Nas mãos dos Comensais



– Harry? – disse Rony acordando. – Onde está indo?
– Rony desculpe, mas não dá para explicar agora. – respondeu Harry.
Ao dizer aquilo Rony vestiu um casaco marrom e colocou seu tênis pondo-se de pé ao lado do amigo, sem dizer nada saíram pela porta, correram pela sala comunal e desceram as primeiras escadas quando Harry lembrou-se da capa que havia deixado em seu quarto, voltou correndo para pegá-la, e quase no mesmo instante em que entrou pelo buraco na parede, Gina e Hermione saíram, estavam de pijamas, casacos e sapatos.
– Aonde vão? – perguntou Rony.
– Íamos pegar água. – disse Gina mostrando uma pequena jarra. – A nossa acabou. Aonde VOCÊS vão?
– Coisa nossa. – disse Rony. – Vão pegar a água.
– Não. – disse Hermione observando o Mapa nas mãos de Rony, que agora tentava escondê-lo. – Lúcio?
– Tudo bem. – disse Rony emburrado. – Vamos atrás dele, mas vocês duas não devem vir junto, eu e Harry já...
– Não adianta Rony. – disse Gina, as duas já seguravam a varinha na mão. – Até parece que você não nos conhece.
Harry chegou correndo com a capa nas mãos, viu Gina e Hermione ali paradas, então suspirou forte e sorriu.
– Acho que a capa não vai adiantar muito, agora. – ironizou ele, pegou o Mapa nas mãos entregando a capa para Gina. – Está perto da cabana de Hagrid, vamos rápido.
Os quatro correram apressados pelas escadas e logo estavam saindo do castelo, dirigiram-se para a casa de Hagrid, e ali, perto da Floresta Proibida, viram Lúcio sumir por entre as árvores negras. Foram atrás, agora caminhavam devagar, fazendo o máximo de silêncio para não serem notados.
Lúcio caminhou por uns vinte minutos dentro da floresta, até chegar a um lugar onde eles nunca estiveram. Era um buraco no meio das árvores, parecia um centro de um salão, onde agora estavam duas pessoas vestidas completamente de preto e capus nas cabeças, ao lado havia um pequeno lago de água corrente.
Harry, Rony, Hermione e Gina esconderam-se atrás das árvores mais próximas, e ficaram em silêncio apurando os ouvidos para escutar algo, mas fora em vão, pois nada o que eles falavam poderiam ouvir, praticamente cochichavam e ouviam apenas vozes agudas e consumidas pelo tempo chegar a seus ouvidos, causando-lhes calafrios.
– O que são? – perguntou Rony num cochicho abafado.
– Comensais. – respondeu Harry. – Eu acho.
Um dos homens que estava com Lúcio puxou a varinha, e por um segundo Rony gelou achando que tivessem sido descobertos, mas ele apenas iluminou o local colocando fogo em alguns arbustos que estavam ali perto, obrigando os quatro a se jogarem no chão fugindo do foco de luz.
Harry puxou Gina pelo braço e esgueiraram-se fazendo a volta em torno deles, parando-se próximos ao lago, Rony e Hermione os seguiram. Gina escorregou com o pé para dentro da água, Lúcio e os outros dois homens viraram-se imediatamente para eles, mesmo sem os ver, sabiam que estavam lá.
– Temos companhia. – disse Lúcio numa risada aguda.
– Harry Potter. – disse uma voz extremamente melancólica.
– É uma pena o mestre não estar aqui. – disse Lúcio novamente. – Ele iria gostar muito de se divertir com o nosso amiguinho aventureiro.
– Bisbilhoteiro! – corrigiu em um grito uma outra voz. Começando a proferir palavras que eram impossíveis de serem entendidas.
– Vamos embora daqui. – disse Rony puxando-os pelo braço. Rony, Hermione e Gina caminharam devagar saindo dali, mas perceberam que Harry nem se mexera.
– Harry! – chamou Hermione aproximando-se dele. – Vamos logo!
– Ele está... – disse Rony olhando para o amigo que revirava os olhos. –...hipnotizado?
– Harry! – chamava Gina enquanto o vulto caminhava até eles. – Harry!
Hermione correu até o lago, e sem fazer muito barulho encheu as palmas da mão de água jogando-a na cara de Harry, que acordou como se estivesse dormindo. Rony o puxou pelo braço e caminharam, agora, mais rápido já que sabiam que estavam ali.
