Chales a Beira-Mar
Capitulo 33 – Chalés a Beira-mar
-Não toque nela! – Hermione falou ao perceber que Harry se dirigia com a mão erguida para uma taça com um cristal roxo que iluminava todo o quarto escuro. Uma luz estranha saia dela.
Harry se virou e pareceu despertar de um transe, Rony olhava assustado para Harry e Hermione, pois só agora entrara no quarto.
-Precisamos ter cautela... Lembra o que aconteceu com a Ginny? – Hermione falou olhando para os garotos.
-Eu não sei o que deu em min... Fiquei com vontade de pegá-lo... ¬– Harry disse assustado.
-Certo... Agora como faremos para destruí-lo? – ela falou sem se importar com as explicações de Harry, olhou pelo canto dos olhos para verificar se Monstro ainda estava dentro da pequena cela, e confirmou, depois voltou a olhar para frente.
-Não sei... Acha que devemos tentar destruí-lo com um feitiço normal? – Harry disse confuso.
-Porque não tenta o Avada Kedavra? ¬– Rony disse – lembra o que aconteceu com todos os objetos do ministério da magia atingidos por ele? E os de Hogwarts... Talvez ele destrua a taça...
-E você consegue soltar um Avada Kedavra por acaso? – Hermione interrompeu o ruivo bruscamente fazendo-o se assustar com o movimento dela – sabe para disparar qualquer maldição imperdoável, você realmente precisa querer fazer a pessoa sofrer ao disparar um crucio, ou seja, você realmente precisa querer matar para disparar um...
-Avada Kedavra – um jato de luz verde encadeou a sala fazendo Rony e Hermione se jogar no chão, só depois perceberam de onde saíra o jato de luz, tinha vindo da varinha de Harry – não acho que funcionou totalmente...
Os dois se levantaram olhando para Harry ainda assustados e depois olharam para a taça que estava trincada.
-Bem... Quebrou o escudo, mas não destruiu um pedaço da alma de Voldemort – Harry disse sem olhar para os amigos nos olhos.
-Harry... Isso é um crime... – Hermione disse ainda olhando abismada para o amigo – um bruxo não pode disparar uma maldição imperdoável, principalmente a Avada Kedavra... São poucos os bruxos que o conseguem e esse é o teste para se tornar um comensal da morte... – ela pausou e olhou pra Rony que estava igualmente assustado.
-Eu não matei ninguém Mione... E não me compare com aqueles cães babões de Voldemort – Harry olhou para a amiga mostrando estar furioso – não se esqueça que eu precisarei usar esse feitiço logo contra ele e não poderei fraquejar...
-Mesmo assim... – ela tentou contestar.
-O que?
-Calma cara, ela só esta tentando ajudar – Rony interveio – esqueçamos isso... Agora o que faremos a respeito da taça tem alguma idéia? – ele falou tentando esfriar os ânimos do amigo.
-Não... – ele se virou novamente para a taça, estava com vontade de pegá-la com a sua mão e esmagá-la.
-Não toque nela... Pode ser perigoso... Pode ser que o fragmento da alma só saia quando matar alguém e assim poderemos destruir o horcrux... – Hermione saiu de trás de Rony, pois o garoto tinha entrado na sua frente.
-E o que faremos então? ¬– Rony disse triste.
-Monstro... – Harry falou – venha aqui! Por favor, solte-o Mione...
-O que você vai fazer Harry? – Hermione disse assustada sem querer libertar o elfo.
-Vou dar a ele o que tanto quer... – o garoto tirou seu cachecol e jogou na taça, este caiu suavemente em cima dela.
-Mas Harry ele pode... – Rony segurou o braço de Hermione fazendo-a se calar por completo e entender que aquilo precisava ser feito.
-Cara eu não acho que isso seja certo – Rony disse ao ver os olhos castanhos de Hermione cheios de temor – você esta obcecado...
-Do que está falando? Este é um horcrux de Voldemort, ou do Regulo... Precisamos destruir isso a todo custo e acho que o Monstro prefere ser livre do que me obedecer, mesmo que para isso precise morrer... – Harry respondeu irritado.
-Harry... Mesmo que ele queira, você não pode mandar ele para a morte... Isso seria como se você o matasse... – a garota colocou a mão sobre a de Rony fazendo menção que tinha entendido o recado dele.
