Presentes de Sao Valentim
Capitulo 34 – Presentes de São Valentin
Janeiro se passou e no dia 14 de fevereiro, o dia de São Valentim, e dia dos namorados chegou e Harry decidiu que deveriam mudar de local, pois achava que algum bruxo poderia saber sua localização.
-Mas para onde vamos Harry? Vamos para outra pousada ou hotel? – Ginny perguntou enquanto eles faziam as malas.
-Bem é quase isso... Vamos para um local especial que eu consegui arrumar... – Harry falou sorrindo.
-Não seria uma surpresa seria? ¬– Ginny falou pulando no cangote dele – eu começo a achar que a coleção de livros sobre a liga inglesa de quadribol foi um presente mixuruca...
-Do que esta falando eu amei e bem eu já te dei o seu presente não? Ou você não gostou do colar com um rubi e do perfume? – Harry fez um biquinho.
-Eu amei – ela deu um beijo de foca nele com o nariz e depois o ficou beijando.
-Bem vamos... Além do mais precisamos comprar roupas novas...
-Poderia me dizer para onde vamos? – Ginny perguntou.
-Segredo.
(...)
-Rony, vamos! – Hermione estava na porta do chalé esperando o ruivo – eu sei que você queria passar o dia todo admirando sua nova vassoura, mas eu não dei ela para você me trocar por ela...
-Eu nunca te trocaria por ela... – Rony abraçou-a e a beijou muitas vezes. – obrigado... Agora eu preciso comprar um presente muito bom para você para se equipara com essa Nimbus 2002... – ele sorriu.
-Eu não quero presente Rony... Vamos...
-Não... E lembre-se que eu não esqueci. eu só não tive oportunidade de comprar nada, pois não saímos daqui e não achei nada n’O Profeta Diário, mas não se preocupe eu vou comprar um presente bom... – ele disse meio constrangido.
-Certo agora vamos! – Hermione falou – ei como você vai sair carregando uma vassoura pelo meio dos trouxas?
-Eu não vou... Iustam – ele tocou a varinha em uma agenda e depois na vassoura e esta se transformou na agenda. – agora posso jogar fora isso – ele jogou a agenda no lixeiro – e coloco minha nova vassoura na minha bolsa... Pronto, podemos ir...
-Desde quando você aprendeu todos esses feitiços?
-Desde que você não me deixou mais colar de você... Forçou-me a tentar aprender sozinho... – ele sorriu e passou pela porta.
Ela fechou o chalé e os dois saíram. Harry e Ginny já estavam na pousada quando eles entregaram a chave.
-Harry porque você fez aquilo? – Rony perguntou para o amigo.
-O que? – Harry sorriu na enquanto olhavam pela ultima vez para o mar.
-Pagou a conta sozinho? Sabe eu posso não ter muito dinheiro, mas posso pagar minhas contas...
-Certo então você tem dinheiro trouxa? – Harry falou e viu que o amigo se surpreendeu, ele sorriu e disse – quando você estiver trabalhando poderá me pagar, por enquanto deixe que os gastos fiquem por minha conta...
-Para onde vamos? – Hermione perguntou.
-É eu também quero saber Hamor – Ginny falou fazendo o garoto ficar vermelho e Rony e Hermione rirem.
-Vamos para Londres... Vamos comprar algumas roupas numas lojas trouxas e depois vamos para o beco preciso falar com os gêmeos...
-Cê tá louco nós seremos vistos e duvido que algo esteja aberto com os dias de hoje...
-Rony os trouxas não sabem da guerra e esse é o objetivo quero que Voldemort saiba que estou vivo e agora ele deve saber que só possui três pedaços da sua alma... –
O garoto sorriu para os outros - preciso que ele comece a agira para que possamos encontrar aquela maldita cobra que atacou seu pai...
-Boa idéia Harry... Mais porque temos que falar com os gêmeos? – Hermione perguntou.
-Assunto meu... – ele sorriu – vocês verão...
-Vamos então?
-Certo... Vamos – todos concordaram.
Harry abraçou Ginny e então os quatro aparataram na frente do caldeirão furado na entrada trouxa.