O mesmo homem que iluminou o local outrora, com um grito, fez uma árvore cair entre os quatro. Harry abraçou Gina, enquanto a menina se curvava protegendo-se dos galhos que raspavam em seu corpo. Rony puxou Hermione para trás, fazendo-a cair em cima dele no chão, rastejaram para longe da árvore, mas não puderam evitar os galhos mais longos.Rony e Hermione passaram por cima da árvore e encontraram-se com Harry e Gina do outro lado, a garota tremia e chorava extremamente pálida.
– Harry Potter. – chamava uma voz rouca.
– Vamos acabar com essa palhaçada. – disse Harry correndo para a entrada do “salão” que ali havia se formado.
Os outros foram até a borda, mas não ousaram entrar. Rony abraçava Gina que agora tremia e chorava mais do que nunca, Hermione segurava a mão da amiga, parecendo muito assustada. Harry encarou Lúcio que aproximando-se dele, segurou-o pelos ombros empurrando-o para mais perto dos outros dois.
Eles inclinaram-se por cima de Harry, como se fossem fechá-lo em uma parede negra e humana, Quando Gina viu aquilo apertou forte a mão de Hermione e empurrou a cara contra o corpo do irmão.
– Bombarda! – gritou Hermione fazendo dois dos arbustos que pegavam fogo voar contra os três, Harry correu para fora do lugar, e os quatro correram juntos para longe dali.
O vulto que iluminou o local antes, agora começava a lançar fogo por onde os quatro passavam, obrigando-os a jogar-se no chão constantemente. Em meio ao desespero sabiam de uma coisa, estavam apenas se divertindo um pouco, pois Voldemort nunca os perdoaria se tirasse sua honra de matar Harry.
Quando perceberam já estavam correndo desesperadamente pela floresta, embora ninguém sabia onde estavam. Harry tirou o Mapa e visualizou a localização.
– Estamos nos distanciando cada vez mais. – disse Rony espiando por cima do ombro de Gina.
– Me oriente. – sussurrou Harry segurando a varinha na palma da mão. – Por aqui.
Correram atrás de Harry, agora virando para o norte. Cerca de meia hora depois estavam saindo exaustos da floresta. Harry estava com uma pequena queimadura na camisa, estava molhado e com frio. Rony estava ralado nos joelhos e nas mãos, devido aos tombos que caiu enquanto sorria desajeitado. Gina e Hermione tinham pequenos cortes nos rostos, por causa dos galhos que insistiam e grudar-se constantemente contra seus rostos. Foram até a sala comunal, e sem dizer mais nada se dirigiram para seus quartos, já estava quase amanhecendo nesta hora.
Na manhã seguinte estavam machucados e com os corpos doloridos. Nem haviam dormido quando se levantaram e desceram para o café da manhã. Alguns estudantes, os que mais reparavam, notaram os pequenos machucados, e é claro, o olhar exausto dos quatro que desciam juntos.
Foram para a primeira aula, tão exaustante naquele momento que até mesmo Hermione desejava estar dormindo em seu quarto. A manhã passou desagradavelmente lenta.
– Olha, eu não sei quanto a vocês, mas eu vou até a enfermaria beber alguma coisa para me deixar acordada. – disse Hermione exausta, sem opção, Rony e Harry a seguiram.
Madame Pomfrey lhes deu um golo de um liquido de gosto agradável, e logo se sentiam mais animados e com mais disposição, após o almoço Hermione acompanhou Gina, e a garota bebeu do mesmo líquido. Gina tinha duas aulas naquela tarde, então Harry, Rony e Hermione preferiram ficar longe da sala comunal, para que Gina não se desanimasse com seus horários escolares.
Foram até os jardins, onde muitos circulavam animados e falantes. Malfoy estava ali perto com Pansy, Crabble e Goyle. Encaravam Harry, Rony e Hermione com o mesmo olhar desprezível de sempre, e Rony perguntou-se se aquilo não personificava Malfoy de alguma maneira, mal sabia ele que estava certo.
– Ontem foi uma maluquice. – disse Rony agora se distanciando de Malfoy. – Alguém poderia ter se machucado.
– Não nos machucariam. – disse Harry. – Voldemort quer ter essa honra.
