Sessão de Lívros Proíbidos



CAPÍTULO VINTE E QUATRO
SESSÃO DE LIVROS PROÍBIDOS

Agora a verdadeira batalha contra o tempo começara, com Deolyn na enfermaria, Kain tinha apenas uma semana para descobrir a frase que Harry Potter usou para entrar na câmara secreta e lutar contra o herdeiro da sonserina... Tom Riddle, mais conhecido como Lord Voldemort.

Kain, agora na semana das provas, não tinha muito tempo de ir à biblioteca procurar algo sobre Salazar Sonserina e muito menos sobre Voldemort.
Ele estava agora na prova de transfiguração, que era transformar água pura em gelo totalmente sólido, com a magia chamada ‘Glacius’.
- Glacius! – exclamou Jack para o copo d’água que se transformara em gelo sólido e frio.
- Muito bem senhor Willow – disse Sharon – isso vale um excelente, pode se sentar.
Jack foi se sentar contente de si mesmo, pelo fato de só ele já ter ganhado 5 pontos para Grifinória com esta magia.
- O próximo, senhor Hildebrant – disse ela – venha até aqui.
O garoto da Corvinal foi até a professora e ficou de frente ao copo, ele olhou para a sala oval que estava lotada de alunos da primeira série da Corvinal e a Grifinória. Encarou o copo e exclamou: Glacius!
O copo não só foi congelado como transformado em cubo de gelo cristalizado, um mini iceberg estava ali na sala.
- Incrível senhor Hildebrant – disse Sharon – pode se sentar, e dez pontos para a Corvinal.
Houve um pequeno tumulto entre os alunos da Grifinória, poucos tinham tirado notas acima de 2, e Jack era um deles, enquanto a menor nota e quase geral da Corvinal era 2.
- Já era cara – disse Jack à Kain – sem dúvida a Grifinória está lascada até o fim dessa prova.
Kain foi o próximo, congelou o copo e levou um muito bom, só não levara um excelente porque demorara mais de cinco segundos para congelar o copo.
A prova levou a manhã inteira para ser completada e à tarde teriam prova de DCAT se o professor Deolyn não estivesse ferido... Então a tarde era para Kain ir atrás das pistas que poderiam levá-lo até a frase de abertura da câmara.

O almoço, como sempre estava bastante animado, exceto para a Grifinória, que na ampulheta estava apenas com 486 pontos, isso indicaria o segundo lugar, quase terceiro, com a Sonserina logo atrás, e a Corvinal no primeiro lugar com 498 pontos.
- Isso é ridículo – disse Julia – amanhã temos a prova do Flitwick, sabe o que ele vai querer? A DROGA DA WINGARDIUM LEVIOSA que a gente pratica quase á um ano inteiro!
- Espero que ele não queira que nós levantemos um bloco de aço de um metro – disse Jack.
- O que será bem provável – disse Kain – vamos lá pessoal. Temos que praticar!
- Onde? – os dois perguntaram.
- Na biblioteca! – disse Kain.

