O Vão da Escada



Capítulo 20
O VÃO DA ESCADA


O plano estava todo montado. Naquela sexta-feira, dia vinte e um de setembro, eles iam para Niceville investigar o possível paradeiro do cetro de Ravenclaw. Para garantir que nenhum comensal estivesse na torre na naquela noite, Luna fez seu pai publicar uma reportagem sobre uma festa em Hogsmeade que, segundo Harry, atrairia o olhar de todos enquanto eles entravam na Torre.

“Festa de Dia de Lotos!

A cidadela de Hogsmeade, tradicionalmente bruxa, vai promover nesta sexta feira, dia vinte e um, uma mega festa em comemoração ao tão famoso Dia de Lotos. Na festa vão estar milhares de bruxos e bruxas importantes de todas as partes do mundo. A flor de lotus é a flor da sorte para os bruxos da Irlanda e, como a cidade de Hogsmeade é tradicionalmente irlandesa, a festa é uma das mais esperadas...
O PASQUIM”

- É um bom plano. – Disse Denetra naquela tarde na casa de Hagrid – Escolher o dia da festa de lotus foi uma boa idéia, Harry.

- É... Idéia do M.E.U. namorado! – Disse Gina enfática agarrando o garoto.

- Bom, – Disse Mione preocupada – que a festa de lotus vai acontecer hoje, isso vai. Mas Luna teve que fazer seu pai mentir sobre o fato de ser uma mega festa...

- E sobre milhares de bruxos... Afinal é uma festa pequena... Festa de vila sabem...?

- Foi o único jeito que eu achei de atrair a atenção de Voldemort... – Disse Harry – RAB sabe que estamos saindo do castelo. Agora não dá mais pra voltar atrás. Vocês estão prontos?

Todos assentiram, inclusive Neville mesmo que com certo receio.

Estavam com vassouras em mão e varinhas em punho. RAB tinha oferecido a Harry para que aurores de Hogwarts os acompanhassem, mas Harry tinha respondido que precisava tentar isso sozinho porque uma hora, a hora dele ou de Voldemort ia chegar e ninguém ia poder fazer nada.

Como ninguém mais sabia que eles sairiam naquela noite, tinham que esperar até que todos em Hogwarts estivessem dormindo. Estavam todos os oito ali, sentados esperando na saleta da cabana de Hagrid, que agora chamavam de Sede da Rosa, quando de repente Denetra se levantou:

- Dez horas. Não podemos esperar nem mais um minuto.

- Certo, vamos então. Adeus Hagrid.

- Tchau Harry e boa sorte. Vocês têm duas horas, O.K.? Nada mais que isso até que eu chame vocês de volta.

Os sete saíram da cabana de Hagrid e subiram nas vassouras. Como Neville e Mione não tinham muita prática com vassouras, ele foi com Luna e ela foi com Ron. Passaram então por sobre o antigo salgueiro lutador e, em seguida, por uma parte da floresta proibida. Logo avistaram a casa dos gritos.

Sobrevoaram a cidade de Hogsmeade e viram então várias luzes. A festa de lotus estava muito bonita e todos estavam de roupas verdes e saiotes. Viram então vários seres pequenos pulando pra lá e pra cá:

- Leprechauns – Explicou Luna - Mas parece que a notícia do meu pai deu resultado. A festa está mesmo maior que nos outros anos.

“Só espero que isso sirva para atrair Comensais”, pensou Harry.

Depois de Hogsmeade, sobrevoaram a velha floresta do atalho que tinham pego para chegar até ali. Será que os comensais vivem nessa floresta? Tomara que não, pensou Harry que lembrou que, em cima das vassouras, eles eram alvos fáceis. “Preparem suas varinhas” gritou Harry para que todos ficassem preparados a qualquer sinal de perigo.

Passaram então por um bosque até que avistaram a pequena cidadela alaranjada. Não teriam problemas se pousassem ali, pensou Harry, os trouxas daqui sabem da existência dos bruxos.