-O que você quer então... Que eu posso fazer Hermione? – ele olhou confuso para os amigos – eu também não gosto da idéia de ter que matar alguém, ou algo para vencer Voldemort, mas se for preciso terei de faze-lo.
-Está dizendo que se precisar irá nos matar também? – Rony falou.
-Não eu só... Eu quis dizer que...
-Sua missão é mais importante que tudo – Hermione completou. Ela desfez a gaiola e monstro ficou olhando para os garotos – tudo bem Harry... É a sua missão... Exsolutum.
O garoto olhou para aquele velho elfo que estava assustado olhando para eles, não pode deixar de sentir pena daquela velha criatura que sempre sofrera na vida e parecia ter se acostumado a gostar, mas alguém dentro dele dizia “A culpa é dele... Sirius está morto e a culpa é dele... Quem avisou a Lestrange? O maldito elfo, você o está ajudando”.
-Monstro destrua a taça! – Harry falou severamente com o elfo. Rony e Hermione se entreolharam. O elfo começou a dar murros na sua própria cabeça mas alguma coisa parecia estar puxando ele para junto da taça. – depois que o fizer estará livre e poderá ter sua cabeça decapitada e colocada junto com os outros elfos...
De repente o elfo parou de se agredir e pela primeira vez Harry viu aquele velho e sujo criado com os olhos brilhando, não tinha um sorriso no rosto, pois se o tivesse seria assustador, mas parecia estar contente ele apontou seus braços para a taça e disse.
-Porrigo – suas mãos se esticaram até a taça e elas começaram a queimar, mas em vez de desaparecerem novas iam aparecendo e cada vez mais o elfo apertava a taça até que ela se quebrou em suas mãos, ou o que sobrou das mãos do elfo. – Obrigado mestre – o elfo falou olhando para Harry e puxou seus braços agora roxos e cheios de veneno vieram ao encontro do seu pescoço e sua cabeça foi cortada fora caindo sobre o carpete sujo.
-AHHH – Hermione gritou ao ver a cabeça do elfo rolar até os pés de Harry. Rony a abraçou fazendo com que o rosto dela ficasse repousado em seu peito. Uma presença pálida e assustadora com poucos cabelos negros na cabeça apareceu, deveria ser Voldemort na época em que fizera tal horcrux.
Um tremor aconteceu e o telhado da casa começou a desabar.
-Harry, nós temos de fugir... Acho que o horcrux estava preso a fundação da casa, ou tinha algum feitiço que faria com que a casa desabasse caso o horcrux fosse roubado ou destruído... Não temos tempo... Vamos Mione – Rony puxou a garota pelo braço e saiu correndo do quarto pulando as escadas, Harry veio logo em seguida mais trazendo a cabeça do elfo flutuando presa a sua varinha ele fez um aceno uma placa apareceu com o nome Monstro.
-Tenacis – ele disse e a cabeça do elfo grudou na placa, depois disso saiu correndo mais não antes de pegar um pequeno porta retrato com a foto dos Marotos, na verdade o rosto de Rabicho havia sido queimado por Sirius.
Os garotos olharam da rua para onde era o portal de entrada da casa mais tudo estava destruído sem nenhum vestígio de que houvera uma casa ali e voltara a ser um condomínio trouxa normal.
-Bem esse é o fim da sua herança deixada pelo Sirius... – Rony disse ainda olhando para o prédio.
-Harry você não... – Hermione esta azul e parecia altamente assustada.
-Mione eu não sabia que ele ia se matar... Eu ordenei que não se matasse... – ele disse, pois estava igualmente assustado, ou quase.
-Se você não tivesse jogado o cachecol... – a garota disse.
-Certo... Me perdoa tá agora precisamos sair daqui o mais depressa possível.. Só que para onde vamos? – Harry disse sem querer conversar com a garota.
-Não faço a mínima idéia de um lugar que possamos ir... A Toca é impenetrável... – Rony falou.
-Bem eu não posso ir até a casa dos Durleys... – Harry disse ainda sem olhar para a garota – Mione você não poderia nos arrumar um local para ficarmos?
-Não! Alem do mais não vou levar você e o Weasley ai para a casa de um parente trouxa meu... Não iria dar certo é melhor irmos para uma estalagem trouxa qualquer sabe... Não precisar ser um hotel de luxo...
-Ei... – Rony disse – achei que tivesse me perdoado...
