Bronze, Prata e Ouro



CAPITULO QUATRO
BRONZE, PRATA E OURO

Sim, o Beco Diagonal estava na frente deles, era uma rua tortuosa, porém, infestadas de pessoas, eles começaram a andar entre a multidão, Kain nunca tinha visto coisas assim, lojas com vários caldeirões, corujas voando para todos os lados, lojas com vassouras nas prateleiras e...- bom garotos, Kain você vai para Gringotes não é? – perguntou Miguel.
- Gringotes? Ah sim,sim,claro – disse Kain.
- Eu e Jack vamos comprar os livros – disse Miguel – eu compro os seus, depois você me paga, ok?
- Ta beleza – disse Kain – mas onde é Gringotes?
- Siga a rua até o final dela, lá haverá um prédio grande e branco, não tem como errar.
- Até Kain – disse Jack – boa sorte em Gringottes.
- Ta – disse Kain.
E eles se separam, Kain pensa “Porque boa sorte?”, o que estaria o esperando lá.
Kain começou a andar, andou muito para dizer a verdade, eram incontáveis pessoas nas ruas, tinham até umas xingando – cinco galeões o caldeirão? Ficaram loucos!
Finalmente Kain chegara em Gringotes, ele tinha um envelope no seu bolso, ele tirou o envelope e leu:

Permissão para Tirar o dinheiro do quarto 8416
Eu Eve Rellen, permito meu filho Kain Rellen retirar a quantia que ele queira do cofre, a chave está com ele, à ordem é simples e básica, obrigado.
Atenciosamente
Eve G. Rellen

Tinha mais outro envelope, mas esse parecia ser escrito para Kain:

Por favor, filho, não tire muito dinheiro do cofre, só o necessário, o resto é para os seus outros anos letivos, se você poder fazer isso para sua mãe, eu ficaria muito feliz e quem sabe o playstation 2 esteja o esperando de baixo da árvore de natal.

