O Mistério do Pomo
Hermione e Gina apressaram-se para sentarem na ponta da mesa, próximas do telão, as equipes estavam posicionadas, e as bolas foram lançadas. O inicio fora tranqüilo, nada de jogo sujo, como os Sonserinos estavam acostumados a fazer, e alguns deles diziam que aquele era um jogo “sem ação”.
Rony realmente estava defendendo bem, parecia que treinara arduamente por anos, pois sua agilidade fora aumentada umas cem vezes. Hermione e Gina sorriam preocupadas toda vez que ele defendia uma bola violenta. “30 a 0 para Grifinória de Hogwarts” anunciava-se sempre.
Harry estava parado no meio do campo, observava tudo à sua volta, a procura do Pomo de ouro, Gina sentia-se preocupada com isso, era um sinal de que não havia recebido a carta. Harry então, finalmente avistou o Pomo, e voou atrás dela com uma velocidade impressionante, Gina nunca o vira tão entusiasmado com algo.
O adversário de Harry o seguiu, e então, de súbito o time começou a reagir, agora o jogo estava empatado em 50 a 50. Harry possuía sua Firebolt, a vassoura mais rápida do mundo, já seu oponente possuía uma Ninbus 2000, e tirara vantagem disso. Harry agarrou sua vassoura e inclinou-se para a frente, desceu bruscamente numa linha reta diagonal, desequilibrou-se, o suficiente para Gina sufocar um grito, mas logo voltou a voar horizontalmente.
O jogo estava realmente animado, as pessoas gritavam e torciam para o time da casa, por incrível que pareça o Brasil estava jogando contra Grifinória, em sua própria casa, o placar até então estava “90 a 80 para Grifinória”. Harry encarou o placar e então se arremessou em direção ao Pomo de Ouro, subindo dezenas de metros e depois descendo-os irritado. Estava quase em uma linha reta com Rony quando tocou no Pomo, era para ser um momento de comemoração e a vitória da Grifinória.
Mas no exato momento em que a mão de Harry tocou no Pomo ele estourou e uma nuvem roxa voou dele, dezenas de pontas agudas e consideravelmente grossas de metal voaram de dentro do Pomo, pequenas porem afiadas, Harry protegeu desesperadamente o rosto com uma das mãos, mas fora atingido por muitas delas, caindo de sua vassoura, Dumbledore novamente lançou um feitiço e impediu que ele tocasse o chão. Rony e alguns jogadores que estavam próximos foram atingidos nos rostos e nos braços. Rony desceu para ajudar o amigo que estava atirado no campo.
– Harry! – gritava Gina desesperada esperando alguma reação do garoto, lágrimas de desespero brotavam em seus olhos.
– Calma Gina. – disse Hermione abraçando-a tentando conte-la. – Ele está se mexendo.
– Harry! – Gina falava desesperada ao ver Rony ajudando-o a se levantar. – Como será que ele está? Oh, meu Deus! Meu Deus! Por favor!
– Acalme-se, Srta Weasley. – disse McGonagall tirando-a da sala. – Dumbledore e Pomfrey irão ajudar o Sr Potter.
Hermione seguiu-as virando-se para o telão várias vezes, Harry estava caminhando com dificuldade, e Rony sangrava muito no rosto. Os Sonserinos abafavam risadas e Malfoy gargalhava sem parar, Krum foi atrás de Hermione.
– Agora não, Vítor. – respondeu Hermione e voltou a correr atrás de Gina e McGonagall.
– Ele está bem? – perguntou Gina agora mais calma, havia sido levada até a ala hospitalar para acalmar-se.
– Ele ficará bem. – garantiu McGonagall. – Srta Granger ficará ao seu lado, eu já voltarei, e, por favor, Srta Weasley mantenha-se calma.
– Ele vai ficar bem? – perguntava Gina várias vezes.
– Ele está bem. – disse Hermione acalmando a amiga. – Eu vi ele se levantar, Gina, e logo estarão aqui. Não se preocupe.
– Oh meu Deus. – disse ela chorando. – Ele podia ter caído lá de cima, Hermione, ele podia ter morrido, meu Deus como Harry não pensou nisso.
– Dumbledore não permitiria. – respondeu Hermione. – Gina, ele está protegido com Dumbledore. Não se preocupe, ele ficará bem.