Hermione olhou para Rony e depois virou o rosto, realmente sentia vontade de perdoá-lo, mas achou que ainda era cedo para isso e então o ignorou totalmente.
-Certo... Estava enganado – Rony disse fazendo Harry sentir um pouco de pena do amigo.
-OK... Então vamos para uma pousada qualquer... Vamos para o sul... Lá deve estar um pouco mais quente... – Harry disse – Droga... Eu pedi para Ginny vir até aqui... Preciso do Dobby... DOBBY!
-Harry não grite em publico... E o Dobby não virá já que você não é seu dono, ele não tem que aparecer em todo local que você mandar... – Hermione falou. – vamos sair daqui vamos aparatar no metrô do centro de Londres...
-Mas eu tenho que falar com a Ginny o mais rápido possível – Harry olhou novamente para o prédio para se certificar que o Largo Grimauld número 12 não estava ali.
-Eu sei, mas não acha que seria muito suspeito para os trouxas que moram aqui que três adolescentes que eles nunca viram por perto e fiquem parados no meio da rua e depois não sabemos se a Ginny vai demorar... – a garota falou estressada parecia que ela havia esquecido completamente que agora a pouco tinha visto um elfo domestico morrer na sua frente. – escuta aqui... Eu sei o quanto você está preocupado com a Ginny, eu também estou, mas temos que ir agora e arrumaremos um jeito de falar com ela.
-É cara escuta a Mione, fora que por mais que a Ginny seja inteligente eu não acho que ela consiga sair de Hogwarts agora... – Rony falou tentando fazer com que Harry mudasse de idéia.
-Eu não...
-Certo... Vamos embora então... – Hermione olhou para o prédio e depois olhou para a rua, parecia estar deserta – vamos para a estação de metrô do centro de Londres... Rony você sabe onde é?
-Não – o ruivo respondeu quase que instantaneamente – o que é um metrô?
-É um tipo de trem trouxa só que subterrâneo seu pai nunca te falou? – Hermione olhou surpresa para o garoto – bem deixa para lá – ela disse quando viu que Rony ia responder – vamos aparatar na estação King Cross, a estação de metrô fica há cerca de dois quarteirões de lá... Prontos? Vamos!
Os três aparataram n a já costumeira estação de trem e viram que o relógio marcava uma hora e meia da tarde, eles seguiram andando até a estação de metrô e de lá pegaram um trem para o sul, segundo Hermione eles iriam alugar um quarto em uma pousada perto do canal da mancha.
Assim que chegaram numa pequena pousada à poucos metros do mar Harry foi rapidamente até a chaminé da sala do primeiro andar tocou a varinha nela e jogou pó de flu depois enfiou sua cabeça dentro e disse, Hogwarts sala de repouso.
A cabeça do garoto foi parar numa sala que ele nunca tinha visto.
-Quem gostaria de ir até Hogwarts? – uma mulher falou. – e porque está usando um ponto clandestino de flu
-Eu sou Harry Potter e preciso falar com alguém de Hogwarts é urgente...
-Potter? – uma voz grave e já conhecida pelo garoto falou – Harry Potter? – Ludo Bagman apareceu.
-Oi Sr. Bagman... Poderia me ligar à Hogwarts preciso falar com a Ginny...
-Claro claro Potter, tudo para você... – ele ficou na frente da mulher e depois se abaixou e falou num tom quase silencioso – só não se esqueça de min Potter... Quem sabe uns favorezinhos depois não?
-Certo Sr. Bagman, muito obrigado por tudo...
Sua cabeça girou e ele foi parar no quarto de Ginny.
-Ginny? – ele chamou pela garota, mas sem nenhum resultado a chamou novamente – droga ela não está... Dobby! – ele chamou pelo elfo e logo um estalo aconteceu – Dobby não tenho tempo, pois estou usando uma rede clandestina de flu... Por favor, vá chamar a Ginny rápido...
(...)
Hermione estava sentada na areia olhando para o mar e para o horizonte, agora o céu meio cinza estava se misturando com o azul escuro da noite, estava refletindo sobre os últimos acontecimentos.
Sempre soubera que quando fossem atrás dos horcruxes iriam possivelmente encontrar muitas mortes, mas não esperava que iria ser desse jeito, e esperava menos ainda que Harry se tornaria tão sangue frio a ponto de cogitar a morte de um elfo domestico.