-Vamos ali deve haver o que comprar... – Harry apontou para um pequeno shopping que havia na esquina. Rony e Ginny ficaram boquiabertos ao entrar nele.
-Ginny e eu vamos comprar roupas nos encontramos naquela lanchonete ali – Hermione apontou para uma lanchonete com um M grande e amarelo – daqui a uma hora certo?
-OK – Harry e Rony concordaram.
Depois de andarem um pouco os dois pararam em frente a uma joalheria, Rony ficou olhando para um anel de diamantes com uma pequena safira no maior dos diamantes.
-Vem... – Harry entrou e Rony o seguiu confuso. – com licença, mas a senhora poderia me ajudar? Eu gostaria daquele anel da vitrine numa caixa é para um pedido de casamento.
-Desculpe a grosseria senhor, mas como vai pagá-lo? Não é preconceito, mas suas roupas não são muito boas... – uma jovem senhora respondeu olhando para as vestes do garoto este tirou abriu a bolsa e tirou a pequena bolsa cheia de dinheiro.
-Eu ganhei uma herança... E não se incomode – Harry falou vendo ela se espantar e ver que já ia cortejá-lo – agora poderia pegar aquele anel?
-Sim senhor... Aqui está... Vai pagar a vista não?
-É... Obrigada – Harry pegou o anel e saiu da loja Rony estava mais confuso que antes.
-Harry porque você comprou um anel de noivado se já deu para a Ginny...
-Tô... – Harry jogou a caixinha para o amigo – é seu de aniversário adiantado é dia primeiro de março certo e no mundo trouxa isso quer dizer maior idade... Não me importo com o que vai dizer e se não quiser aceitar digamos que é o presente do padrinho para o seu casamento.
Rony ficou olhando para o amigo, ele não queria aceitar, mas o amigo já tinha pensado em tudo.
-Não fique com essa cara de bobo, vamos precisamos comprar algumas roupas viu como aquela mulher disse que eu estava vestido... E você deveria comprar algo para a Mione de presente...
-Harry eu não sei o que dizer...
-Aqui pegue emprestado depois cê me paga... – ele jogou uma bolsa cheia de galeões – são trinta galeões dá para comprar um presente decente... E não estou fazendo caridade eu só não quero que você faça uma besteira e ai eu não vou poder ser mais o padrinho
-E quem disse que você é o padrinho cabeção – Rony passou seu braço pelo pescoço de Harry e fez um “cafuné” na cabeça dele.
-Aí... Rony para com isso estamos no meio dos trouxas – então Rony o largou.
-Serio cara você tem que parar com isso... Tou ficando mal acostumado - disse sorrindo.
Os dois compraram suas roupas e depois de comerem hambúrgueres na lanchonete, Rony ficou indignado de como eles faziam aquilo rápido, eles foram para o beco diagonal.
Cada vez mais eles se surpreendiam com o que o beco diagonal estava se tornando agora só havia duas lojas abertas a dos logros de Fred e Jorge, Gemialidades Weasleys, e o banco dos bruxos, Grincotes, até a Floreios e Borrões tinha ido embora...
-Droga... Como vou comprar algo para a Mione? – Rony falou baixinho para Harry, este ergue os ombros.
-Vamos logo para a loja dos gêmeos – Hermione disse apresando o passo, na verdade havia uma terceira “loja” era o centro de denuncias contra abusos mágicos que estava no local da antiga sorveteria do beco diagonal.
Eles entraram na loja e viram que ela estava lotada de corujas esperando para receber suas encomendas.
-Fred! Precisamos de mais três poções do amor cupido azul... – Jorge disse ao ler uma carta. – Harry! Ginny! Hermione! E Rony... – ele disse ao ver as visitas, Rony amarrou a cara ao perceber que fora o único nome que o irmão não falara com entusiasmo.
-Vocês deveriam colocar mais segurança na entrada da sua loja... – Ginny falou sorrindo ao ver a cara de Rony
-Não precisa você só entraram porque estão na lista vê - ele apontou para uma cartolina com uma lista de cerca de vinte nomes – só as pessoas que estão na lista podem entrar na loja é que nem a sala precisa lembra... Sabe pegamos muitas idéias da AD...
