Expresso de Hogwarts
O dia seguinte foi uma verdadeira confusão, acordaram atrasados, e ouvia-se gritos da Sra Weasley por toda a casa. Tomaram café o mais rápido que puderam, Hermione percebeu que Rony estava agindo normalmente com ela, e isso a fazia se sentir ainda mais feliz e satisfeita. Harry encarava Gina, parecera que ele nunca havia visto ela na vida, depois de seu aniversário, ele gostara tanto daquele abraço.
Foram até a estação e abraçando a todos penetraram na estação 9 ¾ . Entraram no trem e encontraram um lugar apenas para eles. Conversavam e riam alto quando a porta se abriu, Harry já ia xingar achando que fosse Malfoy, mas calou-se ao ver Neville.
– E então, como foram as férias? – perguntou Gina quando ele se sentou.
– Na verdade não foram muito boas. – respondeu ele. – Mas prefiro não comentar sobre isso. Vim até aqui mesmo para perguntar uma coisa, é que todos estão comentando.
– Pergunte. – disse Harry.
– Vítor Krum. – disse Neville. – Ele vai estudar em Hogwarts? A nossa Hogwarts?
– Vou pegar uns doces. – disse Hermione quando escutou o carrinho com petiscos.
– Ele é rápido. – disse Gina quando Hermione saiu.
– O que quer dizer? – perguntou Harry.
– Nada. – disse Gina. – Pensei um pouco alto.
– Do que você está sabendo? – perguntou Ron encarando-a.
– De nada, Ron. – respondeu Gina.
– Mas se soubesse não diria. – retrucou Ron.
– Não diria mesmo. – respondeu Gina irritada. – Não é da sua conta!
– Vou pegar algo para tomar. – disse Rony saindo.
Encontrou Hermione alguns metros à frente, estava comprando algumas coisas para eles comerem.
– Precisa de ajuda, Mione? – perguntou Rony tentando parecer o mais natural possível.
– Obrigada Rony. – disse ela sorrindo.
– Não tinha dito que Krum iria para Hogwarts. – arriscou ele.
– É porque não estava nada certo ainda. – respondeu ela timidamente.
– Então parece que arrumou um namorado. – disse Rony sem jeito. – Isso é bom.
– Não arrumei um namorado. – respondeu Hermione severamente.
– Ah sim, sei. – emendou Rony. – Mas ele deve ter um motivo para querer tanto ir para Hogwarts.
– Bom... – enrolou ela sem jeito. – eu não sei, não é certo que ele venha, esse povo fala de mais, você não deve sair acreditando em tudo que eles falam, e se ele fosse para Hogwarts mesmo ele estaria aqui, não é mesmo?
– Não sei. – respondeu Rony. – Ele mora longe, talvez Dumbledore tenha dado um jeito para que ele possa aparatar em Hogwarts.
– Eu não sei Rony. – disse ela sem jeito, baixou a cabeça e olhou seus pés. – Confesso que não queria que ele viesse, mas parece que não tem mais jeito. Eu sempre acabo fazendo besteiras de qualquer forma.
– Eu também. – disse Rony sorrindo. – Lilá... esquece Mione, você não me deve explicações, e além do mais, como diz Gina, você é linda, simpática e inteligente, que garoto não iria querer estar ao seu lado.
– Eu conheço um. – arriscou Mione encarando-o.
– Pois eu não. – disse Rony ficando vermelho. – Sabe Mione, sobre a Lilá...
Nesse instante houve um baque forte como se o expresso tivesse parado de 200km/h a 0km/h em menos de dois segundos, o cabelo de Hermione cobriu todo seu rosto e os doces voaram de suas mãos, Rony caiu de joelhos e conseguiu segurar Hermione que voou para trás.
Todas as luzes no expresso piscaram por alguns segundos, Hermione agarrou-se assustada em Rony, e logo as luzes se apagaram. Ouviram-se gritos, mas logo tudo pareceu ficar silencioso.
– O que está havendo? – perguntou Hermione aterrorizada, ainda agarrada em Rony.
– Não sei. – disse ele abraçando-a. – Vamos tentar voltar para junto dos outros.
Rony levantou-se devagar e estendeu a mão para ajudar Hermione, os dois caminharam devagar pela extensão do trem. Um raio cortou a noite fria lá fora, havia pouco barulho no trem, apenas algumas pessoas conversavam assustadas conforme iam passando pelo corredor.
