ver quando terminar Hogwarts.
- É, vai ser melhor assim – disse Hermione. – Quando terminamos Hogwarts iremos ter tempo de sobra.
- Ela também me mostrou o presente que Dumbledore ia me dar quando eu fiz 17 anos. Ou talvez fosse o meu presente.
- Presente de Dumbledore? O quê que é?
- O testamento dos meus pais, me deixando a casa deles.
- Harry, você tem uma casa, isso vai ser muito útil depois...
- É eu sei. Vai ser bom lembrar que meus pais viveram lá, mas vai ser ruim lembrar que meus pais morreram lá...
- É, vai ser duro pra você viver lá – Rony consolou Harry.
Após o jantar, eles foram fazer os deveres de casa. Harry deixou poções para fazer no dia seguinte, e foi dormir.

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