– Podia ter sido pior. – disse Gina. – Podia sim, você sabe Hermione! Você estava tão preocupada quanto eu.
– Podia, Gina. – certificou Hermione. – Mas parece que Malfoy, ou seja lá quem tenha sido, apenas queria se fazer presente.
McGonagall voltou depois de quase meia hora, levou Gina, agora bem mais calma até seu quarto e a proibiu de sair de lá. Avisou que Harry estava bem, e que chegariam durante a madrugada. Hermione sentou na beira da cama e ficou acariciando os cabelos de Gina até que a amiga dormisse, e só depois deitou em sua cama, para “não” conseguir dormir.
Na manhã seguinte, Gina acordou quando o sol mal havia nascido, ela e Hermione foram para a ala hospitalar quase correndo. Bateram de leve na porta e logo Pomfrey veio abri-la.
– O que querem? – perguntou Pomfrey com cara de sono.
– Harry está aqui? – perguntou Gina. – E Rony?
– Ahh sim. – disse Pomfrey abrindo a porta.
– Como estão? – perguntou Hermione.
– O Sr. Potter teve que levar alguns pontos na mão esquerda. – disse Pomfrey na beira de sua cama. – ela foi muito perfurada, estava horrível na hora, mas agora está bem. Já o teimoso do Sr. Weasley insistiu em passar a noite aqui, mesmo não precisado.
– Oi. – disse Harry abrindo os olhos. – Ganhamos.
– Harry, como você pode? – perguntou Gina irritada. – Nós avisamos vocês sobre o Pomo, e ainda assim você me faz isso?
– Calma Gina. – disse Harry abraçando-a. – Não recebemos nada.
– Oh Harry. – disse Gina o abraçando, caiam gotas de lágrimas de seus olhos. – Eu fiquei tão assustada, pensei que pudesse ter acontecido algo pior.
– Está tudo bem. – disse Harry sorrindo abraçando-a mais forte.
– Ahh meu braço. – gemeu Rony na cama do lado. – Foi tão profundo, dói tanto.
– Pára de ser safado, Rony! – disse Hermione sorrindo. – Você mal foi atingido!
– Mas fui atingido. – disse Rony mostrando a lateral do pescoço. – Sangrou muito.
– Bem... – disse Hermione sem jeito. – É isso eu vi, agora seu braço... bom, mas o que importa é que vocês estão bem.
– O que andaram fazendo na nossa ausência? – perguntou Rony encarando Hermione, não havia gostado nadinha da carta de Gina.
– Salvando vocês. – cochichou Hermione, Pomfrey não conseguia os ouvir. – Tentamos avisar, mas acho que a carta não chegou a tempo. Malfoy andou muito ocupado pesquisando azarações e arte das trevas para o “joguinho” de vocês.
– Mas não são feitiços visuais? – perguntou Harry.
– Mas não sabemos que estava lá. – disse Gina. – Poderia ter sido algum amiguinho do pai dele. Mas Malfoy nos descobriu, e ele usou o C...
– O... – interferiu Hermione pensando. – O... é ele usou.
– Quê? – perguntou Rony sem entender nada.
– Nada importante. – disse Hermione. – Está na cara que queriam se fazer notar presente.
– O que ele usou? – perguntou Rony preocupado.
– A cabeça. – disse Hermione. – Ele realmente se superou desta vez. Garotinho insolente.
– Temos que descobrir quem fez isso. – disse Gina. – Não sabemos que está tentando nos fazer mal.
Pomfrey aproximou-se deles e logo a conversa cessou, ela tirou a atadura da mão de Harry, estava realmente muito perfurada, embora não sangrasse mais muito, limpou com um produto verde e fez um novo curativo. Deu-lhe um pequeno copo com um conteúdo amargo para beber, e logo o deixara sair da ala hospitalar.
Os quatro se dirigiram para o refeitório, estava quase na hora do almoço. Malfoy que chegou alguns minutos depois, olhava rindo para os quatro e cochichava alguma coisa que fazia Crabble e Goyle cair na gargalhada, Pansy que estava ao seu lado, mirava Harry e os outros com desprezo e rancor.
Comeram rápido e foram até a cabana de Hagrid, era sábado e todos estavam conversando e passeando pelos jardins. Hagrid não estava, resolveram ficar à sua espera, mas ninguém apareceu.
