Grifnória Versus Corvinal
CAPITULO DEZESSEIS
GRIFNÓRIA VERSUS CORVINAL
No dia seguinte (domingo), Kain acordara mais uma vez na enfermaria, o sol matutino batia em seu rosto com um calor não muito excedente a marcas, mas uma quentura pura e fraca, junto com as brisas da manhã.
Kain olhou para um lado e para outro, com certeza de se certificar se havia alguém mais ali, porém não havia ninguém.
Olhou para o teto e ficou passeando com os olhos por ele, vendo os pequenos e íngremes arcos de pedra completando cada intervalo, de parede a outra.
E de repente ouviu passos, deveria ser de Madame Pomfrey, já que ela foi a única que Kain viu esses dias (se bem que os seus amigos estavam lá também).
- Muito bem Rellen – disse Pomfrey num tom de seriedade – você está se sentindo bem?
Kain olhou para o seu peito e respirou forte.
O som da respiração saíra perfeito, diferente da hora da batalha, era como se cada respiração o levava mais próximo a morte.
- Ótimo! – disse Kain sorrindo para Pomfrey.
Ela tirou uma placa da ante-cabeceira da cama, e colocou outra, estava limpa e com letras grandes dizia: Alta no dia 1/11/2001.
- Pode ir Rellen – disse Pomfrey – mas tenha cuidado, e não corra muito!
Kain concordou com a cabeça.
Era uma manhã incrível, o sol parecia estar iluminando mais forte que qualquer outra coisa existente na face do universo. Vários alunos estavam nos campos do castelo, além de brincarem sobre o castelo, de quadribol.
- Kain – disse uma voz jovem e clara.
O garoto virou-se, era seu professor de Defesa Contra Artes Das Trevas, Deolyn. Ele estava com um grande embrulho na mão, parecia ter uma forma reta, com um arco, lembrava uma...
- Aqui está a sua vassoura – disse Deolyn – apelei para o diretor deixar você ter uma, e aqui está!
- Quem mandou? – perguntou o garoto.
- Sua mãe – disse num tom meio cansado – na verdade, eu ia deixar agora lá na enfermaria, só que você já recebeu alta.
Kain pegou o embrulho e começou a desfazê-lo.
Era uma vassoura muito bonita, o cabo era carvalho puro, com peças de metal polido, banhados a prata, sua cauda era um dourado metálico e ao mesmo tempo amarelado, e no final a marca: Firebolt Booster.
- Essa vassoura é muito boa! – disse Deolyn – não é uma de ponta, mas faz pouco tempo que saiu.
- Professor? – perguntou Kain á Deolyn – quando é o jogo mesmo?
- Sábado que vem – disse ele num tom de simplicidade - por quê?
Kain olhou para a vassoura e olhou com medo para o professor, e saiu correndo para os campos.
Na semana que seguia, Kain estudava feito um louco, as provas da primeira avaliação iriam começar na semana seguinte. Era uma coisa fantástica, os alunos estudavam numa velocidade incrível, era uma batalha entre a sanidade deles e a pena e o pergaminho, sem deixar os livros de fora.
Aulas como as de Reverus Alessar eram estranhamente tristes e ao mesmo tempo estressantes, sempre que podia, atormentava Kain, mas era algo tão incrível o ódio que um sentia por outro, que muitas vezes, a existência dos outros alunos era vaga na sala de aula.
Os treinos de Quadribol foram excelentemente bons, porém, duvidosos sobre as expectativas á Kain, já que era o novo apanhador da Grifnória. Soubera que antecessor, Richard Davies, tinha completado a sétima série e saído do colégio no ano passado, mas também tinha parado de jogar porque perdera um braço lutando com um trasgo.
Quinta-feira era um dia não muito esperado por Kain, já que os horários eram: Duas aulas de Runas Antigas, uma de Herbologia, uma de Aritimancia, duas de História da Magia, e a única aula nesse dia que valeria a pena, duas sessões de Trato de Criaturas Mágicas.
A aula fora sobre o estudo de Tartarugas Flamejantes, o engraçado, era que ninguém tinha coragem de chegar perto do bicho, porém ele era bem pacífico, claro, que sabia se defender!
- Bom turma – disse Hagrid – espero que tenham gostado da aula! Boa tarde a todos.
