Problemas E Mais Problemas



CAPITULO DEZ
PROBLEMAS E MAIS PROBLEMAS

Era aula de poções, Kain, como sempre, estava atrasado, chegou ás masmorras e se sentou na carteira mais próxima dele.
- Bom dia – disse o prof. Slughorn.
- Bom dia – todos responderam.
Kain não encontrava Julia em lugar algum da sala.
- Hoje vamos aprender um pouco sobre – disse Slughorn – Veritaserum.
Kain pensou “que diabo é isso?”.
- Alguém pode me dizer? – perguntou Slughorn – a menina morena lá atrás.
Ela estava do lado de Kain, era a tal de Camila Hooch, filha da Madame Hooch.
E ela respondeu – Veritaserum é a poção da verdade – disse ela.
- Exatamente – disse Slughorn – agora vejamos, em quem testar...
Kain olhou para a mesa e disse “Kain Rellen” junto com o professor.
Kain estava acostumado, Slughorn sempre o chama na frente da sala.
- Sente-se Kain – puxando uma cadeira para Kain – não vai doer nada.
- Espero que sim – disse Kain triste.
Slughorn pegou o pequeno frasco na boca do garoto.
Kain se sentiu muito bem, tinha vontade de sair correndo da sala e pular no lago negro ou dar um passeio nos campos de Hogwarts.
- Agora Kain – disse Slughorn – diga-me, por quem você está apaixonado daqui da sala?
- Ninguém – disse ele – ninguém daqui.
- Então porque você sempre chega atrasado nas aulas? – perguntara Slughorn á Kain.
- Eu durmo muito – disse ele – durmo muito tarde, e não consigo me acordar cedo direito.
Risos, vários risos, mas Kain não entendia porquê.
- Professor eu acho que isso é errado – disse Kain – dar essa poção para alunos.
- Claro – disse Slughorn – tome isso, vai curar.
Kain tomou a poção de cor vermelha, e sentiu-se normal de novo.
- Muito bem turma – disse Slughorn – quero uma redação sobre o Veritaserum, no mínimo vinte linhas, digam em quem vocês gostariam de usar e porquê!
A aula foi bem interessante, Kain não colocou em quem ele queria usar a poção, mas sim, colocou como é o efeito da poção sobre a pessoa, isso valeu quinze pontos para Grifnória.

Aritimancia. Era a segunda aula do dia, Kain estava com muito sono, porém isso não o impediria de ir para aula.
- Que mico não Kain? – disse Julia.
- Nem me fale... – disse ele com sono.
Flitwick chegou á sala vestindo roupas brancas e um chapéu pontudo.
- Bom dia turma – disse o duende.
Todos responderam.
- Alguém treinou a Vingardium Leviosa? – perguntou o professor aos alunos.
Alguns responderam sim, outros não falaram nada, porém Flitwick parecia nem ligar para os outros que não treinaram (Kain).
- Bom, vamos começar os testes então – disse Flitwick.
Todos se levantaram, Kain levantou-se também, de certa forma foi obrigado á fazer isso.
- Robert Flint – chamou o professor – venha aqui.
O garoto foi até o professor.
- Sim professor? – perguntou Robert.
Nesta hora, um bloco de ferro, devia pesar uma tonelada, apareceu no centro da sala.
- Quero que você levante esse bloco de ferro com a Vingardium Leviosa – disse Flitwick – não precisa ser alto ou baixo, você só precisa levantar, Ok?
- Ta certo – disse o garoto.
O garoto apontou a sua varinha contra o bloco e disse: Vingardium Leviosa!
O bloco permaneceu imóvel.
Kain olhou abismado, parecia que o bloco não ia se mover de jeito nenhum.
- Chega – disse o professor – próximo.
Uma garota da Corvinal foi até o professor.
Ela tentou, mas não conseguiu também, já estava na metade do horário da aula, nenhum aluno conseguia fazer o bloco sair do lugar, até que...
- Está bem – disse Flitwick – chega por hoje.
- Professor – disse Kain – e a nossa vez?
- Eu fiz esse teste para que vocês prestem atenção – disse o professor – se fosse um caso de vida ou morte?
Todos aqueles que não treinaram, inclusive Kain, baixaram as cabeças.
- Espero que vocês treinem da próxima vez – disse Flitwick – como vocês sabem, semana que vem são os testes de primeira avaliação.
Todo mundo se entreolhou.
- Ah vocês não sabiam é? – perguntou Flitwick – bom, agora estão sabendo...

Depois de Flitwick era aula de transfiguração. Kain se dirigia à sala, ele estava preocupado com as provas.
Kain sentou-se e tirou seu material da sua mochila e esperou até a professora aparecer, já que estavam tendo as aulas com Deolyn, que substituía a professora.
Todos se sentaram. Porém um barulho vinha da janela, era uma coruja amarela, muito grande.
Um garoto abriu a janela e a coruja sobrevoou as cabeças dos alunos e desceu na mesa do professor.
- Bom dia turma – disse a coruja. Todos estranharam.
- Oh é claro – disse Julia do lado de Kain – Transfiguração!
- Eita! – disse Kain – desde quando você está aí?
- Desde que você chegou – disse ela – eu só fui ao banheiro.
Jack chegara nessa hora, dizia algo como um “com licença”.
- Oi – disse ele aos dois – desculpa o atraso.
- Tudo bem – eles disseram.
- Kain – disse Jack – hoje tem treino.
- O QUÊ? – gritou Kain, chamando a atenção de todo mundo.
- Ás sete em ponto – disse Jack – não é pra faltar...
A coruja de repente começou a crescer, se tornando uma bola de penas, e a bola explodira, dando a visão á uma moça muito bela.
- Olá turma – ela disse – meu nome é Sharon, sou a nova professora de vocês.
Todos olharam para ela com caras estranhas, não era todo dia que viam um professor virar um animal.
- Cara, o professor só estava explicando as teorias de uma pessoa virar animal, mas eu nunca vi isso na minha vida – disse Kain a Jack.
- Não te preocupa com isso rapaz – disse Jack calmamente – você logo acostuma.
Ele olhou aterrorizado para a professora, e pensava: gente virando animal? Que vem depois? Gente colocando o braço no lugar das pernas?

O dia estava corrido, principalmente nas aulas, porém Kain só conseguia pensar em como fazer sua redação de Transfiguração que a professora passara para eles.
Era a hora do almoço, os alunos estavam correndo para o Grande Salão, a fome estava triunfando no estômago de Kain, tanto que o vencera na aula de Herbologia (professora Sprout), a batalha foi tão emocionante que Kain estava a ponto de cair de tanta fome.
Kain sentou no lugar mais próximo que vira, e sentou, jogando todas as suas coisas na mesa.
- Oh, que fome, quando vem a droga do almoço – disse a si mesmo – eu quero coooooooooomeeeeer.
E deitou sua cabeça na mesa, e dormiu.
Alguém podia acordar Kain durante o processo, mas todos riam da sua desgraça, e Kain só ouvia a voz do capitão do time de Quadribol da Grifnória.
- Kain acorda, você não tem que ir para a sua aula?
- O que?!
Kain viu no seu relógio, a hora de almoço já tinha passado, e quase não tinha ninguém no Grande Salão.
- MALDIÇÃO!
Kain pegou todos os seus materiais e saiu correndo do salão.
- Muito bem Kain, agora você vai passar fome até o jantar – disse ele a si mesmo.

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