A Herança Mágica



CAPÍTULO VINTE E OITO
A HERANÇA MÁGICA

O monstro gritou e começou a se debater para todo o lado com a espada enfiada em sua cabeça.
- Maldição! – gritou o monstro – como, como um moleque de onze anos pode me derrotar? Como pode ser possível?
O monstro jogava a cabeça para todos os lados, atirando sangue em toda a sala até que soltou um rugido muito alto e caiu no chão. A quimera estava morta. Enquanto Kain via a cena meio que perplexo, mas ao mesmo tempo assustado.
Ele correu para os seus amigos que estavam no túnel estreito.
- Jack, Julia, vocês estão bem? – perguntou Kain os acordando.
Eles acordaram meio atordoados, mas confirmaram com a cabeça que tudo estava bem.
- O que houve com a quimera? – perguntou Jack.
- Morreu – disse Kain – eu matei ela, com isso – mostrando a espada de Gódrico Grifinória.
- A espada de Grifinória! – disse Julia – onde a conseguiu?
- Não sei bem como dizer, mas ela apareceu aqui de repente – disse Kain – era como se ela tivesse percebido que eu precisava da ajuda dela.
- Que demais! – disse Jack – e agora? Como vamos sair daqui?
- Pelas escadarias – disse Julia apontando para a estátua em forma de dragão, que na sua boca havia uma passagem.

Depois de saírem da câmara, numa área do gramado de Hogwarts, eles voltaram para o castelo, onde encontraram o Diretor Auronel e a professora Sharon. E foram levados para a enfermaria.

Uma semana depois os alunos estavam na sala do diretor para explicar o que houve e receber os devidos conselhos do Diretor Auronel.
- Vocês sabem que no mínimo violaram quinze regras da escola não é? – perguntou o diretor com uma cara meio sonolenta – e que devem ser expulsos do colégio não é verdade? – perguntou o diretor, e os três concordaram – Contudo... – os três levantaram suas cabeças – devo levar em consideração que os três salvaram a vida de centenas de estudantes, e salvaram o colégio.
Os garotos abriram um sorriso.
- No entanto... – eles olharam rápido para o diretor – devo retirar cem pontos da casa da Grifinória... – os três ficaram tristes -... E repor 205 pontos para sua casa. Cinqüenta pontos para o senhor Willow e a senhora Heathdagger por terem feito um excelente trabalho de equipe com o senhor Rellen, e cento e cinco pontos para o senhor Rellen por ter lutado e derrotado o monstro que assolava o colégio. Então concedo a taça das casas para a Grifinória, por vencer a Corvinal por cinco pontos!
- É! – os três gritaram de alegria.
- Senhor Willow, quero que avise o senhor da sua casa, senhor Diggory que sua casa é vitoriosa e o traga aqui, enquanto a senhorita Heathdagger avise os seus colegas para se reunirem no grande salão que descerei em algumas horas.
- E eu Diretor? – perguntou Kain.
- Ah, o senhor ficará aqui – disse ele com um sorriso no rosto – preciso conversar uma coisa com você senhor Rellen.
Os dois saíram da sala, e Auronel sentou em sua poltrona atrás de sua escrivaninha disse para Kain se sentar.
- Há alguma coisa que queira me contar, Kain? – perguntou o diretor – sobre o que houve na câmara?
Kain olhou para o diretor e depois estudou a espada e falou – Diretor, há quanto tempo a espada de Grifinória está aqui?
- Desde que o colégio foi fundado, porquê?
- Quando o monstro estava prestes a me matar, eu gritei por socorro – disse Kain – ai a espada de repente apareceu, do nada, como um raio, disposta a estar ali para me ajudar, isso já aconteceu alguma vez? Quer dizer, isso é normal?
- Houve uma vez em que Harry Potter em sua infinita lealdade ao Professor Dumbledore, teve a ajuda desta espada, mas ela fora mandada por Dumbledore, pela sua fênix, não por conta própria.
- Quer dizer que não foi você? – perguntou Kain.
- Kain, eu nem sabia o que estava acontecendo – disse Auronel num tom de preocupação – nesta hora eu estava procurando saber o que havia lá embaixo, e quando eu voltei a espada não estava mais aqui!
- Então como ela foi até mim? – perguntou Kain – ela tem vida?
- Vida? – disse o Diretor – não, não, muito, além disso, Kain, ela sabe quem é você, ela sabe da sua existência, ela faz parte de você!
- Como assim? – perguntou Kain, mais confuso do que nunca.
- Espere só um instante – disse o diretor – Accio livro dos Grifinória.
O livro vermelho que Kain vira uma vez na biblioteca saiu da chaminé da sala. O diretor abriu o livro, folheou-o e chegou a árvore da família Grifinória, ele checou a página e fez um gesto de ‘achei’.
- Olhe aqui – disse Auronel dando o livro a Kain.
Kain não sabia, não estava lá quando ele viu na primeira vez que viu o livro, ele estava lá, o novo membro da família Grifinória: Kain Adam Rellen Griffyndor.
Ele olhou para a página e para o diretor, fez a mesma seqüência por três vezes, até que se aquietou.
- Mas senhor diretor, da primeira vez que vi o livro na biblioteca – disse Kain – quer dizer, na biblioteca normal, eu não estava na árvore!
- Foi porque a magia da família não havia sido totalmente libertada em você naquela época.
- Mas não tenho parentesco com bruxos lembra?
- Exatamente, Kain – disse o diretor – você foi um bruxo escolhido aleatoriamente pelas forças maiores, é muito difícil de isso acontecer, e é mais difícil ainda nessa transição ganhar uma herança mágica!
- Uma o que? – perguntou o garoto.
- Uma herança mágica é feita quando não há mais linhagem numa família mágica. Como Michael que foi o ultimo da linhagem, mas morreu antes mesmo de deixar um filho no mundo.
Kain esperou alguns segundos para ouvir dizer que tudo era uma brincadeira e que estavam tirando uma com a cara dele. Mas não estavam.
- Então Kain – disse Auronel tirando a espada do estande – acho que isso pertence a você.
E o diretor entregou a espada á Kain. Ele não podia acreditar, era alguém importante.

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