Visitas
Cap 12 – Visitas
Pansy acordou no outro dia às 10 horas, Draco dormia que nem um anjinho. Sentia-se incrivelmente cansada há um tempo não tinha uma noite tão boa quanto aquela. Ela se levantou foi até o banheiro e tomou um banho saiu vinte minutos depois do quarto apenas de roupão e uma toalha na cabeça. Foi até a cozinha, Fibby limpava os armários cantarolando.
- Bom dia Fibby!
A elfa se assustou quase caiu do banquinho que estava.
- Bom dia, a srta. Quer que eu prepare o café?
- Eu mesma faço isso hoje, continue limpando os armários.
Pansy preparou panquecas, comeu umas duas e resto colocou em um prato, junto com suco de abóbora e algumas outras guloseimas para Draco. Colocou tudo em uma bandeja e subiu para o quarto novamente. No quarto ela sentou-se em uma pequena mesa para dois, que ficava perto da janela, e ficou observando Draco dormir. Adorava vê-lo dormindo, aquela cara de anjo de uma pessoa que não seria capaz de matar uma mosca que a importunasse, mas acordado Draco se mostrava completamente diferente de uma pessoa realmente boa. Pansy o observou por um bom tempo, até que ele acordasse. Ele sentou-se na cama e se surpreendeu em vê-la já acordada e com o café pronto.
- Bom dia! – disse se espreguiçando ainda sentado na cama.
- Bom! – Pansy respondeu sorridente.
Ele levantou-se, não usava nenhuma roupa. Pansy rapidamente colocou as mãos nos olhos.
- Se Vista Draco! – disse rindo
- Ah, quem vê pensa que você nunca me viu sem roupa! – ele falou fazendo poses para ela que o olhava por entre os dedos.
- Já vi, mas agora não é hora! Você não vai comer assim.
Ele sorriu e pegou a cueca que estava no chão desde a noite anterior.
- Feliz? – ele disse sentando-se a mesa – parece que não gosta de ver sem roupa.
Pansy riu e foi sentar-se no colo dele. Então sussurrou em no ouvido dele.
- Você não faz idéia do quanto eu gosto de te ver assim!
Ele sorriu e beijou a namorada. Depois do beijo Pansy se levantou, tirou a toalha do cabelo jogou no chão e se largou em cima da cama.
Draco comeu em silêncio, apenas observava Pansy. Depois que terminou, foi até a namorada e deitou em cima dela.
- E então o que você tem de baixo desse roupão?
- O que você acha?
Draco fingiu pensar e sorriu maliciosamente.
- É isso mesmo que você está pensado!
- Hmm – ele fez e começou a beijar a namorada novamente.
Suas mãos correram pelo corpo dela e abriram o roupão. Ela passava as unhas delicadamente pelas costas de Draco, que começou a beijar o pescoço dela.
- Ultimamente você anda quente hein Draco?
- Você não imagina o quanto...
Ela sorriu e começou a tirar a cueca dele, mas foram brutalmente interrompidos.
TOC - TOC
- Elfa doméstica idiota! – reclamou Draco levantando-se e arrumando a cueca.
Pansy fechou o roupão e virou-se na cama de bruço a fim de ver o que Fibby queria. Draco abriu a porta com violência.
- O que você quer Fibby? – disse olhando para o chão, mas viu apenas um par de pernas. Levantou o olhar e viu uma mulher. – Mãe?
Pansy levantou da cama e foi até o banheiro discretamente.
- Olá filho! – Narcisa sorriu. – Acho que estou atrapalhando.
Ela começou a olhar as condições do filho, só de cueca.
- Não ouvi a campainha tocar! – Draco sorriu envergonhado.
- Eu aparatei querido, você não ia mesmo ouvir a campainha. – ela disse num sorriso terno de mãe.
Pansy voltou do banheiro e jogou um roupão nas costas de Draco, que se vestiu imediatamente.
- Bom dia, Narcisa! – disse sorrindo.
