As peças do quebra-cabeça

As peças do quebra-cabeça



-Será que vai demorar muito para ele recobrar os sentidos?
-Não tenho certeza, mais acredito que não vai demorar muito.
-Meu filho querido!Ai meu Deus!Pra que ele foi se inscrever nesta maldita competição!Eu sabia que isso ia acontecer!Coração de mãe não se engana...
-Querida, quer ficar em silêncio por favor.Não está ajudando em nada esse seu ataque...
-Nosso filho foi atacado, homem de Deus!E você quer que eu mantenha a calma!Faça-me o favor!
-Olhem!Ele está voltando a si.
Vítor abriu os olhos lentamente, e a primeira visão que teve foi um borrão escuro.Mas logo que ele desapareceu, um amontoado de cabeças tomou seu lugar. Poliakoff, o sr. e a sra. Krum, Igor Karkaroff e Dumbledore.
-Vítor?-Chamou a voz de Poliakoff.Com mais uma avaliação, além das cabeças que o olhava, Vítor distinguiu o teto de madeira e o cheiro conhecido de algas marinhas.Estavam dentro do Navio de Durmstrang, mais especificamente, no interior da cabine onde Poliakoff e Vítor dormiam.-Você está se sentindo bem?Machucou muito?Se espatifou dentro do labirinto por causa de uma coisinha boba...?
-Cale-se, Poliakoff!-Rugiu Karkaroff, olhando severamente para o campeão.-O que aconteceu lá dentro, Vítor?
O rapaz, assim como da última vez que fora atacado, estava sentindo uma forte pontada na cabeça, sem contar com uma dor aguda debaixo do queixo.Procurou se levantar, mas pela segunda vez, a mão de Dumbledore firmou em seu ombro, o forçando a manter-se deitado em sua cama d’água.
-Eu ecstou pem.-Tratou de informar, piscando os olhos convulsivamente.-Eu... eu non me lembrro muito pem...
Mas várias imagens passaram velozmente em sua cabeça.Hermione de vestido branco e longo arrastando-o em sua direção, depois um monstro marinho, com dentes em espirais, um grito agudo e ensurdecedor, Cedrico estatelado no chão, gritando de dor e uma voz rouca e penetrante em sua cabeça.
-Fleurr.-Sussurrou Vítor, os olhos arregalados para o teto.Dumbledore falou pela primeira vez.Seu ar era sério e concentrado.Um pouco preocupado.
-O que tem a srta. Delacour, sr. Krum?-Vítor virou a cabeça para o diretor muito confuso.Viu realmente aquelas imagens mas não sabia se eram reais.Uma baderna estava alojada em seu crânio, seguida por fortes pontadas.Vítor não sabia exatamente o porquê de ter pronunciado o nome da campeã.Parece, que o grito que veio em sua cabeça, pertencia a moça.Seriam lembranças?E se fossem, se ele realmente a ouvira, porque não foi ver o que a tinha acontecido?Podia estar ferida ou correndo um sério risco de vida.Sua cabeça deu outra forte latejada e Vítor foi obrigado a exclamar, apertando com força, sua testa, com uma de suas mãos.
-Eu non sei.Non me lembrro do que aconteceu.-Explicou ele, sinceramente.Seus pais o observavam, muito aflitos, principalmente sua mãe.
-O senhor não se lembra de nada?-Perguntou Dumbledore, se agachando.
-Ora Dumbledore!-Bradou Karkaroff.-Não force o meu campeão a dizer o que ele não pode dizer!Não percebe o estado do garoto?E eu também não te dei permissão de entrar no meu navio!Por favor, queira se retirar, pois Vítor precisa de descanso.
