No labirinto
À medida que se aproximava a terceira tarefa, Vítor ficava cada vez mais nervoso e destemido a vencer o torneio.Com o inesperado beijo que Hermione lhe dera, seu ânimo e sua força haviam se multiplicado de uma forma assustadoramente ligeira.Claro que, para a garota aquilo não passou de um simples beijo de amizade, mas para Vítor, aquilo foi o necessário para reforçar o quanto ele gostava de Hermione e o quanto ainda faltava para conquistar o seu coração.Esperava estar no caminho certo, pois se falhasse na sua conquista, tinha certeza de que padeceria muito por isso.Primeiramente, buscaria se concentrar no seu treinamento para última tarefa, já que Hermione o incentivou, de uma maneira indireta.
Faltando apenas um dia para a terceira tarefa, Vítor se arrumou com especial entusiasmo para o café da manhã.Enquanto ajeitava a gola do seu uniforme em frente ao espelho grande de sua cabine, Poliakoff entrou, parecendo cansado, porem, visivelmente satisfeito.Contornou Vítor, tirou os sapatos e se jogou na cama d’água, coberta por uma grande coberta de pêlo de urso pardo.Assim que Poliakoff entrou em atrito com o colchão ondulante, luzes azul-claras tremeluziram no grosso cobertor, pintando-o de azul e em intervalos, se movendo.
-Ai, ai.-Suspirou o rapaz, cruzando os braços, atrás da cabeça.Vítor notou, olhando por trás de sua figura espelhada, que Poliakoff tinha marcas estranhas no rosto.-Vítor, você perdeu uma garota fantástica.Não sabia que Scarlett tinha uma tatuagem na cintura...
-Escute Ian, quando eu quiserr explicaçons de sua noite amorrosa com Ethel, eu peço, cerrto?-Avisou Vítor, embora estivesse sorrindo.Não contara para Poliakoff o que acontecera entre ele e Hermione.-Agorra, focê non sabe o que aconteceu ontem.
-Sério?E o que aconteceu cara?-Perguntou o colega, sorridente, se sentando em sua cama.
Vítor lhe contou tudo o que ocorrera, desde o livro vier parar em suas mãos voando, até Hermione se afastando dele.Poliakoff esticou suas feições, mas não demonstrou surpresa alguma.
-Então... eu fui de mais ajuda do que eu esperava.
Por um momento, Vítor não compreendeu, mas depois se virou para encarar o amigo, perplexo.
-Focê esctá dizendo...Ianevski Poliakoff, focê non, querr dizerr que focê...
-É isso aí, Vítor.Ou você acha que os livros costumam dar voltinhas, voando por aí sem alguém com recursos para fazê-lo?-Poliakoff sorriu e pegou a sua mochila no chão, catou uma toalha e escova de dente.-Bom, vou tomar meu banho.E... não foi nada.-O rapaz já ia saindo, quando Vítor o chamou:
-Ian!
-Sim?-Vítor se aproximou do amigo.Estendeu a sua mão e quando o amigo a apertou, ele o puxou para um abraço apertado.
-Muito oprrigado, amigo.Oprrigado mesmo.
-Ora, não tem de que.-Disse Poliakoff, com a voz estrangulada.Vítor o soltou e ele pareceu recuperar-se.-Acho que não adianta botar na sua cabeça nada em relação a ela.E eu até a agradeço por ter te conquistado.Se não fosse essa garota, eu nunca teria conhecido tão bem, Scarlett Ethel.
No café da manhã do dia seguinte, até Malfoy parecia mais tolerável.Estava tão contente com os acontecimentos mais recentes, que quase não parecia que ia realizar a terceira tarefa dentro de algumas horas.
-... mas você vai ganhar esta tarefa.Ninguém vai superá-lo desta vez, Vítor, você vai acabar com o Potter e o Cedrico...
