Resgate Dois: Hogwarts



Resgate Dois: Hogwarts


- Você acha mesmo que o Rabicho vai dar conta disso? – James perguntou perplexo depois que Peter saiu do dormitório.

Sirius deu de ombros.

- É uma tentativa. Não estaremos perdendo nada.
- E se pegarem ele?
- Ele vai ter que correr! – Sirius sorriu malicioso. – Deixe de se preocupar Pontas. Vamos descer pro salão comunal?
- Vamos... – James parou de repente para encarar uma foto na cabeceira da sua cama. – Eu estou preocupado, sabia?

Sirius observou a foto que prendia a atenção de James. Ele mesmo tirara aquela foto no ano anterior. A cena era velha conhecida de todos os grifinórios: Como sempre Lily estava no salão comunal fazendo os deveres e James sentou ao lado dela pra experimentar sua paciência, Sirius não conseguia definir de outra maneira as atitudes do amigo, a ruiva se zangou e começou a mandar James sumir dali, como ele continuava insistindo ela começou a dar tapinhas no ombro do maroto.

Foi nesse momento que Sirius tirou a foto. Lily dava um tapa em James e depois olhava brava para a câmera, assustada por causa do flash.

Mas apesar de tudo, James tinha razão, era uma linda foto da ruivinha esquentada.

- Ela está tão linda nessa foto...
- Elas vão estar bem, você vai ver.




Gwenda percebeu Rabicho descendo as escadas do dormitório masculino e esperou ele sair do salão comunal antes de responder a pergunta de Alice.

- Não, eu não quero.
- Mas Por quê? – Insistiu Alice parando de mexer no cabelo da amiga que estava deitada no seu colo.
- Eu ainda estou assustada.
- Mas amanhã você vai querer ir?

Gwenda levantou do colo da amiga e prendeu duas mechas do cabelo que estavam caindo no rosto. Sentou colocando os dois pés em cima do sofá pra ficar de frente pra Alice.

- Lice eu não quero ver o Remus, eu não quero falar com ele, não quero ouvir ele. Eu estou com medo, confusa e... Ele, ele mentiu pra mim!
- Ele não mentiu... – Alice falou sorrindo amavelmente tentando usar o argumento de James. - Na verdade você nunca perguntou se ele era um lobisomem, então ele apenas omitiu que...
- Lice, por favor! Por acaso você já perguntou ao Frank se ele era um lobisomem?
- Não...
- É, eu acho que ninguém pergunta não é mesmo? ‘-Você quer namorar comigo?’ ‘-Sim, claro! Mas... Espera um pouco. Você é um lobisomem ou não?’. Nunca vi isso! E ele não estava omitindo de mim uma verruga, uma dor de garganta, ou qualquer outra bobagem. A doença dele é perigosa!
- Não acho que o problema do Remus possa ser considerado uma doença, Gwen. – Sirius falou em tom de censura descendo as escadas para o salão comunal com James logo atrás.

Ela mordeu os lábios um pouco envergonhada, mas logo balançou a cabeça mudando de atitude.

- Eu considero isso uma doença, se você tem outro nome...
- Mas você vai ao menos conversar com ele não vai? – Perguntou James sentando em uma poltrona de frente para as duas amigas.
- Não James. Não vou.
- Mas por quê? Você é a namorada dele! É quem deve apoiar, ajudar...
- Eu não estou preparada pra apoiar ninguém nesse momento. – Ela levantou bruscamente. – Se vocês me dão licença, eu preciso ir dormir.

E murmurando um ‘boa noite’ deixou o salão comunal a passos rápidos.

- Eu jamais esperava uma atitude dessas da Gwen. – James falou abismado.
- A Gwen é muito reservada, dificilmente a gente sabe o que ela está pensando. Dêem um tempo que vocês vão ver como as coisas se acertam.
- O Remus está esperando a visita dela... – Falou Sirius sentando no lugar vago de Gwenda.

Alice sorriu e deu de ombros. Não tinha muito que fazer a respeito disso a não ser esperar a amiga tomar uma atitude.