Os alunos saíram em grupos de volta ao castelo, porém, Kain ficara sentado na grama, observando o por do sol.
- Olá – disse Hagrid – bonito o por do sol não é?
- Com certeza – respondeu meio angustiado.
- Rellen não é? – Perguntou Hagrid – posso chamá-lo de Kain?
- Sim
Os dois observaram por um bom tempo o crepúsculo surgir, dando uma visão bárbara de uma linha laranjada e de um grande campo roxo. Enquanto Hagrid conversava coisas do passado com Kain.
- É melhor ir, está ficando frio – disse Hagrid
- O.k.
Então Kain levantou e fora para o castelo.
Eram umas sete horas da noite, passara um bom tempo conversando com Hagrid. E subitamente, uma dor invadiu seus pulsos, parecia que seu corpo iria explodir. Era um aviso, ele sabia.
Chagou ao retrato da Mulher Gorda, e disse – Inervatas.
O quadro deu passagem ao garoto que entrara no Salão Comunal, havia vários estudantes lá, conversando e jogando qualquer coisa que os divertissem.
- Jack, Julia – disse Kain – algo aconteceu!
- O quê? – perguntara Jack de forma interessada, mas ao mesmo tempo de olho nos livros.
- Senti algo, no meu pulso – parecia que ele iria explodir!
Julia se levantara do tapete que ficava de frente a lareira, dando uma impressão sombria do rosto dela.
- Foi um aviso – disse Julia.
- Como poderia ser um aviso? – perguntara Jack – não faz o menor sentido, se eu tivesse uma dor agora, seria um aviso?
- É diferente Jack – disse Kain – eu senti!
E não fora um aviso falso, um aluno da Grifnória entrou muito apressado na sala, respirando forte.
- Caras – disse ele – é bom irmos logo para o Grande Salão!
- O que houve? – perguntou Kain.
- O diretor vai fazer um comunicado importante!
As pessoas começaram a tomar banho e se arrumar para o jantar.
Alguns minutos depois as pessoas se reuniam nas suas respectivas mesas no Grande Salão.
- Kain – disse Jack – não quero ser chato, mas, tipo, o que você sentiu mesmo?
- Alguém morrer – disse ele.
Nesse instante Auronel se levantou da cadeira central que ficava no final do salão.
- Meus queridos alunos – disse ele – acabamos de ser informados que houve mais um ataque, mas fiquem calmos, a vítima do ataque está bem. Aconselho que depois do jantar vocês irem direto para seus Salões Comunais e dormirem.
Jack olhou com horror para Kain, que continuava concentrado em seu diretor.
- Então – disse ele – vamos ao banquete.
E continuaram a jantar.
Sábado chegou tão rápido, que a sexta-feira pareceu ser engolida entre o intervalo destes dois dias.
Kain acordara com um grande anseio e entusiasmo, era seu primeiro jogo de Quadribol.
Tomara seu café da manhã com um certo medo, estava nervoso claro, além do aviso de quinta-feira e o ataque no sábado passado o deixaram meio que “confuso”.
Depois do café da manhã, correu como um condenado para o estádio.
- Kain – disse Andrews – na hora certa!
- Aqui está a minha vassoura – disse Kain.
- Muito bem – Andrews disse para ele – vá se trocar!
Ele ouvia gritos, urros, cantorias, o estádio devia estar lotado.
- Bom lembrem-se – disse Andrews – calma e atenção, sei que a maioria são novatos, mas tenham calma e deixem o medo de lado ok?
Eles confirmaram com a cabeça.
- VAMOS-LÁ! – urrou Andrews.
Kain observara Andrews, e disse a si mesmo – Que espírito de liderança!
E pareceu que uma força reverteu o medo de Kain para uma coragem assustadora, teria coragem de dizer a Reverus que era um idiota e ainda daria um murro em sua cara.
A porta se abriu e deu passagem a um enorme campo, todo colégio parecia estar lá.
Kain montou em sua vassoura e voou para o alto e ficou em sua posição, esperando o jogo dar início.
Madame Hooch veio até o capitães perguntou qual lado da moeda, Kain só ouviu o sim de Andrews, a goles era deles.
- Cumprimentem-se – disse Hooch.
Apertaram a mão.
- Prontos? – perguntou Hooch – Comecem!
E Kain só viu a goles subir, e de repente, todos gritaram, tinha começado!
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