– Onde será que Hagrid está? – perguntou Gina.
– Hagrid está com Dumbledore. – disse Malfoy surgindo do nada.
– O que você quer, Malfoy? – perguntou Rony virando-se para ele.
– Eu? Nada. – disse Malfoy rindo, continuou a caminhar. – Nunca se esqueça da sua varinha, sangue-ruim! Ahh e você, Weasley não se meta em encrencas, talvez um dia não consiga sair.
– O que ele quis dizer? – perguntou Harry.
– Ta legal, já chega Hermione. – disse Gina com um protesto da amiga. – Eu e Hermione armamos um plano para pegar um dos livros de Malfoy, mas ele acabou nos descobrindo, e jogou “Cruciatus” na Hermione.
– Quê? – disse Rony de queixo caído. – Isso é impossível, é praticamente proibido.
– Mas ele fez. – disse Gina. – E eu vi!
– Só que esta história morre aqui. – disse Hermione rapidamente. – Eu não vou contar isto para mais ninguém! A única coisa que não pode acontecer agora é termos um guarda-costas nos cuidando, e se Malfoy fosse expulso? Como iríamos descobrir suas armações?
– Hermione, ele poderia ter usado o Adava Kedrava. – disse Rony que parecia extremamente preocupado. – As coisas estão começando a ficar sérias.
– Sempre foram Rony! – retrucou Hermione. – Isso nunca foi uma brincadeira!
– Eu sei, Hermione! – arrebateu Rony irritado. – Mas as coisas nunca saíram do controle a esse ponto!
– Agora você entende? – cochichou Harry para Gina enquanto Rony e Hermione se cutucavam com respostas brutas.
– Isso não tem nada a ver com Voldemort, Harry! – explodiu Gina, Rony e Hermione observaram-na assustados. – Isso é coisa do Malfoy, não confunda as coisas!
– Gina, ele poderia ter feito coisa muito pior. – respondeu Harry.
– Não aqui em Hogwarts. – respondeu Gina.
– Mas ele vai sair daqui um dia. – disse Harry. – E as pessoas que ele conhece fora? Não contam para você? Esqueceu-se quem é o pai dele?
– Tudo bem Harry. – disse Gina levantando-se irritada. – Se você não quer que eu fique com vocês, por mim tanto faz!
– Gina, não se trata disso. – gritou Harry enquanto a menina saia batendo o pé, mas ela não deu ouvidos.
– Harry! – desaprovou Hermione correndo atrás da amiga.
Encontrou-a chorando embaixo de uma árvore longe dali, ela estava realmente chateada com Harry.
– Ele realmente extrapolou desta vez. – disse Gina chorando. – Eu não havia dito nada, e ele me atacou!
– Ele te ama. – explicou Hermione. – Se preocupa com você.
– Que belo jeito de demonstrar isso. – disse Gina irritada. – Ele simplesmente quer me afastar, mas se é isso mesmo que ele quer, tudo bem, Hermione, eu não ligo! Mas também não vou ficar correndo atrás do Harry. Ele disse que não podíamos namorar, e eu nunca fui contra seus motivos, mas agora nem podemos mais ser amigos?
– Eu não devia ter pedido sua ajuda. – lamentou Hermione. – Agora Harry acha que você está envolvida.
– Eu sempre estive. – retrucou Gina. – Ou você não se lembra? Só que estando do lado do Harry, e de vocês, eu me sentia mais protegida, só que agora eu não tenho mais ninguém Hermione.
– Não. – retrucou Hermione fechando a cara. – E a mim?
– Você vai estar sempre com eles. – respondeu Gina triste.
– Nada disso, Gina. – retrucou Hermione. – Eles precisam mais de nós do que nós precisamos deles. E vamos fazê-los notar isso. Nós descobrimos as armações de Malfoy, querendo ou não eles sabem disso. Eu não vou te deixar de lado, Gina. E quando tudo isso acabar, Harry e Rony também não.
– Obrigada, Mione. – disse Gina abraçando-a.
Hermione quase se dobrou em duas para estar com Gina ao mesmo tempo em que deveria estar com Harry e Rony, porém os dois estavam sempre juntos, já Gina precisava dela. Krum havia lhe procurado algumas vezes durante aquele mês, e por algumas horas ficavam conversando, embora nenhum dos dois mencionara o beijo em Hogsmeade. O mês passou voando, sem mais nenhuma surpresa para os amigos. Gina não falou mais que o necessário com Harry, normalmente um “bom dia” ou “boa noite” embora continuasse conversando normalmente com Rony.