A biblioteca nunca fora um lugar muito bom para praticar magia, na verdade, ela não é um bom lugar pra praticar nada além de leitura, e Kain sabe disso.
- Vamos procurar o que? – perguntou Jack.
- O livro da família Sonserina – disse Kain – lá deve haver a frase que possa abrir a câmara secreta.
Jack levou a mão na sua cara e começou a fazer massagem na sua testa e disse – esse tipo de livro é restrito a alunos de Hogwarts!
- Eu sei, mas temos que tentar – disse Kain – e em surdina!
- Kain – disse Julia – vamos fazer o seguinte, você entra na biblioteca extensa e ficamos de guarda caso alguém venha e a gente te avisa, beleza?
- Beleza!
- E aí vamos nós novamente – disse Jack.
A biblioteca estava lotada, alunos de todas as casas estavam ali, estudando para as provas finais, de primeira à sétima série.
- Pois é – disse Jack – nunca vi a biblioteca lotada, ou tem festa ou alguém morreu aqui.
Quando os três entraram no corredor do lustre vermelho eles abriram o mapa do maroto e cochicharam: “juro solenemente não fazer nada de bom!”.
O mapa se abriu, havia muita gente na biblioteca. A senhora Lewis estava imóvel na sua carteira, parecia estar cochilando, enquanto Filch andava pelos corredores do terror, caçando Pirraça.
- OK pessoal, é agora – disse Kain – qualquer coisa usem isso aqui.
Kain deu para eles um pequeno maço de papéis.
- Façam aviões de papel e leve até mim – ele disse – me avisem sobre qualquer coisa.
E Kain adentrou na biblioteca extensa de Hogwarts.
- Cara, esse lugar me dá arrepios – disse Kain a si mesmo.
Os corredores com vários tijolos eram sujos e empoeirados, eram escuros e iluminados com velas verdes.
Quando Kain chegou ao centro da biblioteca, a sala se abriu e ele se deparou com milhares de livros, o centro da sala era oval de baixo pra cima e havia cinco caminhos para várias estantes imensas.
No centro havia uma mesinha redonda com um tipo de vidro verde e uma pena amarelada e havia um aviso escrito assim: Faça seu pedido aqui.
Kain se aproximou para olhar mais de perto o vidro que tinha o aviso escrito e Kain escreveu: Salazar Sonserina.
A biblioteca começou a girar em sentido horário, numa velocidade incrível, e parou, ali estava a sessão Salazar Sonserina.
Kain olhou para o chão que agora mostrava uma seta verde para a sessão que pedira.
Kain procurou em vários livros, de biografias a revistas e jornais. Quando Kain encontrou um livro que parecia da família Grifinória, só que em vez de um leão na capa, havia uma serpente prateada.
- Deve estar aqui – disse Kain.
Revirando as páginas, de todas as linhagens, ele encontrou apenas uma frase que relacionava a família: “Abra a cauda da destruição e mostre o túnel da ambição”.
Kain olhou e estudou a frase, só poderia ser essa, então o garoto pegou a sua caneta e escreveu em sua mão a frase que estava no livro e foi em direção ao centro da sala.
Mas antes que pudesse chegar na saída da sessão, um raio avermelhado foi em sua direção e o garoto se jogou para o chão.
- Saia daí, garoto – disse uma voz muito familiar – ou seus amigos irão provar um pouco da maldição Cruciatus!
- Quem é você? – perguntou Kain.
- Sou apenas um servo do senhor do Caos! – disse a voz.
- Voldemort? – perguntou Kain.
- Voldemort já bateu as botas há muito tempo! – disse a voz.
Kain relembrou a voz dele, o homem que andava com a grande silhueta, era o bruxo controlado por ele.
- Você é o cara que trabalha com aquele bicho enorme não é? – perguntou Kain.
- Você é bem esperto garoto – ele falou – mas sua esperteza não vai adiantar de nada, venha até aqui, sua hora chegou!
Kain olhou para o relógio, a competição começaria a algumas horas, já era mais de meia noite de quarta-feira. Não havia tempo para enrolar, era agora ou nunca.
- Saia logo, moleque! – ele exclamou.
Kain lembrou dos feijões de todas as cores mágicos que ainda estava em seu bolso, e sem pensar em nada ele comeu uma e pareceu estar tão rápido novamente.
Kain pegou a sua varinha e correu para ou outro lado da sala numa velocidade incrível.
- Mas o que...
Antes que o homem encapuzado pudesse completar a frase, Kain exclamou: Expelliarmus!
O homem viu sua varinha voar para longe e derrubando Jack e Julia que estavam sendo contidos pela magia dele.
- Peguem as suas varinhas e corram, agora! – disse Kain.
- Ta! – disseram os dois.
Os três saíram correndo pela biblioteca sombria e cheia de livros estranhos.
- Espera ai – disse Jack enquanto corria – eu conheço esses livros.
Os dois olharam para ele.
- Esses livros são livros de segurança! – disse Jack.
Então todos os livros começaram a voar e ir atrás dos três. Passando por vários corredores e esquinas, ainda não conseguiam sair da biblioteca.
- Não vamos sair daqui nunca! – disse Julia.
- Temos que voltar para o centro! – disse Kain.
- Você ta doido? – disse Jack – aquele maluco vai matar a gente!
- Mas é o único jeito Jack! – disse Kain.
Eles dobraram a esquina e voltaram ao centro da sala e ouviram algo parecido com: Estupefaça!
Kain se jogou no chão, mas os dois foram jogados a três metros longe dali.
- Droga! – disse Kain.
Kain levantou-se novamente e esquivara-se de uma rajada amarelada que vinha em sua direção, foi até o vidro e escreveu: Saída.
- Expelliarmus! – Kain exclamou contra o homem que voou até as estantes que estavam girando, carregando-o para parte mais funda e densa da biblioteca de forma dolorosa, rodopiando.
Kain foi até seus amigos e os acordou.
- Vamos, já são 4:00 da manhã. A prova vai começar daqui a três horas!
E eles correram para fora da biblioteca.

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