Karkaroff deu meia volta e parou em frente à porta da cabine.Abriu-a e indicou o braço para Dumbledore sair.Este, observado por todos os presentes, se levantou calmamente, apoiando-se na beirada da cama e caminhou muito devagar para a porta.Contudo, quando Karkaroff fez menção de fechá-la na cara do outro diretor, este falou alto e claramente:
-Está certo, meu caro Igor.Não posso continuar em seus domínios, se você não me quer presente.-Dumbledore se virou para Vítor.-Mas, os portões de Hogwarts sempre estarão abertos para aqueles que vierem em busca de apoio e ajuda.Portanto, peço para que seja mais complacente consigo mesmo, Igor e resolva o problema do seu campeão, com cautela, afinal, o sr. Krum se mostrou um garoto excepcional, com muita bravura, inteligência e destreza.Não o julgue pelo que aconteceu, minutos atrás...
-Cabe a mim, decidir o que eu faço com os meus estudantes, Dumbledore!Queira se retirar, agora.-Dumbledore não deu atenção, e desta vez se dirigiu aos pais de Vítor.
-Não sei se me entendem, mas os senhores têm um ótimo filho.Com licença a todos, mas eu tenho que voltar para a tarefa.-Dizendo isso, saiu da cabine, e Karkaroff fechou a porta tão forte, que as lusinhas dos peixinhos-disco, começaram a tremeluzirem por dentro das cobertas peludas.Poliakoff trocou um olhar intrigado com Vítor, enquanto seus pais ainda encaravam Karkaroff, que já caminhava para a cama de Vítor, com certa determinação no olhar.
-Muito bem, muito bem.-Disse ele.-O que aconteceu lá no labirinto, filho?Para mim você pode contar.
-Eu já disse.-Respondeu Vítor, entre os dentes.Sua cabeça doía cada vez mais, quanto mais tentava se lembrar do que aconteceu dentro do labirinto.-Non me lembrro de nada.Sei que entrrei no labirrinto e... -Mas, assim como Vítor, Poliakoff e o sr. e a sra. Krum levaram um susto quando Karkaroff agarrou o seu braço esquerdo e gritou de dor.Suas grossas mangas impediram de ver o que estava em seu braço, mas devia ser algo muito secreto, porque o diretor saiu cambaleando, em direção à porta e deixou-a aberta logo que passou para o corredor, sem dizer uma palavra.
-O que deu no diretor, querido?-Comentou a sra. Krum, apertando firmemente a cabeceira da cama do filho.
-Não sei querida, mas não deve ser coisa boa.Eu vou ver se ele está precisando de alguma coisa.-E pela terceira vez, a porta é fechada, deixando na cabine, apenas Poliakoff, a sra. Krum e Vítor, ainda deitado em sua cama.
-Uau!Quanta coisa está acontecendo.-Disse Poliakoff e parecia bobamente entusiasmado.
-Escute, Ian.-Pediu Vítor, cansado e doído.-Eu querro que focê me deixe sozinho com a minha mãe.Porr favorr.
-Ah, Vítor!Não vai querer dar um de chorão pra sua mãe, não é?!
-Ianevski Poliakoff!Dê-me licença, agorra!-Vítor procurou a varinha nos bolsos de seu uniforme.Ela não estava lá; então, automaticamente, se virou para a mesinha com o abajur, ao lado da cama e lá estava ela;ele a pegou e a apontou para Poliakoff.Estava começando a ficar extremamente nervoso com o comportamento do amigo, principalmente em momentos atinados iguais aquele.
-Vítor!Guarde esta varinha!-Ordenou a sra. Krum, temerosa.O queixo de Poliakoff tremeu na base e o rapaz saiu batendo o pé, resmungando baixinho e deixando a porta completamente aberta ao passar.
Com um rápido movimento com a varinha, a porta se fez fechar com um estalido e o campeão, abatido, se dirigiu à mãe.
-Pegue aquela cadeira, e sente-se mãe.-A sra. Krum puxou uma cadeira para ela e se sentou ao lado do filho deitado.Com um gesto rápido, ela tornou a se levantar e abraçou-o com mais vontade que nunca.