- Harry! – Chamou Denetra aproximando-se. – A cidade nós conhecemos. Mas quando passamos por aqui, eu não vi nenhuma torre!

- Ali! – Gritou Rony.

No final da rua principal da colorida cidadela os sete avistaram uma ruela de areia que levava para trás de um morro. Harry então fez sinal para que todos pousassem. Já que tinham achado o caminho, era melhor descer. Pousaram então onde findava o asfalto e começava a ruela de terra.

O caminho que tinham que percorrer não era muito longo: tratava-se de pouco mais de quatrocentos metros de ruela de areia até a encosta do mar de morros que rodeava a cidadela.

- Vamos deixar nossas vassouras aqui, Harry. – Avisou Rony.

- Mas podemos ser roubados, Ron! – Lembrou Gina.

- É melhor vocês deixarem as vassouras aqui, amor – Disse Harry para Gina – ocultem-nas com a minha capa de invisibilidade. Mas eu vou levar minha vassoura.

Harry então jogou a sua capa de invisibilidade para Rony que usou-a para ocultar as quatro vassouras.

- Você pode precisar da capa, Harry... – Disse Mione. – E por que você não deixa sua vassoura aqui...?

- Não preciso da capa, Mione. Ela não oculta nós sete ao mesmo tempo, então se ocultar só um... Não vai adiantar nada. – Mione assentiu concordando. – Mas eu pressinto que vou precisar da minha vassoura. E depois, foi Sirius que me deu. Não quero me separar dela.

Os sete entraram pelo caminho de terra empunhando suas varinhas. Era noite e estavam bem agasalhados pois ali fazia um frio tremendo. Harry vinha na frente com feitiço Lumus para clarear o caminho. Gina estava segurando a outra mão do menino e vinha logo atrás dele. Em seguida vinham Rony e Mione. Logo atrás deles, vinham Luna e Neville de mãos dadas seguidos por Denetra.

O grama dali não era cortada há muito tempo. As grandes folhagens alcançavam o joelho de Rony que era o mais alto de todos. Harry estava preparado com medo de que algum comensal os estivesse observando na grama. Qualquer ruido era motivo para Harry ou qualquer um deles se assustarem. No meio do caminho, Harry se virou para eles e murmurou: Abaffiato!

- Pronto, agora ninguém pode nos ouvir. Lembrem-se: Pirólogus se alguém se precisar de ajuda e Pirólogus Maxima se alguém se ferir, O.K.?

Atravessaram enfim todo o caminho de terra sem problemas. A pequena ruela levava à encosta de um morro. Ao contornarem o morro de pedra, eles avistaram o que estavam procurando. Tratava-se de uma torre de não mais que quinze metros de altura. Sua cor era amarelada e suas janelas e portas tinham molduras cor de laranja. No alto da torre podia se ver um grande sino dourado embaixo de um telhado vermelho.

Mais então viram seu maior medo: o dragão meteoro-chinês dormia aos pés da torre. Suas escamas eram avermelhadas e sua cauda era bem comprida. Ele dormia como um bebê tampando a entrada da torre. Além disso, um largo rio que margeava os morros rodeava a grande construção.

- O.K... Sabia que eu ia precisar da minha vassoura. – Disse Harry aos outros – É bem fácil: Cinco vigiam aqui em baixo enquanto eu e mais uma pessoa vamos até lá em cima com a minha vassoura e procuramos a horcrux. Quem vai comigo?

Todos gentilmente levantaram a mão. Na verdade, Harry queria que Denetra fosse com ele, mas não quis manifestar isso na frente de Gina. Ele preferia ela, lembrando que a menina tinha mais experiência que todos ali. Ele então foi ao chão e tirou várias flores e colocou-as em sua mão deixando aparecer só os caules.

- Aqui na minha mão tem cinco flores amarelas e uma azul. Quem tirar a azul me acompanha.

Denetra e Gina tiraram as primeiras flores. Ambas amarelas. Depois foi a vez de Rony e Mione, Harry então torceu os dedos, e... Nada. Amerelas as duas. Restavam Luna e Neville. Cada um deles foi até a mão de Harry e puxou um caule. Na mão de Luna veio uma flor tão amarela que parecia dourada e então estava decidido: Neville acompanharia Harry.

