Silêncio, Sussuros e Sangue
CAPITULO NOVE
SILÊNCIO, SUSSURROS E SANGUE.
No caminho para o grande salão, Kain deu de cara com o seu professor de Runas antigas: Reverus Alessar.
- Rellen não é? – disse o professor.
- Sim... – olhou para o professor com uma cara de reprovação.
- Ajeite esses olhos garoto! – exclamou o professor.
Kain se esquivou do professor e seguiu adiante no seu caminho.
- Rellen – disse o professor.
- O quê? – perguntou o garoto.
- Menos dez pontos para a Grifnória! – disse ele – por falta de respeito a o professor.
Kain ficara com mais raiva ainda do professor.
E ele seguiu o caminho. Kain estava faminto, levando em consideração os hematomas no corpo, causava mais dor á ele.
Jack estava na mesa conversando com um garoto da Grifnória também, ele era magro, tinha olhos pretos e cabelos castanhos.
- Kain – disse Jack – onde você estava?
- No salão comunal – disse ele – estava me arrumando, cadê a Julia?
- Na mesa da Corvinal – disse Jack – vai lá, ela estava te procurando também.
Kain sem saber porquê, foi até a mesa da Corvinal.
Julia estava falando com um garoto muito mais velho do que ela, o garoto devia ter uns 16 anos.
- Kain, eu queria falar com você – disse Julia – esse é o meu irmão Julius.
- Ah então você é o Kain? – perguntou Julius.
- Sim, porque? – perguntara Kain.
- Sua seleção foi interessante – disse ele.
- Como assim? – perguntou Kain.
- Eu nunca vi o Chapéu Seletor ter tanta certeza de sua escolha – disse ele encarando Kain.
Kain não estava entendendo nada.
- Você vem de uma família de bruxos? – perguntou a Kain.
- Não, eu sou mestiço – disse ele.
- Está certo, muito bem – disse ele – mas para mim você é tão puro quanto eu ou a Julia.
Kain não disse nada, só deu as costas á ele e foi embora, quando ele estava á alguns metros de distância, Julius disse – não fuja da verdade Kain, é muito provável que você seja adotado pela sua “mãe” – disse ele sério.
- O que você sabe sobre mim Julius? – ele se dirigia á Julius quase correndo.
- É isso que eu quero saber Kain – disse ele – saber quem você é!
Kain deu as costas de novo á ele e foi embora.
Julia veio acompanhando Kain quase correndo – porque você tratou meu irmão daquele jeito?
- Simples Julia – disse ele nervoso – ele me chamou de adotado!
- Ah, por favor – disse Julia – você sabe que é filho legitimo não é?
- Claro! – disse ele.
- Então não precisa desse drama todo! – disse ela com uma cara séria.
Kain deu as costas á ela e se sentou-se á mesa da Grifnória.
A noite foi “calma” depois dessa conversa, enquanto todos conversavam, Kain estava prestando atenção apenas na sua comida. Porém, de repente ele ouvira um zumbido na sua cabeça, e novamente estava na sala escura e íngreme, e os dois homens ainda estavam no final da sala.
Eles falavam algo:
- Ele veio Mestre – dizia uma voz jovem e doce, Kain já ouvira ela em algum lugar – e o garoto? Devemos matá-lo?
- Sim – disse o outro com a voz arrastada – mate-o!
E novamente Kain vira a rajada de raio o acertar, fazendo-o acordar e cair da cadeira.
Risos, muitos risos vinham dos alunos.
- Kain ce ta legal? – perguntou Julia e Jack.
- Oh droga! – disse Kain – vou subir!
E Kain se retirou do grande salão para o corredor.
- Mas que droga de pesadelo é esse? – perguntou á si mesmo.
Porém ele ouvira um grito vindo do outro lado do corredor. Sem pensar ele fora correndo até o outro lado para ver o que era.
O corredor estava escuro e silencioso, ele não via nada a não ser uma luz no fim no corredor.
O formato da luz era estranho, tinha dois pontos brilhantes.
- Quem é você? – perguntou Kain – apareça seu idiota!
- Tu não irias querer me ver! – disse a voz arrastada vindo da luz.
- Você parece ser bem grande heim! – disse Kain.
- Tu nem imaginas quanto garoto – disse a voz – Pareces ser bem corajoso menino, qual é o seu nome?
- Kain Rellen – disse o garoto – e o seu?
- Chega de perguntas – disse a voz – nos veremos novamente garoto!
E a luz sumiu.
O corredor clareou, havia sangue, muito sangue nele, alguém parecia ter sido morto ali.
Kain estava bem assustado pelo sangue todo.
- Mas o que houve aqui? – a voz era familiar, era Deolyn.
Kain olhou para ele, havia todos os alunos da Grifnória.
- Robert, leve os meninos até o salão comunal – disse Deolyn olhando feio á Kain – eu irei levar o Sr. Rellen até o diretor!
Kain foi pego pelo braço por Deolyn, e foi levado tão rápido que não teve nem tempo de reclamar pela sua inocência.
Eles subiram uma escada, dobraram uns cinco corredores, mais três escadas, corredores, e depois a estátua com uma gárgula.
- suco de limão – disse Deolyn.
A gárgula virou as costas, mostrando uma escada, Deolyn e Kain subiram nela, e foram levados até uma porta de madeira e ferro.
Deolyn á abriu. A sala era grande, tinha uma porção de coisas estranhas e quadros com retratos dos antigos diretores.
- Deolyn? – perguntou o diretor – me desculpe, não pude aparecer no jantar hoje.
- Isso não interessa agora diretor! – disse Deolyn – diga á ele o que você viu no corredor Kain!
- Mas o que houve? – perguntara o Diretor á Kain.
- Era uma coisa muito grande senhor diretor – disse Kain – seus olhos brilhavam.
- Sei – disse o diretor – talvez seja a coisa que estamos procurando á muito tempo Deolyn!
- Me desculpe diretor – disse Kain – mas o que é que vocês estão procurando?
- Houveram muitas mortes ano passado Kain – disse o Diretor – talvez seja o que estamos procurando.
Algo chamou a atenção de Kain na sala, era algo que o chamava por ele, estava na mesa do diretor.
Era uma espada, cheia de rubis, havia escrito na sua lâmina um nome:
GÓDRICO GRIFINÒRIA.
O que foi Kain? – perguntou Deolyn, que estava observando Kain olhar fixamente para espada – você está legal?
- Estou – disse Kain – só que parece que alguém está sussurrando na minha cabeça.
- Deve ser a sua imaginação – disse o diretor.
- Ou não.
A voz veio de cima deles, era um quadro, um homem velho, barbas e cabelos grisalhos.
- É pode ser senhor Alvo – disse Deolyn.
Kain ficou olhando abismado para o quadro, era Alvo “tão falado” Dumbledore?
- Qual seu nome menino? – perguntou Dumbledore.
- Kain Rellen – disse ele.
- Você talvez... - disse Dumbledore – esqueça, você não vai dar ouvidos á um velho caduco como eu. Vai?
Mas Kain não respondeu, ele deu mais uma olhada na espada e disse – talvez sim, mas não agora.
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