A Prisão de Askaban
Cap 14 – A Prisão de Askaban
No outro dia, o casal discutia o que fariam a mesa do café.
- Vamos à minha casa primeiro! – Draco falava – Sei que quando contar a boa noticia sua mãe ela vai querer falar dos preparativos. Então vamos a minha mansão, cotamos a minha mãe talvez a gente até almoce por lá então vamos para a sua mansão. Pode ser?
Draco tinha razão, com certeza a mãe dela iria querer tratar dos preparativos o quanto antes.
- Tudo bem! – acabou concordando.
Saíram de casa alguém tempo depois e aparataram na Mansão Malfoy. Pansy adorava aquele lugar, se pudesse moraria ali e seria muito feliz com Draco. Era uma mansão enorme.
- Não sei como você consegue chamar a minha casa de Mansão depois de ter vivido tanto tempo aqui.
- Ah, nem é uma diferença tão grande assim.
- Nossa Draco, sem comentários.
Logo um elfo apareceu e Draco pediu que ele fosse chamar a mãe. Narcisa desceu as escadas da mansão, estava bem arrumada e de capa. Iria sair com certeza.
- Por que vocês não foram até uma das salas? – Perguntou sorrindo.
- Não moramos aqui mamãe. E pelo que vejo está de saída.
- Essa casa é sua Draco, tens a liberdade de fazer o que bem entender aqui.
Narcisa abraçou o filho e lhe deu um beijo na testa. Depois abraçou a futura nora.
- Vamos até algum lugar mais confortável.
Ela seguiu por um corredor à direita, havia muitas portas a esquerda e do lado direito aposentos abertos, que pareciam várias sala para diversas finalidades. Entraram em uma que era muito confortável. Sofás de couro, um tapete enorme de pele, uma espécie de bar, uma lareira e em cima dela havia um quadro enorme de Lucius, Narcisa e Draco, os homens de pé e Narcisa sentada a um confortável bergére. Eles sorriam alegre e mudavam de posição eventualmente. Pansy apreciou o quadro por um tempo, não era a primeira vez que o vira, mas ela amava aquele quadro. Sentaram-se e Narcisa ofereceu algo para eles beberem.
- Não quero nada, obrigada! – Pansy disse.
- Eu também não quero nada mãe.
- Então o que os traz até aqui?
- Bem mãe ontem... – Draco começou. – Eu e Pansy saímos para jantar.
Narcisa não entendeu o propósito da conversa inicialmente.
- E bem – o filho continuou. – Pedi a Pansy em casamento e ela aceitou.
Narcisa abriu um enorme sorriso. Levantou-se e abraçou o filho.
- Meus parabéns, querido! Nem acredito nisso.
Depois abraçou Pansy e voltou a se sentar.
- Seu pai adoraria estar presente!
Draco sentiu-se incomodado com o comentário e Pansy percebeu.
- E eu faço questão que o casamento seja aqui na mansão! – Narcisa acrescentou.
- Adoraríamos casar aqui Narcisa! – Pansy sorriu.
Ficaram em silencio por um momento.
- Bem eu estou de saída, vou ver Lucius. Ele adoraria te ver filho e a sua noiva também. – Ela sorriu para Pansy.
Draco olhou apreensivo para Pansy, meio que confirmando o que responderia a mãe. Inicialmente ela não achou uma boa idéia, mas achou que era melhor.
- Nós vamos sim! – Ela respondeu por Draco.
Que deixou o queixo cair, mas depois se recompôs. Narcisa sorriu feliz e se levantou.
- Então vamos.
Ela colocou as luvas e um pequeno chapéu. Pansy colocou a capa e as luvas e Draco também o fez.
Tempos depois estavam aos portões da prisão. Se Pansy achava que a Mansão Malfoy era grande, se deslumbrou com o tamanho de Askaban. Mas o que o local tinha de grande, tinha de assombroso, gelado e aparentemente abandonado. Eles entraram, não havia dementadores, pelo que Pansy se lembrava eles tinham se aliado a Voldemort. Um homem carrancudo chegou até eles.
- Qual é o prisioneiro? – ele perguntou seco.
- Lucius Malfoy, está na ala norte cela 57 se não me engano. – Narcisa respondeu indiferente.
O homem conferiu as informações em um pergaminho.
- Varinhas... –o homem falou estendendo a mão.
Os três a entregaram sem dizer nada.
- Peguem elas na saída. Ele vai os levar até ele. – Então apontou para um homem no fim do corredor.
Os três começaram a andar e o homem carrancudo gritou para o outro.
- Beens! Eles querem o ver o esquentadinho da ala norte.
Narcisa olhou para trás com um ódio no olhar para o carcereiro.
- Eles não se cansam de chamar seu pai assim... – ela disse indignada.