-Vítor?-Chamou uma voz atrás dele e de Malfoy.Era Karkaroff.Viera da mesa dos professores.Parecia nervoso com alguma coisa.-Os campeões têm que irem para a câmara vizinha, daqui a pouco.Os pais foram convidados para vir assistir a terceira tarefa.Seus pais já estão lá.
Karkaroff se afastou, deixando Vítor boquiaberto.Seus pais iam vê-lo arriscar a vida.Essa notícia caiu como uma bomba em seu estômago.Acabara de se dar conta do seu intenso nervosismo com essa tarefa.Começara a achar que não treinara direito.Seu pai sempre exigiu muito de si.Imaginou como seria se o decepcionasse, se por algum motivo, não conseguisse realizar a tarefa.E sua mãe; vivia preocupada com o filho, com as suas viagens para o exterior.Qual seria a sua atitude, na frente de todos da escola, caso sofresse algum ferimento?Tais pensamentos, produziram em Vítor, um forte desejo de sair correndo porta afora, para nunca mais voltar.Tentou pensar em Hermione, mas cada vez que via o seu rosto, era no meio das arquibancadas, caçoando dele, pois não conseguiu realizar a tarefa...
-Vítor?Você está bem?Parece meio pálido.-Comentou Malfoy.Vítor acenou afirmativamente com a cabeça, sem prestar a menor atenção naquele menino mimado.
Ficou o resto do café, olhando para o seu prato, quase totalmente intocável.Depois viu Cedrico e Fleur se levantando e fez o mesmo.Os seguiu até a câmara, onde já estivera uma vez, no começo do ano; e assim que entrou, procurou com o olhar apreensivo, os pais.
-Vítor!-Chamou uma voz feminina e aguda.O rapaz procurou a pessoa que dissera seu nome e viu seus pais, a um canto distante.Sua mãe abriu os braços, e ele foi ao seu encontro.
-Estamos tão felizes em ver você!-Disse a sra. Krum, saudosa, dando um grande abraço no filho.-Como você está?
-Bem, mãe, obrigado-Respondeu Vítor, também em búlgaro.-Pai!-O campeão abraçou o pai.
-Oi filho.Então, temos chance de vencer este torneio, filhão?Perguntou o sr. Krum, cujo nariz era idêntico ao do filho.
--Todos têm chance de vencer o torneio, pai..-Alertou.O sr. Krum não pareceu muito satisfeito com a resposta, mas não falou nada.-Escutem.Eu estou bem preparado, treinei muito e passei são e salvo, das duas primeiras tarefas; então não se preocupem, porque eu vou ficar bem.Quero encontrar vocês sorrindo, quando eu sair daquele labirinto.E eu tenho uma outra coisa para falar com vocês.-Vítor hesitou.Seus pais demonstraram curiosidade.-Mas a hora não é agora.Em breve terei a chance de lhes contar, mas por enquanto, prefiro só pensar no que me aguarda.
Vítor achou melhor deixar o assunto sobre o qual ia falar, para mais tarde.Não sabia quando, mas sabia que seus pais não iam ficar nem um pouco satisfeitos com a notícia.Resolveu optar por conversarem sobre o que vem acontecendo nas tarefas passadas, embora o rapaz já tenha mandado notícias das outras vezes, por corujas do castelo.Só restava apenas aguardar a noite chegar, caminhando juntos e mostrando-os o Navio de Durmstrang.
-Senhoras e senhores, a terceira e última tarefa do Torneio Tribruxo está prestes a começar!-Anunciou Bagman, com a voz ampliada pelo feitiço.Os campeões se encontravam dentro do campo de quadribol de Hogwarts, que agora estava coberto de grandes sebes foscas ao céu limpo e estrelado.As arquibancadas estavam lotadas de gente gritando e aplaudindo; os campeões foram avisados do patrulhamento no exterior do labirinto, por professores e se quisesse abandonar a tarefa, teria apenas que disparar faíscas vermelhas para o alto, para um deles ir buscá-lo.Vítor esperou que não chegasse a precisar de dispará-las.