Ambos subiram na Firebolt e decolaram. Quando estavam prestes a atravessar o rio, Harry viu uma pessoa surgir na frente do sino: Belatriz Lestrange. A bruxa estava lá vigiando a horcrux. Harry preparou a sua varinha, mas a bruxa foi mais rápida.

- Estupefaça!

Da ponta da varinha de Belatriz emanou o feitiço que veio na direção de vassoura de Harry, que percebera que seus amigos já estavam avançando. Embora o feitiço não tenha pego nem em Harry nem em Neville, acertou na Firebolt fazendo-a revirar no ar.

Harry tinha prática. Logo se segurou fortemente na vassoura, fez uma manobra e resistiu, porém Neville não fora tão ágil. Durante o impacto, o menino caiu da vassoura. Luna que estava no chão gritou: “Mobili Corpus” e trouxe Neville até ela levitando-o. Harry então, de cima de sua vassoura, apontou para Belatriz e gritou: Estupefaça!

Porém a bruxa desviou e o feitiço de Harry bateu no sino dourado fazendo um grande barulho. Harry rapidamente fez uma manobra e voltou para o chão com seus amigos. O barulho ecoou no mar de morros e os sete ficaram firmemente encarando o dragão esperando a hora em que ele acordaria.

- Nós fizemos barulho. – Disse Mione – Mas não cutucamos o dragão. Ele ainda não vai acordar.

Belatriz começou então a mandar vários feitiços do alto da torre e então os sete perceberam que ela não estava sozinha. Tinha mais um bruxo com ela que também estava tentando acertá-los. Os sete correram para longe do raio de perigo e Gina disse:

- E se destruíssemos a torre, Harry? Daí nós destruiríamos a horcrux e os Comensais numa cajadada só!

- Não Gina! – Disse Denetra – Está louca? Se destruirmos a torre, o dragão acorda. E isso não seria só um perigo para nós, mas para toda Niceville. Além disso não teríamos certeza se destruímos ou não o cetro.

Gina fechou a cara. Denetra tinha razão, mas o que mais a irritava é que Harry nem parecia ter ouvido o que ela falara e depois, ainda por cima, concordara plenamente com Denetra.

- Precisamos encarar. – Disse Harry – Nós temos que invadir a torre, estuporar os comensais e pegar a horcrux.

- E só devemos destruí-lo. – Completou Mione - Quando tivermos certeza de que o dragão não vai mais acordar. Caso contrário, podemos ainda usar o poder do cetro.

- Mas agora Belatriz e mais alguém sabem que nós estamos aqui. Como entrar na torre sem que nos vejam? – Indagou Luna.

- Eu disse que você precisaria da capa de invisibilidade, Harry – Comentou Gina ainda emburrada.

- Não tem problema: – Disse Denetra – Accio Capa de Invisibilidade!

Em um instante a capa de Harry veio às mãos de Denetra ao que ele agradeceu. Se Gina estava brava e nervosa com Denetra, agora ela tinha emburrado de vez. Harry colocou a capa por cima de seu corpo e encarou-os novamente:

- Alguém precisa vir comigo.

- Harry, espere, eu tive uma idéia: – Disse Ron – eu e Gina somos bons com a vassoura. Denetra, Mione e Luna são boas conjuradoras.

- Já entendi! Ótima idéia, Rony. – Disse Mione dando um selinho nele e apontando sua varinha para o ar – Accio vassoura!

Uma outra vassoura cortou o céu e veio às mãos de Mione, porém ninguém mais além dela e de seu namorado pareciam saber qual era o plano. Ela então deu a vassoura comum para Harry pegando a sua Firebolt.

- Veja Harry, – Disse Mione explicando – o Rony e a Gina usam a sua vassoura, que é boa, para desviar dos feitiços dos Comensais, prendendo assim a atenção deles. Enquanto isso, eu, Luna e Denetra tentamos atingi-los aqui do chão mesmo.