Ela entendia que a missão que o garoto tinha estava fazendo-o se tornar cada vez mais parecido com Voldemort e isso era tudo o que ele mais odiava, e o pior de tudo era Rony de como ele estava conseguindo conquista-la de novo. Aqueles cabelos cor de fogo que a hipnotizavam cada vez mais os seus grandes olhos azuis e seu sorriso torto, mas sempre lindo.
Estava cada vez mais confusa sobre o que fazer da vida quando sentiu que alguém sentara do seu lado na areia. Era Rony.
-O que está fazendo aqui Weasley? Eu achei que... – ela começou a falar para tentar afasta-lo mais ele olhou bem nos olhos dela e a beijou profundamente e depois que seus lábios se separaram ela ficou olhando perdidamente para ele. – o que pensa que esta fazendo – deu um murro nele e depois se levantou, só que ele segurou seu braço.
-Me perdoa Mione... Eu sei que você não quer mais nada comigo, mas eu não consigo te esquecer... – ele apertou bem forte a mão dela.
-Me solta Rony... Eu não posso continuar com isso – ela começou a falar.
-Eu não posso Mione... Eu não posso deixar você ir – duas lagrimas escorreram pelo rosto do garoto – sabe eu precisava saber se você ainda gostava de min... E eu tive a prova agora com esse beijo... Porque você não pode me perdoar?
-Porque Rony? Você ainda pergunta? – ela estava realmente abalada estava com vontade de beijá-lo loucamente, mas não podia não depois do que ele fizera no natal. – eu queria voltar com você Rony eu juro que queria, mas não posso, não posso perdoar o que você fez a min... Você despedaçou meu coração Rony...
-Mas Mione eu não queria fazê-lo... Eu juro aquele beijo com a Luna... Eu não queria que acontecesse, eu nunca iria trai-la você sabe disso – ele puxou a mão dela fazendo com se abaixasse – olhe nos meus olhos e diga que estou mentindo...
Ela puxou seu braço e foi embora na direção do chalé.
(...)
-Certo agora que a Ginny vai vim para cá eu só preciso alugar os quartos... – ele desceu e foi até o recepcionista. – eu gostaria de três quartos...
-Desculpa mais nós só temos dois chalés... é que aqui é onde eu moro com minha família – o recepcionista falou.
-Mas porque tinha uma chaminé no primeiro andar e haviam uns quatro quartos? - o garoto indagou.
-É que as vezes o mar enche e chega até o térreo por isso a chaminé fica no primeiro andar... Mas você vai querer ou não os chalés?
-Certo eu vou querê-los... Onde estão os chalés? – o garoto perguntou.
-Bem a direita dessa casa existem dois pequenos chalés na beira-mar, obrigado por ficar aqui esta noite...
Harry saiu olhando para os dois chalés e pensando em como se dividiriam já que quarto só tinha uma cama de casal.
Ele já ia pro primeiro chalé quando viu Hermione na porta de um deles.
-Você demorou... Conseguiu falar com a Ginny? – ela disse.
-Sim... Seu rosto está vermelho Mione cê está bem? – Harry falou olhando pro rosto da amiga.
-Estou bem... Agora pode me dar a chave? Quero ir dormir... – ela falou com o olhar irritado.
-Certo, mas eu tenho que te dizer que...
-A chave Harry. ¬ - ela estendeu o braço.
-Tá bom, mas não diga que não avisei certo? – ele entregou a chave do chalé para a garota que se virou entrou na pequena casa e bateu a porta.
Ela se jogou na cama e ficou lá por um tempo até que foi tomar banho. Depois de mais ou menos duas horas ouviu alguém entrar. Colocou a toalha e foi até a cama e viu Rony deitado.
-Mas o que diabos você esta fazendo aqui? – ela olhou assustada e irritada, ele por outro lado está boquiaberto. – o que foi? Ah droga! – ela percebeu que estava só de toalha – Caligatum.
A vista de Rony ficou escura e quando ele finalmente pode voltar a enxerga a garota já estava muito bem vestida.
-Agora o que diabos está fazendo aqui? – ela falou enraivecida.
-O Harry não te disse? – ele olhou confuso para a garota, parecia estar bem diferente daquele Rony sentimental de agora a pouco – os chalés só tem uma cama de casal e ele não ia dormi comigo na mesma cama, então eu e você ficamos no mesmo chalé...
