A despedida (Final 1)



Um dia antes do final das aulas, Hermione aproveitou o tempo livre de Defesa Contra a Arte das Trevas, depois do almoço, e foi procurar Vítor para lhe falar.
Harry e Rony ficaram na sala comunal, jogando xadrez.Hermione e Rony agora quase não andavam sem Harry, e isso fez a garota se esquecer de que tinha pessoas quem precisava falar.Nem por obrigação, mas como um sinal de respeito.Por isso, decidira deixar os garotos por alguns minutos, para conversar com Vítor.
Enquanto cruzava os jardins do castelo, rumo ao Navio de Durmstrang, Hermione relembrava com tristeza, tudo o que tinha acontecido.O ressurgimento de Lord Voldemort, a morte de Cedrico, os comentários irônicos em relação a Harry... tudo parecia ter desabado em cima dela também.Contudo, a garota não deixava de se sentir vitoriosa por conseguir descobrir o segredo da jornalista perua, Rita Skeeter; seus meios de espionar as conversas que lhe não dizia respeito.
A famosa repórter era uma transformista, e se transmutava em besouro, para ser imperceptível, assim, podendo penetrar nas conversas alheias.Hermione abriu um largo sorriso para si mesma, ao descobrir a façanha de Rita, no momento mais abatido de Hogwarts, onde se ela escapasse, ia fazer a festa com as informações que obtivera, besourando por aí; como no seu cabelo, provavelmente na janela perto de Harry, na classe de adivinhação, nos terrenos da escola, quando Madame Máxime e Hagrid estavam conversando e na enfermaria, quando Harry chegou, abalado.Mas daí, a sua aparência deixou transparecer muita coisa, e com um movimento rápido com a mão, capturou o besouro Rita e a aprisionou.Enquanto Harry dormia na enfermaria, Hermione com a desculpa de ir ao banheiro, deixou os Weasley ali, e agora, o besouro estava bem guardado debaixo da sua cama.Hermione usou um feitiço antequebra no vidro que prendeu Rita, e ficou esperando, até ela parar de se debater.No fim, quando o besouro cansou de voar inutilmente dentro do pote, a garota colocou bem claro as suas idéias e decidiu soltá-la só quando chegassem em Londres. Hermione apressou o passo.Já podia ver o pranchão na margem do lago e pessoas andando pelo convés do navio.Não sabia por que motivo estava tão nervosa, ao se aproximar da sua margem; alguma coisa que não tinha nada haver com os recentes acontecimentos com Harry; mas se isso era de máxima importância, Hermione não entendia porque não parava de pensar apenas em Vítor e como ele reagiria quando a encontrasse para se falarem, depois de tempos sem trocar uma só palavra.
-Ãh... com licença?-Hermione massageava os braços com as mãos, quando se dirigiu a um rapaz alto e bonito, sentado junto de uma garota também muito bonita, na amurada do navio.O rapaz virou para trás e viu Hermione no solo, os pés bem perto da ponta do pranchão.
-Quem é você?-Perguntou o rapaz, se levantando da amurada, e descendo pelo pranchão.A garota lá em cima, se levantou também, e passou suas mãos nos ombros do rapaz.
-Non escutou o Ian, garrota?-Perguntou a outra, pois por um momento, Hermione havia jurado que viu, por cima da cabeça deles, Vítor a olhar carrancudo, e desaparecer no navio.
-Ah!Eu sou, sou Hermione Granger.Sabe, fui a acompanhante do Vítor, no baile, estive aqui uma vez.E eu só queria saber se, se eu posso falar com ele.
Poliakoff olhou Skarlett, ainda abraçada nas suas costas, e depois virou-se para Hermione, o olhar meio zombador.
-Hum...-Fez ele, coçando a cabeça.-Sabe, você fez Vítor ficar muito triste.Ele não merecia o que você fez com ele...
-Mas o que foi que eu fiz?-Perguntou Hermione, sem entender.
-E ainda pergunta?-Poliakoff e Scarlett começam a rir debochadamente.Hermione se sentiu confusa e meio invocada.
Quando os dois pararam de rir, Poliakoff voltou a falar com Hermione, a voz meio estrangulada por causa do riso.
-Não pergunte para mim.Vá lá na cabine 29 e pergunte à ele o que você fez.Pode subir.
Poliakoff subiu novamente com a menina agarrada no seu pescoço.Hermione pegou os cabelos e os jogou para trás, antes de começar a subir.
No convés do Navio de Durmstrang, haviam umas sete pessoas; algumas sentadas nas amuradas do navio, outras deitadas no cordame, e outras sentadas no chão.Assim que Hermione pôs os pés na madeira malcheirosa, todos os olhares se voltaram para ela.Era incrível a semelhança que os alunos de Hogwarts tinham em igual aos alunos de Durmstrang, em relação de fazer a pessoa se sentir ligeiramente constrangida.Hermione cruzou o convés, os alunos a acompanharam abrir a porta do alçapão e desaparecer em seu interior.