– Está muito escuro. – disse Rony puxando a varinha. – Lum...
– Não Rony. – disse Hermione segurando a varinha dele. – Talvez não devêssemos, não sabemos o que está acontecendo, o expresso está completamente escuro, não seria bom indicarmos onde estamos, principalmente se estamos indo encontrar com Harry.
– Você tem razão. Venha. – disse ele segurando a mão dela.
Conduziu-a com a mão direita, enquanto a esquerda raspava nas portas e paredes do trem, procurando a porta certa. Para sorte deles, Rony lembrava-se muito bem quantas portas havia passado até encontrar Hermione, abriram-na e entraram. Um raio cortou novamente a noite, proporcionando a eles enxergarem que estavam no lugar certo.
– Graças a Deus. – disse Gina, agora sentada entre Neville e Harry, este segurava sua mão que tremia. – Morri de medo pensando que algo pudesse ter acontecido.
– Estamos bem. – disse Rony sentando-se.
Hermione sentou ao seu lado, Rony olhou para o vulto dela que parecia muito assustada, sua mão estava escorada contra o queixo, pensando distante, Rony percebeu que ainda segurava sua mão, e que estavam sentados muito próximos. Pensou em largá-la e afastar-se um pouco, mas observou o vulto de sua irmã, e apesar de estar próxima de Harry eles eram apenas amigos também.
Houve um solavanco forte novamente, então ouviu-se passos pelo corredor, Gina grudou-se contra Harry quando outro raio caiu e mostrou um vulto feminino pela janela da porta, Hermione soltou a mão de Rony e abaixou-se tateando sua mochila, Harry por alguns instantes achou que ela fosse se jogar no chão a fim de se esconder, então tanto ele quanto os outros observaram o vulto de uma varinha sendo levantada e colocada sobre seu colo.
Abriu-se a porta, todos tatearam seus bolsos atrás de suas varinhas, mas antes que pudessem fazer alguma coisa, o vulto gritou “Lummus” e logo perceberam que se tratava de uma monitora. Ela sorriu ao vê-los tão assustados.
– Está tudo sobre controle. – disse ela. – Acendam suas varinhas, logo estaremos indo para Hogwarts.
E assim saiu pela porta, ouviram-na passar em outros “vagões” e logo outras vozes se misturaram com a dela, viram luzes aparecerem, e risadas voltando aos seus ouvidos.
– Lummus. – disse Neville, foi o suficiente para iluminar o local.
– O que acha que foi isso? – perguntou Rony.
– Falha no motor. – disse Gina.
– Ou Dementadores. – disse Rony novamente.
– Duvido muito. – disse Harry. – O que estariam fazendo aqui?
– Alôô Harry. – disse Rony impaciente. – Você está aqui.
– Eles não viriam até aqui nos dar um susto e iriam embora. – respondeu Hermione. – Eles devem ter mais o que fazer.
– Prefiro acreditar que ainda é falha no motor. – disse Gina.
– Talvez eles façam questão que não nos esqueçamos que estão por perto. – disse Rony.
– Talvez tenha sido apenas falha no motor. – insistiu Gina irritada.
– Trens têm motores? – perguntou Neville. – Nos filmes são todos movidos a carvão.
– Nos filmes não há magia. – disse Hermione.
– Plataforma encantada, escola encantada. – disse Harry. – Trem encantado? Está começando a fazer sentido.
– E tem que fazer? – perguntou Gina.
Começaram a andar novamente, as luzes voltaram ao normal, e nada de estranho voltou a acontecer naquela noite, os trovões cessaram, e logo que chegaram em Hogwarts entraram rapidamente em uma carroça e foram para o castelo.
Como de costume o Chapéu Seletor deu sua apresentação, logo após McGonagall começou a chamar um por um dos novos estudantes do primeiro ano. Ainda pensando sobre o problema no expresso, eles mal deram ouvidos ao Chapéu “Grifinória. Lufa-Lufa. Grifinória. Sonserina. Cornival...”.
Hagrid sorriu para eles ao vê-los sentados nas mesas, assim que a comida foi servida ele ergueu uma coxa de galinha para os três e sorriu satisfeito. Após comerem foram até a Sala Comunal, e ali ficaram alguns minutos.