- Preocupados comigo e Gina na vassoura e com elas três no chão tentando atingi-los... – Continuou Rony – Ninguém vai perceber quando você e Neville entrarem invisíveis por uma das janelas da torre.

- Me parece ótimo plano. – Disse Denetra enfim.

Harry então concordou. Ele e Neville subiram em cima da Comet segurando com uma mão a vassoura e, com outra, a capa de invisibilidade por cima do corpo deles. Enquanto isso Gina e Rony subiram na Firebolt e foram em direção do castelo. Harry viu então que o combate começara. De cima da torre, não só dois, como vários comensais começaram a lançar vários feitiços tanto em Rony e Gina quanto em Denetra, Luna e Mione no chão.

Enquanto isso Harry e Neville entraram por uma das janelas de moldura laranja da torre. Eles logo perceberam que a Torre nada mais era que uma grande escada circular sem corrimão que os levava até o piso de cima onde ficava o sino, e que formava um enorme vão circular central desde o chão até o alto da torre. Descobriram-se da capa de invisibilidade e começaram a descer à procura de qualquer coisa que indicasse uma passagem secreta.

Quando chegaram rapidamente na parte de baixo da torre, viram que ali não havia nada além do começo da escada e da grande porta que estava trancada pelo peso do Dragão Gigante. Harry e Neville desesperadamente começaram a passar a mão pelas paredes à procura de um tijolo solto ou qualquer coisa assim.

Mas foi Neville que desvendou o mistério.

Ao olhar para cima eles podiam ver o sino por baixo já que a escada circular formava um vão vazio que permitia àqueles que estavam lá em baixo, enxergar por dentro do sino. Quando Neville o chamou, Harry viu de pronto: no lugar da haste de metal central do sino, onde geralmente é amarrada uma corda para fazê-lo tocar, estava ali um objeto brilhante:

- Brilhante! – Disse Harry observando o cetro pendurado dentro do sino a quase quinze metros de altura. – Riddle colocou o cetro dentro de um sino protegido por um dragão! Com medo de acordar o dragão, ninguém vai nem ousar chegar perto do sino!

- Mas o barulho não acorda o dragão. – Comentou Neville ingenuamente.

- Mas ninguém sabe disso, certo? – Concluiu Harry ao que apontou sua varinha para cima – Accio cetro de Ravenclaw!

O cetro se desprendeu de dentro do sino e desceu pelo vão no centro na escada circular indo parar nas mãos de Harry. Era um cetro muito bonito. Era meio dourado, meio prateado embora parecesse extremamente frágil. As letras: Draco Dormiens Nunquan Titilandus brilhavam fortemente em sua lateral.

- Agora só precisamos sair daqui, certo? – Perguntou Harry ao que os dois começaram a subir as escadas.

Quando chegaram à janela onde tinham deixado a vassoura, uma voz feminina e tosca gritou: “Imperio!” Harry então sentiu-se meio fraco. Belatriz Lestrange vinha descendo as escadas e apontando sua varinha para Harry. Neville estava assustado ao seu lado, afinal aquela era Belatriz. A mesma que tinha crucificado seus pais!

- Harry, querido... Devolva-me já isso aqui!

Internamente Harry dizia para si mesmo; Não! Não vá!, mas a maldição de Belatriz o estava fazendo caminhar vagarosamente até ela. Harry não queria, mas não tinha mais o domínio sobre os seus pés que já subiam os degraus. Harry já estendia o braço para entregar o cetro a Belatriz que com uma mão ia até o abjeto e com a outra apontava a varinha para Harry.

- Expeliarmus! – Gritou Neville num ato de extrema coragem.

Um fio vermelho saiu da varinha de Neville, só que não atingiu o braço de Belatriz. Neville dessa vez foi mais esperto: atingiu o braço de Harry! A horcrux escapou da mão de Harry e foi jogada no vão. Belatriz então tirou sua atenção de Harry e olhou a Horcrux no ar prestes a cair quase dez metros e se espatifar no chão.