- Bom se arrumem logo! Seus pais já devem chegar também Pansy. – A mulher sorriu entrou no quarto para poder pegar na maçaneta da porta e fechá-la, deixando os dois sozinhos novamente.
Pansy soltou uma risada e foi para o closet.
- Tinha me esquecido completamente que nossos pais viriam hoje. – disse entrando no closet depois de Pansy.
- Eu também.
Draco colocou uma calça preta e uma camisa social preta. Já Pansy, colocou um vestido vinho que era colado no corpo, mas com a cintura rodada. Desceram um tempo depois e Narcisa estava na sala vendo as poucas fotos do casal em porta retratos em cima da lareira.
- O baile de Inverno no quarto ano. – Disse olhando para uma foto que Draco estava de roupas de gala e Pansy com um vestido azul, nos jardins de Hogwarts. – Você estava linda Pansy querida.
- Obrigada! – Pansy disse sorrindo. – Aceita beber algo?
- Adoraria, que tal um uísque de fogo?
- Claro! Fibby – Pansy chamou.
A elfa apareceu aos tropeços com um pano na mão.
- Traga uma garrafa de uísque de fogo e três copos!
- Sim!
A elfa saiu rápida e Narcisa sentou-se em uma poltrona.
- Ela é boa Draco?
- Ótima mãe! Não sei o que seria de nós sem ela para fazer as cosias.
- Que bom!
Pansy sentou-se ao lado de Draco.
- Então como anda a vida na casa nova?
- Perfeita, se soubesse que ia ser tão boa assim tinha me mudado antes! – Draco disse sorrindo.
Narcisa lançou um olhar severo ao filho.
- Não diga besteiras Draco, não vá dizer que não era feliz na nossa Mansão?
- Claro que era.
A elfa voltou da cozinha trazendo a garrafa e três copos, já cheios com a bebida e tinham uma pequena porção de fogo em cima do liquido. Ela estava entregando os copos, quando com dois barulhos os pais de Pansy aparataram no hall.
Pansy levantou-se e foi ao encontro dos pais. Sorriu ao ver que o pai também viera, sua mãe dissera que talvez ele tivesse que viajar a negócios novamente, mas ele veio.
- Pai, que bom que você veio! – disse abraçando o pai e depois a mãe.
- Está tudo bem filha? – Lavignia perguntou.
Ela balançou a cabeça afirmativamente.
- Tudo bem mesmo?
- Sim, mamãe! Vamos entrem. Fibby pegue a capa deles e traga mais dois copos.
A elfa voltou a correr novamente. Pegou os casacos e voltou para a cozinha novamente.
Os Parkinson cumprimentaram Narcisa e Draco e depois se sentaram em um sofá para dois. Eles conversaram alegremente sobre nova vida de Draco e Pansy, que alegavam que tudo estava indo perfeitamente bem.
Depois do almoço Draco e o pai de Pansy conversavam sobre quando Draco começaria a trabalhar. Draco dizia que por enquanto não ia fazer nada, que o dinheiro do pai os estava sustentando perfeitamente, mas se as coisas continuassem do jeito que iam logo ia arrumar um emprego. Já as mulheres falavam sobre o casamento.
- Acho que Draco vai pedir você logo Pansy! – Narcisa dizia. – Não me surpreenderia se ele te levasse para jantar hoje mesmo e a pedisse.
Pansy não disse nada. Aquele assunto sobre casamento estava a deixando de saco cheio. Será que todo mundo vai perguntar quando eles iriam casar? Ou ia comentar alguma coisa sobre isso sempre que os vissem?
- Bem querida, a organização pode deixar comigo, uma das minhas alunas trabalha nisso. O problema é que ela é trouxa. – Lavignia disse sorridente.
- Bom a gente só vai precisar se preocupar com isso quando o Draco pedir! Ai que gente vê se vai ser um casamento tradicional ou não. – Pansy disse tentado ser o mais gentil possível, mas terminando o assunto.
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