Até que estava claro dentro do navio.Não estava tão frio assim, como da última vez que Hermione esteve ali.A garota começou a andar olhando para os dois lados do corredor, à procura da porta com o número ‘‘29 ’’, pregado em sua madeira.
27, 28, 29!
Hermione bateu na última porta do corredor que acabara de entrar.
-Entrre.-Mandou uma voz autoritária, por trás da porta titulada.Hermione abriu muito devagar.Ao entrar, viu pela primeira vez onde Vítor dormia.Tudo era muito bonito, embora conservava o forte cheiro de algas marinhas.
-Olá, Her-mi-o-nini.-Cumprimentou uma voz, vinda do canto da cabine.Hermione virou o olhar para uma mesinha xadrez, encostada na parede, Vítor estava lá; a face carrancuda, para Hermione, um pouco triste, os ombros caídos e a cabeleira densa e escura.Vítor indicou com a cabeça, o outro assento, defronte.Meio encabulada, a garota se sentou e passou e encarar Vítor.Este, olha para o tecido da mesinha, sem mostrar nenhum sinal de surpresa ao vê-la.
-Hum, como vai, Vítor?-Pergunta Hermione, esboçando um sorriso pouco convincente.Vítor olha para ela, carrancudo.
-Non ecstou nada pem, Hermi-o-nini.Nada pem.-Responde ele, a testa franzida.Hermione sente que começara mal.
-Bom, não fique assim.Eu também estou muito abalada com tudo o que aconteceu, sabe.Você-sabe-quem retornar ao poder, a morte de Cedrico Diggory, o comensal, tudo isso me atingiu muito...
-Me atingiu também, Her-mi-o-nini.-Interpôs Vítor.-Aliás, non só a mim, como todo mundo.
-Então você acredita que Você-sabe-quem, retornou?
-Pom, eu...eu non sei dizerr.Focê acrredita?
-É claro que sim!Harry nos contou tudo, e o que ele contou, é a verdade.O Ministro da Magia está tentando abafar tudo isso, para não ser demitido do cargo.Eu acho isso...
-Her-mi-o-nini, eu non querro falarr soprre icsto.
Hermione abriu a boca, mas fechou rapidamente, e passou a olhar o chão.Vítor agora, passou a encará-la.Tremendo um pouco, sua mão conseguiu se fechar na mão de Hermione, da qual estava em cima da mesinha xadrez.A garota levantou os olhos para os de Vítor, e este estava sério.
-Eu gosto de focê demais, Hermi-o-nini.Como nunca gostei de ninguém na minha vida.Eu sinto pelo Diggorry, pelo Potter, mas eu non posso deixarr de sentirr rraiva de non terr agüentado aquela mandiçon.
-Não diga isso, Vítor!-Exclamou Hermione, muito vermelha, por que as mãos grandes de Vítor, ainda estavam sobre as suas.-A culpa não foi sua!Assim como a culpa não foi de ninguém.Fomos todos enganados, até Dumbledore.Agora já está feito, não podemos concertar mais nada.E teremos um longo caminho pela frente.
Vítor olhava para Hermione, os olhos muito brilhantes.
-Eu podia terr ganho o torrneio.-Disse, abaixando a cabeça, e coçando o olho com a mão que não estava na mesinha.-Podia terr chegado à taça prrimeiro, e terr sido levado no lugar deles, se non fosse,... se non fosse...
-Vítor, me escute.Seja lá qual foi o desafio que te atrapalhou, qual o obstáculo que você teve de enfrentar, fique sabendo que eu já o considero um vitorioso.Você assumiu as condições de um verdadeiro campeão Tribruxo, e isso não é qualquer um que possa fazer.Você aceitou não ter aulas de extrema importância, pois, eu acredito que você esteja no último ano de Durmstrang...
Vítor acenou a cabeça afirmativamente, antes de Hermione continuar.
-... para se arriscar a apenas ficar assistindo outro campeão de Durmstrang.Caramba!O seu nome foi cuspido do Cálice de Fogo!Você é um campeão para mim.Só que, Harry está precisando de companhia e compreensão, e ele só tem a mim e ao nosso outro amigo para tal missão.Mas eu jamais deixaria você sozinho, tanto que estou na sua frente agora.
Vítor riu.Hermione se sentiu satisfeita em soltar aquilo tudo que guardava em seu peito.Parecia que não só Harry precisava desabafar, mas como ela própria também precisava descarregar o peso dentro de si.
-Eu entendo, Hermi-o-nini.Focê é especial, imporrtante parra mim.Mas sei como Potter deve estar se sentindo.