- Oh droga – disse Kain – ela sabe como negociar!
Kain subiu as escadas de mármore, e viu a porta de bronze e uma criatura pequena, de olhos grandes, mãos e pés grandes, era um duende.
Kain pigarreou e disse – bom dia senhor.
- Posso lhe ajudar? – disse o duende.
- Aqui é Gringottes? – perguntou Kain.
- Sim garoto, veio tirar algum dinheiro ou depositar?
- Tirar – disse Kain.
- Ok venha comigo então – disse o duende.
Eles entraram no prédio, entraram num gigantesco salão de mármore, um duende estava num enorme balcão no final da sala.
Kain chegou até ele – Bom dia senhor... – Kain olhou para a etiqueta no balcão, estava escrito Rodolfo Briegiss – Briegiss.
- O que deseja, e seja rápido – disse o duende.
- Vim retirar uma quantia de dinheiro.
- Onde está seu responsável? – perguntou o duende.
- Oh – exclamou Kain, e tirou o envelope e mostrou para o duende, ele leu, leu, e disse – sua chave está aí?
Ele tirou a chave do bolso e mostrou para o duende.
- Muito bem – o duende se ajeitou na sua cadeira e chamou – Botton, venha aqui!
Botton era um outro duende, não era muito diferente dos outros.
- Botton, leve o senhor Rellen ao cofre 8416, e deixe-o tirar o dinheiro.
Botton concordou com a cabeça, e mandou Kain o seguir.
Eles desceram uma escada íngreme, lá embaixo havia um carrinho em cima de um trilho. Eles subiram no carrinho e o duende disse – segure-se senhor Rellen.
Foi bom Kain ter escutado o Duende, eles partiram em uma velocidade incrivelmente alta, Kain olhava para os lados, porém só via borrões de tochas e corredores escuros, ele já estava ficando enjoado, mas finalmente eles pararam para o alívio de Kain.
- Chave senhor – disse o duende.
Sem perguntar, Kain dera a chave ao duende.
O duende estava à frente de uma grande porta de ferro, o duende colocou a chave no meio da porta e a girou, a porta abriu, Kain não acreditava, eram montanhas de ouro, prata e bronze, o garoto boquiabriu-se,mas quase que vomitara em cima do duende, era muito dinheiro.
- Como é a quantia de dinheiro, como funciona? – perguntou Kain.
- As moedas de ouro são galeões – explicou o duende – dezessete sicles de prata fazem um galeão e vinte nove nuques de bronze fazem um sicle.
- Ta bom – acho que isso é o suficiente, disse ele carregando um pequeno estojo de moedas.
Kain saiu de Gringotes pensando no que comprar, e lembrou-se das varinhas, e a única loja que estava perto era a Olivaras.
Olivaras: Artesãos de Varinhas de Qualidade desde 382 a.C
- Eita, mas que loja velha heim – disse Kain.
Lá havia um senhor, bem velho pelo visto, ele estava lendo um livro velho, ele olhou Kain.
- Bem vindo, em que posso lhe ajudar? – disse o senhor.
- Eu vim comprar uma varinha.
O senhor Olivaras foi aos fundos da loja procurar alguma varinha para Kain, na verdade não foi alguma, mas sim algumas.
-Pegue, vamos pegue alguma delas.
Kain pegou a caixinha e retirou a varinha – vinte centímetros, pelo de unicórnio, uma maravilha – disse Olivaras – experimente vamos.
Logo quando Kain a pegou, segurou por cinco segundos.
- Esqueça – disse ele – pegue outra.
Kain pegou a outra, porém Olivaras a tirou da mão dele – essa não, esta poderia matar você.
Kain testou todas as varinhas, mas nenhuma saíra como Olivaras queria.
- Freguês difícil heim – disse Olivaras – talvez essa vai.
Era uma caixinha velha, surrada e empoeirada.
- Esta vai, com certeza vai – disse Olivaras – trinta e dois centímetros , e um fio de garra de dragão, um dragão bem especial.
Sim Kain a segurou, sentiu uma força vibrar na sua mão direita, e parou – é essa senhor Olivaras, posso sentir.
Olivaras acenou com a cabeça como se fosse um sim.
Kain pagou a ele onze galeões pela varinha e saiu da loja, e foi andando pelas ruas tortuosas do beco.
Ele encontrou Miguel e Jack, estavam na loja de vassouras, tinha gente comentando sobre uma vassoura “sim, a Rapid Shot 2050, é muito rápida mesmo!”.
- Kain, você encontrou Gringotes? – Perguntou Miguel.
- Sim, de certo modo, sim - disse Kain.
- Bom, então acho que já podemos comprar as suas roupas.
Eles saíram para a rua acima, e foram até uma loja de roupas.
“Madame Malkin” era o nome da loja de roupas, Kain estava meio que preocupado, algo dizia á ele que estavam em certo perigo, e o perigo aumentaria assim que eles botassem seus pés na loja.
- Oh, Miguel – disse uma bruxa gorda e baixa vestida de lilás.
- Malkin, que bom vê-la de novo – disse Miguel – como sempre de lilás.
- Ora Miguel, você sabe que é a minha marca!
Kain e Jack se entreolharam com cara de assustados.
Eles se aproximaram da mulher, ela mandou uma fita métrica medir o corpo deles.
- Miguel, como vai o Ministério? – perguntou Madame Malkin.
- Vai bem – disse Miguel – melhor que á quatro anos atrás!
- É verdade, aqueles dias foram horríveis – dizia a mulher mexendo a cabeça, colocando as roupas nos garotos.
Kain estava pensando, o que acontecera á quatro anos atrás? Esse pensamento parou quando Miguel disse – será que o Garoto morreu?
- Potter? – disse Malkin – até hoje não sabemos de nada sobre ele, ele sumiu do mapa junto com. É você sabe quem!
- Pra quê ter medo do nome dele Malkin? – disse Miguel – quanto menos dizermos o nome dele, mais medo teremos do morto!
- Desculpe senhor Miguel – disse Kain – mas de quem vocês estão falando?
- Harry Potter, senhor Kain – disse Miguel – não se preocupe, é bom você saber disso mesmo.
- E de, e Voldemort – disse Malkin, nesta hora a porta abriu.
Era um homem corpulento e alto, estava com vestes azul-marinho e pretas, ele olhou para Kain, os olhos do homem eram iguais de gato.
- Olá senhor, em que posso ajudar? – disse Malkin.
- A minha filha precisa de roupas para Hogwarts, Madame Malkin.
A garota tinha cabelos castanhos e olhos muito verdes, Kain olhou pra ela com uma cara de aprovação, já Jack parecia ter assobiado bem baixinho, ela se aproximou deles e ficou em pé na pequena cadeira, também estava sendo examinada pelas fitas métricas.
- Olá – disse Kain – qual seu nome?
- Não é da sua conta! – disse a garota.
- Aí – disse Jack – cara essa foi horrível.
- É brincadeira – disse a garota – o nome é Julia, prazer em conhecê-los.
- Sou Kain – disse o garoto – o meu amigo aqui é o Jack.
Jack acenou com a mão como se fosse um oi, a partir desse momento, seria formado uma aliança infinita de amizade.

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