‘‘Deixe-me lembrar a todos o placar atual!Empatados em primeiro lugar, com oitenta e cinco pontos cada – o sr. Cedrico e o sr. Potter, os dois da escola de Hogwarts!’’-Ouve uma grande rodada de aplausos e vivas.-Em segundo lugar, com oitenta pontos – o sr. Vítor Krum, do Instituto Durmstrang!-Ouve aplausos menos calorosos do que os de Cedrico e Harry, mas ainda sim, consideráveis.-E em terceiro lugar – a srta Delacour, da Academia de Beauxbatons!-Nesse momento, Vítor localizou Hermione ao lado do garoto de cabelos ruivos e seu coração deu um pulo.Queria chamar a sua atenção, mas ela acenou foi para Harry.Um pouco perturbado com isso, Vítor tornou a escutar a voz ressonante de Bagman.
‘‘Então... quando eu apitar, Harry e Cedrico!Três – dois - um...’’
O apito de Bagman soou e os dois campeões correram para dentro do labirinto, até serem envolvidos pela escuridão em seu interior.A arquibancada aplaudiu, eufórica.Uns instantes depois, Bagman retomou a fala.
-E agora, o sr. Krum!Três – dois- um...
O apito soou mais uma vez e segurando firmemente a varinha, Vítor entrou no labirinto.
-Lumus!-Murmurou.A escuridão era total.O som vindo de fora, tinha cessado no momento em que Vítor entrou no labirinto.Sem perda de tempo, começou a correr empunhando a varinha.
Mais uma vez, o som do apito de Bagman chegou em seus ouvidos, anunciando a entrada de Fleur no labirinto.
Vítor devia ir para o centro do labirinto, onde a taça jazia.Mas não se lembrava de nenhum feitiço que o guiaria.Isso começou a deixá-lo com mal estar, pois a escuridão aumentava e os obstáculos já deviam estar se aproximando.Virou à direita e se deparou com uma cena totalmente inesperada.Hermione caminhava lentamente em sua direção, trajando um vestido todo branco e muito fino arrastando pelo chão, de tão longo.Andava descalça, com os braços caídos, balançando molemente.Mas o que mais chamou sua atenção, foi a sua aparência.Seus cabelos estavam muito lisos, conservando a cor; seus olhos penetrantes, contornados por uma sombra prateada, e seus lábios pintados de rosa muito claro.Porém, ela não sorria, mantinha a cara fechada, misteriosa.
-Eu te odeio Vítor.-Falou de repente, com uma voz fria e indiferente.Vítor ficou paralisado.Não fazia sentido o que estava ouvindo.Ou pior, não fazia sentido ela estar dentro do labirinto.Continuou ali, olhando Hermione se aproximar, aquela expressão de ódio e desgosto.Inesperadamente, a garota puxou um punhal prateado do nada, com uma das mãos e o cravou bem no meio do peito.
-NON!-Gritou Vítor, tombando no chão maciço.Hermione não gritou, continuou olhando para o rapaz, chocado no chão, e começaram a sair lágrimas de sangue, pelo canto de seus olhos.-Hermi-ô-nini!-Vítor correu até ela, seu desespero crescendo cada vez mais, o sangue saindo apenas pelos olhos, como uma imitação medonha de lágrimas cristalinas.-Meu Deus!Minha nossa, non morra, por favor!Eu non suporrtarria de perrder, Hermi-ô-nini!Socorro!Eu prreciso de ajuda!
-Eu odeio você, Vítor!Eu te odeio!-Exclamou a garota, tombando no chão, morta, as lágrimas manchando seu rosto e vestido.
-Hermi-ô-nini!HERMIONE!Non pode morrer!Non vai morrer!