A situação estava ficando pesada, Gina ignorava Harry e quase nunca andavam juntos, passava a maior parte do tempo com Hermione e Luna, mas Hermione não a suportava. E Rony andava constantemente com Luna, desta maneira Harry ficava com Neville e Simas ou então com Hermione, quando esta não estava com Gina. O Natal estava chegando, era a última aula antes da semana de férias que seguia o natal, e para o horror de Rony era Herbologia, onde todos seria obrigados a levar suas pequenas árvores.
– Ronald Weasley! – disse severamente a professora Sprout. – Onde está sua árvore?
– Bem. – enrolou Rony. – Eu esqueci de trazê-la. Mas fiz o trabalho, professora, e se quiser posso trazê-la no final da aula.
– Vou descontar este atraso de sua nota. – disse Sprout. – E tirarei dez pontos da Grifinória por sua irresponsabilidade.
Rony lamentou fechando a cara, mas de maneira alguma traria aquela árvore para que todos rissem de um desejo que ele não fez. Após a aula de Sprout Rony correu para seu quarto e voltou rapidamente até a sala.
– Ora, vejam. – disse Sprout. – Não digo que estou espantada, mas está incrível, Sr Weasley.
– Obrigado, professora. – gabou-se ele com um sorrisinho no rosto.
– Me parece muito com a Sta Granger. – disse Sprout sorrindo para o garoto que tratou de emburrar a cara. – Isso é interessante. Já que se esforçou tanto com seu desejo, vamos esquecer os pontos que retirei da sua nota, e da sua Casa.
– Obrigado. – disse Rony sorrindo novamente.
Durante o almoço, Gina puxou Hermione para uma ponta da mesa longe de Rony e Harry. Luna sentou-se ao lado de Rony, e ele parecia incomodamente feliz. Dumbledore apareceu à frente da mesa, logo todos se calaram para ouvir.
– Gostaria de dar-lhes alguns recados. – começou ele com a mesma voz bondosa e o sorriso fixo no rosto. – Ouve um pequeno problema, e felizmente a realização do Torneio estudantil será realizado em Hogwarts. – ouviu-se alguns risinhos e comentários, novamente abafados pela voz de Dumbledore. – Os alunos chegarão no meio da semana, e ficarão até o início do mês de janeiro. O ceia de natal deste ano será celebrada como de costume, porém será realizado na mesma noite a abertura do Torneio, com um pequeno baile comemorativo, que, creio eu, todos adoram.
As garotas sorriram histericamente enquanto Gina e Hermione lamentaram profundamente aquela decisão. Para Harry e Rony não foi diferente. Um não podia ir com a única pessoa que desejava estar, e outro se via obrigado a ir com que não queria. Assim que o almoço foi retirado, Gina e Hermione saíram dali.
– Vocês vão passar o natal aqui? – perguntou Rony para Hermione e Harry. Gina estava com eles.
– Sim. – disse Hermione. – Embora não queira.
– E tem outro jeito? – disse Harry pensando na família Dursley.
– Quanto a mim. – disse Gina. – Acho que vou passar o natal com a minha família.
– Escute Gina. – disse Harry encarando-a. – Acho que precisamos conversar.
– Não. – respondeu ela apressando o passo. – Não precisamos.
Harry foi atrás dela, e embora a menina ignorasse a presença dele, sentia pena e ódio dele naquele momento.
– Gina. – chamou ele. – Por favor, me escute.
– O que há, Harry? – perguntou ela chateada. – Acho que já ouvi o bastante.
– Você não entende. – disse Harry. – Eu não quis que você se ofendesse, de maneira alguma eu iria brigar com você.
– Mas me ofendeu, Harry. – retrucou Gina ainda irritada. – Você disse que não poderíamos namorar, e eu aceitei numa boa. Agora nem ser sua amiga eu posso mais? Vamos acabar nos afastando milhas assim.
– Ah Gina, é que eu tenho tanto medo. – argumentou Harry triste. – De te perder de alguma forma.
– Mas está perdendo. – respondeu Gina, o garoto ergueu os olhos assustado.
