A Guerra Começou, Harry
N/A:Antes de lerem o cap 21 gostaria de pedir a todos os meus leitores que, por favor não se esqueçam de VOTAR e principalmente comentar, ok? É muito importante pra mim!
Capítulo 21
A GUERRA COMEÇOU, HARRY
- Pára Rony! Você não pode fazer isso!
- Eu queria ver você beber quase um litro diário dessas poções horríveis da Madama Pomfrey, Gina!
Rony estava na ala hospitalar ao lado de Mione, Harry e Gina que visitavam-no quase todos os dias depois daquela noite. Nesse momento, Rony tomava um caldo horrível da Madame Pomfrey e cuspia metade nos lençóis da ala hospitalar. Já fazia três dias que ele estava ali, era uma segunda-feira e Rony tinha ficado muito bravo por ter que passar o fim de semana na cama.
- Rony, você sabem quem limpam esses lençóis que você está sujando? – Perguntou Mione brava para o namorado. – São os elfos Rony! Trabalho escravo!
- E daí? Quem se importa? Eles gostam de ser escravos. – Resmungou Rony irredutível.
- Rony Weasley! – Disse Mione olhando pro namorado com cara de nojo – Como você pode ser tão desprezível? Ammorfídeo!
Algo que era muito semelhante a vômito e tão mal cheiroso quanto explodiu da ponta da varinha de Mione atingindo a cara do garoto. Mexer com o elfos era mexer diretamente com os sentimentos de Mione.
- Está tudo acabado! – Mione saiu com lágrimas nos olhos e muito nervosa.
- Vá ficar com seu elfos!
Mas Mione já tinha deixado a ala hospitalar. Gina estava envergonhada do que o irmão tinha dito e, com a varinha, tentava limpar a sujeira enquanto comentou:
- Rony, você é um ogro estúpido!
- Mas Gina... – Harry ia tentar defender o amigo, mas a menina aproveitou que estava brava com ele e descontou toda sua raiva.
- E você, Potter! Vá ficar com a Denetra! Vocês se merecerem! – Disse ela jogando um pouco do Ammorfídeo de Mione nos óculos de Harry e saindo emburrada de nariz em pé.
- Sabe, Harry. Eu dou todas as minhas figurinhas pro cara que disser que entende as mulheres. – Harry concordou plenamente com a cabeça. – E o cetro. RAB o destruiu.
-
- Sim. Em pedaços. Agora faltam dois ainda... E algo me diz que a caçada a eles não vai ser nada fácil.
- Nós vamos conseguir, Harry... – Disse Rony colocando o braço no ombro do amigo.
- Obrigado, Rony... Sabe... Por ter se arriscado tanto.
No dia seguinte, Rony teve alta da Madame Ponfrey, mas só Harry tinha vindo. Mione aproveitou o seu momento de “crise emocional” para estudar mais e Gina não olhava mais para a cara de Harry.
As cargas de lições de casa aumentavam a cada aula e os professores pareciam cada vez mais interessados em tomar todo o tempo de Harry que não estava nem conseguindo mais falar com Gina. Para ajudar, a professora Minerva passara um relatório gigante sobre “as aplicações das transformações humanas” que seria o próximo assunto a ser estudado, o professor Flitwick tinha entrado num assunto de Feitiços de Ilusão que eram particularmente complicados.
Godwin estava todo misterioso e Harry percebera que o professor era bem arrogante e se achava o maior de todos os mestres de poções. Mesmo assim, Harry estava agradecido a ele por ter ensinado sobre Sangue de Dragão antes do incidente. Lupin estava dando aulas de Defesa Contra as Artes das Trevas como ninguém e Harry percebia que ele realmente entendia do assunto. Durante as aulas, o professor parecia ensinar feitiços defensivos para, indiretamente, ajudar a proteger Harry.
- Mas dentre todos os feitiços defensivos existentes, o mais poderoso de todos é o feitiço Refleccis – Escreveu a palavra no quadro, – pronuncia-se “re-flé-qui-cis” e tem o poder de criar um espelho mágico capaz de refletir para o bruxo qualquer mágica lançada. Diz-se que o espelho do Refleccis é tão poderoso que é capaz de refletir até a maldição suprema. – Fez-se silêncio na sala – Mas ninguém que recebeu uma maldição dessas teve tempo para reagir...
A um sinal de Lupin, os alunos afastaram as carteiras formando um grande espaço livre do centro da sala de aula. Lupin então chamou Harry ao centro como se para fazer uma demonstração. Toda a sala formou um grande círculo em volta de Harry e Lupin.