Vítor abraçou Hermione com força, contra o peito.Pouco depois se levantou num pulo, enxugou as poucas lágrimas de seus olhos e começou a afastar-se de costas.Tenho que buscar ajuda-Pensou.Terei que disparar faíscas....Aconteceu muito rápido; a Hermione caída, morta, desapareceu.No seu lugar, apareceu Harry Potter.Vítor compreendeu e se sentiu extremamente imbecil.O que o fez continuar ali, parado, vendo o bicho-papão-Hermione se transformar em Harry, foi o que veio depois.O garoto parecia muito feliz.Segurava a taça do Torneio Tribruxo na mão.Tinha ganhado, parecendo ileso e inconfundivelmente, cheio de si.O bicho-papão-Harry ergueu a taça, sem pronunciar som algum e ficou rindo toscamente.Quem poderia temer uma coisa dessas?
-Riddikulus!-Ordenou uma voz mais à frente de Vítor.O bicho papão se transformou rapidamente em um Harry morto; logo depois, explodiu em fumaça cinza.O campeão, horrorizado, apontou a varinha para a escuridão além, mas foi pego de surpresa e foi atirado no chão.
A sombra de um homem apareceu na névoa.Ele apontava a varinha em direção a Vítor.Quando chegou bem perto, o rapaz reconheceu aquela cara sinistra e aquele olho azul elétrico girando em todas as direções.Alastor Moody deu um sorriso demente, então pronunciou quase num sussurro:
-Império!
Instantaneamente, Vítor sentiu uma felicidade alheia ao que estava ocorrendo no momento.Sentiu-se leve e uma voz em algum lugar do seu cociente, começou a falar com ele.Ache Digorry e Delacour e acabe com eles.Não faça nada com Potter, nem se aproxime da taça.Use tudo o que precisar para tirá-los do caminho do garoto.
Vítor não via motivo para não obedecer à ordem da voz.Endireitou-se, apertou a varinha com firmeza e começou a correr para o lado em que o bicho-papão-Hermione apareceu; a voz ainda lhe dando instruções dos caminhos seguintes que precisava seguir.Passou por um cruzamento de sebes e optou por seguir a trilha do lado oposto a sua.Por um breve instante, a voz parou de falar com ele, e pouco depois, um grito agourento quebrou o silêncio pesado.Mas Vítor nem se importou, nem ao menos se deu o trabalho de olhar para trás, de onde saiu à voz; continuou correndo pela trilha longa e nevoenta.Pouco depois, encontrou uma bifurcação.Virou à esquerda e se deparou com um encantamento inusitado: a dois metros de distância, uma espécie de aquário gigante se alongava até onde a vista de Vítor podia alcançar.A sua altura era a mesma das sebes e a largura, não dava nem para penetrar uma formiga, de tão prensada que estava contra as paredes de plantas.Sua cor era um azul muito escuro e pequenas algas, mais próximas da parede do aquário, balançavam sinistramente, acompanhando o ritmo das águas.Algo em sua mente, despertou em Vítor, algum tipo de ligação, como se a felicidade estranha que sentia agora ficasse interligada com a sua mente sã.Começou a ter idéia de onde estava.Piscou algumas vezes, mas logo ouviu aquela voz de novo em sua cabeça, e isso o dominou novamente.Use o que você usou na segunda tarefa, se transforme em tubarão novamente e passe pela água.Depressa!
Sem esperar uma segunda ordem, Vítor correu contra as paredes do aquário gigante, mas não chocou contra o vidro.Sentiu como se uma cortina de água gelada estivesse tocado em seu corpo, no momento em que entrou no aquário.Começou a sentir a umidade da água em seu corpo e vestes e também, uma ligeira falta de ar.Ouviu aquela voz mais uma vez em sua cabeça:se transforme em tubarão!
Vítor se concentrou o máximo que pôde; começou a sentir-se mais à-vontade ali, naquele ambiente.Sua face se alongou igual quando se transformou no lago, durante a segunda tarefa; apareceram brânquias e nadadeira entre seus cabelos muito pretos, empurrando a sua blusa na altura dos ombros, sem rasgá-la; sua pele acinzentou-se e percebeu que não piscava mais.Agora podia respirar perfeitamente.Não tardou a começar a nadar velozmente, rumo ao outro lado do aquário.Pequenos demônios aquáticos o observavam nadar, em meio às plantas no fundo, temendo saírem do seu esconderijo entre as algas.Parece que seus dentes pontiagudos e sua cara bruta, causavam medo nos bichos.