- Vocês falaram com a professora McGonagall a respeito da Lily e da Lucy?
- Falamos. – James respondeu prontamente se endireitando na poltrona. – Ela está horrorizada. Nos levou até Dumbledore e contamos, por cima, a história de ontem.
- Mas acho que ele não engoliu muito bem... – Comentou Sirius. – Ficou nos encarando o tempo todo com aquele olhar desconfiado...
- De qualquer forma, aceitou nossa história sem maiores perguntas e disse que colocaria Filch, os professores e os fantasmas do castelo pra procurá-las por aqui. Não que isso vá resolver alguma coisa.

Alice sorriu nervosa.

- Ai Merlin! O que será que aconteceu com elas? O dia todo desaparecidas e vão passar mais uma noite sabe-se lá onde... – A morena suspirou. – Vocês não contaram pra Dumbledore que ele devia procurar em outros lugares porque elas não estão nos terrenos de Hogwarts?
- Não. Primeiro porque não iríamos revelar para o diretor o nosso Mapa do Maroto. E segundo porque não sabemos mais se elas apareceram em Hogwarts porque o Rabicho perdeu o nosso mapa...
- Logo hoje Sirius?
- Sim... Mas já está providenciando o resgate.




Peter saiu do salão comunal direto para a cozinha. Não se importava que Sirius tivesse lhe mandado procurar imediatamente o Mapa do Maroto. Ele não teria como saber de sua desobediência mesmo...

Pra falar a verdade, Peter não agüentava mais obedecer a ordens dos outros. A maior parte do tempo que estava com James e Sirius, eles estavam lhe mandando fazer alguma coisa. No início achava isso interessante, gostava de sentir que estava fazendo coisas úteis pelos amigos, se sentia importante.

Mas os dois amigos começaram a gostar disso, dessa solicitude, dessa obediência de Peter. E começaram a abusar...

Remus não, ele não era assim e Peter desconfiava que Remus era a única pessoa que realmente lhe respeitava. Remus sempre colocava um freio nos excessos dos outros dois marotos e, graças à intervenção dele, Peter não precisara fazer muitas coisas inconvenientes e erradas nos últimos anos, como por exemplo, os deveres de Sirius enquanto ele usava suas noites para encontros amorosos.

Chegou à cozinha e pediu um lanche caprichado para os elfos que lhe atenderam prontamente.

Enquanto saboreava deliciosos bolinhos de chocolate, pensava no dia que procurara Bellatrix Black pela primeira vez.

Fora atrás da Sonserina justamente para se ver livre das ordens de Sirius e James. Viu em Voldemort e naquele grupo que vinha crescendo dia após dia, sua única chance de sobrevivência depois que saísse de Hogwarts.

Já ouvira os outros três marotos comentando sobre como lutariam contra Voldemort quando saíssem da escola. Mas... E ele? Foi Remus quem lhe fez essa pergunta. Peter lembrava e quase conseguia sentir vivamente o mesmo pânico que experimentara naqueles poucos segundos.

Engoliu um grande pedaço de bolo, tal como havia feito naquele dia quando respondeu que preferia ficar longe da guerra e talvez até da Inglaterra. Pensava apenas em tirar sua mãe do meio daquilo tudo.

Deixa de ser covarde Rabicho!’. Foi o que James falou arrancando uma estrondosa gargalhada de Sirius. Remus mandou James não ironizar porque cada um tinha o direito de escolher sua posição naquela guerra e eles deviam respeitar a de Peter.

Peter agradeceu Remus com um sorriso tímido. Mas apesar do esforço dele, a semente já estava plantada e não voltaria atrás. Naquele momento tinha se determinado a mostrar para James quem era covarde...

Foi por isso que procurou Bellatrix.

Não que isso tivesse melhorado sua vida. Agora tinha que obedecer ordens de ainda mais gente. Além de perder totalmente sua liberdade. Sua vida e sua alma agora pertenciam ao Lorde das Trevas.

