Mais Um Embarque Na Plataforma



CAPITULO CINCO
MAIS UM EMBARQUE NA PLATAFORMA NOVE E MEIA

No final do dia, eles se despediram de Julia, e foram embora, Miguel deixou Kain na casa dele e se despediu do garoto.
- Oi mãe – disse o garoto cansado, com vários pacotes de livros e uma coruja preta em uma gaiola – tudo bem?
- Kain, como foram as compras?
Kain se sentou e contou toda a sua aventura para a mãe com uma cara muito agitada.
Os dias foram se passando, o aniversário de Kain também se passou, de certa forma foi bom, a mãe de Kain explicou porque eles tinham tanto dinheiro em Gringotes, o ministro a avisara que era bom ela guardar o dinheiro em uma certa conta de banco para a “faculdade” de Kain.
Era trinta de agosto, Kain estava preparando as malas.
- Hum, livros ok, equipamentos ok, vestes ok, é está tudo ok! – disse Kain com uma cara de satisfação.
Ele foi dormir pensando como seria Hogwarts, esses pensamentos vinham a sua mente “seria um colégio qualquer com vários alojamentos para os alunos? Ou seria uma instituição parecendo manicômio?” E neste momento o sono pairara em sua cabeça, deixando que os sonhos respondessem a sua pergunta.
Era manhã quando ele abriu os olhos, ele pensava “já? Tão rápido?”.
Como normal de toda a manhã, ele escovara os dentes, tomou seu café da manhã e foi para a estação com a mãe.
O metrô estava seco para um dia normal, acostumado á ir a Londres com o metrô lotado.
Ele saiu do metrô com a mãe, ele olhou para ela e perguntou – mãe, cadê seu carro?
- Ele me deixou – disse ela sorrindo – deu pau ontem á noite, quando eu estava buscando as mercadorias para o bar.
Kain subitamente pensou, porque o carro daria pau se ele era novo em folha?
Porém essa sua pergunta expirou da sua mente, havia várias crianças no metrô, também não era normal isso acontecer.
Eve pegou um carrinho e levou seu filho até a estação nove.
- Nove e meio – disse ela olhando para o bilhetinho – NOVE E MEIO?!
Era verdade, onde estaria uma estação nove e meio se só existia nove e dez?
Ao lado deles havia um homem com cabelos prateados, partidos e bem arrumados.
Kain foi até ele e perguntou – senhor, você poderia me informar onde é a estação para o trem de Hogwarts?
- Hogwarts? Á sim, também estou procurando, não me lembro se é nove e meio ou nove e quartos – disse o homem.
- Nove e meio – disse o garoto.
- Ah, é mesmo, eu tinha me esquecido – disse o homem.
- Então onde é? – perguntou Kain.
- Sabe essa parede a sua frente? – perguntou o homem.
- Sei sim – disse ele.
- Dê de cara com ela – disse ele.
Kain viu o homem correr contra a parede, de certa forma Kain pensou que ele iria dar de cara contra a parede, porém isso não aconteceu, Kain ficou olhando besta e abobado para aquilo, não era algo que se via todo dia.
E eve também olhou aquilo, Kain pegou o braço da mãe e o carrinho e fez a mesma coisa.
Durante a corrida, o pensamento veio à cabeça: eu vou dar de cara com a parede? Será que vou quebrar o meu nariz e o da mamãe também?
Isso não acontecera, eles saíra em uma plataforma com várias crianças, adolescentes e adultos, eles olharam abobados para aquilo.
Sim, avistaram o trem, ele era preto e vermelho, muito grande, e uma placa na frente dele que havia escrito: Hogwarts.
- Filho, suba logo no trem – disse a mãe - eu já estou aqui, mas não posso demorar muito.
- Eu sei mãe, a senhora tem que ir para a reunião na prefeitura não é? – disse Kain desanimado.
Eve não respondeu, porém abraçou o filho e beijou o seu rosto, ela estava triste também.
- Te vejo no natal filho – disse ela a Kain.
- Também, a gente se vê – disse ele mais alegre.
E ele subiu no trem e viu a mãe indo embora, ele deu as costas á porta e foi procurar uma cabine.
Ele estava andando no corredor e avistou uma pessoa conhecida na porta de uma cabine.