-Que bom, ouvir isso, Vítor.-Disse Hermione, agora, os olhos brilhantes.
-Bom, seu amigo, Harry Potter, sabe enfrrentarr o perrigo.Sape fazerr coisas que eu non sei.O admirro muito.Ei, non chorre...
Vítor tirou a mão de cima da de Hermione, e se ajoelhou perante a garota; havia lágrimas silenciosas, caindo em suas bochechas e pingando em sua saia.Vítor pegou as suas mãos, e as beijou.Hermione ficou muito corada, mas logo sorriu para Vítor, que também tratou de abrir um sorriso.
-Ah, Vítor.-Sem dizer mais nada, a garota se ajoelhou também e abraçou-o com força, as lágrimas aos poucos, se extinguindo.-Eu também gosto muito de você.
-Estou incomodando alguma coisa?-Perguntou uma voz.Vítor e Hermione se descolaram surpreendidos por Poliakoff, parado na porta da cabine.Vítor se levantou, e ajudou Hermione e se levantar também.A garota enxugou os olhos com a blusa.
-Nada, está tudo bem.Eu estou de saída.Er, até mais Vítor.Até mais.
-Até logo.-Disse Poliakoff, quando Hermione passou por ele.
Hermione teve a sensação de estar muito mais feliz, quando saiu do alçapão, os olhares a focalizando.A carga que carregava, parecia ter sido descarregada parte dela, em Vítor.Sentiu-se segura com ele, como nunca se sentira com Harry, ou com Rony.Um amigo compreensivo, que sabe ouvir.E apesar de todas as complicações, Hermione no fundo, sentira que não havia esquecido do rapaz alto, de grossas sobrancelhas negras, e os pés para fora...

Hermione foi a última a descer do dormitório das meninas.Parvati e Lilá arrumaram seus malões, e desceram bem depressa, cochichando apressadas entre si.Quando pegou seu pesado malão, e o levou para a Sala Comunal da Grifinória, Harry e Rony já a esperavam, com seus malões, e Píchi e Edwiges engaiolados, em cima da bagagem.
-Vamos, então.-Disse Rony, para os colegas.Hermione sorriu para o amigo, e olhou para Harry.Ficou feliz em constatar que o seu amigo não parecia mais atormentado com o discurso que Dumbledore fez na Festa de Despedida da noite passada.
-Bichento, vem.-O gatinho alaranjado de Hermione, saltou de uma poltrona perante a lareira, e pulou no colo da dona, se enroscando confortavelmente.Com uma das mãos, Hermione meteu a mão no bolso e tirou a varinha, apontando para os três malões.
-Locomotor Malas!.-Ela começou a andar para o retrato da Mulher Gorda, e os malões parados no chão, levitaram um pouco e ficaram suspensos no ar antes de começarem a seguir os calcanhares de Hermione.Harry e Rony foram atrás.
Os três amigos chegaram no Saguão de Entrada, e viram que estava lotado.Todos aguardavam a chegada das carruagens sem cavalos, que os levariam a estação de Hogsmeade.
-Hoje o dia está tão bonito, não é?-Suspirou Hermione, assim que ela, Rony e Harry desceram das escadas, para o piso de pedra.Muitos olhares curiosos os miraram chegando e se espremendo para ficar mais perto da porta.
-Está mesmo.-Confirmou Rony distraidamente, olhando para os terrenos de Hogwarts, com uma cara de banana.
-Arry!-Chamou uma voz, vinda de onde Rony estava olhando.Hermione inclinou o pescoço para ver melhor, e bufou.Fleur Delacour acabara de cruzar as portas do saguão, vindo em direção a eles.
-Nos verremes utrra vez, esperro.-Disse Fleur, apertando a mão do Harry.Hermione apertou Bichento com tanta força que ele deu um pulo no chão, e a olhou com censura, antes de se acomodar no malão da dona.
-Estou querrendo arranjar um emprrego aqui parra melhorrar o meu inglês.-Continuou ela.Hermione desviou o olhar para Rony, como se este acabasse de falar bobagem.E não deu outra.
-Já é bastante bom.-Falou banalmente.Hermione o fuzilou com o olhar.Mas Fleur sorriu.
-Adeus, Arry.Foi um prrazer conhecerr você!-Fleur começou a correr pelos gramados, em direção a carruagem azul clara, onde Madame Máxime conversava com Hagrid às pressas.
-Como será que os alunos de Durmstrang vão voltar para casa?-Indagou Rony, de repente.Hermione congelou onde estava.Acabara de lembrar que não se despedira de Vítor.
-Vocês acham que eles são capazes de comandar aquele navio sem o Karkaroff?-Continuou Rony, não vendo a expressão preocupante de Hermione.
