O Mestre das Feras



CAPÍTULO VINTE E CINCO
O MESTRE DAS FERAS

Os três corriam através da biblioteca normal olhando para todos os lados, pareciam ter visto dois monitores, mas eles não os notaram.
Chegando a porta da biblioteca, aconteceu a pior coisa que podia acontecer, a porta estava trancada.
- Mas que droga! – disse Jack baixinho.
- Acalmem-se, tenho um plano! – disse Kain procurando algo nos bolsos.
Julia abriu o mapa do maroto para localizar os monitores.
- Kain, seja o que for, não temos tempo – disse Julia – os monitores estão vindo pra cá!
Jack pegou um tipo de disco rosa e meio molenga.
- Prendam a respiração! – disse Jack. Ele jogara o objeto estranho em direção aos monitores.
- Uma bomba de fedor – disse Julia – genial Jack! Onde conseguiu?
- Mercado negro de Hogwarts! – disse o garoto.
- Kain, as portas do colégio não podem ser violadas com magia! É impossível! – disse Julia e Jack – é magia antiga, magia arcana!
- Eu sei – ele falou – mas não é com magia que vou abrir essa porta.
O garoto puxou um pedaço de metal em forma de palito, o partiu em dois e enfiou na fechadura da porta.
- Mas o que ele ta fazendo? – perguntou Jack.
E a porta abriu.
- Como você fez isso? – os dois perguntaram a Kain.
- Coisas de trouxa! – ele falou.
Fugiram o mais rápido possível da biblioteca. Já tinham passado por três setores de Hogwarts, mas não tinham encontrado nenhum monitor.
- OK, cadê os monitores? – perguntou Jack.
Ninguém precisou responder, dobraram a esquina e viram cinco monitores e dois professores ao redor do que parecia ser um corpo.
Eles se esconderam na coluna mais próxima para ver o que havia acontecido.
- Isso é horrível – disse uma voz que parecia ser a de Sharon.
- Realmente – disse Reverus.
Kain olhou um pouco mais e viu o que era, era um corpo jogado ao chão, havia agora, uma pessoa quase morta.
- Sharon, não há mais o que fazer – disse Reverus – avise o diretor, temos que evitar mais acidentes antes que Hogwarts seja fechada!
Sharon concordou, chamou os monitores e foram para a sala, e os dois levaram o corpo para enfermaria.
- Eu vou cuidar desses três aqui – disse Reverus para ninguém a não ser os três que estavam lá.
- Então foi você não foi? – disse Kain – você atacou os alunos não foi?
- Tive que assumir a forma de Reverus esse ano inteiro, Kain – disse Reverus que na verdade não era ele.
- Como assim, você está possuindo o corpo de Reverus? – perguntou Kain.
- Exatamente – disse o falso, mas verdadeiro ao mesmo tempo Reverus – eu sou Zebul, o mestre das feras.
Os três olharam para o professor que estava caindo no chão, quando a verdadeira forma de Zebul aparecia. Parecia o homem da biblioteca, só que bem maior e usando a mascara da caveira.
- Tente me pegar Kain – disse Zebul. Ele se transformara numa névoa negra e fugiu em direção das escadarias.
- Vamos lá! – disse Kain.
- Espere – disse Jack colocando um tipo de esfera vermelha ao lado de Reverus – bomba barulhenta, para chamar os monitores até aqui!
Os três foram atrás de Zebul, passaram pelos corredores principais, já não queriam saber de mais nada, passaram por Filch e três monitores que estavam indo a direção de Reverus.
- Essa foi por pouco! – disse Kain – vamos para as escadarias!
Subindo as escadarias, encontraram a dois degraus acima uma névoa negra que corria em direção do quinto andar, era onde estava o banheiro.
- Ele está indo para câmara – disse Kain.
- Não vamos chegar a tempo! – disse Jack.
- Vamos sim, vamos chegar lá custe o que custar – disse Julia.
Eles subiram as escadas, muito cansados e ofegantes. E quando estavam chegando no quinto andar, a escada que levava até o corredor saiu do caminho e foi para outro.
- Eu odeio essas escadas! – disse Julia – elas viram para outro caminho logo quando não é pra virarem!
- Dane-se – disse Kain subindo no parapeito da escada que se movia.
E o garoto se jogou até o andar do banheiro.
- Kain, tu é doido ou coisa assim? – perguntou Jack – tu poderia ter caído ou morrido!
- Vamos logo – disse Kain – não temos tempo!
Os dois se jogaram para o andar com sucesso, mas quase não tinham forças para correr.
Eles dobraram e entraram no banheiro, mas só viram a câmara ser fechada e trancada.
- Droga! – exclamou Kain – não chegamos a tempo de pegar ele!
Murta apareceu assustada e gemendo.
- Vocês são uns tolos – disse a fantasma – poderiam ter sido mais rápidos!
- Murta, você viu como ele entrou na câmara? – perguntou Julia.
- Ele falou uma língua esquisita, a mesma que o Harry Potter usou para entrar ai.
- Oflidiogota, o cara fala a língua das cobras! – disse Julia.
Kain puxou a esfera que Deolyn deu para ele.
- Vamos rezar para que essa seja a frase certa!
Kain colocou a esfera perto da sua boca e disse: “Abra a cauda da destruição e mostre o túnel da ambição”.
A esfera traduziu a frase para a língua das cobras. Eles olharam atentos para a pia, mas nada aconteceu.
- Droga! – gritou Kain.
Mas ele olhou e pensou... Pegou a esfera e falou: Abra para o lorde das trevas!
A esfera traduziu e a pia começou a abrir a passagem secreta.
- Só? Era só isso? – perguntou Jack – nós fomos para a biblioteca extensa pra nada?
- Na verdade não, a outra frase é a frase que usaremos para entrar na outra porta – disse Kain.
- Há outra porta para onde vamos? – perguntou Julia.
- Sim, e será a porta decisiva – disse Kain.
- Como sabe? – perguntou Jack.
- Eu sei porque eu sinto isso, não sei como, mas algo dentro de mim diz que é isso! – disse Kain.
Kain foi até o buraco e se jogou. Jack e Julia se olharam, olharam o buraco, pensaram, e se jogaram. Adentrando na mais profunda escuridão de Hogwarts, a Câmara Secreta.
Escorregando nos túneis sujos da câmara, os três caíram numa sala redonda, cheia de ossos de rato e animais pequenos, além de uma pele de cobra gigantesca e suja que havia no lugar.
- Que lugar de classe não é? – perguntou Jack sarcasticamente.
- Julia, me dê o mapa do maroto – disse Kain, a garota deu o mapa para ele.
Ele abriu o mapa, e estudou a planta do lugar, era um lugar enorme, mas já havia avistado Zebul no mapa. Ele estava bem longe dos três.
- Galera, aconteça o que acontecer vamos ficar juntos! – disse Kain.
E eles foram em direção de Zebul.

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