- Harry, quando eu lançar o feitiço, quero que diga “Refleccis” de maneira direta, clara, rápida e, principalmente, mentalizando um grande escudo. Você tem que mais que se proteger: tem que querer se proteger. Você deve ter vontade de não ser atingido! Um... Dois... – Harry encarou o professor – Expeliarmus!
- Refleccis! – Gritou Harry.
Um foco de Luz branca emanou da ponta da varinha de Harry, mas não foi rápido o suficiente: Harry foi atingido. O expeliarmus atingiu o braço de Harry fazendo sua varinha ser disparada da sua mão. Lupin fez uma expressão de negação com o olhar e então chamou Mione.
- Lembre-se: seja rápida, diga com vontade e acima de tudo: não queira ser atingida. – Ela assentiu com a cabeça. – Um... Dois... Expeliarmus.
- Refleccis! – Disse Mione.
Da ponta da varinha da garota emanou uma luz branca que ia formar um círculo de Luz a sua frente quando então... Foi atingida. Mione foi atingida no peito e caiu para trás. Rapidamente Lupin perguntou se estava tudo bem e a ajudou a levantar. Rony, Neville, Lilá e Parvati também tentaram usar o feitiço que também não deu resultado. Então foi a vez dos alunos da Sonserina e Denetra tomou a frente:
- Denetra... – Ia dizer Lupin, mas ela interrompeu.
- Rápida, objetiva e força de vontade, eu sei.
- Expe... – Antes de Lupin terminar, Denetra já disse “Refleccis” – liarmus!
A varinha de Denetra criou um belíssimo círculo de luz branca em sua frente. Todos observaram: era lindo. Parecia um grande espelho de luz que surgiu instantaneamente na frente da garota. Quando o feitiço de Lupin atingiu o espelho, voltou com toda força para cima do professor que teve tempo para se desviar deixando o feitiço atingir o quadro.
- Muito bem, Denetra! – Disse Lupin – Dez pontos para a Sonserina. Foi uma bela demonstração do feitiço.
- Creio que não sejam justos os dez pontos professor, uma vez que no Brasil esse feitiço já tinha me sido ensinado no ano passado.
A aula passou e os alunos ficaram treinando o Refleccis. Ao fim, Harry desejou que ele não passasse mais relatórios porém Lupin, ao contrário dos outros professores, fora mais gentil. Não passara grandes rolos de lição de casa, mas pedira para que todos treinassem o feitiço Refleccis que, segundo ele, era uma técnica freqüentemente exigida para os N.I.E.M. em defesa contra artes das trevas.
Harry, Rony, Mione e Neville saíram da sala naquele dia direto para a aula de Feitiços e nem puderam falar com Denetra sobre o feitiço (Mione e Rony continuavam a não se falar). Harry sabia que ela tinha técnica com o Refleccis, pois já a tinha visto usá-lo no atalho há quase um mês atrás.
Enquanto Denetra ia para outra aula, Harry seguiu para a classe de feitiços onde o professor duende insistia nos grandes relatórios sobre feitiços de Ilusão. Harry, na verdade, só se interessou pelos feitiços de Ilusão quando começaram a aprender o complicado “Chrono Equalium” capaz de imitar um ser ou objeto.
Harry estava empolgado com os feitiços de cópia quando, porém, na saída da aula de feitiços daquela quinta feira pela tarde, ele tentava conversar com Mione sobre Gina e esbarrou no professor Godwin.
- Ah, desculpe professor!
- Não foi nada, Potter – Disse Godwin com sua expressão amedrontadora costumeira. – Da próxima vez, olha por onde anda... Os seus inimigos podem estar aonde você nem imagina.
Os três deram um sorrisinho sem graça para o professor e viraram no próximo corredor. Rony estava começando a odiar o jeito arrogante de Godwin, mas Mione o achava só um pouco enérgico demais.
- Enérgico? – Disse Harry incrédulo. – Ora Mione você deve estar brincando. Ele ralhou comigo por causa de um esbarrão!
- Esbarrão que deixou a mão dele roxa, Harry! Não precisava ter batido tão forte.
- Espere... Eu bati no ombro dele... Nem cheguei a encostar na mão.
- Então como podia estar escura daquele jeito? – Perguntou Mione quando percebeu que nem Harry nem Rony tinham reparado na mão do professor – Só se ele tiver se queimado ou se machucado seriamente.
Queimado! Machucado seriamente!