Como sua iniciação nos Comensais da Morte tinha sido quase desastrosa, ofereceu à Voldemort seus serviços como informante. Jurou fidelidade e garantiu que se infiltraria onde fosse preciso pra descobrir informações de grupos contra o Lord, passando assim avisos preciosos... Apenas por causa dessa sua promessa que sua vida fora poupada e Voldemort se dispôs à esquecer que Bellatrix e Snape tinham terminado o serviço mal feito de Peter.

Um arrependimento imensurável invadiu o pequeno maroto. Mas não havia mais nada que pudesse fazer, tinha sido avisado que era um caminho sem volta e tinha feito sua escolha.

Bebeu o último gole de seu suco e levantou decidido a pegar logo Mapa do Maroto e livrar sua cabeça de mais tapas... Usaria a sugestão de Sirius mas, ao contrário do que o amigo lhe propusera, iria direto ao ponto.

Deixou a cozinha já em sua forma animaga e se dirigiu para as masmorras. Não demorou muito pra um Sonserino atravessar a passagem para o salão comunal e Peter aproveitar pra entrar também.




- Até que enfim! – Falou Sirius saltando do sofá no salão comunal que àquela hora já estava vazio.
- E então? Conseguiu?

Peter apenas acenou que sim e tirou o Mapa do bolso estendendo-o na direção de Sirius.

- Meu Mapa querido! – Sirius quase gritou isso e começou a beijar cada pedaço do pergaminho.

James gargalhou e se jogou novamente na poltrona.

- Como conseguiu Rabicho?
- Do jeito que o Sirius falou pra fazer. Virei animago e entrei no salão comunal de cada casa e em todos os dormitórios. Até que encontrei.
- Onde estava? – Perguntou Sirius parando finalmente de beijar o Mapa.
- Na Corvinal. Dormitório masculino.
- Argh! – Sirius começou a passar as mãos na boca desesperadamente tentando limpar. – Será que eu fui contaminado pelo vírus que assola aqueles pobres alienados?

James e Peter riam do drama de Sirius. E riram ainda mais quando ele se ajoelhou e levantou as duas mãos para o céu gritando:

- Oh Merlin! Não permita que eu tenha sido infectado e que meus olhos se fechem para as reais belezas da vida: a beleza feminina de Hogwarts. Não permita que por causa disso eu passe a enxergar apenas livros e mais livros na minha frente e...
- Já está bom, Sirius. – Alice interrompeu do alto da escada do dormitório feminino. – Ou você pretende acordar os alunos das outras casas também?

Sirius zangado por ter sido interrompido no auge de seu discurso, encarou Alice demoradamente e abriu um sorriso malicioso.

- Eu não imaginava o quanto você ficava bem de camisola, sabia?
- Sirius! – Alice repreendeu brava e completamente corada. – Eu vou voltar a dormir e não quero ouvir seus gritos de novo.
- Sim senhora. – Sirius fez uma interpretação de estar trancando sua boa à chave e Alice sorriu aliviada.
- Vamos? O Remus já deve estar precisando de nós. – Falou James levantando do sofá depois que Alice subiu.
- É... Vamos sim.




O desaparecimento de Lily e Lucy parecia ser o assunto mais importante de Hogwarts no dia seguinte.

Ninguém sabia dizer como a história tinha se espalhado tão rápido e cada estudante tinha sua própria versão do que acontecera.

Alice estava completamente transtornada quando se sentou à mesa da Grifinória para o café da manhã. Deu um selinho em Frank e foi logo desabafando:

- Eu acabei de ouvir a teoria mais absurda que alguém poderia inventar. Eles têm explicação até pras olheiras da Gwen! Segundo uma terceiranista da Lufa-lufa, Remus terminou com a Gwen pra ficar com a Lucy, mas a Lily também estava afim dele e então ele a matou pra se ver livre da perseguição e fugiu com a Lucy.

Dentre os ouvintes de Alice, não podia se dizer quem estava mais horrorizado.