Cinco minutos mais tarde, o homem-tubarão já podia enxergar o outro lado do aquário.Louco para sair dali e continuar a sua missão de destruição, pela voz responsável por toda aquela felicidade boa, rapidamente cortou a água, em um turbilhão de bolhas.Alguma coisa atingiu a barriga de Vítor e o fez recuar.Uma grande sanguessuga marinha, de cinco metros de largura, da grossura de um mastro principal do Navio de Durmstrang, surgiu de repente na sua frente e o deu uma rabada.Era realmente medonha e asquerosa.Sua pele escamosa era verde-musgo, era aparentemente cega e ao abrir a sua bocarra, mostrou dentes em posições espirais, como um caracol, rodando e se afastando da abertura.O homem-tubarão não sabia o que fazer, ficou olhando o monstro se aproximar, até a voz chamá-lo:ABOCANHE-O!
Mais uma vez, tudo aconteceu muito depressa; Vítor partiu para cima do monstro aquático e este, desapareceu.Podia se camuflar.Alguma coisa se enroscou no homem-tubarão, até os ombros.De repente, a criatura retomou sua forma e estava pronta para abocanhar Vítor, com aqueles dentes letais de sucção.Com um movimento rápido, desviou da bocarra do monstro e acabou pegando a parte mais semelhante ao pescoço da criatura.Vítor sentiu o sangue frio da criatura, tocar os seus dentes e cravou mais profundamente.A criatura soltou um som que lembrava o apito de Ludo Bagman, se debateu e apertou com mais força, o seu agressor.Contudo, Vítor encravava, cada vez mais os seus dentes afiados, chegando aos ossos , quebrando-os e por fim, desprendendo aquela parte, fazendo de uma só sanguessuga, duas metades incompletas de uma.A sua calda finalmente afrouxou e caiu se enroscando no chão, a cabeça continuou a se afastar, boiando.O homem-tubarão notou que vários demônios aquáticos saíram do meio das algas e começaram a brigar pelo pedaço da cabeça.
Finalmente, depois de apenas três minutos, Vítor respirou o ar puro da noite, totalmente humano mas ainda molhado, continuou a seguir a trilha.Os caminhos, muitas vezes o levava para trilhas sem saída onde, mandado pela voz, Vítor os destruía com feitiços, passando pelo buraco deixado nas sebes.
Enfim, em uma dessas explosões de sebes, Vítor acabou entrando em uma trilha onde Digorry andava cautelosamente, observando mais na sua frente, a varinha acesa para iluminar o seu caminho.O rapaz chegou pelas costas e acabou quebrando um galhinho no chão, provocando um eco.Cedrico se virou assustado para ele.
-Puxa, Vítor.Que susto!-Vítor o encarou, sua face carrancuda não deixando transparecer a sua felicidade maluca, no seu interior.Apontava a varinha para o outro.
-Que é que você está fazendo?-Berrou Cedrico, recuando devagar visivelmente assustado.-Que diabo você pensa que está fazendo?
-Crucio!-Disse Vítor, e Cedrico começou a berrar e se contorcer no chão, sentindo uma dor cruciante.
Foi aí quando ergueu a cabeça do chão e de Cedrico, e viu Harry o encarando, com a varinha apontada para ele.Não machuque o Potter!- a voz tornou a lembrar.Confuso, começou então, a correr.A voz de Harry soou pelas suas costas:
-Estupefaça!-Berrou o garoto.Vítor tombou no chão, estuporado pela segunda vez.
A voz parou de lhe dar ordens, sentiu seu cociente voltar, antes de tombar.Da próxima vez que acordasse, tudo estaria mudado e talvez, algum dia, Vítor se lembrasse da grande parte que contribuiu para as coisas mais sinistras que começarão a acontecer assim que os quatros campeões estiverem no exterior do labirinto.
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