Um Sonho e Uma Descoberta
Cap 15 – Um Sonho e Uma Descoberta
“Pansy andava por aquele corredor do qual andara naquele mesmo dia, andava atrás de um homem que ela não pode ver o rosto. A cada cela que passava ela via os comensais, todos com uma aparência deplorável. Lágrimas corriam sob seu rosto sem parar.
- Cela 103! – O homem anunciou de repente. Ele abriu a cela e saiu do caminho dando passagem para a morena.
Ela o olhou e então entrou aflita, não sabia quem estava lá. Será que aquela cela era pra ela? Enganou-se quando o homem disse:
- 15 minutos!
Ela olhou de novo para cela, estava tudo escuro ela não via ninguém. Procurou a varinha e não a achou, provavelmente estaria na entrada da prisão. Olhou novamente para a cela.
- Quem está ai? – perguntou aflita.
De repente Draco, apareceu das sombras da cela e a agarrou. Tinha os cabelos bagunçados, o rosto sujo, os olhos fundos e enormes olheiras. Ele começou a falar coisas sem sentido e ela se desesperou.
- Draco o que aconteceu com você? – perguntou tentando se desvencilhar dos braços do noivo.
Este por sua vez a empurrou contra a grade da cela e começou a estrangular Pansy. Ela começou a gritar, o homem apareceu ao lado dela e entrou na cela rapidamente. Tentou tirar Draco de cima de Pansy, mas ele não soltava, ela começou a escorregar pelas grades sem ar. Eram inúteis as tentativas de tirar Draco dali. Então o homem gritou:
- Avada Kedavra.
Um jorro de luz verde inundou a cela e tudo ficou silencioso, a não ser pelo baque surdo do corpo caindo no chão. Draco caiu ao lado de Pansy, que se levantou e saiu do lado dele. Ele mantinha o olhar assassino, mesmo depois de morto. Aqueles olhos vidrados, com sede de sangue e morte. Ela olhou para o assassino de Draco e simplesmente o matou com o mesmo feitiço, Avada Kedavra.
Para tornar tudo desesperador outro homem apareceu à porta da cela e pegou no braço de Pansy, começou a arrastá-la e a jogou em uma cela. Pansy começou a gritar, não queria ter matado o homem, mas ele matou o seu noivo. Ela sentou-se num canto da cela e novamente viu Draco tentando matá-la e começou a gritar novamente.”
Pansy abriu os olhos assustada. Tinha a respiração descompassada e o coração batia acelerado. Olhou para o lado e Draco dormia de costas para ela. De súbito, um desespero tomou conta do corpo dela, como um intruso que entra sem bater. Ela se levantou e saiu do quarto, desceu as escadas e foi para a sala. Sentou-se no sofá refletindo sobre o sonho, Draco simplesmente tentara mata-la. Estava em Askaban e ela matou aquele homem e depois fora presa. Uma voz ecoou na sua cabeça, “É isso que vai acontecer se Voldemort cair, você vai para Askaban e apodrecerá lá.”.
Pansy não pode conter a lagrimas que caíram depois de ter pensado aquilo. Ela iria para Askaban, seu fim era ficar lá junto com todos os outros comensais.
Draco abriu os olhos, virou-se na cama a fim de abraçar Pansy, mas ela não estava lá. Levantou-se preocupado, aonde ela fora? Sua pergunto foi respondida quando chegou à sala. Pansy estava encolhida em cima de um sofá chorando. Ele não entendeu o motivo, quando chegou se sentou no sofá para abraçá-la, ela gritou e se levantou saindo de perto dele.
- Você... Não vai me... Matar! – ela disse soluçando.
- Pansy, o que deu em você? Quem disse que eu vou te matar? – Draco disse confuso.
Pansy o mirou por um segundo. Sentado no sofá com cara de total desentendimento, os braços abertos apoiados nas pernas como se esperasse um abraço que nunca chegaria. Ele passou a mão nos cabelos, para tirá-los do rosto e Pansy correu até ele e sentou em seu colo.
- Não deixe que me levem pra lá! Não deixe. – ela suplicava agarrado no pescoço do noivo.
- Do que você está falando? Te levarem pra onde?
Draco “desgrudou” Pansy do seu pescoço para poder olhar melhor para ela. Ela tinha os olhos vermelhos e fundos e uma cara de assustada. Não tinha a menor idéia do que estava acontecendo.
- Fala, te levarem pra onde? – ele perguntou colocando uma mecha do cabelo dela atrás da orelha.
Pansy não olhava pra ele, tinha os olhos fixos nas próprias mãos. Então num fio de voz ela começou a falar.
- Eu tive um pesadelo... E nele, você estava em Askaban... – ela parou de falar.
Lágrimas solitárias continuavam correndo de seus olhos negros.
- Que mais?
- Bem, eu acho que eu estava indo de visitar e nas outras celas todos os comensais estavam lá, presos. Ai quando chegamos à sua cela, você tentou me matar.