Foi uma longa caminhada até a ala norte. Pansy se arrependia mortalmente a cada gemido, suplico ou grito que ouvia vindo das celas. Sentia um nojo extremo daquele lugar a cada passo que dava para o interior da prisão.
Finalmente chegaram à cela, o tal Beens entrou primeiro acorrentou Lucius a parede oposta da entrada e saiu.
- 15 minutos! – murmurou fechando as grades da cela depois que os três entraram e saiu de perto.
Lucius tinha uma aparência horrível, definitivamente não aprecia aquele homem que ela vira tantas vezes. Estava sentado no chão da cela que cheirava muito mal e era escura, iluminada apenas pelos archotes do corredor. Seu olhar era vago, como se não estivesse ali, acordou do transe quando Narcisa se abaixou ao lado dele. Pansy olhou para Draco e ele se recusava a ver aquela cena, mantinha o olhar naquela parede porem mais acima de onde o pai estava.
Narcisa murmurou algumas coisas depois deu um beijo na testa do marido demorado. Depois falou mais alguma coisa e se levantou.
- Vem Draco, vem falar com o seu pai. – Narcisa estendeu a mão para o filho que a contra gosto foi até ela.
Narcisa meio que o empurrou para perto do pai e Draco foi obrigado a olhá-lo quando se abaixou na frente dele.
- Oi filho! – ele disse numa voz rouca e cansada.
- Oi... – Draco respondeu sério.
Lucius riu do comportamento do filho.
- Sua mãe me contou que o Lorde te torturou! Está melhor?
- Muito melhor do que você imagina! – Novamente Draco evitava olhar para o pai.
- O que trás você aqui? Nunca se deu ao trabalho de me visitar e porque o faz agora? Quer jogar na minha cara tudo que está fazendo pro Lorde o quão satisfeito ele está?
Draco não respondeu. Olhou para o pai.
- Você deveria me agradecer! Estou sofrendo por você, pelos seus erros eu estou sofrendo.
- E eu estou muito bem nesse hotel cinco estrelas você não esta vendo? – Ele disse irônico.
- Veja Lucius, Draco vai se casar. – Narcisa interveio na briga que começaria e apontou para Pansy.
Ela a olhou, não tinha percebido sua presença.
- Pansy Parkinson! – Ele disse feliz
- Olá sr. Malfoy. – Pansy disse apreensiva sem se mexer.
- Me chame de Lucius, por favor, querida. – Ele deu um sorriso torto e olhou para o filho que ainda estava abaixado a sua frente. – Finalmente você fez alguma coisa certa Draco! Sem que eu precisasse te ajudar.
- É pai, depois que você veio pra cá muitas coisas aconteceram. Eu já estou morando com a Pansy, ela é uma mulher incrível.
- Faça esse garoto ser alguém grande Pansy! Sabe como é atrás de um grande homem sempre existe uma grande mulher. – Lucius sorriu olhando para Narcisa, que começou a chorar. – Só me dei conta disso quando estava aqui dentro!
- Com certeza Lucius. – Pansy sorriu aflita.
Não suportava mais aquele lugar, ver Lucius daquela maneira tudo estava virando uma tortura.
Draco se levantou e Pansy estendeu os braços para ele, que a abraçou. Narcisa abaixou-se novamente à frente do marido que mantinha a atenção no casal. A esposa, começou a falar com ele e este tirou os olhos dos dois e prestou atenção em Narcisa.
Então o guardo voltou e bateu na grade, tempo acabado. Narcisa abraçou Lucius e depois o beijou. Os três saíram da cela e o guarda entrou tirou as correntes de Lucius e saiu trancando a cela. Ele deu um ultimo sorriso melancólico para Pansy, que não o correspondeu apenas abraçou Draco com mais força.
Saíram de lá, novamente com as suas varinhas. Narcisa aparatou de volta a mansão Malfoy e Draco e Pansy resolveram ir para casa. Ela alegava que o visita a Askaban a deixara cansada e que ela queria descansar.
Chegou em casa e tomou um banho, sentia nojo de si mesma. Como se ter visitado aquele local fosse ter pegado alguma doença. Olhou para a marca negra em seu braço e sentiu mais nojo de si mesma. Quando saiu Draco entrou e ela nem o esperou, deitou em sua cama e logo adormeceu. Aquele dia fora o pior de sua vida, nunca mais queria voltar para lá.
Quando Draco saiu Draco viu Pansy já deitada e parecia estar dormindo. Ele afagou os cabelos na morena. E se perguntou mentalmente “O que aconteceu com você? Porque está assim?”. Ele não gostava de vê-la assim, nem um pouco. Olhou-a por mais um instante e então saiu do quarto e foi para o escritório.
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