– Começamos o ano bem. – disse Rony analisando seu horário escolar. – Começaremos com Poções, já não basta Snape, ainda há a Sonserina.
– Sonserina. – repetiu Hermione baixinho. – Vocês perceberam que Malfoy não foi nos irritar hoje no trem?
– Devia estar com muito medo. – disse Harry.
– Mas a primeira coisa que ele faz quando nos sentamos é ir nos irritar. – disse Gina pensativa. – E nós percorremos pelo menos metade do caminho antes do incidente.
– Estão querendo dizer que Malfoy está metido nisso? – perguntou Harry.
– Não faço idéia. – disse Hermione. – Mas ele sempre teve o rabo bem preso.
– Isso é loucura. – disse Rony. – Malfoy não pode simplesmente escapulir pelo trem e provocar uma coisa dessas.
– Talvez não ele. – disse Hermione olhando para seus pés. – Mas não se esqueça quem é o pai dele, e principalmente, quem ele conhece.
– Vamos dormir? – disse Gina desanimada. – Esse assunto já deu por hoje, e teremos um dia tão cheio amanhã.
– Você tem razão. – disse Harry.
Dirigiram-se até seus quartos e sem falarem mais nada naquela noite, dormiram tranqüilamente. Rony teve alguns pesadelos, mas logo que acordava lembrava-se que não havia tido nem sinal de Krum, e isso lhe era um alivio e proporcionava uma felicidade tão grande que logo voltava ao sono tranqüilo.
Na manhã seguinte acordaram e se vestiram rapidamente, desceram para o café da manhã, havia poucas pessoas, ainda era cedo, e fora um milagre eles terem acordado tão cedo. Gina desceu alguns minutos depois, com Neville, sentou-se com eles, enquanto Neville passou reto pela mesa após um breve “bom dia”.
– Onde está Hermione? – perguntou Harry.
– Sei lá. – disse ela. – Deve ter madrugado, quando acordei ele não estava mais.
– Hum... – gemeu Rony pensativo.
Alguns minutos mais tarde Hermione desceu com dois livros nos braços, sentou-se ao lado deles e logo se serviu de torradas com geléia.
– Que livros são esses? – perguntou Gina observando a capa de um, que parecia estar desenhado um Pomo de Ouro.
– Apenas pesquisas. – disse ela apressando-se ao virar os livros com a capa para baixo.
– Estamos apenas no primeiro dia. – disse Rony sorrindo.
– Nunca se é cedo demais para estudar. – disse ela, comeu apressadamente. – Nos vemos na aula de Poções.
Correu com os livros pelo salão, ao sair pela porta trombou com alguém e caiu no chão. A pessoa se ajoelhou até ela, um rosto familiar.
– Hermioniie. – disse Krum sorrindo de orelha a orelha. – Procurei você ontem pela escola inteira, mas não a encontrei.
– Krum! – disse ela ainda no chão. – Como foi que conseguiu? Em que casa está?
– Ah, Dumbledore é um bom homem. – disse Krum sorrindo. – Fizeram uma seleção especial comigo hoje pela manhã, estou na Cornival.
– Que bom! – disse ela sorrindo. – Desculpe-me, mas estava indo guardar estes livros em meu quarto e...
– Me acompanhe no café? – perguntou ele.
– Eu já comi. – disse ela. – E você tem que ficar na mesa da Cornival e eu na da Grifinória.
– Eu sei disso. – respondeu ele sorrindo. – Eu me sirvo e vamos juntos levar essas coisas até seu quarto e depois caminhamos um pouco por aí. Por favor, Hermioniie, não conheço ninguém aqui.
– Tudo bem. – disse ela rindo da maneira como ele forçava o “nie” de seu nome.
Entraram juntos no salão principal, e Rony ergueu sua cabeça de súbito quando reconheceu Krum. Gina sorria o tempo inteiro, mas Hermione apenas olhava para o chão, Krum serviu-se com algumas torradas e foram embora juntos. Foram até a entrada da casa da Grifinória, quando Hermione o barrou.
– Desculpe. – disse ela sem jeito. – Vai ter que esperar aqui, não pode saber a senha.
– Pensei que fosse subir com você. – disse ele.