-Eu não acredito que ele... – a garota estava totalmente irritada com o amigo, afinal ele sabia que ela não estava falando com Rony.
-Mione eu tenho que pedir desculpa pelo que fiz agora a pouco... Eu deveria respeitar sua decisão e não fazer o que fiz agora a pouco – Rony falou fazendo a garota se surpreender do jeito que ele falava era tão, tão não Rony. – eu só queria que você soubesse que eu nunca quis trai-la, e eu não beijei a Luna, ela me beijou...
-Rony eu não quero saber seus motivos, e alem disso duas pessoas não se beijam se uma não quiser... ¬– pronto ele rinha voltado a ser o antigo Rony.
-Mas Mione eu te amo...
-Você pode dormir no sofá ou se quiser eu conjuro uma cama para você... – Hermione não queria olhar naqueles olhos tentadores do garoto.
-Eu... – Rony agora tinha no rosto aquela mesma cara abobada de quando vira Hermione vestida para o baile de inverno. – eu não...
-Rony saia da cama para que eu possa dormir, por favor... – Hermione colocou a mão na cintura – francamente eu esperava um pouco mais de você Rony...
-Mas eu...
-É serio eu quero dormir – ela estava muito tentada em correr e beija-lo, mas também não podia deixar de estar com um grande sorriso no seu coração por ver aquela cara de Rony de cão sem dono que a fazia tão feliz.
O garoto se levantou e quando ela passou por ele para deitar ele puxou-a pelo braço e a beijou apaixonadamente, e ela retribuiu o beijo. Os dois caíram na cama com ele por cima dela.
-Rony pare... – ela falou quase num sussurro quando ele parou de beijá-la.
-Eu não consigo Mione... Mesmo que o mundo se acabe ainda vou te amar... Não consigo te esquecer é serio eu já tentei... Por favor, me dá outra chance... – os olhos deles estavam em perfeita sincronia com uma completa troca de sentimentos. Hermione o beijou fazendo ele se calar. – Eu não...
-Fique quieto Rony... Eu também te amo – ela disse sorrindo, realmente adorava aquela cara de bobo do ruivo – e eu também não consigo te esquecer... Acho que o Harry já sabia disso...
Os dois ficaram bem ali na cama se beijando.
-Rony eu estou pronta... – Hermione falou com o rosto rosa.
-Eu... – ele ficou muito vermelho, mas ela sorriu e o beijou, retirou sua blusa ficando só de sutiã enquanto ele tirava sua camisa e sua calça ficando só de samba canção depois ajudou ela atirar sua calça.
-Rony eu te amo muito – ela falou envergonhada
-Eu também Mione, desde a vez que você falou do meu nariz... – os dois sorriram e se beijaram.
(...)
-Eu achei que ia demorar mais um pouco para vocês fazerem as pazes – Harry disse sorrindo enquanto os três tomavam café na pousada e Rony e Hermione estavam sentados lado a lado sorrindo.
-É...
-Não pude resistir a cara de cachorro sem dono dele – Hermione disse sorrindo.
-Ei! – Hermione virou e o beijou.
-Mione... – Harry falou para que eles parassem de se beijar – você consegue falar com a Tonks não?
-Sim...
-Poderia me mostrar como preciso pedir uma coisa para ela...
-Era o que você ia pedi para o Moody? – ela perguntou sorrindo.
-Sim... Alias eu preciso contar uma coisa para vocês... – Harry ficou serio e os dois amigos também o fizeram – eu ia falar com o Moody quando estávamos em Hogwarts, mas quando ia entrar na sala dele eu vi a porta entreaberta e ouvi-o falando com alguém... Era uma pessoa que quer matar Voldemort... E ela esta controlando Moody...
-Não pode ser... Seria o Regulo? – Rony falou espantado.
-Eu também acho que é ele... Nós precisamos avisar a Tonks e ao Lupin... ¬ - Harry falou.
-Então precisamos ficar de olho no Moody... – Rony disse.
-Concordo... Mione poderia entrar em contato com a Tonks o mais rápido possível?
-Certo – a garota estava estranhamente calada, pois achava que era obvio demais ser Regulo e ela ainda não tinha uma prova concreta de que Regulo realmente estava vivo.
-Aqui Harry você pode falar com a Tonks enquanto segurar isso – Hermione entregou ao garoto um biscoito que tinha a cara de Tonks.
