O Destino do Garoto



CAPITULO DOIS
O DESTINO DO GAROTO

Num universo não muito distante em uma galáxia não muito ainda e num planeta tampouco, estamos nas ruas de Londres, um barzinho para ser mais exato.
Kain agora vivia lá, com dez anos próximos dos onze, estamos em 2001, um novo século, estamos no dia 15 de Julho.
O barzinho intitulado “O Sopa de Silêncio”, vendia muito, porque tinha alguns sabores diferentes de qualquer restaurante ou lanchonete.
- Obrigado – era sempre comum esta palavra no dia de venda.
Era noite, muito tarde, o bar estava fechando – meu filho coloque estas cadeiras na mesa – Eve agora um pouco mais velha – Sim mãe – disse Kain.
Kain tinha dez anos, era um garoto magro, não porque era forçado, mas sim porque queria, seus cabelos dourados e seus olhos azuis continuavam lá.
Toda noite como de costume, jantavam quando bar era fechado. Uma vez o ministério foi ao bar falar com a mãe de Kain, porém o ministro era uma pessoa muito esquisita, era o que Kain estava discutindo agora com a mãe.
- Mãe, o senhor que veio semana passada, quem era – perguntou Kain.
- Era o primeiro ministro Kain – olhou á ele preocupada – porque?
- A senhora deve ser muito importante para o ministro lhe vier visitar – disse Kain.
- Para dizer a verdade, não – disse ela a o seu filho, ela se levantou e foi até a janela – estávamos discutindo sobre você.
- Eu? – Kain se espantou, quase derrubando sua sopa de ervilhas – mas o que eu fiz?
- Nada...Eu acho – disse Eve, ela foi até o balcão e tirou uma carta de lá – tome, é para você.
Sim a carta era feita de pergaminho com os quatro símbolos, o texugo, o falcão, a cobra e o leão. Kain a virou e dizia assim:
Para K. Rellen.
No barzinho Sopa de silêncio.
Rua de Londres, 416.
Grã-Bretanha, Inglaterra.
- Abra Kain – ordenou a mãe.
Nem foi preciso, Kain tirou o envelope, era feito de pergaminho também, e dizia assim:
Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts
Diretor: Auronel Colones
(Ordem de Oz, Auror especial de elite, Mestre feiticeiro, bruxo sub-chefe, Xamã supremo, Confederação Internacional dos Bruxos.)

Prezado senhor Rellen,
Temos o Prazer de informar que V.Sa. tem uma vaga na Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts. Estamos anexando uma lista de livros e equipamentos necessários.
O ano letivo começa em 1° de setembro. Aguardamos sua coruja até 31 de julho, no mais tardar.

Atenciosamente:
Deolyn Diggory
Diretor Substituto

Perguntas rolaram como cabeças decepadas na mente de Kain – “corujas? Magia? Bruxo? Xamã?”.
- O que é isso mãe? – perguntou com uma cara tão indecisa, não sabia se estava feliz ou triste, chorando ou outra coisa.
- Você é um bruxo Kain – disse ela sentando – de certo modo também estou surpresa até agora.
- Eu? Bruxo? Não pode ser – disse ele – quando essa carta chegou?
- Hoje cedinho, era umas seis da manhã – disse Eve – eu não entendo uma coisa.
- O que mãe? – perguntou Kain.
- Esquece filho, era só besteira – disse ela sorrindo para Kain.
Porém ele não estava nem um pouco satisfeito com a resposta da sua mãe.
Ele verificou a carta de novo tinha uma cartinha, porém Kain foi tentar Abri-la, mas era impossível, nela estava escrito: Aberta somente no primeiro dia de agosto. Kain ficou boquiaberto, e começava a rir da sua própria tentativa.
No dia seguinte, a segunda-feira amanhecera fria como sempre, Kain estava se aprontando para ir ao colégio, escovou os dentes (que parecia mais o nariz que estava sendo escovado) e desceu para o bar, sua mãe estava arrumando o bar junto com a garçonete que trabalhava lá.
- Bom dia Kain – disse a garçonete.
- Bom dia Eliza – disse Kain com um vigor tão alto que parecia que estava acordado á muito tempo.
Sim exatamente, Kain era amarradão em Eliza, porém ele não alimentava esperanças, ela tinha dezesseis anos, e ainda tinha namorado, era um típico amor de criança, Impossível.
- Tchau mãe – disse Kain – tchau Eliza.
E Kain saiu para ir ao colégio, as ruas eram muito ocupado de pessoas, ele chegara na parada de ônibus, tinham várias pessoas, porém ele não ficaria muito tempo lá, qualquer ônibus ia para o colégio.
Alguns minutos depois, ele chegara no colégio, tinha ido para sua sala, realmente em época de provas, as pessoas ficavam sentadas em silêncio, mesmo sem professor na sala, porém não era assim, as crianças estavam vandalizando a sala, Kain só deixou as coisas na sua carteira e foi para o parapeito do colégio, lá se encontravam vários casais, porém a vista da cidade, calma e rotineira ia acabar, alguém estava atrás de Kain, alguém era pouco, uma gangue de cinco alunos, todos grandes e mais velhos que Kain.
- E aí Loirinha, passa teu dinheiro ou a gente te espanca – disse os garotos grandes, gordos e grandes.
Kain olhou para eles e disse – olá Calvin, o líder da galera, grande e burro, típico de um líder de uma gangue.
Kain num rápido movimento pegou a carteira de Calvin e correu – peguem aquele moleque e espanquem-no – de repente ele mexeu no bolso dele – ELE PEGOU A MINHA CARTEIRA!
Kain rindo, correu entre os corredores, esquivando dos alunos, enquanto os membros da “gangue” estavam esbarrando em todos, porém ele não podia perder muito tempo, a prova ia começar á vinte minutos.
Ele pulou de um parapeito tão alto, que ele não sabia o que estava fazendo, ele sabia que a sensação era ótima, o vento passando no seu rosto e a força do chão atacando o pé de Kain.
- Putz! Dez minutos para a prova – a gangue chegou lá.
-aff, aff, seu maldito devolva a minha carteira! – falou Calvin.
Kain olhou para os lados para ver se tinha alguém, porém não tinha ninguém.
Eles correram para cima dele, não houve nem esforço de kain parecia que ele queria apanhar, e queria mesmo.
- É melhor vocês ficarem longe – disse Kain – a coisa vai esquentar aqui!
Kain sentiu uma vibração no corpo dele, o vento ficou mais agitado.
- Que diabos é isso? – disse Calvin – vamos dar o fora daqui!
-hehehehe – riu Kain –então isso é bruxaria?
Era de tarde, ainda Kain estava no colégio, o bom que ninguém o perturbou nesse meio tempo, ele estava no parapeito, sentado nele, com a carta na mão.
Olhando para ela ele pensava “como era Hogwarts, e as magias seriam assim como ele pensava?”.
Durante sua vida toda, ele nunca se perguntara tanto, tirando o seu pai, ele não sabia como ele morrera.
Kain estava cansado, estava na hora de ir para a sua casa, como de costume ia passar na loja de doces, sempre compra alguma besteira pra comer quando ia para a sua casa.
Ele estava ciente, com um único pensamento na sua cabeça: vou para Hogwarts, e talvez lá eu descubra como isso aconteceu!.

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