– Me desculpe. – disse Harry espantado. – Tudo bem, Gina, eu quero tê-la por perto, por favor, esqueça o que eu te disse, por favor, Gina. Não quero brigar com você.
– Quer que eu volte a andar com vocês? – perguntou Gina escondendo a alegria em seus olhos.
– Nunca quis que se afastasse. – disse Harry. – Quero te manter segura e protegida, e percebi agora que só posso fazer isso se você estiver perto de mim.
– Está bem Harry. – disse Gina pulando nos braços dele. – Não estava mais agüentando ficar longe.
– Então acho que vai querer ir comigo ao baile. – disse Harry sorrindo.
– Você é convencido hein. – retrucou Gina rindo. – Mas eu quero mesmo!
– E então, Hermione. – disse Rony sem jeito enquanto os dois caminhavam até a sala comunal. – Com quem vai ao baile?
– Não sei. – respondeu Hermione. – Talvez com ninguém. Nem vou perguntar com quem vai, porque a resposta vem vindo aí em frente. Até logo Rony.
Luna vinha correndo saltitante pelo corredor, Hermione tomou outro rumo quando viu aquela garota que tanto odiava. Luna beijou Rony e saíram de mãos dadas.
– E então, Rony. – disse Luna sorridente. – Não vai me convidar para o baile?
– Ahh... bem... – disse Rony engolindo a seco. – Pensei que isso não fosse necessário, já que estamos juntos, é óbvio que vamos juntos. Sabe, estou errado?
– Claro que não. – respondeu Luna rindo.
As escolas chegaram na noite de quarta feira, dia 21 de Dezembro. Desta vez viera apenas os diretores e os dez alunos selecionados para o Torneio. Quartos foram improvisados para que se sentissem mais à vontade e confortáveis.
O baile seria sábado, dia 24 e mesmo sexta feita todos estavam esperando mais um dos bonitos bailes de Hogwarts, sem dúvida este ano estava sendo mais animado que os demais. Os horários seriam os mesmos do anterior, proporcionando assim que todos os anos estivessem presentes. Poucos alunos foram passar o natal com suas famílias. E naquela manhã os pais mandaram presentes para seus filhos.
Harry e Rony ganharam da Sra Weasley moletons bordados por ela mesma, desta vez vinha um Pomo de Ouro na de Harry e uma vassoura na de Rony. Certamente aquilo não era uma piada sobre o que aconteceu na Copa, será que a Sra Weasley estava sabendo do que havia acontecido? Nenhum deles podia imaginar.
Hermione ganhou dos pais um livro, e um belo vestido para o baile da noite seguinte, e é claro, um moletom da Sra Weasley, nele havia apenas a letra H, e ainda, para sua surpresa, uma caixa de bombons dos pais de Krum. O de Gina era simples também, havia a letra inicial de seu nome, mas recebera junto uma bela tiara de cabelo.
Lúcio Malfoy fizera questão de ir até Hogwarts para presentear pessoalmente seu filho, embora não suportasse o lugar e os professores, ninguém entendia por que Draco ainda estudava ali. Após falar com Dumbledore e acompanhado do filho, Lúcio acabou esbarrando com Harry, Rony, Hermione e Gina.
– Ora, ora. – disse Lúcio encarando um a um com desprezo.
– Como vai, Sr Malfoy? – perguntou Harry sem entender por que agia educadamente com aquele homem.
– Muito bem, Potter. – respondeu Lúcio com uma cara de nojo.
– Veio falar com Dumbledore? – perguntou Rony, com a esperança de que tivessem descoberto o que seu filho andou aprontando.
– Acho que não é da sua conta, Weasley. – respondeu Lúcio com mais desprezo ainda ao fitar o ruivo. – Continuem o caminho de vocês!
– Será que Dumbledore descobriu o que Malfoy fez? – perguntou Rony quando haviam se distanciado.
– Não sei. – disse Harry. – Acredito que não, seria expulsão.
– Você sabe o tamanho do coração de Dumbledore. – retrucou Rony.
– Para mim isso não passa de besteira. – respondeu Hermione, avistou Krum que abanou para ela.
– Olá, Hermioniie. – disse Krum aproximando-se. – Será que podemos conversar?
– Claro. – respondeu Hermione sorrindo, afastaram-se dos três que continuaram seu caminho até a sala comunal.
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