-Meu filho!Meu filho!Estou feliz que esteja bem, não me importava se você vencesse ou perdesse esse bendito torneio, nada ia mudar.-Confessou a sra. Krum chorando descontroladamente.Daí a pouco, ela soltou o filho e enxugou as lágrimas em suas vestes azul petróleo.
-Seu pai teme você achar que ele o tenha pressionado para vencer este torneio.-Choramingou, a voz gaga.-Assim que o diretor de Hogwarts nos informou que você havia sido atacado, ele ficou muito preocupado e com remorsos.Quis vê-lo imediatamente.
-É exatamente disso que eu quero falar, mãe.-Interrompeu-a, Vítor, conseguindo finalmente, se sentar em sua cama.A sra. Krum fez silêncio, exceto pelas suas fungadas involuntárias.-O que aconteceu, no momento em que eu fiquei desacordado?
-Ninguém sabe, meu filho.Houve faíscas vermelhas no local onde você estava.-Explicou a sra. Krum, se acalmando aos poucos.
-Esperaí.Quer dizer que alguém disparou faíscas vermelhas, para me acharem?-Perguntou Vítor rapidamente.
-Hum.. dou por mim que sim.Eu creio que você foi é estuporado-Confirmou a sra. Krum, franzindo a testa para o filho, como se ele próprio estivesse disparado as faíscas.Vítor, porem, sabia que não tinha soltado um sinal para virem salvá-lo.Aliás, não se lembra de sequer ter usado a varinha, a não ser para iluminar o seu caminho pelo labirinto adentro.Só havia três opções para quem tivesse disparado as faíscas vermelhas.Vítor sentia que Fleur não podia ser, pois o grito que ainda soava em seus pensamentos embaralhados, parecia ter vindo dela.Mas, quem a teria prejudicado?Será que ainda estava no interior do labirinto?Temendo o pior, só restavam agora, duas opções: Harry Potter ou Cedrico Diggory.Era claro que para ter estuporado, a pessoa devia estar possuindo uma varinha.O mesmo se aplicava ao sinal mandado para o acharem.Nada agora fazia sentido.
-Mãe, se eu fui mesmo estuporado, somente os outros campeões poderiam ter me atacado e talvez...-Vítor racionalizou.-... para nenhuma criatura me matar e sei lá, essa mesma pessoa teria dado a indicação de onde eu estava.
-Mas Vítor.Por que motivo os outros campeões teriam de estuporá-lo e depois o salvar?Seria ilógico, não?Se bem que o diretor Dumbledore deixou escapar a hipótese de que outra coisa o tenha atingido.Na minha opinião, ele disse isso para acobertar os dois campeões de Hogwarts.Não deve se conformar que talvez os seus queridinhos alunos possam tê-lo atacado.Um ultraje ter dois campeões de Hogwarts!-Sua mãe tinha absoluta razão.Logicamente, o cara que o tivesse estuporado, queria tirá-lo do caminho e o teria deixado morrer.Ou não, apenas poderia querer estuporá-lo, imaginando ser algum obstáculo, se bem que os campeões, de certa forma, não podiam atacar uns aos outros.Nenhum poderia querer tanto a taça assim, para vê-lo morrer.Ou poderia?
-Ai...-Gemeu Vítor.Sua cabeça voltara a latejar dolorosamente.Havia ainda outras imagens nítidas em sua mente.E outras totalmente sem sentido.O que viria ser aquele monstro marinho, com dentes enormes?De onde ele saiu?Ao refletir sobre isso, Vítor sentiu um gosto muito estranho em seus dentes.Cedrico também estava claro em sua mente; contudo, eles não conversavam.O rapaz se debatia e contorcia no chão, descontrolado, visivelmente agoniando.Seus berros fizeram Vítor levar as mãos à cabeça e soltar uma outra exclamação.O que aconteceu com Cedrico?Por que ele o viu sofrendo que nem louco e não fizera nada?Seus pensamentos pareciam o estar traindo.E a mais assombrosa das imagens; onde ele viu Hermione toda de branco?Pelo que se lembrava, das únicas vezes que eles se encontraram, ela estava ou de uniforme, ou com aquele maravilhoso vestido azul.Nunca a econtrou de branco.
