Saída inesperada



Cap 03 – Saída inesperada

Pansy terminou de comer, e suas amigas entraram no quarto.
- Pansy onde você estava? – Emily, uma garota meio ruiva, algumas sardas no rosto, os olhos cor de mel, que era uma copia de Pansy só que bem mal feita, perguntou.
- Passei a tarde inteira aqui, dormindo. – disse como se falasse com uma criança que pergunta coisas idiotas.
- Mas e de manhã, quando acordamos você não estava aqui, nem estava tomando café da manhã e não estava muito menos no almoço. – Lara, que era loira dos olhos verdes e bem alta, disse. – Até Draco quis saber de você.
- Está fazendo regime querida?!- A voz de gralha de Theresa ressoou, era loira falsa tinha os olhos castanhos médio, e um ego nas alturas. – Vai sumir desse jeito!
- Estava por ai, e não estou fazendo regime Theresa, e seria muito melhor se você tomasse conta da sua vida por que aqui a única que precisa de regime é você!
Pansy respondeu agressiva, pegou as roupas que usara de manhã e entrou no banheiro para vesti-las novamente. Saiu sem dizer nada jogou a camisola na sua cama e quando saiu do dormitório bateu a porta. Fazendo algumas garotas que passavam pelo corredor a olhar, com cara de desentendidas. Desceu até o Salão Comunal sentou-se em um sofá, pegou um livro que estava na mesinha de mármore e começou a ler, era sobre as Maldições Imperdoáveis. Quase duas horas depois lendo, Tim um monitor do sétimo ano entrou no Salão Comunal, com uma cara de apavorado o nariz sangrando, trazendo dois alunos pelo braço.
- Atenção Sonserinos, a escola está sendo atacada por Comensais.
Alguns alunos riram, outros se assustaram. E ele continuou.
- Sei que alguns de vocês tem parentesco com eles, mas peço que fiquem aqui e não saiam. Está escuro e eles não estão perguntando pros alunos se eles tem familiaridade com comensais ou não estão apenas atirando feitiços para todos os lados. Vejam o que aconteceu comigo, e meu tio tem ligações com Aquele – Que – Não – Deve – Ser – Nomeado. – Ele murmurou a última frase, como se tivesse sido uma grande perda, soltando os alunos que ele trazia.
Pansy levantou-se e foi em direção a saída, não sabia o que estava fazendo, mas queria ver Draco. Quando passou por Tim acenou a varinha para ele, e seu nariz consertou. E ele segurou o braço dela.
- Obrigado pelo nariz. E você não pode sair sinto muito.
- Eu sou monitora, sei muito bem o que estou fazendo e não vou ficar aqui.
Ele a olhou e soltou seu braço sem fazer mais nenhuma objeção. Pansy saiu correndo atrás de Draco, sabia que estava indo muito à sala Precisa tinha seguido ele algumas vezes, então começou a subir. Usou alguns atalhos e no corredor do quarto andar viu os cabelos loiros dele e mais uma pessoa na frente dele estavam andando depressa, desceram uma escada. Pansy olhou para o lado e alguns alunos e comensais lutavam, haviam muitos feitiços e um deles derrubou algumas armaduras bem na hora em que ela chamou Draco.Ela voltou a correr atrás deles, mas em todos os andares ela não os achava provavelmente usavam passagens secretas que Pansy não conhecia. Ela só chegou perto de alcançá-los quando estavam nos jardins.
- DRACO! – Pansy gritou
Ele olhou para trás, mas não parou de andar.
- Saia da escola até ela estar segura, vá para Hogsmeade... Amo você!
- Bela declaração Draco – murmurou Snape, que o acompanhava para os portões da escola.
- Aonde ela vai? – Draco parou quando a viu entrar novamente no castelo.
- Agora não é hora para sentimentos Malfoy anda logo! – Snape começou a puxá-lo pelo braço.
Pansy deu meia volta, não sabia por que mais queria levar mais pessoas junto com ela para fora do castelo. Quando entrou viu algumas pessoas descendo a escada, uma delas esbarrou nela e correu para fora do castelo. Ela desceu até o Salão Comunal, alguns alunos estavam lá.