Harry então começou a pensar e muitas coisas passaram pela sua cabeça. Mas será que era possível que ele... Não! Não pode ser! Mas então Harry lembrou do que Denetra disse: “Eu derrubei um dos comensais de cima da torre e ele caiu em cima do dragão.”
- Ou sido atingido por um dragão!
- Harry, você não está pensando...
- Vocês não se lembram que Denetra derrubou um Comesal da Torre?
- Mas Harry uma queda dessa altura teria matado o comensal!
- Ele caiu nas escamas do dragão, Mione. A queda não foi tão dura assim. Talvez ele só tenha machucado algumas partes do corpo. Algumas partes... Como a mão!
- Não sei Harry, acho pouco provável.
Os três voltaram para a sala comunal da Grifinória e Rony e Mione disputavam a atenção de Harry uma vez que não conversavam entre si. Mas enquanto os dois meninos brigavam um com o outro, Harry se lembrou da noite da torre: Belatriz tinha morrido! Ele ainda não contara para ninguém, só Neville sabia.
A sala comunal estava como sempre estivera: aconchegante e quente. Rony e Mione sentaram-se em lados opostos da mesa e começaram a preparar seus longos relatórios de Transformações quando então Harry decidiu contar sobre Belatriz. Contou então como ele e Neville acharam a horcrux e como Belatriz o enfeitiçou.
- E então Neville lançou um expelliarmus.
- Nela?
- Não. Na minha mão, – Explicou Harry – ele não queria atingi-la. Por mais que ela tenha feito coisas horríveis ele não quis atingi-la. E se quisesse não teria usado o expeliarmus, mas alguma coisa mais forte. Neville lançou o feitiço na minha mão pra fazer o cetro cair e se espatifar no chão com a queda. Mas Belatriz tentou pegá-lo e tropeçou na barra do vestido... Ela salvou a horcrux, mais caiu dez metros pela vão da escada e...
- Morreu? – Harry assentiu com a cabeça tristemente, ao que Rony indagou – E porque você está triste, Harry?
- Bom, Rony... Ela morreu na minha frente! Não estou triste, só fiquei impressionado!
- Harry, escute: – Disse Rony. – Você tem que aprender a ser mais frio cara! Aqueles Comensais não estão nem aí de matar nenhum de seus amigos. Pra eles, quanto mais eles matarem... Melhor!
- Além disso a culpa não foi sua, Harry – Continuou Mione – Nem sua, nem de Neville. Se ela morreu a culpa é de Voldemort. É essa devoção doentia que os comensais tem pra defender um bruxo que não faz bem nenhum a eles! Foi por essa devoção que ela tentou salvar a horcrux e causou seu próprio fim!
Harry viu que Mione e Rony tinham razão, mas aí se lembrou de uma outra pessoa.
- Tem também... O Draco.
- Malfoy, ele estava lá? – Perguntou Rony curioso.
- Não no dia da Torre. Isso foi antes... Foi no atalho. – Contou Harry – Draco estava lá e quase matou o Hagrid. E daí eu lancei o sectumsempra nele e...
- Mas o sectumsempra só fere... Não mata não é mesmo?
- Só que eu joguei Malfoy de cabeça contra uma árvore. Ele bateu e desmaiou. Não sei se morreu... – Harry sentiu um aperto no coração. – Se Malfoy tiver morrido a culpa foi minha. E mesmo se ele não morreu... Nós saímos correndo naquele dia... Abandonamos os Comensais lá. Mesmo sem tê-lo matado, só o sangue que saiu...
- Harry, você quer parar de ser imbecil? – Gritou Rony pasmo com o amigo – Harry, escute: isso aqui é uma guerra! Uma guerra! Se Malfoy e Belatriz morreram, ótimo! São menos dois na sua frente... Menos dois pra te impedir de chegar até Voldemort!
- Mas, Rony eu nunca matei uma pessoa. Eu não sou assassino!
- Harry isso é uma questão de sobrevivência! – Disse Rony olhando para o amigo com lágrimas nos olhos e encarou Mione que chorava.
- Você concorda com ele, Mione?
- Harry, – Disse ela calmamente chorando. – nenhum de nós aqui é assassino. Nenhum de nós aqui vai amaldiçoar nenhum Comensal com um Avada Kedavra porque não somos assassinos, Harry. Mas eu tenho que admitir que o Rony está certo. Lembre-se da profecia, Harry: um terá que morrer para que o outro sobreviva! É uma questão de sobrevivência! Se eles não morrerem, Harry... Nós morreremos porque a guerra... – Mione dá um longo suspiro e, ainda com lágrimas nos olhos, diz para Harry – A guerra começou, Harry...
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