Lutando Pela Vida



CAPITULO VINTE E SETE
LUTANDO PELA VIDA

- Muito bem, crianças, pensei que vocês vão chegariam aqui – disse o homem – mas creio que pensei mal.
Kain, Jack e Julia estavam encarando o homem com certo medo, mas ao mesmo tempo com raiva.
- Peguem isso – Kain deu duas balas de feijão mágico para os seus amigos.
- Mas não é hora pra comer doce! – disse Jack.
- Não são doces quaisquer – disse Julia – come logo Jack!
Eles comeram, mas não acontecera nada, ainda.
- Ah, qual é – disse ele – eram apenas sangues-ruins, não eram dignos de viver.
- Sangues-ruins ou não – disse Kain – eram pessoas, ninguém tem direito de tirar a vida de um inocente!
- Tanto faz, garoto – disse o homem – mas então, como vocês encararam todos aqueles perigos?
Eles não responderam.
- Pois bem...
- Porque fez isso com os alunos? Porque tentou matar o professor Deolyn? E porque possuiu Reverus?
- Muitas perguntas, garoto – disse Zebul – pois então, vou contá-los porque tudo isso. Foi pelo segredo das casas...
- O segredo das casas? – perguntaram os três juntos.
- Bem, isso começou há muito tempo – disse Zebul – na verdade foi quando Hogwarts foi fundada pelos quatro idiotas. Só não são idiotas porque fundaram o segredo das casas, que os quatro se juntaram e fizeram a magia mais poderosa da história e guardaram aqui.
- A magia mais poderosa da história? – perguntou Julia –isso não há em “Hogwarts uma História”!
- É porque foi em segredo! – disse Zebul – voltando a onde eu parei, pois então, fui atrás de Reverus antes das aulas começarem para me infiltrar em Hogwarts, então na mente dele eu me lembrei que havia uma câmara secreta aqui.
Eu a explorei, todos os cantos, até eu encontrar essa sala aqui, onde há este pedestal, que acho que a magia deveria estar aqui, se não fosse por um detalhe, ela não estava mais aqui quando eu cheguei!
- Então você atacou Deolyn porque achava que ele sabia onde estava a magia? – perguntou Jack.
- Exato.
- E atacou os alunos para desviar a atenção das pessoas? – perguntou Julia.
O homem concordou.
- Teve um dia que vi você reclamando de alguma coisa, o que era? – perguntou Kain.
- É difícil controlar um corpo que não quer cooperar com você – disse Zebul – em todo caso, é só isso?
- Não! – disse Kain – quem é a silhueta gigante?
- Bingo! – disse Zebul – a pergunta certa! Muito bem, você merece um premio sr. Rellen.
Zebul olhou os garotos com um olhar frio e raso, parecia que uma navalha tinha passado pela barriga de Kain.
- Não, não pode ser – disse Kain.
- Mas é – disse zebul enquanto uma fumaça negra o envolvia, mostrando a verdadeira forma da silhueta que os aterrorizava, que na verdade era uma Quimera!
- Quando eu desci aqui, para buscar a magia – disse Zebul – só encontrei essa maldição que me possuiu, e o que posso dizer... fui transformado nesta aberração que vocês estão vendo!
Ele tinha o corpo de um leão, tirando as patas traseiras que eram de lontra, a sua cauda que era uma cobra e tinha asas de corvo gigantescas.
- Devo admitir que quando fui transformado eu estava em pânico, mas logo me acostumei, e adivinha, eu gostei dele – disse Zebul – agora meu apelido se tornou literal. Zebul, o mestre das feras!
Ele se aproximava dos garotos bem lentamente, com olhos aterrorizantes.
- Separem-se, agora – disse Kain.
Os dois ao seu lado correram eu suas direções e Kain ficou no meio.
- Lumus! – exclamou Kain. O monstro pareceu ser afetado pela magia, e Kain rolou por baixo dele, quase sendo pego pela cauda do monstro.
- seu idiota! – disse a quimera – tenho quatro olhos, vai ser difícil me cegar!
Soltando uma gargalhada aterrorizante que ecoava por todo o salão, Kain correu até o centro da sala onde estavam Jack e Julia.
Os três exclamaram: Expelliarmus!
As rajadas de raio que transformaram-se em apenas uma, atacaram o monstro, o afastando um pouco.
- Vocês estão me deixando furioso! – disse o monstro que agora corria pra cima deles.
O monstro deu uma patada em Jack e um ataque com a cauda em Julia, fazendo o garoto voar para parede e a garota para longe deles.
- Eu disse que eu estava furioso! – disse o monstro que logo deu uma cabeçada em Kain que voou para a estatua a sua costa. Enquanto estava caindo também levara um golpe da cauda nas suas costas o levando para o alto da sala.
- Droga, eu nunca tentei essa magia – disse Kain a si mesmo – Ascendio!
E o turbilhão de ar o levou para longe do monstro.
- Volte aqui garoto! – disse o monstro – onde aprendeu magias tão avançadas assim?
- Olhando os outros fazerem! – disse Kain. Na verdade, Kain só se tornava bom em uma magia quando estava em perigo, mas só é nessa hora.
Quando Kain pousou, correu para o túnel mais próximo e se escondeu para repor as forças.
- Saia daí Rellen! – disse o monstro – ou vou acabar com seus amiguinhos aqui!
Kain pensou, era verdade, Jack Julia estavam inconscientes, Kain só havia agüentado os golpes da quimera porque tinha comido um feijão mágico que lhe deu maior resistência contra golpes. Qual seria o efeito que teria feito nos seus amigos?
- Vamos Kain, saia daí ou acabarei comendo eles! – disse o monstro.
Kain saiu com uma dor em suas costas e machucado nos braços com sangue escorrendo de sua boca.
- muito bem, garoto – disse o monstro – agora venha cá e me deixe tirar a magia de você!
A cauda-serpente de Zebul ia a direção a Kain, o garoto se jogou no chão e pegou a sua varinha e exclamou: Lumos Máxima!
A cauda parou no ar e começou a balançar para todo o lado. Kain correu em direção ao monstro, passou por baixo dele e pegou Julia e a levou para um túnel mais próximo. Ainda a quimera estava confusa, Kain aproveitou e pegou Jack e fez a mesma coisa, os túneis eram estreitos demais para a quimera atacá-los, agora era apenas Kain e a quimera.
Quando Kain preparava para voltar, a quimera deu uma patada nele que ele voara para longe assim como sua varinha.
- Agora você vai morrer! – disse o monstro se aproximando do garoto.
- Se eu soubesse que isso ia acontecer, nunca queria ter vindo pra Hogwarts! – disse Kain – me ajude!
Foi quando uma luz atingiu o lugar, um raio vermelho atingiu a dois metros de Kain, era uma espada com o cabo ornamentado de rubis e na lâmina gravado o nome: Gódrico Grifinória.
Kain novamente correu, agora para pegar a espada, chegando lá, Kain pegara a espada, a cauda do monstro novamente o atacara, agora ele rolara no chão se esquivando do golpe, correu até o monstro, pulou e no meio de seu pulo reverteu a posição da espada com a lâmina voltada para baixo num pulo que lembrara uma enterrada de basquete, enfiou a espada na cabeça da quimera.

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