-Jorge, é melhor nós pararmos de aceitar corujas por hoje vamos despachar essas vinte e depois paramos afinal é São Valentin... – o outro dos gêmeos veio até a entrada com três frascos azul.
-Certo já temos lucro o bastante para todo o mês e alem disso as meninas devem estar chegando... – Fred jogou os frascos pra o ar e Jorge fez um aceno com a varinha e os vinte pacotes incluindo os com os três frascos azuis foram empacotados e amarrados nas pernas das corujas.
-Ei Fred tenho que falar com você... – Rony falou tomando a iniciativa.
-O que foi Roniquinho? – ele perguntou.
-Sabe o que aconteceu com a Floreios? – ele perguntou apontando para a antiga loja de livros.
-A dona a abandonou com os livros e tudo... Ouvi dizer que foi para a Escócia... – ele respondeu. -Era a única loja que continuava a manter lucro alem de nós... Não sei o que aconteceu... Um duende me disse que a filha dela foi atacada por comensais na frente do banco, mas acho que é mentira ela só foi embora com medo... Eu soube que ela esta vendendo a loja com todos os pertences por mias ou menos quatrocentos galeões, mas não sei o valor ao certo.
-Quatrocentos galeões?
-É uma pechincha sabe... Nós só conseguimos comprar nossa loja depois de pagarmos setecentos e vinte galeões... É bem caro, mas na época não sabíamos que o preço iria cair tanto... A Floreios com os livros deve valer pelo menos uns mil e cem galeões, isso se você for por um preço hoje em dia – Fred se empolgou.
-Certo... Quanto acha que precisa dar de entrada? – Rony perguntou.
-Não sei uns cinqüenta galeões... Depende de como ela esteja querendo vender... Se quiser vendê-la desesperadamente pode ser uma entrada mais barata... – Fred pausou – mas porque Roniquinho?
-Me emprestaria uns duzentos galeões? – Rony olhou para o irmão que pareceu muito surpreso.
-Mas que diabos você está pensando? – Fred olhou para o irmão – não acho que o Jorge concordará e não posso te dar duzentos galeões do nada...
-É por uma boa causa... Eu já te pedi dinheiro sem uma boa causa?
-Milhares de vezes...
-Certo... Não queria apelar, mas o que os outros vão falar quando souberem que você chorou desesperadamente e toda aquela confissão no St. Mungus – Rony deu um sorriso malicioso.
-Isso é golpe baixo... – Fred respondeu irritado.
-Eu sei... Estou brincando, mais é serio, por favor, eu preciso do dinheiro juro que é por uma boa causa e eu pagarei em dobro eu prometo...
-Mas para que você quer duzentos galeões... A oferta de pagar em dobro é tentadora mais não poderia fazer isso com você... Vamos fazer assim, você nos pagará trezentos galeões quando tiver o dinheiro... – Fred fez um movimento com a varinha e uma sacola relativamente grande veio voando até ele – aqui está... Depois falo com o Jorge, agora pode me dizer o que vai fazer com o dinheiro...
-Claro, mas primeiro preciso fazer umas coisinhas o Pichí esta aqui não?
-É...
-Certo eu já volto... – ele passou por Hermione e Ginny, a primeira olhava uma grande prateleira de livros sobre fogos de artifícios chineses mágicos e a outra olhava para artigos de quadribol, Harry estava acariciando Edwiges enquanto Jorge mexia em algumas caixas.
Ele pegou um pergaminho e assinou seu nome. Amarrou a carta na perna da pequenina coruja que foi voando rapidamente e alegre. Poucos minutos depois ela voltava trazendo um saco bem grande e uma carta com uma chave.
Ele pegou e juntou com a bolsa que ganhara de Harry cheia de galeões e com a sacola que Fred acabara de entregar a ele. Fez um feitiço conjunto com o espaço de uma assinatura da carta, o dinheiro só poderia ser pego se a pessoa assinasse o pedido.
-É uma viagem longa acha que consegue achá-la amigão? – a pequena coruja o bicou na orelha dizendo que sim – Certo só venha quando ela assinar... E vá o mais rápido possível e cuidado com essa bolsa tem quatrocentos e trinta e dois galeões, setenta e três sicles e quatro nuques é todo o dinheiro que tenho não vá perder...
