Imperio
Capítulo XII – Imperio
- Muito bem. – Falou Snape com sua voz letal. Sacou a varinha e amarrou Sofia magicamente à cadeira, a cabeça dela pendia molemente para o lado. – Espere aqui sim? Oh, me esqueci, - disse ironicamente – você não tem para onde ir e nem como sair não? – Ele sorriu cinicamente.
O bruxo foi até a porta da cozinha e a abriu.
- Garoto, vem aqui. – Se dirigiu a Harry com a cabeça para fora da cozinha.
- O que aconteceu Sr. Snape? Cadê a minha mãe? – perguntou Tiffany.
“Mais essa, esqueci da menina”, pensou o bruxo.
- Nada não srta. McCallister. Venha a senhorita também.
Os dois se encaminharam para a cozinha, quando Tiffany passou por Snape ele apontou a varinha para ela e a amarrou, assim como tinha feito com Sofia.
- Mas o q...? – Falou a menina, mas Snape estava a amordaçando antes que ela pudesse terminar a frase. Ele apontou a varinha para ela mais uma vez, e a menina desmaiou em seus braços. Snape a colocou delicadamente no chão.
- O que você tá fazendo Snape? – perguntou Harry surpreso.
- Está aí, garoto, ela pôs Veritaserum no meu chá. Mas eu troquei a xícara. E agora nós vamos fazer algumas perguntinhas para saber quem verdadeiramente é Sofia Sages. Não se preocupe com a menina, está só dormindo.
Snape se sentou em uma das cadeiras.
- Sente-se, sente-se. – ele falou para Harry, como se os dois fossem simplesmente assistir um filme de fim de tarde. O menino se sentou. – E então, - Snape dirigiu-se à Sofia, segurando firmemente a varinha com a mão direita - Quem é você e o que faz aqui?
A mulher inspirou profundamente, estremeceu levemente, e começou a falar em um tom de voz sem emoção nem pausas, os olhos fora de foco.
- Meu nome é Sofia Sandlers Sages. Eu e meu namorado Arthur Mackenzie queríamos fazer parte do exército do Lord das Trevas.
- Mas isto é o que? Uma febre? Um surto? Uma festinha da qual todos querem fazer parte? – interrompeu Harry incrédulo.
- Silêncio, garoto. – Ralhou Snape. – Prossiga Sra. Sages.
- Nós sabíamos que para isso precisávamos dar-lhe uma prova de lealdade. Então decidimos nos aproximar de Harry Potter. E, possivelmente, rapta-lo. Tivemos a idéia de nos aproximarmos através de um antigo amigo de escola do menino. Invadimos a antiga escola trouxa em que ele havia estudado e fuçamos os registros. A maioria dos antigos estudantes ainda mora aqui. Mas conseguimos encontrar uma menina que havia se mudado para a Escócia quando ainda estudava com o garoto. A seqüestramos, – Harry então se lembrou do dia em que estavam na praça, esperando por Silk, antes de Sofia chegar, e o único som que havia era de um rádio que noticiava o sumiço de uma há três dias no sul da Escócia – a colocamos sob efeito do Império, roubamos alguns de seus pertences pessoais, como a foto que ela mostrou, e viemos para cá para pormos nosso plano em prática.
- E, para disfarçar, você me disse que vinha da Irlanda. – falou Snape interessado.
- Exatamente. O plano era atrair o garoto, e, com uma pequena ajuda da essência de Veela que compramos na Travessa do Tranco, fazer com que ele se apaixonasse cegamente por mim, e quisesse vir cada vez mais e mais aqui. Até que estivesse cego o suficiente para que eu pudesse leva-lo sem muita luta.
- E por uma armadilha do destino, quando você chegou, Harry Potter estava de bandeja para você, sentado na praça em frente à casa que você havia alugado. Comigo. Mas eu não estava nos seus planos.
- Fiquei muito surpresa em ver Severus Snape junto de Harry Potter, numa praça trouxa. – Sofia falava como se tivesse decorado um texto – Era sorte demais, tínhamos a oportunidade de levar o garoto, e entregar você como traidor. Segundo o que se fala por trás dos panos no lado negro, Snape anda numa fina linha entre a luz e as trevas, muitos não acreditam na sua lealdade para com o Lord, mas ainda assim você é um dos Comensais em que ele mais confia.