- Meu Merlin. – Frank murmurou antes de tomar um longo gole de suco.
- É impressionante a criatividade e a imaginação desse pessoal. – Falou Gwenda abismada.
- Pura falta do que fazer. – Comentou Sirius e os outros concordaram.

Naquele momento McGonagall se aproximou do grupo.

- Não encontramos sinal delas em canto algum dessa escola. Vocês têm certeza que não notaram nenhuma movimentação estranha por perto?

Alice ia responder mas James se adiantou. Tinha esquecido de contar aos amigos que a professora não sabia que eles estavam junto com os marotos na orla da floresta naquela noite.

- Que tipo de movimentação estranha professora?
- Que sugerisse... Que desse a impressão de que houvesse Comensais da Morte por perto. Dentro da floresta...
- Não professora, não vimos nada. – Respondeu Sirius.
- Tudo bem. – McGonagall fez uma expressão de derrota. – Minhas aulas de hoje estão canceladas, professor Kirke vai cobrir meu horário adiantando a aula dele que seria amanhã. E se vocês dois lembrarem de alguma coisa, qualquer detalhe que seja... Me procurem. – Falou isso e voltou para a mesa dos professores.
- Porque ela só falou com vocês dois? – Alice estranhou.

James abriu a boca pra responder mas, antes que pudesse faze-lo, Edgar sentou à mesa junto com eles.

- Alguma notícia da Lucy e da Lily?
- Ainda nada Edgar. – Respondeu Frank.
- Você está bem? – Alice perguntou preocupada. - Está com os olhos vermelhos, pálido...
- Só não dormi direito. Não consigo parar de imaginar o que pode ter acontecido com elas.
- Nós procuramos em cada canto de Hogsmead nessa madrugada. – Falou Sirius. – Elas parecem ter evaporado!
- Gente, é melhor irmos, já vai dar o sinal pra primeira aula. – Comentou Frank olhando o relógio.
- Estou curiosa pra conhecer o professor Kirke! – Falou Gwenda. – Em ano de NIEM´s precisamos de alguém bem melhor que o Norton.
- Então fique tranqüila, o Professor Kirke é ótimo! – Falou Edgar. – A Lufa-lufa teve a primeira aula com ele ontem e já começamos aprendendo a conjurar o patrono.
- Sério? Então ele é bom...
- É sim Sirius. E vocês sabiam que ele não é bruxo?
- Não? – Os grifinórios perguntaram juntos.
- Não, ele é trouxa. Mas disse que tem o resto do período letivo pra nos contar sua curiosa história.
- Querendo deixar os alunos na expectativa pela próxima aula?
- Exatamente isso, Gwen! – Edgar falou sorrindo. – Agora eu tenho que ir, aula com o Slughorn. Se vocês tiverem qualquer novidade...
- Não se preocupe, nós te avisamos. – Alice também sorriu e levantou da mesa pegando seu material.
- Preparem-se agora pra mais uma bateria de absurdos que nós vamos ter que ouvir no caminho até a sala de DCAT. – Falou Gwenda parecendo aborrecida.




- Ok, ok turma. – Falou o professor Kirke sorrindo – Estão dispensados por hoje.
- Aaah... – Os alunos responderam em uníssono, arrancando uma risada do professor.
- Semana que vem tem mais pessoal, não se preocupem.

Os alunos, sem alternativa, começaram a guardar o material.

- Senhorita Reed, gostaria que permanecesse na sala, precisamos conversar um pouquinho.
- Pois não professor. – Gwenda respondeu simpática.
- Te espero no salão comunal, Gwen. – Alice falou antes de sair.

Quando todos os estudantes tinham deixado a sala, Gwenda se aproximou da mesa do professor Kirke.

- Sente-se, por favor. – O professor indicou uma cadeira à sua frente. – Você é a melhor aluna de DCAT da escola, isso não deve ser novidade pra você. Antes de entrar em cada sala eu analisei o histórico escolar de todos os alunos e as suas avaliações senhorita Reed nesses sete anos tem sido a melhor média de um aluno do seu nível de preparação.
- Que isso, professor. – Gwenda respondeu um pouco sem graça – Eu tenho me esforçado tanto quanto qualquer outro estudante.
- Mas seu resultado final têm sido surpreendente. A aula de hoje, por exemplo, eu nunca vi ninguém conjurar o patrono sem um treinamento intensivo. Já tinha treinado antes?