– Mas eles podiam ter lhe pego, Harry. – disse Hermione. – E se não pegaram, é porque Voldemort tem um plano.
– Isso foi motivador, Hermione! – ironizou Rony fazendo uma cara de deboche.
– Isso foi realista Rony. – retrucou Hermione. – Só não percebe quem não quer. Os Comensais nunca deixariam Harry sair de lá sem que planejassem pegá-lo de outra forma!
– Hermione tem razão. – disse Harry. – Mas este plano já está sendo colocado em prática, o jogo começou desde que Lúcio veio para Hogwarts, e nós somos as peças.
– Se o melhor plano que tiveram foi se encontrar na Floresta à noite, acho que não temos nada a temer. – disse Rony fechando a cara.
– Talvez quisessem que Harry seguisse Lúcio. – disse Hermione. – Como uma emboscada, talvez.
– Sem motivos?! – disse Rony indignado. – Fomos até lá e não fizeram nada! Para que iriam querer que Harry o seguisse? Para nada?
– Para saber se eu iria. – disse Harry olhando para longe. – Eles queriam saber se eu iria até lá, se já estava sabendo dos planos de Lúcio.
– Acho isso uma tremenda tolice. – disse Rony fazendo uma careta para os amigos.
– Gina? – disse Harry admirando a menina que vinha correndo. – Você não tem aula?
– Foi cancelada. – disse Gina ofegante. – Parece que houve alguns problemas com a professora Hooch. O que estão fazendo?
Contaram todas as conclusões nas quais haviam chegado até agora, para o desaprovamento do irmão, Gina concordou que era uma teoria lógica. Rony levantou dali irritado e foi caminhando até Hogwarts, os outros três o seguiram.
– Quatro coelhinhos na floresta. – cantou Malfoy rindo. – Bisbilhotando pela relva, cuidado com o fogo, ou o rabo irão queimar...
– Cala boca, Malfoy. – disse Gina irritada enquanto Malfoy, Pansy, Crabble e Goyle caíam na gargalhada.
– Vocês não deviam sair tanto à noite. – disse Malfoy encarando-os severamente. – Alguém pode descobrir por onde andam e...
– E o que, hein Malfoy? – indagou Harry irritado. – Jogar sujo como vocês, ladrões da Sonserina fazem?
– Você devia cuidar com o que diz. – disse Malfoy aproximando-se do garoto. – Com todos querendo ver seu pescoço na praça.
– E você devia se por em seu lugar. – disse Hermione. – Ninguém aqui tem medo de você, Malfoy.
– Você não deveria dizer isso, sangue-ruim. – disse Malfoy encarando-a com um sorriso nojento no rosto, Hermione lembrou-se do que aconteceu na sala comunal da Grifinória.
– Talvez um dia você se torne alguém com que se vale à pena discutir. – disse Hermione tentando esconder sua raiva.
Hermione caminhou de cabeça baixa em direção ao castelo, Rony encarou Malfoy severamente antes de seguir os amigos.
– O garotinho virou homem, foi? – gritou Malfoy, todos caíram na gargalhada.
– Deixa, Rony. – disse Hermione puxando-o pela mão. – Não vale a pena.
Foram até a sala comunal, o único lugar em que sabiam que Malfoy não os atormentaria, mas foram obrigados a esquecer aquele assunto, pois a sala estava agora cheia de estudantes conversando e rindo. Após alguns minutos uma menina do primeiro ano entrou sorridente.
– Vítor está aí fora. – disse ela sorrindo para Hermione.
– Ah... – disse Hermione olhando para os amigos, agradeceu a menina e saiu.
Rony fechou a cara no mesmo instante, e alguns minutos depois saiu do lugar sem dizer nada. No jantar foi visto com Luna, e depois subiram juntos, e então ninguém mais o viu naquela noite. Gina passou seu tempo ao lado de Harry, que lhe parecera tão bom que quase esqueceu o que havia acontecido na noite anterior. Hermione ficou a noite toda na biblioteca com Krum, além de estarem estudando, conversavam e volta e meia beijavam-se.
– Parece que todos estão bem. – disse Gina beijando o rosto de Harry. – Eu vou ir dormir agora, boa noite Harry.
– Ainda é cedo. – disse ele segurando-a pelo braço.
– Cedo? – disse Gina olhando em volta, sorriu. – Não há mais ninguém aqui na sala comunal, e você diz que é cedo?