Ele amarrou uma carta de três paginas e sacola magicamente para que não caíssem de jeito maneira e soltou a coruja. Ela foi voando rapidamente no começo com dificuldade por causa do peso, mas depois arrancou um vôo rápido.
-Harry posso pegar a Edwiges emprestada? – Rony pediu ao amigo.
A coruja logo piou feliz sabendo que tinha trabalho.
-Claro ela parece querer ir...
-Certo... Eu tenho um trabalho simples para você Edwiges... Sei que é uma grande coruja por isso pode ajudar o Pichí a levar aquela carta?
A coruja piou alegremente ao ouvir que era uma grande coruja, parecia entender e dizer que iria tomar conta da coruja jovem, ela abriu as asas e saiu voando da loja.
-Para onde mandou o Pichí? – Harry perguntou.
-Comprar o presente da Mione... – Rony disse sorrindo.
Eles passaram um bom tempo olhando a loja até que ouviram o sino da porta tocar. Angelina Johnson e Alicia Spinet entraram na loja com duas caixas.
-Feliz dia dos namorados – elas entregaram as caixas com um beijo. Os dois pegaram as caixas e quando as abriram dois dragões chineses, um azul e outro amarelo saíram das caixas.
Eles fizeram zig e zag um no outro e depois formaram o símbolo do yin e yang. Ele diminuiu e virou um amuleto com dois cordãos. Os gêmeos pegaram e separam o símbolo e colocaram no pescoço tornando-os colares.
-Obrigado minha linda... – Fred falou enquanto beijava Angelina
-Adorei as cores amor... – Jorge abraçou e beijou Alicia.
-Que bonito... Ginny falou sorrindo – depois de ver toda a apresentação dos dragões.
-É... Jorge porque não começamos? – Harry falou rindo. O ruivo sorriu e fez um aceno com a varinha. As quatro garotas foram arrastadas até quatro cadeiras. Alicia na direita, Ginny ao lado dela, depois Hermione e por ultimo na esquerda Angelina.
-Certo... Esse é o nosso presente... Foi idéia do Harry e tudo mais... Só que nós é que fizemos tudo por isso também é mérito nosso – Jorge falou.
-Especialmente para você nós apresentamos um pequeno jogo de quadribol. – Fred falou.
Os gêmeos acenaram as varinhas e uma das estantes se virou e quatorze mini-pufes saíram voando, cada um vestindo roupas verde ou vermelhas.
-Como podem ver é a Grifinória contra Sonserina agora peço que prestem atenção. – Jorge acenou a varinha e eles pareceram crescer para tamanhos de sapos, Fred fez o mesmo movimento e uma arquibancada surgiu assim com três arcos de cada lado.
-Agora olhem para os rostos deles... – Fred falou e com mais um aceno da varinha cada um ficou parecendo um dos jogadores.
Na arquibancada também apareceram Lino Jordan antigo narrador e amigo dos gêmeos, Luna Lovegood com um leão na cabeça, a Profª. McGonagall, Hermione, Ginny e Rony.
-Flint vai para cima de Woody e o acerta, mas que filho da... – o pequeno mini-pufe narrava com sua voz fina.
-Jordan! – a mini-pufe de McGonagall ralhou com ele, fazendo todos rirem.
-Desculpe professora e agora o Weasley vai entrar agora são três... Eles não param de aparecer... – um mini-pufe de cabelos vermelhos veio voando da arquibancada enquanto o de Woody saia. Depois disso um mini-pufe de cabelos loiros foi espancado por três mini-pufes os que representavam Harry, Fred e Jorge. E assim que eles saíram o de Ginny entrou voando no jogo. – A Weasley pega o pomo.
-E agora o gran finale – Jorge disse fazendo um aceno com a varinha. Dois balaços surgiram. Harry tirou uma coisa do bolso e Rony olhou para os irmãos confuso, pois não sabia que isso iria acontecer.
Os gêmeos já haviam prevido isso e com mais um aceno da varinha dois bastões e uma goles apareceu. Eles rebateram os balaços que foram diminuindo até se tornar dois colares em forma de coração de ouro que caíram suavemente no pescoço de Alicia e Angelina.