- Eu fiz por onde. – Falou Snape num sorriso torto, como se tivesse recebido um elogio. – E então você teve que mudar rapidamente seus planos para que pudesse me atingir também não é?
- Eu sabia que você seria mais difícil de dobrar do que o garoto. Então, resolvi seduzir você, e deixar o Potter nas mãos da menina. Mandei que ela fosse doce, e agisse como se tivesse gostado dele na escola, e que me tratasse como uma mãe carinhosa, como se fossemos grandes amigas, e ela desempenhou o papel muito bem, é tão fácil controlar os trouxas… Eu precisava fazer com que vocês tivessem pena de nós, que quisessem nos ajudar, que confiassem na gente.
- Então, - falou Snape sorrindo cinicamente, como se já conhecesse a história toda – você pediu para o seu namoradinho Arthur, usando um outro nome, fazer uma pequena cena de ex-marido violento e possessivo, e me beijou, porque sabia que usando a essência de Veela eu não conseguiria me controlar, para que eu pudesse me exceder e te defender dele. E depois ir embora sentindo compaixão por você e pela menina, e assim voltar mais uma vez para visitá-las. Eu só não compreendi muito bem ainda, foi como ele sabia que nós estaríamos nessa casa naquele momento.
- Foi fácil. – falou Sofia no mesmo tom monótono – Quando a menina trouxe o celular dizendo que era alguém que não queria se identificar, era ele. E eu pude falar para ele vir naquele momento. Nós já tínhamos conversado mais cedo, e eu contei que as coisas não estavam como planejávamos.
- E ele não se identificou para a menina porque ela só recebia ordens suas, logo, poderia por tudo a perder se alguém estivesse com vocês. – concluiu Snape – Muito engenhoso, lembro-me da conversa, eu prestei bastante atenção, você teve o cuidado de nos dizer que era o encanador, e falou para ele: “é como eu falei com o senhor está tudo muito diferente do que eu imaginava”, ou algo parecido, ele deve ter comentado alguma coisa sobre a situação, e aí você concordou, e disse que ele deveria vir o quanto antes, se possível naquele instante, ele deve ter dito que iria, desligou o telefone, e depois ficou fácil para você continuar falando com alguém que não respondia nada, somente para disfarçar. Muito engenhoso mesmo.
Harry estava boquiaberto.
- E hoje… - Snape deu margem para que Sofia continuasse sua frase.
- Quando bateram à porta, eu sabia que eram vocês. Não podia deixar que esse plano durasse muito mais tempo. Você iria acabar descobrindo. E eu estava tão ansiosa para conseguir o que queria, imagina como eu seria recompensada ao entregar para o Lord das Trevas o seu pior inimigo, e seu braço direito que é um traidor… - ela sorriu, um sorriso demente, como se lembrasse, ou imaginasse algo bom. – Então eu dobrei a dose da essência de Veela e passei a me insinuar mais, para que vocês pudessem ficar desconcertados, e não percebessem nada, principalmente você. E quando estávamos só nós dois aqui na cozinha eu vi que era a situação ideal. A ntenção era seduzi-lo para fazer com que bebesse algo com Veritaserum. Assim eu iria te interrogar e descobrir tudo que pudesse. Depois, com você em minhas mãos, seria fácil levar o garoto. E ia tudo bem, até você trocar os copos. Aí foi tudo por água a baixo.
- Você contou a alguém sobre esse plano? Você contou a alguém que eu estou aqui com Harry Potter? – Snape se mantinha impassível, mas Harry notou uma nota de nervosismo em sua voz.
- Não. Para quê? Para que me boicotassem? Ou tentassem se utilizar do meu plano? Não, eu não contei nada a ninguém. Nem eu, nem a garota, até porque ela nem sabe o que está fazendo, e muito menos o Arthur, afinal foi ele quem disse que não deveríamos falar nada.