Era Julia, a garota que ele e Jack conheceram no Beco Diagonal.
- Oi Julia! – disse Kain para ela.
- Fala Kain – dando o mesmo toque sutil de jovem, o aperto de mão e o tapinha na palma delas.
- Fique aqui comigo, esta cabine estava reservada para mim! – ela começou a rir.
Sim ela estava brincando com Kain sobre a reserva da cabine, ele guardou a mala com a ajuda de Julia e se sentaram nas poltronas.
- Á, você quer uma bala? – perguntou ela a Kain.
- Ah, é claro – disse Kain – você viu aquele meu amigo?
- Vi, ele é um idiota, está se juntando á turma dos babacas da sonserina.
- Sonserina? – o que é isso?
- É que em Hogwarts existem quatro casas – explicou ela – elas são Grifnória, Corvinal, Lufa-Lufa e Sonserina. Lá em Hogwarts vamos representar uma dessas casas.
- Hum, não deu pra entender p... Nenhuma!
- Não era pra entender mesmo – disse Julia rindo para Kain.
Nesse momento Jack apareceu na porta – ei, venham se juntar à galera!
- Não obrigado – disse Julia – o Kain vai ficar aqui, não é Kain?
- Eu? – ele olhou Jack e depois Julia – vamos logo!
Jack puxou Kain pelo braço, e o levou para fora da cabine, mas ele olhou para Julia e parou. Ela estava triste quase chorando.
- Me desculpa Jack, você é meu amigo – mas não vou deixá-la sozinha!
E ele voltou para a cabine.
- Então aqui estou eu de novo! – disse Kain.
Ela olhou para ele e sorriu, ele se sentou na frente dela – o que foi Julia?
- É que ninguém nunca foi tão legal comigo – disse ela.
- Bom, eu sou né? – disse Kain com um sorriso bem grande a ela.
E ela confirmou com a cabeça, ela sussurrou algo parecido com um “obrigado”.
- Então – disse ela – você gosta do quê?
- Eu, não á minha avó, duh – disse ele rindo – tocar guitarra e dormir.
- Você toca guitarra? – perguntou ela – desde quando?
- Desde os cinco anos – disse Kain – sempre tive um fascino pelo Rock.
- Tipo o quem? – perguntou ela
- Ah, as minhas inspirações? – perguntou Kain – pera aí, ah tem o David Gilmour, o Slash, Kiko Loureiro e entre outros. Você também gosta de Rock?
- Não é um tipo de música que bruxos devem ouvir, mas eu gosto – disse ela.
- Você é sangue-puro? – perguntou Kain.
- Sim, infelizmente – disse ela suspirando – mais uma razão para eu não parar na Grifnória.
- Ué, porque? – perguntou Kain.
- A Sonserina tem todos os seus alunos sangues-puros, á Grifnória só corajosos, Corvinal é a casa dos CDF’s e a Lufa-Lufa é dos babacas.
- Agora a ficha caiu – disse Kain – sobre essas casas.
Uma senhora apareceu na frente da cabine – querem guloseimas?
Kain se levantou e olhou para o carrinho, puxou vários galeões e deu para a mulher – um de cada e o que sobrar, você coloca o resto.
Eles estava entupidos de doces de vários tipos, bolos, balinhas de caramelo, pães de queijo, varinhas de alcaçuz, pirulitos entre outros.
- Cara, você é bem rico – disse Julia.
- Eu não sou rico, minha mãe é! – disse Kain – de certa forma não somos, ela guardava dinheiro em Gringotes para mim desde quando eu era um bebê.
- Super fatoração, é assim como se chama – disse Julia – mas esse bolo de abóbora está divinamente ótimo!
Um homem apareceu na cabine, era o mesmo da plataforma – posso ficar aqui? – disse ele – é que as cabines já estão todas cheias.
O trem balançou, isso era sinal que eles estavam se movendo.
- Ah pode sim, sente-se – disse Julia.
O homem se sentou, olhou para eles – oh, que falta de educação – disse ele – meu nome é Deolyn Diggory.
- Você é o vice-diretor de Hogwarts! – disse Kain.
Ele confirmou com a cabeça – vocês poderiam partilhar seus doces comigo? – perguntou ele – se não for incomodo é claro!
- Não, é claro que não – disse Julia – pode pegar a vontade, não é meu mesmo.
Kain começou a rir, Julia também, mas Deolyn não entendia nada.

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