O que Harry tirara do bolso era um pomo e com um feitiço ele foi voando até Ginny, este tinha sido transformado de bola para um coração e havia um grande G vermelho nele. A goles foi em direção até Hermione até que se transformou em um coração de chocolate com um broche de um leão de ouro.
As quatro ficaram surpresas e felizes e cada qual pulou nos braços do seu respectivo namorado.
Eles ficaram ali por um longo tempo bebendo cerveja amanteigada e escutando as historias de como os gêmeos arrumavam a maioria das mercadorias. Já era noite quando decidiram ir embora.
-Temos que ir... Está tarde e ainda precisamos encontrar um local para ficar... – Harry falou sorrindo.
-É é sabemos... Só tenha cuidado e não fiquem num local barato, não quero minha irmãzinha em qualquer lugar – Jorge disse passando a mão na cabeça de Ginny que deu uma tapa na mão dele e fechou a cara.
-Hei Roniquinho eu preciso falar com você – Fred falou, tinha certo tom de embriagues na sua voz.
-O que foi Fred? – Rony respondeu meio ranzinza.
-Bem você precisa me dizer para que pegou aquele dinheiro... Ou espera ir embora sem me contar?
-Eu tinha esperanças de conseguir – Rony comentou rindo – é que eu queria fazer uma surpresa sabe, mas o idiota do Pichí ainda não voltou... – ele se virou para Hermione – Mione quando tempo se leva para uma coruja ir daqui até a Escócia e voltar?
-Anh? – a garota ficou surpresa com a pergunta – Não sei acho que umas quatro horas no mínimo, mas porque?
-Nada... – ele respondeu frustrado – bem já faz umas cinco horas que despachei o Pichí... Então ele deve estar chegando daqui a pouco... – ele falou baixinho, para que só Fred ouvisse – você quer saber mesmo para que eu peguei o dinheiro?
-Claro que sim... Você falou Escócia? – o irmão mais velho olhou para o caçula indignado – você não...
Uma coruja branca batia na porta, ela estava carregando a outra que parecia estar desmaiada. Edwiges batia na porta freneticamente com seu bico até que Harry abriu a porta a deixando passar.
-É o Pichí desmaiado? – Ginny perguntou olhando para a pequena coruja que parecia estar feliz.
-É sim... Rony! – Harry responde e depois se virou para o amigo – o que aconteceu?
-Ele conseguiu! – o ruivo passou por todos e pegou sua coruja no colo que abriu os olhos e piou feliz – obrigado amigão... Não sabe o quanto me ajudou... E obrigado Edwiges, eu sabia que ele ia precisar de ajuda. – a coruja branca piou feliz enquanto pousava no ombro de Harry.
Rony pegou o pacote das patas da coruja e o abriu, um pergaminho e uma chave caíram de dentro dele, o garoto leu de relance o pergaminho e um largo sorriso surgiu no seu rosto. Adiantou-se ficando de frente para Hermione colocou nas mãos dela a chave.
-É o seu presente de dia dos namorados – Rony falou rindo, todos os outros ficaram confusos, menos Fred que estava com a boca escancarada.
-Mas o que ela vai fazer com a chave cabeção? – Jorge falou – você conseguiu me surpreender, apesar de saber que não conseguiria comprar um presente decente para a Mione não achei que fosse conseguir...
-É o que estou pensando que é? – Fred interrompeu seu irmão, e Rony balançou a cabeça afirmativamente. – você é mesmo o maior idiota excêntrico do mundo...
-De onde é essa chave? – Ginny perguntou.
-Da Floreios e Borrões... – Fred respondeu instantaneamente.
Todos olharam para Rony assustados sem saber o que falar e Hermione estava totalmente congelada. No começo achara que Rony tinha comprado uma chave de alguma casa, mas depois tirou essa idéia da cabeça, pois ele nunca teria dinheiro para tal, mas a chave da Floreios e Borrões... Não podia ser.