-Pense, pense Vítor!
-Calma filho.-Disse a sra. Krum.Ela o observava desde quando falou pela última vez.Não tirou os olhos de Vítor.-Você está muito cansado.Descanse um pouco, enquanto eu vou procurar o seu pai.Depois nos falamos.E é pra descansar, viu?-A sra. Krum ajudou Vítor a puxar as cobertas e deu-lhe um beijo na testa antes de sair.
O campeão ficou mirando o teto, tentando não pensar nas estranhas imagens e sons que não lhe saiam da cabeça.A cabine exalava um forte cheiro de algas fedidas e Vítor desejou estar na quente Ala Hospitalar da escola, mas sabia o motivo de não tê-lo levado para lá.Não duvidaria que o próprio Dumbledore estivesse oferecido os atendimentos médicos da sua enfermeira.
Vítor corria pelo labirinto, procurando desesperadamente, alguma coisa que perdeu.Cruzou um ângulo de sebes e se deparou com o que estava procurando.Hermione vinha andando em sua direção.Toda de branco, os pés descalços e um sorriso enviesado.A garota se aproximava cada vez mais, arrastando aquele vestido branco no chão.Vítor paralisou, tamanha a beleza daquela menina.
-Eu te amo, Vítor.-Disse, inesperadamente.O coração de Vítor deu um pulo, sentiu uma sensação agradável passar-lhe pelo corpo.Hermione mexeu nos cabelos, mandando-os para frente do ombro, uma verdadeira musa.
-Hermi-ô-nini, eu... eu...
-Sshh, não diga mais nada.-Pediu a nova Hermione, tampando a boca de Vítor com um de seus dedos indicadores, esmaltados com uma linda cor marfim.-Me beija, Vítor.-Sem dizer mais nada, sem interpor a sua palavra, Hermione praticamente se joga em Vítor.Agarra seu pescoço, dá um salto e cruza suas pernas em sua cintura, quase o desequilibrando e lhe arrebata um beijo.Vítor não consegue respirar, sente que esta querendo acordar, mas o prazer que sente é inigualável, inimaginável em relação aos seus padrões normais prazerosos.O rapaz contribui para que aquele beijo fique em sua lembrança para sempre, agarra nas costas de Hermione com uma mão, e com a outra, os seus cabelos.
Vítor acordou tão rápido, como se estivessem lhe jogado um balde de água fria em cheio no rosto.Teve a sensação de cansaço, mas quando ia voltar a se deitar, uma voz o surpreendeu.
-Vítor!-Era o sr. Krum.Estava sentado junta a sra. Krum, nas mesinha xadrez.Ele correu para o filho.-Você está bem?Filho?Vítor?VÍTOR!
Vítor disparou para o corredor, sem ouvir uma única palavra que seu pai disse.
-O que será que deu nele?-Indagou a sra. Krum, se levantando da cadeira em forma de barril.-Será que ele teve um pesadelo?
-Não sei.-Respondeu o sr. Krum, olhando o corredor.-Vamos.-E saiu pelo corredor à fora.A sra. Krum seguiu seus passos, apressada.
Vítor saiu do banheiro do navio direto para o convés externo a fim de tomar um pouco de ar.Ao entrar em contato com a brisa leve da noite, não conseguiu se conter; tirou a roupa, ficando apenas com as calças do uniforme, trepou mais uma vez na amurada, aspirou o ar puro da noite estrelada e mergulhou de ponta no lago.
-VÍTOR!Meus Deus!Ele pulou!-Gritou a sra. Krum, saindo do alçapão, logo atrás do sr. Krum.
-Eu sei mulher!Eu também vi!Venha!
