A Tragédia, O Desespero

A tragédia, o desespero.

Na manhã seguinte, Harry acordou Rony e foram para a Sala Comunal. No quadro de avisos estava a nova senha. Harry foi até o Salão Principal tomar café. Hermione já estava lá, a espera deles. Ela mostrou uma notícia do Profeta Diário a eles, dizendo que houve um assassinato de um trouxa perto de onde Harry morava. Após o café, eles foram para as aulas. Os números de aulas eram menor, mais a número de tarefas compensava. Eles não tinham um minuto sem deveres de casa.

A partir daquele dia, a rotina estava apavorando Harry. Todos os dias durante duas semanas eram as mesmas coisas: acordar Rony, ataque de Diabretes, aulas, deveres e cama. No fim de semana era: estudo, estudo e estudo... Harry na fazia mais nada além daquilo. Por sorte, para acalmar Harry, o jogo de quadribol estava chegando, só faltava um dia...
Harry acordou ansioso para o jogo de quadribol. Não podia esperar para finalmente sair daquele castelo... A felicidade de Harry despencou quando viu no quadro de avisos que nesse ano na teria mais nenhum jogo de quadribol e nem visitas em Hogsmeade. Todos achavam isso um absurdo. Para acalmar os alunos, a professora McGonagall deixou todos eles ficarem fora do castelo. O tempo estava muito quente por causa dos Diabretes do Havaí. Todos os alunos ficaram nas sombras das árvores. Harry, Hermione e Rony aproveitaram para visitar Hagrid, mas na ficaram muito tempo, já que a casa dele estava muito quente e só de ver Hagrid com aquele casaco peludo, sentia-se mais calor. Harry, Hermione e Rony foram para uma árvore que na estava ocupada. Harry pegou seu ventilador de pilha que tinha usado quando estava em casa, e se refrescou com ele. Hermione lançou um feitiço duplicador no ventilador que durava uma hora, e ninguém precisou dividir o ventilador. Depois de mais ou menos meia hora, eles estavam olhando o céu azul, quando viram algo no céu. Começou a esquentar de repente, e quando eles olharam melhor, viram que eram Diabretes do Havaí. Vinham mais ou menos 100 Diabretes. Eles tentaram correr até o castelo para chamar os professores, só que os outros alunos já tinham percebido o ataque e correram todos para o castelo, e, como eles estavam na árvore mais longe, foram bloqueados pelos alunos. Os Diabretes estavam chegando cada vez mais perto, o coração de Harry começou a acelerar. Harry tentou lançar um Flamelus, mas não consegui por que estava muito nervoso, não só por causa dos Diabretes, mais por causa do calor que eles provocavam e pelo calor que os alunos davam por estarem juntos. Eles estavam muito perto... perto demais... De repente Tonks chegou e lançou um Flamelus. Os Diabretes se transportaram e depois daquele azul do feitiço desaparecer eles reapareceram. Por causa do feitiço, Harry estava mais calma e também soltou um Flamelus. Os Diabretes fizeram o mesmo que antes. Assim que eles apareceram, Tonks, imediatamente lançou outro feitiço. Metade dos Diabretes desapareceram, e a outra metade ficou no chão como se tivessem petrificado. Tonks mexeu positivamente a cabeça e lançou outro feitiço quando os Diabretes apareceram novamente. Harry fez o mesmo alguns segundos depois. Assim, eles soltaram Flamelus um de cada vez. Finalmente, todos os Diabretes estavam no chão, parados.
Os professores estavam todos parados olhando para o chão. A professora McGonagall estava com os olhos cheios d’água. Todos os alunos que antes estavam entrando para o castelo desesperadamente, agora estavam olhando dos Diabretes para os professores. O Sr. Filch mandou todos irem para o Salão Principal. Harry e os outros alunos foram indo em direção ao castelo. Harry viu Tonks fazendo alguma coisa com os Diabretes, depois olhou para a professora McGonagall, que estava chorando compulsivamente. Ele saiu junto de Rony e Hermione até o Salão Principal. Chegando lá, eles se se sentaram na mesa da Grifinória, e esperaram até os professores chegarem. Todos os alunos estavam quietos. Não tinha nenhum aluno falando ou cochichando algo, estavam todos esperando o que ia acontecer.
Depois de um longo e silencioso cinco minutos, os professores chegaram. A professora Minerva McGonagall, ainda chorando, se pôs na frente de todos os alunos e começou falar:
- Sinto muito lhe informarem isso, mas a escola será fechada. A escola não é mais segura, agora que Dumbledore não está sob a direção dela. O Ministério já está a caminho. Mandaremos cartas para seus pais, avisando o acontecimento – ela deu um longo suspiro e continuou. – Amanhã mesmo vocês irão partir, e só voltarão quando a guerra terminar. Quero que não se preocupem com os estudos, pois quando voltarem para a escola, vocês recomeçaram o ano e isso não afetará o futuro de vocês.
Ela saiu com lágrimas nos olhos e os alunos começaram a ir para os seus dormitórios, agora conversando. Harry, Ron, Mione, Gina e Neville foram até a Sala Comunal da Grifinória. Ao chegar, Harry e Ron subiram para o dormitório para arrumar suas coisas. Neville tinha ficado com Gina, e Hermione tinha ido ao dormitório feminino. Rony se jogou na cama e disse:
- Nem acredito que fiz todos aqueles deveres de casa a toa, sendo que um dia vou ter que fazer tudo de novo.
- Rony escuta, temos que falar com a Mione – disse Harry, preocupado.
- Falar o quê?
- Bom, temos que ir até a casa dos meus pais lembra? Agora que a escola vai fechar, vamos procurar as horcruxes.
- Ah, mas como vou explicar isso para a mamãe?
- Umm... bom, vamos ter que falar a verdade a ela. Ela vai ter que entender, temos 17 anos, somos independentes... E também temos que falar com a Ordem, assim podemos ganhar proteção.
- Ok, vamos para casa e depois vamos para Godric`s Hollow.
- Vamos falar com a Mione depois, tenho que ir buscar as penseiras do Dumbledore, mas isso farei mais tarde. Anda, vamos arrumar as nossas coisas...
Depois de eles terem arrumado as coisas deles, eles foram até a Sala Comunal. Lá eles viram Gina e Neville se beijando.
- Gina? Você e Neville...? – falou Rony, surpreso.
- Sim Rony, e você não vai se queixar por que o namorado é meu... E agora que a gente não vai se ver muito, deixa a minha vida em paz!
- Sabe Gina, eu estava até estranhando você ter ficado até agora sem ninguém – disse Rony, rindo. Harry pensou que ele iria implicar com a Gina até ela e Neville terminarem, mas não, ele começou a rir. – Eu pensei um pouco antes de você terminar com o Harry, e cheguei a conclusão de que a vida é sua, como você mesma diz. Agora, o Neville? Essa é nova pra mim – e rui ainda mais. – Imagina só, Ginevra Weasley Longbottom, você vive me surpreendendo...
- Espera um pouco? Eu ouvi bem? Você... você... – Gina não terminou de falar, só ficou olhando para o Rony.
- Rony – começou Harry -, se eu soubesse que você não se importava mais, eu teria te contado antes.
- Você sabia? – indagou Rony.
- Ela me fez prometer, desculpe...
- Tudo bem. Ei, a Mione tá vindo.
Harry olhou para trás e viu Hermione descendo as escadas.
- Gina! O Rony... – falou Hermione boquiaberta ao chegar perto deles e ver que Gina e Neville estavam se beijando.
- Tudo bem, Mione, eu acabei de saber de tudo – falou Rony rindo. - Agora temos um assunto muito importante pra tratar com você.
Harry e Rony explicaram tudo para Hermione. Ela concordou, principalmente na parte em passar n’A Toca primeiro.
- Ok – disse Hermione, após Harry explicar tudo. – Vou avisar meus pais. E Harry, não se esqueça das penseiras. Elas são muito importantes para a nossa busca.

No dia seguinte todos os alunos estavam prontos para viajar. Harry, Hermione e Rony estavam a caminho da sala da professora McGonagall. Chegando lá, eles falaram a senha e subiram as escadas até chegar na porta da sala.
- Já estou indo, espere um momento – falou McGonagall com a voz rouca.
Depois de alguns segundos a porta se abriu, revelando uma McGonagall de olhos meio avermelhados e inchados.
- Ah, são vocês... – disse enxugando os olhos com as mãos.
- Eh... Ahnn... Viemos buscar as penseiras – falou Harry, meio sem jeito.
- Ah, sim, as penseiras... Não se preocupe, irei mandar membros da Ordem levar para a casa do Sr. Weasley.
- Ah, é que eu queria que a levassem para minha casa...
- Tudo bem, é você é quem sabe.
- Obrigado.
Eles se viraram e desceram as escadas até chegarem ao Salão Principal. Depois do último café da manhã da Escola – e mais saboroso na opinião de Harry -, todos os alunos se dirigiram para Expresso de Hogwarts.

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