-Eu não sabia o que comprar para você... Eu pensei em alguma coleção de livros, mas não tinha onde comprar e não fazia a mínima idéia de quais comprar então o Fred ali me deu a idéia de comprar todos os livros que pudesse para você... – ele sorriu.
-Mas como você arranjou tanto dinheiro? – Jorge perguntou.
-Bem eu peguei todo o dinheiro que mamãe e papai colocaram na minha poupança em Grincotes...
-Aquele que a tia Muriel colocava cinco galeões por ano? – Ginny perguntou confusa. – achei que fosse para comprar sua casa...
-É esse mesmo – ele ficou um pouco corado.
-Seu irmão realmente sabe dar um presente – Angelina falou para Fred sorrindo que ficou meio abobado. Alicia riu enquanto Jorge estava mais que boquiaberto.
-Mas mesmo com todo seu dinheiro não conseguiria comprar a Floreios... Eram no mínimo uns quatrocentos galeões... – Jorge disse.
-Eu sei por isso o Fred me emprestou duzentos galeões – Rony falou rindo fazendo Jorge olhar indignado para seu irmão gêmeo. – mas eu vou pagar... Então Mione você gostou?
Ela ainda estava sem fala, e olhava com canto dos olhos para o pergaminho que tinha a certificação da compra, não esperava isso nem em um milhão de anos.
-EU... Eu... Não sei o que dizer... – ela falou gaguejando.
-Diga que gostou ora... – Alicia falou rindo fazendo todos concordarem.
-Eu... AMEI ¬– ela pulou em cima de Rony que recuou até bater numa estante – esse foi o melhor presente que já ganhei na vida...
-Er... Rony – Harry interrompeu os seguidos beijos que Hermione dava nele – essa é a hora...
-Anh? – Hermione se virou confusa.
-Hum – Rony engoliu em seco e pegou do seu bolso a caixinha que Harry dera a ele naquela tarde – eu não sei como dizer isso serio... – ele deu um sorriso com rosto todo púrpura e abriu a caixinha revelando o anel de diamantes com uma pequenina safira no maior dos diamantes – casa comigo Mione?
-Porque você nunca faz algo desse tipo por Jorge? – Alicia retrucou enquanto cruzava os braços.
-Porque eu tenho miolos na cabeça – ele respondeu irritado. O irmão caçula dele tinha estragado toda a apresentação bolada por ele e Fred, tornando o presente que eles deram tão... Tão mixurucas.
-Eu... Claro que sim – Hermione falou e depois o beijou fazendo com que a estante balançasse e derrubasse todos os demais objetos contidos nela.
-Bem apesar de não ser feito os do Rony eu gostei dos seus presentes Harry – Ginny disse sorrindo e Harry retribuiu o sorriso.
-Bem vamos então... Acho que não arrumaremos um bom lugar para passar a noite numa pousada então é melhor tentarmos um hotel mesmo – Harry disse depois de uma hora desde que as corujas haviam chegados.
-É verdade... Vamos Ron... – Hermione falou puxando o ruivo.
-Certo só mais uma coisa... Vocês poderiam colocar o mesmo esquema de segurança na Floreios? – Rony falou para os gêmeos.
-Sim... É só deixar a chave... Ah sim... Você precisa transferir loja para seu nome, acho que dá para fazer em Grincotes... Pediremos para o Gui quando ele passar aqui... Até lá não poderão começar a vender... – Jorge respondeu.
-Bem... Não temos planos de começar por enquanto... – Hermione respondeu – e obrigado por tudo meninos – ela abraçou os dois e depois Alicia e Angelina – agora temos que ir mesmo...
-Voltem quando puderem... – Fred falou rindo.
-Certo voltaremos... – Harry respondeu.
-E tome cuidado da nossa irmãzinha – Jorge falou com sarcasmo.
-Vai à merda Jorge – Ginny respondeu vermelha.
-Tchau... – Angelina falou.
Os quatro seguiram para um pequeno hotel que ficava a pouco mais de quinhentos metros do beco diagonal.
No outro dia, eles se mudaram para uma pousada em Great Hangleton a cidade vizinha a Little Hangleton a pedido de Harry. Ele tinha decidido visitar o cemitério onde Voldemort ressurgira e a casa dos Servolo.
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