Gwenda abriu um sorriso sem graça. Sempre ficava um pouco tensa quando alguém a elogiava muito.

- Nunca, foi minha primeira experiência.
- Vou direto ao ponto, senhorita Reed. Dumbledore quer que eu monte em Hogwarts um grupo de estudo de Defesa Contra as Artes das Trevas. Deve que ser um grupo pequeno, provavelmente de umas dez pessoas.

O professor fez uma pausa pra beber água.

- E o senhor quer que eu participe desse grupo?
- Mais do que isso. Eu quero que você seja a líder do grupo.

Gwenda engasgou.

- Eu? – Perguntou assustada.
- Exatamente. Analisei os estudantes setimanistas de todas as casas procurando alguém que me surpreendesse. – O professor fez uma pausa. - Não há ninguém melhor que você pra esse projeto.
- Mas... Eu, eu não tenho muito jeito pra ensinar.
- Fique despreocupada. Se você aceitar minha proposta, eu vou escolher alguém pra te ajudar. Já tenho alguns nomes em mente.
- E... Se eu aceitar... Como vai funcionar esse grupo?
- Serão dois encontros mensais, não mais do que isso, pra não atrapalhar as outras matérias. Você vai ficar responsável por preparar as ‘aulas’, junto com a pessoa que eu escolher pra te ajudar.
- O senhor vai participar desses encontros?
- Não. Eu vou poder te orientar, ensinar alguma coisa que você precisar, mas Dumbledore não quer que eu me envolva diretamente.
- Por quê?
- Pode dar problema com o Ministério da Magia, escolher alguns poucos alunos e ensinar matéria avançada. Se os outros estudantes ficarem sabendo desse grupo podem se sentir prejudicados.
- Entendo. Seria um grupo clandestino então? – Gwenda perguntou e o professor abriu um sorriso complacente. – Qual vai ser o critério de escolha dos participantes?
- Isso também ficará a seu cargo. Eu vou observar os estudantes que mais se destacarem na matéria, mas a decisão final de quem vai entrar ou não no grupo, será sua. Temos que escolher os alunos, digamos, mais promissores.

Gwenda abriu um sorriso. Estava gostando da idéia.

- O objetivo desse grupo...
- Acho que já está bastante claro, não é? – O professor abriu um mínimo sorriso e apoiou os braços na mesa. – A guerra está aí fora, Dumbledore quer que vocês estejam preparados para enfrentá-la.
- E como ficam os outros estudantes? Como eles vão enfrentar a guerra quando saírem de Hogwarts?

O professor Kirke se afastou novamente, encostando-se à cadeira.

- Muitos vão fugir da Inglaterra. Outros vão tentar levar a vida como se a guerra não existisse, fingindo ter uma vida normal. Alguns vão se juntar à Voldemort, talvez por medo, por obrigação, ou simplesmente por prazer. Mas pode ter certeza que será a minoria que vai ficar, encarar a guerra e lutar pra libertar nosso país. É por isso que queremos preparar essa minoria. Se esse grupo der certo, outros virão, até que tenhamos um exército tão forte e poderoso quanto o do Lord das Trevas.

Gwenda ficou um instante em silêncio. Professor Kirke tinha razão, poucos teriam coragem de enfrentar o mal que estava se levantando.

- Você pode me responder em uma semana, na nossa próxima aula.
- Não precisa. – Gwenda levantou os olhos para o professor e abriu um sorriso - Eu aceito professor. E vou fazer o possível pra isso dar certo.

Diggory abriu um sorriso vitorioso.

- Eu confio em você, minha querida. Se quiser então, já pode começar a pensar na formação do grupo.
- Obrigada pela confiança professor Kirke. Prometo não decepcionar. – Gwenda falou enquanto pegava o material e saia da sala.

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