O Falso Piquenique?
CAPITULO QUATORZE
O FALSO PIQUENIQUE?
Era realmente um mapa, cada sala estava desenhada ali, havia vários pontos pelos corredores, cada um indicando um nome, era algo que realmente não se via em nenhum lugar, parecia um GPS, só que encantado!
- Demais – disse Kain.
- Como se faz pra “desligar”? – perguntara Jack.
- Fácil – disse Julia – “Malfeito Feito!”.
E os desenhos desapareceram, e o mapa se tornou um papel velho e desbotado.
- Como você sabia? – perguntou Kain.
Julia mostrou o jornal para Kain, no final de cada entrevista, cada um falava: Malfeito, Feito!
- Cara, que percepção! – disse Jack.
Mas ouviram um barulho estranho vindo do corredor.
- Juro solenemente que não pretendo fazer nada de bom! – disse Kain ao mapa.
Kain o verificou, era Argo Filch. Estava se dirigindo a sua sala.
- Putz! – disse Kain – é o Filch, se ele nos ver aqui, estamos ferrados!
- Então? Que estamos esperando? – perguntou Julia – vamos cair fora!
Não precisou discutir como, saíram ás pressas da sala e entraram em um corredor onde nunca foram em toda a sua vida.
- Ah... Devemos estar longe? Não é? – perguntou Jack.
- Vamos ver – disse Kain. E consultou o mapa mais uma vez.
Não havia ninguém por perto, porém havia uma sala lá, não havia ninguém como dito, mas havia uma sala onde não era presente no corredor, mas existia no mapa.
- Estranho – disse Kain a si mesmo.
- O que é estranho? – perguntou os dois.
- Deixa pra lá! – disse Kain – vamos voltar para o grande salão.
E deram meia volta e dirigiram-se ao salão.
Ficaram lá por um bom tempo, estudaram bastante o mapa, os lugares em Hogwarts, até que...
- O que é isso senhores? – perguntou uma voz arrastada e dura.
Era Reverus Alessar, seu professor de runas antigas.
- É, isso é um pergaminho! – disse Kain afastando para Jack.
Jack não perdeu tempo e sussurrou para o mapa “malfeito, feito!”.
- Mostre me – disse Reverus.
- Tome – dando o pergaminho a o seu professor.
- O que há de tão especial neste pergaminho? – perguntou Reverus.
- Mensagens Subliminares, talvez – disse Kain.
O professor fez cara de desaprovação de novo, já que nunca ouvira falar em Mensagens Subliminares. E deixou o papel na mesa.
- Espero que encontrem esta tal “mensagem” Senhor Rellen! – disse o professor.
E foi embora, deixando os garotos muito frustrados.
- Mas que chato, eu hein! – disse Julia.
De repente o pessoal começou a se mover para o portão e ir para os campos.
- Sim, vamos para o falso piquenique? – perguntou Jack.
- é né – disse Kain – fazer o quê?
E se dirigiram, aos campos.
Realmente havia várias barracas nos campos, muita gente, muitos alunos, muita comida e muita diversão.
- Pelo menos não foi propaganda enganosa – disse Jack.
- Pra um piquenique falso – disse Kain – ta muito verdadeiro!
Kain se encostou a uma árvore e ficou pegando sombra lá, enquanto os outros começaram a aproveitar o piquenique.
Kain ficou pensando em Londres, em sua mãe, como ela estava. Quando alguém se aproximou da árvore.
- Olá apanhador! – disse a voz calma como água, e suave como uma brisa do vento.
Kain olhou para a pessoa, era Camila Hooch.
- Oi – disse Kain – tudo bem?
- Sim, tudo, acho – disse ela – posso me sentar ao seu lado?
- Tudo bem – disse Kain.
Camila e Kain conversaram por muito tempo, perguntaram se seus gostos e tal (conversa de jovens).
Mas Kain olhou para o castelo, havia algo estranho lá, ficou prestando atenção, quando de repente viu algo ser acertado e arremessado á metros.
- Camila – disse Kain – você poderia me dar licença? Eu esqueci um negócio no castelo.
- Tudo bem – disse ela.
E Kain se dirigiu sozinho ao castelo para dar uma olhada no que estava em andamento.
Ele verificou o mapa e viu nomes que não eram dali do castelo.
- Devem ser os tal Aurores! – disse a si mesmo – mas eles nem se movem!
Quando ele passou pelo portão, os guardas do ministério estavam jogados ao chão.
Eles estavam vivos, mas pareciam estar sem alma, sem movimento, estavam vivos em corpo, mas em mente estavam mortos.
Kain consultou o mapa mais uma vez e ali estava alguém que se movia, o nome era Balandir Minun.
Kain correu muito rápido até o corredor onde ele estava, talvez ele podia ajudar, já que era o único que estava realmente vivo.
Quando ele ouviu Jack e Julia o chamarem.
- Kain, que ce ta fazendo aqui? – perguntou Julia.
- A festa é lá fora cara! – disse Jack – não aqui no castelo!
- É? – disse Kain – só que aqui esta rolando uma mais interessante!
Eles olharam em volta, tudo que era vivo, estava em estado de transe espiritual.
Nada escapava, nem insetos, apenas os três continuavam vivos.
- Alguém pode me explicar o que está acontecendo aqui? – perguntou Jack.
- Vocês não viram os corpos lá na entrada do castelo? – perguntou Kain.
- Vimos sim – disse Julia – estavam pendurados no teto, achamos que fosse decoração pro dia das bruxas.
Kain levou sua mão até sua cara, fazendo uma cara de “Deus, perdoai-vos, eles são apenas crianças”.
Mas de repente eles ouviram um barulho esquisito vindo do corredor adiante, parecia um rugido, e passos arrastados, parecendo metal.
- Que isso? – perguntou Jack.
- Preparem as suas varinhas – disse Kain – quando atravessarmos aquele corredor quero que estejam preparados para tudo!
E eles foram andando devagar, tão lentamente que pareciam lesmas.
Algo pareceu pinicar na cabeça de Kain, algo como “aproximem-se, sejam as primeiras crianças a contemplarem meu poder!”.
- Ah – gritou Kain – que dor é essa?
- O que foi? – Jack e Julia perguntaram á Kain.
- Nada, nada – disse ele – estou bem.
E eles ouviram algo se aproximando.
- vamos encarar esta coisa – disse Jack – seja lá o que for...
Quando viraram o corredor, viram uma coisa enorme, devia ter uns dois metros, feita de metal, era uma armadura negra, parecia estar coberta de fumaça negra e enxofre.
- Querem voltar? – perguntou Jack.
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