– São as regras. – sorriu ela sem jeito. Foi até o quadro da gorda e falou baixo algumas palavras.
Sumiu pelo buraco, Harry, Rony e Gina vinham subindo as escadas quando se depararam com ele parado ao pé dela.
– O que está fazendo aqui? – perguntou Rony.
– Eu estudo aqui. – respondeu ele.
– Não aqui, Hogwarts. – complicou Rony. – Aqui, Grifinória. Você não é Grifinória, é?
– Não. – respondeu ele asperamente. – Cornival.
– Cornival fica lá na torre. – disse Rony apontando para o Oeste do castelo.
– Estou esperando minha Hermioniie. – respondeu ele dando ênfase ao “minha”.
– Se eu vê-la, o que certamente acontecerá, direi que está esperando. – disse Rony.
– Não precisa. – retrucou Krum. – Ela sabe que estou aqui. Ah, Hermione! Disse que ela estava me esperando, Weasley.
– Vamos Vítor. – disse Hermione puxando-o pelo braço, antes que os dois saíssem aos socos.
– Tchau Weasley. – repetiu ele, encarando Rony passou a mão pela nuca de Hermione e a depositou em seu ombro.
– Vamos Vítor! – repetiu ela pegando a mão que estava em seu obro e puxando com força.
Hermione puxou ele por quase toda a escada, Krum apenas encarava Rony com um sorrisinho debochado no rosto.
– Esse Krum é um babaca. – disse Rony irritado. – Vocês perceberam?
– Não vi nada de anormal. – disse Gina parando-se na frente do quadro. – Suco de abóbora!
– Ele fica desfilando com ela por aí. – disse Rony seguindo-os pelo salão comunal. – Fica segurando ela, exibindo-a como se fosse um troféu. Esse cara é um palhaço. Hermione definitivamente merece coisa melhor!
– Rony! – gritou Gina, alguns alunos do primeiro ano pararam para ouvir. – Você pulou fora há muito tempo! Deixe-a em paz.
Hermione chegara atrasada para a aula de Poções o que proporcionou a Snape a chance de tirar 10 pontos da Grifinória, a aula foi um tédio, Malfoy fazia suas piadinhas ridículas e ordinárias sobre o namoradinho de Hermione e o ciúmes de Rony. Também não deixava escapar que Harry andava muito atento em Gina.
Quando a aula acabou Krum já estava esperando Hermione na frente da sala, ela desviou um olhar desanimado para Harry e Rony quando o viu, mas não deixou que ele percebesse. Rony finalmente havia controlado um pouco suas cenas de ciúmes e tentou se conter pelo resto da semana.
Sábado chegou, era um dia frio de poucas cores, o céu estava claro e o ar quase esbranquiçado pairava sobre o castelo. Rony e Harry acordaram era quase 8 horas da manha, vestiram-se bem agasalhados e desceram até o Salão Comunal. Encontraram Gina inquieta ao lado da lareira.
– Hermione sumiu! – disse ela antes que pudessem dizer alguma coisa.
– Quê? – perguntaram os dois em uníssono.
– A cama dela está como estava ontem. – disse ela desesperada. – Eu fiquei até depois da meia noite esperando ela, eu estava preocupada, mas ela não voltou, nem seus materiais estão no quarto.
– Ela só pode... – disse Rony baixinho.
Caminhou rápido até a porta e disparou em direção à Torre ao Oeste, Gina e Harry foram atrás, quase precisaram correr para alcançar seus passos. Quando estava subindo a última escada Krum havia saído do quarto.
– Weasley! – disse ele num tom debochado. – O que faz...
Antes que pudesse terminar a frase Rony partiu para cima dele, deu-lhe um soco na cara que o fez cair no chão, Krum não retrucou, tentava defender o rosto com os braços.
– O que fez com ela? – perguntou ele puxando Krum pela roupa. – O que fez com ela?
– Rony! – gritou Harry, puxou o amigo para longe de Krum.
– Do que está falando, seu maluco? – perguntou Krum secando o sangue do nariz com a manga da camisa, vários estudantes pararam em volta para “apreciar” a briga.
– Onde está a Mione? – gritou Rony.
– Eu não sei! – gritou Krum de volta.
– Escute aqui. – Rony empurrou Harry para o lado, partiu para cima de Krum e o grudou contra a parede. – Eu vou encontrá-la, e se eu desconfiar que você fez alguma coisa, volto aqui e te estrangulo!