Os pais de Vítor desembestaram-se pelo convés e seguraram na amurada, inclinando seus corpos para ver se havia algum vestígio de Vítor.
-Vítor!VÍTOR!
-Filho!-O sr. Krum se virou para a sra. Krum, que já estava quase saltando também.Por sorte, ele a agarrou por trás e a impediu de se jogar.
-Você enlouqueceu?-Disse o sr. Krum.
-Ele saltou!Ele saltou!Nosso filho saltou!.
-Você sabe que ele sempre faz isso nas férias e em Durmstrang!Está cansada de saber!
-EU SEI!Mas não sabemos o que tem dentro desse lago!Pode ter qualquer coisa!Você lembra da carta que ele mandou?Do monstro marinho que teve de enfrentar?
-Estão brigando de novo?-Falou uma voz atrás deles.Era Vítor.Vinha todo molhado, mas parecia não estar sentindo frio algum.
-Vítor!-Fungou a sra. Krum, correndo para o filho e abraçando-o.O que deu em você, para se jogar nesse lago?E de noite?Depois de tudo que você passou?
-Eu estou bem, mãe.-Acalmou-os, Vítor.-Só queria me refrescar, relaxar, por as idéias no lugar, entende?-Vítor apalpou as suas calças molhadas e sacou a varinha de um dos bolsos.Se sentou na amurada e começou a se secar com vapor quente que saia da ponta da sua varinha.
-Está acontecendo o Torneio Tribruxo ainda, filho.-Informou o sr. Krum se sentando na amurada também.
-Eu sei pai.Mas eu não quero assisti-lo.Para que?Para ouvir as pessoas cochicharem de mim?Para ouvir os alunos gritarem a vitória de Hogwarts?Não.Infelizmente eu falhei.Falhei com vocês, com Karkaroff e com ...
-Ora, deixe disso Vítor!Além do mais, você estava com a razão, estava certo em relação a moça, a tal Fleur Delacour.Sabe, assim que o diretor Dumbledore saiu da cabine, seu primeiro passo, foi pedir para um de seus professores vasculharem melhor o labirinto.Só não me pergunte como.E encontraram a francesa estatelada no chão.
Mas Vítor não absorveu bem a mensagem, pois seus pensamentos acabavam de entrar em colapso.Antes de ser interrompido pelo pai, Vítor ia mencionar, talvez, a razão dele ter se esquecido do que aconteceu no labirinto.O rapaz encontrara um bicho-papão que se transformou em Hermione e esta, como era o seu maior medo, acabou encenando sua morte e o desprezo por Vítor.Depois disso, o bicho-papão se transformou em outra coisa, mas isso já não importava mais.O que importava, era logo que a criatura se explodiu, o mal feitor daquela destruição, também bloqueou a mente sã do rapaz, com a maldição imperdoável, a maldição Imperius.Um home cheio de cicatrizes, mancando e com um olho mágico.
-Vítor?-Chamou sua mãe, intrigada.
-Alastor Moody.-Concluiu.O sr. e a sra. Krum se olharam, nervosos.-Desculpem, mas agora eu estou começando a entender.-Vítor guardou a varinha, no interior das vestes, agora secas, se levantou e começou a vestir sua camisa e seu casaco.
-Quer fazer o favor de explicar do que você está falando, rapaz?-Exigiu o sr. Krum, se levantando também.Vítor colocou a roupa e correu para fora do navio.
- Eu tenho que correr!Depois nós conversamos!
Vítor não escutou mais o que seus pais gritavam.Só um pensamento entrava em sua cabeça.Tinha que alertar Dumbledore, o professor com o olho mágico é o vilão da história.Foi ele quem o controlou.Para que, Vítor não tinha certeza, mas seja lá o que fosse, não deveria ser por uma boa causa.

Compartilhe!

anúncio

Comentários (0)

Não há comentários. Seja o primeiro!
Você precisa estar logado para comentar. Faça Login.