O fim da maldição



O corpo do lobisomen caído aos pés de Rony começou a mudar. Os pelos começaram a encolher e aos poucos ele foi voltando a forma humana. Era Greyback, que ali estava, caído, sem nenhum machucado aparente, mas decididamente morto. Os garotos ainda estavam analisando a cena, quando ouviram um ranger de dentes e um uivo, logo atrás deles. Era o professor Lupin, ainda transformado, que vinha caminhando na direção deles, mas com dificuldade.

Hermione foi a primeira a notar que os pelos do professor também estavam diminuindo, bem como suas garras e presas. Ele deu mais 3 passos e caiu no chão, voltando a forma humana. Ele estava bastante ferido, mas ao mesmo tempo que aparentava sofrimento, ele gargalhava!

- Harry, você conseguiu! Você me salvou!

Harry não entendia nada, mas o professor explicou:

- Ao matar Greyback, você pôs fim a maldição da Lua cheia! Eu nunca mais irei me transformar em lobisomen, e nem nenhuma das vítimas desse monstro! Você libertou a um sem número de pessoas que haviam sido atacadas, ainda na infância por Greyback!

O professor Lupin realmente estava contente! Lágrimas escorreram por seus olhos enquanto ele abraçava a Harry. Eles o ajudaram a se levantar e seguiram de volta para o castelo. Na entrada, foram recebidos por Madame Ponfrey que estava tratando de Hagrid ali mesmo, dado não ter conseguido levá-lo para a enfermaria.

Antes de ser acompanhado por Madame Pomfrey para a enfermaria, Lupin se aproximou de Harry e disse-lhe a senha:

- A senha para o escritório de Dumbledores é Caramelos de Goiaba! Boa sorte! - Completou ele!

Harry saiu correndo pelas escadas que levavam ao escritório de Dumbledore, com extrema ansiedade por saber o que seus pais haviam lhe deixado. Rony e Hermione vinham logo atrás, no encalço de seu amigo que estava realmente feliz com a perspectiva de ver seus pais, ainda que através de memórias.

Eles chegaram a entrada do escritório de Dumbledores. Harry parou de frente à Gargula e disse:

- Caramelo de Goiaba! - A gárgula se afastou para o lado, deixando o caminho aberto para que eles subissem para o escritório de Dumbledore. As luzes estavam apagadas, e então Hermione acendeu as velas que iluminavam o local. Harry se dirigiu ao armário e pegou a penseira, mas quando estava para colocar as memórias de seus pais, deteve-se, pois já havia algo na penseira.

- Vejam! - Exclamou o garoto. - Alguém deixou suas memórias aqui! Vamos dar uma olhada? Pode ser importante!

- Lógico que não, Harry! Isso é algo muito pessoal! Só se deve fuçar em memórias alheias com a devida autorização! - exclamou Hermione

- Mas deve ser algo importante! - E empurrando os amigos, mergulhou na penseira. Quando se recuperou olhou para onde estava e viu... Dumbledore! Aquelas eram memórias de Dumbledore!

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