O Garoto e a Armadura
CAPITULO QUINZE
O GAROTO E A ARMADURA
A armadura estava fixamente apontando sua lança para eles, os desafiando para um duelo sem misericórdia.
- Algum plano Kain? – perguntara Julia.
Kain olhou para os lados, só encontrava corpos paralisados e jogados ao chão.
- Não, não tenho nenhum não – disse o garoto.
- Parece que vamos enfrentar esta coisa ai – disse Jack.
- CE TÁ LOUCO? – gritou Julia – ELE VAI NOS MATAR!
Uma sombra enorme apareceu no chão aumentando mais e mais.
- SAIAM DAÍ! – gritou Kain.
E a armadura caiu como uma pedra no chão, fazendo um estardalhaço enorme, parecia que uma bomba tinha explodido ali.
- Pronto, depois desse barulho o pessoal vai ver o que está acontecendo aqui! – disse Jack.
E uma risada fria veio da armadura.
- Não adianta senhor Willow, ninguém os escutará!
- Mas que diabos – disse ele – como você sabe meu nome?
Não houve tempo para responder, a armadura jogara um facho de luz em cima do garoto o jogando contra a parede.
- JACK! – gritaram Julia e Kain.
O garoto se levantara, porém mal podia se agüentar em pé, cambaleando para os lados, se apoiou na parede, e claramente gritou:
- Expelliarmus!
O raio atingiu o grande pedaço de metal, o fazendo cair.
- Vamos fugir enquanto há tempo! – disse Jack.
Eles correram rapidamente até o fim do corredor, o coração de Kain batia como uma válvula de ar quando está prestes á explodir.
- Vamos, a esquina está à frente! – disse Julia.
- Cara, você engordou? – perguntou Kain á Jack, o carregando nas costas.
- Tenho em mente, que sim – disse Jack incerto.
Julia foi dobrar a esquina do corredor, mas algo á bateu, jogando-a ao chão.
- O que foi? – perguntou Kain.
- Uma parede invisível! – disse Julia.
E a armadura estava novamente atrás deles. Agora segurando uma grande lança, pronta para perfurá-los.
- Wingardium Leviosa! - exclamou Julia.
Jogando Kain e Jack para trás da armadura.
- Corram enquanto dá – disse Julia.
A armadura golpeou a perna de Julia, fazendo ela gritar.
- JULIA! – gritou Kain.
Ela ficou paralisada. Parecia morta.
Kain desceu Jack até o chão, e foi até Julia.
- O que você fez? – perguntou Kain.
- Eu a paralisei, apenas isso, mas se quisesse matá-la, já teria feito isso á muito tempo – disse o grande pedaço de metal.
Kain pegou a varinha do bolso, mas algo estava lá também.
- Mas o quê? – e vira que era a caixinha de feijões mágicos.
- Kain, o que vamos fazer? – essa coisa é grande demais! – disse Jack.
O menino só virou para Jack e deu uma piscadela, e correu em direção a grande armadura.
- Oh, Deus me ajude – e tirou um feijãozinho da caixa, e engoliu, ele era azul e tinha gosto de hortelã.
De repente Kain começou a ver as coisas embaçadas, como se movessem rápidas demais. Talvez porquê ele estava rápido demais para uma pessoa normal!
Era uma coisa fantástica, estava correndo como o vento, era rápido o suficiente para atravessar dois quarteirões em apenas CINCO segundos.
- Não sei quanto isso vai durar – e pegara a caixa para ler as instruções:
Feijãozinhos de todas as cores e gostos
Versão 3.1 : Vigoratium
O efeito de um feijãozinho desta série lhe dá poderes fantásticos, como super velocidade, força, fôlego, vigor, e vários outros...
Sua vida vai mudar, sem perder o gosto dos queridos e outros sabores! Duração do efeito: meia-hora.
Índice de gostos:
Hortelã – Velocidade
E não havia mais nada na caixa.
- Quando eu vi o verso desta caixa acho que não havia isso!
Mas algo acertou o peito de Kain, parando-o subitamente, dando uma dor infernal em seu tórax.
- Te peguei, seu rato miserável! – disse a armadura.
Kain se levanta com o peito doído e realmente machucado, podia ouvir se coração bater com muita força.
- Areee! – Kain gritou com tanta força que alguém lá fora com certeza escutara o grito.
Kain caiu no chão como uma pedra, não conseguia diferenciar mais o gosto da hortelã e o da saliva, estava completamente atordoado, era possível escutar a sua respiração, mas não conseguia escutar Jack.
“Vamos Kain, levanta! Isso não é o máximo que pode fazer!” Disse a si mesmo.
E de repente algo veio à tona, parecia que algo o tivesse levantado tão rápido, que mal podia ficar em pé (além dos ferimentos que o atrapalhavam, claro).
- Ei seu de pedaço de metal sem mãe! – disse Kain com um sorriso debochado – vem cá vem!
E a armadura não hesitou (Kain pensara – Cara, o que foi que eu disse?) e foi para cima dele.
Era algo engraçado, mesmo Kain correndo risco de vida, se sentia bem, era doentio, mas era totalmente divertido lutar pela sua vida. E então ele pulou por cima da armadura, e Jack apenas exclamou: Expeliarmus!
A armadura voltou, mas toda a ação tem uma reação, então, Kain também exclamou: Expeliarmus!
Não se sabe se foi as duas magias que atingiram das duas direções, ou se foi a potência que desmantelou a armadura em vários pedaços.
- Conseguimos Kain! – urrou Jack.
Julia acordara nessa mesma hora, assim como todos os outros aurores, porém, o Mapa Do Maroto estava jogado no chão e aberto, porém, o mesmo nome que estava alguns momentos antes da batalha, se movia bem mais rápido do que antes.
- Acho que vou descansar um pouquinho – disse Kain.
E caiu no chão.
Comentários (0)
Não há comentários. Seja o primeiro!