– Fica mais um pouco. – disse Harry puxando ela para perto, dando-lhe um abraço forte.
– Tudo bem. – respondeu Gina estremecendo. Sentaram-se abraçados no sofá.
Harry ficou abraçando-a por longos minutos, não falaram nada durante tempo, o coração de ambos falou por eles. Gina encostou sua cabeça no peito de Harry e estava quase cochilando quando ele a beijou a testa.
– Você está com sono? – disse Harry delicadamente. – Pode ir dormir, então.
– Eu fico mais um pouco. – disse Gina escondendo um bocejo.
– Pode ir. – disse Harry sorrindo. – Eu também estou começando a ficar com sono.
– Tudo bem. – disse Gina levantando-se. – Boa noite Harry.
– Boa noite, Gina. – disse Harry.
Levantou-se logo que a menina começou a andar, segurou-a novamente pela mão e estava preste a lhe dar um beijo, mas...
– Agora vai ter que dizer! – disse Rony irritado entrando pelo buraco.
– Não me irrite, Rony! – retrucou Hermione. – Eu não vou te dizer nada, e está acabado!
Gina e Harry apressaram-se em se separar no momento em que os dois entraram discutindo. Harry olhou para Gina que riu alto, e Harry a acompanhou.
–O que foi? – perguntou Rony irritado.
– Nada. – disse Gina rindo. – Boa noite.
– Eu vou com você. – disse Hermione seguindo-a. – Boa noite.
– Nada disso, Hermione! – gritou Rony. – Volte aqui!
– Boa noite! – disse Hermione de novo.
– O que foi? – perguntou Rony de novo enquanto Harry apenas o encarava e ria.
– Boa noite, Rony. – disse Harry rindo enquanto ia para o quarto.
– O que é isso agora? – perguntou Rony seguindo o amigo.
Na manhã seguinte foram para a aula de História da Magia com o professor Binns, enquanto Harry e Rony tentavam arrancar um do outro o que havia acontecido na noite anterior. Rony queria saber por que Harry e Gina estavam tão animados, e Harry queria saber por que Rony e Hermione estavam discutindo. Mas nenhum dos dois dissera nada. Hermione já estava na sala quando eles entraram, estava lendo um grande livro sobre seu colo.
– Começou cedo. – disse Rony ironizando.
– Estou revisando para o exame. – disse Hermione encarando-o séria.
– Exame? – perguntou Harry parecendo gelar. – Que exame?
– Ora, o teste de hoje. – disse Hermione tranqüilamente. – Vai me dizer que esqueceu do teste, Harry?
– Completamente. – disse Harry, Rony engoliu a seco a situação, também havia esquecido.
– Muita irresponsabilidade. – disse Hermione encarando-os severamente, voltou seu olhar para Rony. – Isso que dá passar o dia todo brincando por aí.
– Nem vem, Hermione. – disse Rony arqueando as sobrancelhas. – Você passou o dia todo com Vítor, não venha falar de mim.
– Estávamos na biblioteca estudando. – retrucou Hermione. – Vítor é muito bom nesta matéria, e estava me ajudando.
– Vamos sentando. – disse o professor Binns entrando apressado na sala. – Me atrasei um pouco, mas isto não irá interferir no exame.
– Não há chance dela ser adiada, né? – cochichou Rony para Harry.
Harry riu baixinho, e logo viu a prova na sua frente, Binns encarou-o severamente por estarem conversando. A prova levou boa parte da manhã. Hermione foi a primeira a sair da sala de aula, e conforme Binns corrigia sua prova, seus olhos brilhavam e ele dava alguns sorrisinhos satisfeitos. Alguns minutos antes de acabar a aula, restara apenas Harry e Rony.
– Muito bem, meninos. – disse Binns aproximando-se. – Está na hora.
Entregaram os exames e saíram apressados enquanto Binns observava os exames com um olhar severo. Saíram dali antes que ele resolvesse dar-lhes uma bronca por não terem estudado. Durante o almoço, Edwiges voltou com uma pequena carta de Sirius, a qual Harry escondeu no bolso, e voltou a pegá-la quando estavam sozinhos na sala comunal.