As mãos de Belatriz foram rapidamente até a Horcrux e ela conseguiu segurá-la no ar, mas um passo em falso destruiu a vida da bruxa: ela pegou o cetro em suas mãos, mas tropeçou na escada e seu corpo caiu dez metros batendo de costas no chão. Belatriz morrera.

Ela porém tinha conseguido salvar a integridade da horcrux nos últimos instantes de sua vida. Harry não parou para ver o que tinha acontecido com a bruxa: usou um feitiço convocatório e segurou a horcrux em suas mãos. Colocou-a no bolso interno de sua capa e subiu com Neville na vassoura. Com a capa de invisibilidade, passaram rapidamente pelo rio e chegaram ao campo.

Lá estavam Denetra, Gina, Mione e Luna cuidando de Rony. O menino tinha se machucado seriamente. Harry então viu que não haviam mais comensais ali, mas Rony estava seriamente ferido e... Queimado! Harry então voltou seu olhar para a torre: o dragão não estava mais ali!

- Foi culpa minha, Harry... – Disse Denetra preocupada enquanto Mione tentava reanimar o amigo. – Eu derrubei um dos Comensais de cima da torre e ele caiu em cima da cabeça do dragão.

Harry então ouviu um enorme grito e viu um enorme dragão voando vários metros sobre as cabeças deles. Ron estava sangrando muito, embora Mione estivesse tentando usar todos os feitiços curatórios que ela conhecia. “Precisamos ir embora daqui, Harry” disse Luna preocupada. Porém ainda eram onze e meia. Hagrid só iria tirá-los dali daqui a meia hora e seria impossível carregar Rony daquele jeito em cima de uma vassoura.

- E se fôssemos buscar ajuda? – Indagou Neville – Tem uma cidade aqui perto...

Mas nesse momento o dragão mergulhou novamente. Harry então pÔde ver a face maligna do dragão vermelho: ele estava prestes a atacá-los quando então Harry pegou o cetro e apontou-o para o dragão. Do grande cetro, emanou uma luz prateada como um grande Patrono e protegeu a todos. O grande dragão vermelho bateu no escudo e, como se batesse numa grande muralha de pedra, o dragão se feriu e foi lançado a alguns metros diante deles.

- Não está morto... – Alertou Mione apressadamente. – Só desacordado. Não mecham nele! - Harry ia voltar a guardar o cetro em seu bolso, quando Mione o impediu - Não! Já sei como salvar Rony. Harry: você use o cetro contra o dragão e matenha-o dormindo.

- Mas eu não sei como se faz isso!

- Nem eu! Só fique apontando para o dragão para o caso dele acordar.

- Mas ele só vai acordar se você...

- Agora, Harry!

Harry obedeceu. Apontou o cetro para o Dragão enquanto Mione aproximava-se do Grande Animal. Mione então apontou a varinha para o dragão. O que é que você está pensando, Mione?! Mas ela já tinha feito. Mione gritou: Sectumsempra! e as escamas do dragão se rasgaram.

- Harry, mantenha o cetro apontado para ele, – Disse Denetra – eu já sei o que ela vai fazer.

- O que? – Perguntou Neville.

- Sangue de dragão! Segundo e terceiro uso, Neville – Disse Mione.

- Amenizar a dor!

- E poder de cicatrização! Bem pensado, Mione! – Disse Harry que mantinha o cetro mágico apontado para a cabeça do Dragão vermelho enquanto Mione e Gina pegavam o sangue que escorria em suas mãos.

Ambas passaram o líquido sobre os ferimentos e queimaduras de Rony, que começou a respirar novamente. Ele tinha desmaiado de tanta dor, explicou Mione. Rony ainda estava muito fraco pois estava queimado e tinha perdido muito sangue, mas todos já estavam aliviados de saber que o menino ainda respirava!

Minutos depois, deu a meia noite!

Os sete então sentiram seus anéis brilharem e num segundo... Estavam de volta a Hogwarts! De volta a sede da Rosa Branca onde Hagrid e RAB os esperavam. Eles enfim tinham conseguido a quarta horcrux!

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