Harry nunca havia visto o amigo tão irritado. Ele e Gina correram atrás de Rony, não faziam idéia de onde ele iria, talvez nem ele poderia imaginar.
– Calma Rony. – disse Gina parando o irmão. – Onde vamos?
– Não sei. – disse ele com uma mistura de preocupação e ódio.
– Talvez... – disse Harry. – Hagrid?
Correram até a rua, não puderam evitar cruzar com Malfoy pelo caminho.
– Estão indo ver o monstro? – perguntou ele rindo. Crabble e Goyle riram alto.
– Não me irrite hoje, Malfoy. – disse Rony passando por eles. – Acha que ligo para um babaca que se acha o tal, e dois papagaios que nem língua tem? Você deve tê-los enfeitiçado, é impossível que duas pessoas sejam tão estúpidas ao ponto de rir de uma piada tão medíocre como essa!
Malfoy não disse mais nada, sabia que havia alguma coisa muito podre para Rony estar daquele jeito, fez um sinal com as mãos para Crabble e Goyle e assim que os três sumiram pela porta, seguiram-nos.
Rony bateu o mais forte e mais rápido possível que podia na porta de Hagrid. E este prontamente atendeu, ainda estava de pijamas.
– Oh, primeira vez no ano! – disse ele sorrindo.
– Olá Hagrid. – disse Harry.
– Falta alguém. – disse Hagrid reparando no desespero dos três. – Onde está Hermione?
– É isso que viemos descobrir. – disse Gina calmamente.
– Oh meu Deus então foi isso. – disse Hagrid correndo para a Floresta Proibida.
Não precisaram ir muito longe, Hermione estava deitada, provavelmente desmaiada logo na entrada, folhas cobriam seu corpo e estava muito pálida. Gina correu até ela e ergueu sua cabeça segurando-a, lágrimas brotavam de seus olhos. Ao lado de seu corpo havia o livro que Gina vira no café do primeiro dia de aula, nele estava escrito “Pomo de Ouro – vitória e destruição”.
– Sabia que tinha dedo do Krum. – disse Rony pegando o livro.
– Não. – disse Gina. – Eu vi Hermione com esse livro no primeiro dia de aula, não é de Vítor.
– Vamos levá-la à Ala Hospitalar. – disse Harry.
Neste ponto Malfoy, Crabble e Goyle nem se preocupavam mais em se esconder, surgiram por entre as árvores e assistiram enquanto Hagrid carregava Hermione desacordada para dentro do castelo. Quando Harry, Rony e Gina passaram por eles Malfoy soltou um sorrisinho besta de felicidade. Ron estava tão preocupado que nem percebeu, já Harry juntou toda força que ainda tinha daquela corrida e empurrou Malfoy ao chão, e Gina observou-o com cara de desprezo. Os três continuaram rindo enquanto Malfoy se levantava.
Chegaram a Ala Hospitalar mas foram barrados por Hagrid. Apesar do protesto dos três, Hagrid manteve-se firme e não os deixou entrar em momento algum.
– Você sabia que havia alguém na Floresta. – acusou Rony fora de si.
– O que está dizendo Rony? – disse Harry quase engasgando com o que acabara de ouvir, aquilo era um absurdo. – Está acusando Hagrid?
– Não. – disse Rony se acalmando. – “Oh meu Deus, então foi isso”. Você sabia Hagrid.
– Eu não sabia. – protestou Hagrid. – Eu ouvi um grito apagado, mas eu revistei toda a floresta, e só encontrei isto, não havia mais nada lá, eu teria visto Hermione!
– Um colar. – disse Gina pegando das mãos de Hagrid.
Krum apareceu no corredor, correu até onde estavam, encarou o colar, havia uma pedra branca do tamanho de uma passa pequena, conforme batia contra a luz, seu contorno brilhava.
– É meu. – disse Krum se aproximando. – Fui eu quem deu isso para Mione.
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PS: Vai melhorar, eu prometo... jah tenho + caps prontos dessa fic, vou ir postando com + frequencia... please comentem, e c kiserem podem deixar as fics d vc pra mim dar uma olhadinha tb!
Brigada.
Bjus
Comentários (0)
Não há comentários. Seja o primeiro!