- Vamos sair daqui, quem quiser ir para Hogsmeade, venha comigo.
Todos os alunos do primeiro, segundo e terceiro ano que estavam lá foram até ela não eram muitos, mais alguns do quarto e quinto ano. Mas ninguém do sexto e do sétimo. Ela fez o caminho de volta para o hall dizendo aos outros que deviam empunhar as varinhas, que deveriam ficar atentos ao redor e que qualquer coisa deveria gritar.
Quando chegaram ao hall, mais um grupo de alunos estava lá com o mesmo intuito dos Sonserinos. E eles começaram a brigar, os alunos que Pansy percebeu serem novamente Lufa-Lufos acusavam os Sonserinos de serem culpa deles o ataque, e os Sonserinos se defendiam. Pansy ficou enfurecida, foi até o centro da briga e começou a gritar.
- Chega! Chega, pivetes!!! Olha eu não gosto nem um pouco de vocês e agora estou gostando ainda menos. A noite já está bastante complicada e eu não estou a fim de ter que ficar apartando briga de criança. Então vamos fechar essa boca e sair daqui em silêncio. Nos somos um grupo grande e já é bem difícil ter que tirá-los daqui e fica pior quando vocês brigam. Nos não somos os culpados pelo que está acontecendo, se não, não estaríamos tentando sair daqui também, usem o bom senso, por favor! Varinha em punho se vocês não se incomodarem, e...
- Gritem se alguma coisa acontecer. – o Lufa-Lufo que Pansy agredira verbalmente de manhã a completou.
- Você está os liderando?
- Use o bom senso, o que você acha?! – ele disse em tom irônico
- Fique atrás para cubri-los então. – disse nervosa e começou a andar para fora do castelo.
Em poucos minutos eles estavam caminhando na rua principal de Hogsmeade procurando algum lugar ficar. Pansy viu uma luz acesa na Três Vassouras e então foi até a porta. A entrada e as janelas estavam completamente fechadas por cortinas. Ela bateu na porta que continha um letreiro dizendo “fechado”.
- Está fechado, não sabe ler? – uma mulher gritou lá de dentro.
- Madame Rosmerta, nós somos de Hogwarts está tendo um ataque e nós viemos aqui para nos refugiarmos. – Pansy disse do lado de fora.
Ela ouviu passos e uma mulher de roupão abriu a porta, e viu Pansy com muitos alunos atrás dela com cara de assustados.
- Ó meu Merlin, entrem vamos, entrem e se acomodem! – Ela disse saindo do caminho e dando passagem aos alunos.
Pansy fez o mesmo, ficou olhando para todos para ver se estavam todos bem. Aparentemente sim, então o Lufa-Lufo passou por ela tinha um enorme corte no supercílio e seu rosto estava cheio de sangue, parte seco parte escorrendo sem parar, e quando passou deu um sorriso amarelo para ela. Pansy entrou por último e Madame Rosmerta antes de fechar a porta deu uma olhada nos dois lados da rua para ver se não estavam sendo seguidos. Quando fechou a porta os alunos já estavam todos acomodados nas mesas.
- Uma rodada de Cerveja Amanteigada para todos é por conta da casa! – Ela disse energeticamente e foi até o pé da escada atrás do balcão e chamou um homem para ajudá-la a distribuir as garrafas.
Pansy sentou –se com o Lufa-Lufo que sentou se perto da porta, era uma das poucas mesas vazias.
- Posso? – Perguntou apontando para o corte na testa dele.
Ele passou a mão e fez uma cara de dor.
- Pode, claro.
Ela fez um aceno com a varinha e o corte se fechou. Fez outro e o sangue em seu rosto desapareceu.
- Obrigado! Sou Thomas McGrount. – disse estendendo a mão para Pansy.
Ela apertou a mão dele e disse:
- Pansy Parkinson.
- A namorada de Draco Malfoy?
- Ex... – Pansy disse desviando o olhar dele.
- Ah me desculpe.
- Não por isso.
-Agora entendi o por que do mau humor hoje de manhã. – Ele falou um pouco baixo.
- Me desculpe, mas eu estava realmente de mau humor...
- Tudo bem!

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