– “Harry. Não se preocupe comigo, está tudo bem por aqui. Apesar dos protestos de Arthur, o Ministério mandou Lúcio para supervisionar o Torneio. – começou a ler em voz alta para que os amigos ouvisse. – Não sei como você descobriu isso, mas em todo caso, trate de se manter longe de Lúcio se não quiser ter problemas com todos da Toca quando voltar. Não tenha medo, está tudo sobre o controle, mantemos contato com Dumbledore, e se algo der errado entramos em ação. Mande lembranças a seus amigos. Sirius”
– Isso nós já sabíamos. – disse Rony desanimado.
– Vou escrever de volta. – disse Harry. – Ele tem que saber que não precisa esconder nada de nós, agora que já sabemos de tudo.
– Nem pensar. – disse Gina. – Ele disse que mantêm contato com Dumbledore, e acredito que Dumbledore não vai gostar nada de saber que saímos no meio da noite e fomos até a Floresta.
– Mas precisamos de mais detalhes. – disse Rony. – Não há motivos para o Ministério mandar Lúcio.
– A morte de Cedrico. – disse Harry pensativo. – Ammus Diggory deve ter exigido que alguém do ministério estivesse presente desta vez para que não houvesse falhas, como no torneio Tribruxo.
– Mas Lúcio? – disse Rony com cara de nojo.
– O Ministério não é mais o mesmo com o Fudge lá dentro. – lamentou Hermione.
– Escreva para Sirius e diga que não fará nada precipitado. – disse Rony animado.
– Ora Rony, por favor. – disse Hermione. – Sirius nos conhece, sabe que isso não seria uma de nossas atitudes. Logo desconfiaria e avisaria Dumbledore para ficar de olhos bem abertos.
– Dumbledore anda sumido mesmo. – retrucou Rony.
– Isso é verdade. – disse Gina. – O que ele deve estar fazendo?
– Envolvido no Torneio, talvez. – disse Harry de imediato. – Embora eu não entenda o que há de tão importante nisto. Mal está sendo comentado.
– Para não atrair inimigos. – disse Hermione.
– Como se ele já não estivesse aqui. – retrucou Rony.
– Eu ainda não entendi a finalidade disto. – disse Gina receosa. – Harry não está participando do Torneio, de qualquer forma.
–Acho que ele está se preocupando mais com Dumbledore. – disse Harry. – Se algo der errado no Torneio, provavelmente culparão Dumbledore, e exigirão que ele se afaste de Hogwarts.
– Quem será a vítima? – perguntou Gina sem perceber o que havia dito, ficou pálida como papel e voltou seus olhos claros para Hermione que não parecia preocupada.
– Ah, por favor. – disse Hermione sem jeito. – Não espera que eu acredite mesmo que...
– Seria o mais óbvio. – disse Harry calmamente. – Se Lúcio quer nos atingir de alguma forma.
– Ah francamente. – disse Hermione irritando-se. – É apenas um jogo bobo de perguntas e respostas, nunca haveria riscos nisso!
– Você quem sabe. – disse Rony irritado, porém receoso. – Estaremos lá de qualquer maneira.
Durante aquela tarde, Hermione afundou as caras nos livros, ao lado de Krum, Rony que constantemente passava pela biblioteca vira que ela estava estudando Adivinhação, apesar de seus protestos, Hermione sabia que poderia sim ser perigoso. Harry estivera ocupado com os trabalhos de Astronomia, que odiava com todas as forças, e Rony tratou de por em dia seus deveres de Herbologia, Neville lhe ajudou nisto. Gina acompanhou Luna por todos os lados, enquanto a menina se preocupava com sua prova de Feitiços.
– Um minuto, por favor. – dissera Dumbledore durante o jantar, parecia mais velho e cansado. – Amanhã daremos início ao nosso Torneio. Teremos Paris Bishop representando Beauxbatons. Sophie Geller representando Durmstrang. Bruna Silva representando Branagh. Martin Spenk representando Instituto de Salem. Hermione Granger representando Hogwarts. Os detalhes serão dados amanhã pela manhã, todos os concorrentes devem estar no saguão às oito horas da manhã. As provas serão realizadas as nove, e todos os alunos terão dispensa das aulas.
Comemorações chegaram aos ouvidos de Dumbledore que rio animadamente, Lúcio encarou-o e balançou a cabeça desaprovando a comemoração dos alunos. Hermione comeu rápido, conversou com Krum por uns cinco minutos e subiu para seu quarto. Gina subiu logo em seguida, naquela noite, todos foram dormir cedo.

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