-Karkaroff non camandou.-Contradisse alguém, atrás de Harry.Hermione se virou rapidamente, e por pouco não tropeça nos próprios pés, ao ver Vítor ali, a olhando.-Ficou na cabine e deixou o trrabalho conosco.-Rony parecia pasmado e surpreso.Mas quando Vítor tornou a falar, ele se dirigiu à Hermione.
-Posso lhe darr uma palavrrinha?-Pediu, um tanto baixo.Hermione não olhou para a cara de Rony, ao responder.
-Ah... claro... tudo bem.-Respondeu.Vítor sorriu e fez sinal de que queria andar.A garota, que já sabia o jeito de Vítor ser, o acompanhou, os olhares a acompanhando por onde ela passava.
Vítor cruzou praticamente o saguão todo.Hermione o distinguia em meio a multidão, por causa de sua altura e sua cabeleira preta.Por fim, ele entrou em uma porta dos fundos, a que levava para as cozinhas de Hogwarts, e a fechou com um estalido.
O corredor estava deserto.Vítor se virou para Hermione, e estendeu um pequeno papel dobrado.Ela o pegou, e olhou para Vítor, querendo saber o que era.
-Ecste é o meu enderreço.Parra poderrmos nos corresponderr.Eu querria saperr... pom... se focê non poderria me darr o seu tambám?-Vítor enfiou as mãos no bolso do seu uniforme, e retirou uma pena e um pedaço de pergaminho.Hermione guardou o endereço de Vítor no bolso, e começou a ditar o seu.Às vezes, ela o corrigia, e apagava o erro com sua varinha.
-Oprrigado, Hermi-o-nini.-Agradeceu, guardando cuidadosamente o pergaminho no bolso.
-De nada.Bom, foi um prazer conhecê-lo, Vítor.-Hermione apertou a mão do búlgaro, e depois o abraçou.Vítor se desprendeu de Hermione, e a encarou, meio triste, meio feliz, uma expressão neutra.
-Hermi-o-nini, eu... –E foi se aproximando do rosto de Hermione.Sua mão tremeu, e começou a se mexer, procurando um apoio em seu corpo.Hermione o olhava, com medo de assustá-lo se mexesse.Vítor parecia estar suando.
Suas faces estavam quase coladas, quando um barulho de risinhos os despertou, e se afastaram.Gina entrou com um garoto moreno da Corvinal, sorrindo.Hermione a olhou, penalizada.Vítor, encostado na parede, nada disse ou fez.Apenas ficou carrancudo.Gina viu os dois.O Corvinal também, e pareceu espantado.
-Eu... estou incomodando, Hermione?-Perguntou Gina, ficando vermelha.O garoto continuava a olhar de Hermione, para Vítor.
-Claro que não.Am, vamos Vítor?-Vítor fez que sim com a cabeça, e acompanhou Hermione, até onde Rony e Harry a esperavam.
-Eu gostava de Diggory.-Falou Vítor, subitamente.Hermione levou um salto, mas graças a Deus, ninguém a viu fazendo isso.-Erra semprre educado comigo.Semprre.Mesmo eu sendo de Durrmstrrang, com Karkaroff.-Vítor fechou a cara, ao dizer o nome do seu ex-diretor.Hermione passou a observar a expressão franzina de Rony, para com Vítor.
-Vocês já tem um novo diretor?-Perguntou Harry, finalmente.Vítor deu de ombros.Logo em seguida, estendeu a mão, e apertou as mãos de Harry e Rony.Hermione viu, pela expressão de Rony, que o garoto estava pensando muito rápido, se deveria ou não, fazer uma coisa, ao ver Vítor se afastar.Ele optou pelo sim.
-Pode me dar um autógrafo?
Hermione levantou um grande sorriso, e se virou para os terrenos, onde as carruagens se aproximavam.Vítor pareceu contente com o pedido.Pegou um pedaço de pergaminho no seu bolso, e uma pena, e assinou-o para Rony.Depois saiu do saguão, sem antes olhar para Hermione, e piscar, dando um adeus na altura de seu peito.
Os garotos se acomodaram em uma das últimas carruagens.Hermione deixara Bichento se enroscar em seu colo, enquanto olhava o castelo de Hogwarts se afastar.O Navio de Durmstrang levantou âncora, e cortou as águas do lago, até o seu centro.Depois, então, um redemoinho negro o envolveu e afundou-o em seu interior.
Hermione sorriu para o céu azul sem nuvens, e enfiou a mão no bolso.Lá estava o endereço de Vítor, o endereço que ela usaria para não perder o contado com o ex-campeão.Seu coração bateu mais forte, e ela distinguira a batida, como uma prova de início de uma saudade...

FIM!

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É aí pessoal?Gostaram?Este foi o primeiro final, e aguardem o último que não vai demorar a chegar.
Não percam a minha próxima fic, depois desta!

Falou!

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