- Te matar? – Draco perguntou confuso.
Pansy afirmou com a cabeça.
- Pansy você sabe que eu jamais faria isso, por mais loco que eu estivesse.
- Que seja ai o guarda entrou e... Tentou te tirar de perto de mim, mas você não me largava de jeito nenhum, então ele te matou. E eu matei ele, ai me prenderam...
Pansy se levantou e foi até a janela. Ficaram em silencio e ela finalmente falou.
- Draco e se esse for o nosso fim? Igual ao do seu pai...
Ela olhou para ele com pesar. Draco se encostou no sofá e passou as mãos no cabelo novamente respirando fundo.
- A gente não vai pra lá! Não mesmo.
Pansy olhou novamente pela janela. Observava o jardim no fundo da casa, ela não iria para Askaban. Faria qualquer coisa para não ir pra lá. Ela acabou sentando no peitoral da janela e se perdeu em pensamentos.
Draco levantou e foi até ela, a abraçou ainda sentada no peitoral.
- Nada vai nos acontecer. – disse tentando reconforta-la.
Pansy encostou a cabeça no ombro de Draco e deu um meio sorriso para ele. Ela acabou adormecendo e Draco a levou para o quarto de novo. Assim que ele a colocou na cama ela abriu os olhos assustada.
- Fica aqui comigo! – Pediu.
Draco sentou na cama e ela apoiou a cabeça no colo dele e dormiu novamente.
Acordaram ao amanhecer com a marca ardendo. Silenciosamente se trocaram, escovaram os dentes, comeram alguma coisa e aparataram á porta da Mansão Riddle. Não tinha ninguém no cemitério e então eles entraram na mansão. Estava aparentemente vazia, a não ser por Rodolpho Lestrange, que estava na sala de estar. Draco foi até lá e o cumprimentou e Pansy fez o mesmo.
- O que te trás aqui Lestrange? – Draco perguntou.
- Ah eu vim acompanhar a Bella, o Lorde queria trocar uma palavrinha com ela. E acho que quer fazer o mesmo com você Pansy! Antes de falar com o Draco também.
- Bem então vou subir logo! Com licença Rodolpho.
Pansy se dirigiu á escada e pode ouvir o comentário de Draco.
- Pelo visto hoje é o dia das mulheres, não é mesmo?
Rodolpho riu.
Pansy subiu silenciosamente, apenas os rangidos da escada atreviam fazer barulho naquela casa. Esperou no corredor até que Bellatrix saísse. Esperou algum tempo quando ouviu o Lorde falando muito alto.
- Saia Bellatrix, não há mais nada que você possa dizer.
- Mas Milorde... – Ela falou o resto da frase baixo e Pansy não pode ouvir o que ela falara.
Pansy rapidamente encostou o ouvido na porta, mas não precisaria pois o Lorde falou alto novamente.
- Amor? Isso é para fracos Bellatrix!
- Essa é a minha única fraqueza Lorde! E você sabe muito bem disso.
Ficaram em silencio.
“Será que se beijaram?” Pansy se perguntou.
- Sei que você me deseja! – Bellatrix recomeçou a falar. – Antes de você cair me falava sobre ficarmos juntos para sempre! E eu acreditei, acreditei e por isso estou aqui diante de ti pedindo que me deixe ser sua por inteiro.
- Você tem marido...
- Que me importa Rodolpho se eu quero você Milorde! – Ela falava em tom de suplica
Ficaram novamente em silencio.
- Possua-me! – ela falou com convicção.
- Vista-se e saia daqui Bella. – Ele disse e começou a andar.
- Me olhe e diga que não me deseja! – ela disse com um tom de voz vacilante.
- Saia daqui!
Pansy tinha que ver o que estava acontecendo. Abriu a porta num impulso. Lá estavam eles. O Lorde virado para janela porem olhando para Bella e apontando para a porta. E Bellatrix de braços abertos apenas de lingerie preta virada para o Lorde.
Ela lançou um olhar banhado em ódio para Pansy.
- Me desculpe! – Pansy disse colocando a mão na boca como se estivesse surpresa. – Abri a porta porque o ouvi gritando para alguém sair. Foi um puro impulso mil perdões.
Pansy fechou a porta fazendo uma reverencia e ficou no corredor, não acreditou no que via. Bellatrix se entregando ao Lorde com o idiota do marido no cômodo de baixo. Bella saiu do quarto deixando a porta aberta nem olhou para Pansy, desceu furiosa.
- Entre logo Pansy! – Ela ouviu a voz do Lorde e não tardou a atender.
n/a ~> Capitulo dedicado para srta. Tainara Balck ... vc pediu tah aih ... mas axu q vou por mais uma dessas mais pra frente tudo beim?! speru q tenha gostado ... specialmente do " Possua-me" !!!! bju bju
COMENTEEEEEEEEEEM! POR FAVOR ....
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