-Obrigado Mione... Tonks pode me ouvir.
-Claro, e ai Harry tudo bem? – o biscoito falou.
-Tudo... Primeiro eu preciso te contar uma coisa muito seria... É sobre o Moody eu ouvi uma conversa dele com alguém quando estive em Hogwarts ontem... Ele falava com alguém que conhecia sobre os horcruxes e suas localizações e ele parece mandar do Moody – Harry pausou e esperou para ouvir a resposta de Tonks que não veio – suspeitamos que seja seu primo Regulo Black...
-Regulo? Não pode ele estar morto... Tenho certeza que o Sirius te contou que era o ultimo dos Black e com ele a família Black se foi... – Tonks parecia estar calma.
-A Mione suspeita que foi ele quem colocou o horcrux falso naquela caverna e foi ele quem o colocou na câmara secreta... Achamos que ele também possui um horcrux...
-Não pode ser Harry é bem verdade que ele era o único que conseguia falar com cobras desde que seu pai morrera, mas não acho que esteja vivo...
-Certo, então deixa para lá poderia me fazer três favores então? – Harry falou meio decepcionado, achou que Tonks acreditaria na tese deles – o primeiro é para que peça para alguém vigiar o Moody... Eu sei que é difícil, mas você conseguirá... É só por precaução... O segundo é para você arranjar um modo da Ginny sair de Hogwarts e vir até aqui...
-Harry você está pedindo coisas bem difíceis...
-Eu sei... E o terceiro é que você peça para alguém ajeitar a antiga casa dos meus pais... – ele pausou – você poderia fazer isso por min?
-Bem o terceiro é o mais fácil... É para manter todo o esquema de segurança não?
-Sim...
-Certo eu vou fazer o possível para ajudá-lo Harry se é só isso tenho que ir, preciso voltar ao trabalho... Senão não conseguirei sair do trabalho para encontrar com o Remus... Você não sabe como foi difícil convencê-lo a ir falar com meus pais... Bem tchau Harry avisa a Mione que em breve vou combinar com ela um dia para irmos comprar o meu vestido de noiva...
-Certo e valeu Tonks...
(...)
Uma semana se passou com os garotos nos chalés até que Ginny chegou lá.
-Você demorou... – Harry falou enquanto a abraçava.
-É que foi bem difícil fugir já que a Madame Promfey me visitava duas vezes por dia... – Ginny falou sorrindo e depois o beijou com carinho – estava com saudades...
-Eu também e veja só... Eles fizeram as pazes – Harry apontou para Rony e Hermione que estavam sentados num banco cobertos com um grande lençol tomando chocolate quente juntos.
-Eu já sabia a Mione me contou...
-Serio? Como? – Harry falou surpreso, pois ficara uma semana sem falar com a namorada e Hermione conseguia falar com ela.
-É mais um dos objetos que a Tonks nos deu no inicio do ano letivo... – Ginny beijou Harry depois falar.
-Como está seu braço?
-Mesma coisa de sempre não encontraram uma cura ainda... – ela respondeu.
-Então como você vai ficar sem a Madame Promfey? – ele perguntou preocupado com ela.
-Eu aprendi a fazer a poção... Venha vamos... – ela o puxou até que chegaram ao chalé de Rony e Hermione. Harry mexeu sua varinha e a pequena mochila na costa da garota foi parar dentro do seu chalé.
-Ginny! – Hermione se levantou e foi abraçá-la, Rony imitou o movimento.
-Desde quando você está tão caloroso Roniquinho? – ela disse sorrindo, o garoto sorriu para ela e voltou a sentar.
-Harry o que vamos fazer agora que destruímos esse horcrux, não temos nenhuma pista de onde esteja o próximo horcrux... – Rony disse meio preocupado enquanto Hermione entregava xícaras de chocolate quente para Harry e Ginny.
-Esperar... Logo Voldemort vai ter que agir... Enquanto isso ficaremos por aqui alguns dias... – Harry falou parecia tão calmo.
-O que aconteceu com o Harry nervosinho que não pensava em nada a não ser sua missão? – Hermione falou rindo.
-Eu fiz com que ele tirasse férias – Ginny falou sorrindo.
Todos riram e ficaram ali felizes, até pareciam dois casais normais e nem parecia que eles eram protagonistas de uma guerra prestes a chegar a seu momento mais importante.
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