- Ele! – Snape se levantou da cadeira – Garoto, precisamos dar um jeito de atraí-lo para cá. – Dirigiu-se a Harry – Ninguém pode saber que estou com você, isto não pode vazar. Principalmente para o lado negro!
- Mas o que vamos fazer? Nós nem sabemos onde ele está… - Harry podia sentir a preocupação de Snape em seu rosto. Uma veia latejava em suas têmporas, por baixo dos cabelos negros.
- Só há uma coisa a fazer. – Um brilho maníaco correu os olhos do bruxo. – Afaste-se, garoto.
- O que você vai fazer?
- Afaste-se garoto!
Harry saiu de perto de Snape e de Sofia, que continuava amarrada à cadeira, a cabeça pendendo molemente para o lado, os olhos fora de foco.
- Finite Incantatem - Ordenou apontando a varinha para a mulher.
Sofia pareceu voltar um pouco à realidade, suas mãos se soltaram da cadeira, ela esfregou levemente os pulsos, ainda atordoada, e fez menção de se levantar.
- Ah, não vai não. – Falou Snape friamente, apontou a varinha para a cabeça da mulher e bradou: - Imperio.
Sofia fechou as pálpebras até metade dos olhos, e eles saíram levemente das órbitas, deixando visível somente a parte branca, depois os arregalou, vidrados, como um robô.
Snape se aproximou dela.
- Está me ouvindo? – sussurrou.
- Sim. – Sofia respondeu mecanicamente.
- E o que você vai fazer? – rosnou Snape.
- O que você mandar.
- Eu mando pule.
Sofia deu um pequeno pulo no mesmo lugar.
- Vá até o fogão, acenda uma das bocas, e queime seus dedos.
Harry arregalou os olhos. Sofia se dirigiu ao fogão, acendeu a boca que estava mais perto, e aproximou sua mão das chamas.
- NÃO! – gritou Harry, mas ela não parou. Snape sorria.
Quando os dedos dela estavam a milímetros do fogo, Snape se pronunciou.
- Pode parar, desfaço a última ordem que dei. Apague o fogo. – Sofia apagou a boca do fogão. Harry ofegava. – Calma garoto. - Snape o tranqüilizou – É só um teste, vi que ela está fingindo? Você não achou, realmente, que eu iria queima-la não é? – ele sorriu, um sorriso diferente dos outros, era um sorriso cruel. - Agora pode sentir como a menina se sentia? – dirigiu-se a Sofia a voz gélida – Pode sentir como é ser uma marionete? Sentir o quão ruim é ser controlado e não poder fazer nada? – o brilho maníaco nos olhos aumentou.
Sofia nada respondeu.
- Responda posso senhor. – Snape estava começando a dar medo em Harry.
- Posso senhor. – respondeu a mulher.
- E agora, vamos brincar um pouquinho…
N/A: Mais uma veix, o cap. Naum era p/ ter acabado aki, mas eu keria tanto postar!!!!!!!!!!!!!!! Entaum cês vaum ter q esperar mais um pokinhu por mais novidades........ Speru q tenham gostado do Cap..... Não há mt o que dizer.... Tô com pressa.........
Mira_chan: Os conselhos ainda vêm por aí... Calma.... e a ausência da Gina é proposital..... p/ Harry sentir saudads.....
Hannah: Q bom q você gostou.... Eu tb axei fofo qd eu li p/ revisar.....
Ellessar: Viu? Nem demorei tanto... Spero q vc continue gostanu....
Luis Dumbledore: Q bom q cê tah gostanu..... To lenu a sua fic.... Naum akbei ainda, mas tah mt boa viu?? O Tiago tah perfeito!!!!
eleonora deboli: Mt obrigada pelos elogios viu??? Eh mt bom screver um cap. E dps vir aki e ler um coment assim.... Vlw msmo, e q bom q ce gostou da kpa!!!!!
Jé_bellatrix: Nem fui taum má, taí o cap. novu!!! Mas ce ainda vai ficar na curiosidade neh?????
Genti, brigadu pelos coments, vlw msmo!!! COMENTEM SEMPRE!!!!!!!!!!! Bjus!!!!!!
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