Grandfilyd “Dardy”
Seus olhos haviam se enganado? Será que era apenas uma visão que Harry, Rony e Sr. Weasley haviam produzido em suas cabeças?
Não. Não. Não. Por incrível que pareça Snape e Draco estavam agora dentro da cabine vermelha. Por um breve momento Harry viu Snape falar com o gancho do telefone, onde a voz de uma mulher dava boas vindas aos visitantes.
- Parem! – berrou Harry.
Os dois na cabine olharam para Harry. Draco apenas deu o seu familiar sorrisinho irônico, Snape não sorriu, não pareceu preocupado, nem nada, apenas levou um pequeno frasco de vidro, onde parecia haver uma substância escura, muito expeça, com uma cor escura, e deu um gole, somente um gole, antes de desaparecer por inteiro na cabine, que desceu.
- Eu... não acredito...
- Harry eram mesmo eles?
- Eram, Rony.
- Mas...
- Sr. Weasley, me diga por favor, agora que Snape entrou no Ministério da magia, ele vai ser pego, não? – disse Harry – Diga Sr. Weasley, diga!
O Sr. Weasley pareceu ligeiramente constrangido. Empurrou Harry e Rony em direção à cabine, que a essa hora já estava na posição normal novamente.
Os três entraram. Sr. Weasley discou seis, dois, quatro, quatro e mais um dois. Harry estava fora de si, e ouviu ao longe uma voz feminina dizer “sejam bem-vindos ao Ministério da Magia. Por favor, informem seus nomes e o objetivo da visita”.
- Harry Potter e Rony Weasley, vão fazer os testes para aparatação, e Arthur Weasley.
Rony parecia estar muito nervoso, seus nós dos dedos estavam muito branco. O Sr. Weasley tentava manter a calma quando passou aos dois aos crachás. A cabine começou a descer, mas parou bruscamente quando o Sr. Weasley apertou o número sete.
- Papai... o que é que você esta fazendo?
- Eu vou mandar uma mensagem para a Ordem, Fiquem ai vocês dois.
Ele saiu da cabine. Apontou a virinha para o alto e murmurou alguma coisa que nem Harry nem Rony conseguiram distinguir, mas sabiam exatamente o que aconteceria a seguir. Um enorme pássaro de aparência espectral saiu da ponta de sua varinha, pairou alguns segundos sobre o Sr. Weasley e em seguida desceu.
- ... eles estão aqui... reforços... já... – dizia o Sr. Weasley à ave, mas os meninos apenas conseguiram ouvir fragmentos do que dizia.
Após uns cinco minutos, Sr. Weasley entrou de volta à cabine. E apertando o numero nove, a cabine desceu.
Harry teve a conhecida sensação de ser engolido pela terra. Por um instante tudo o que ele conseguiu distinguir foi o rosto de medo e pavor de Rony, e então, como um flash, tudo entrou novamente em foco. Estava mais uma vez no átrio.
Harry esperava que os bruxos que ali estivessem, estariam nesse exato momento brandindo uma grande luta com o maior traidor que ele já conhecera, Snape. Mas não, todos os bruxos que se encontravam no átrio estavam meio preocupados, meio tensos, e alguns com a fisionomia meio ranzinza. Estavam agindo como nada tivesse acontecido.
As estatuas da fonte dos irmãos mágicos, Harry reparou, estavam mais uma vez em suas posições normais novamente. Tudo continuava da mesma forma como estivera a quase dois anos atrás quando ele entrou ali pela primeira vez. E tanto como da primeira e da primeira vez que estivera ali, lembrou Harry, foi por motivos bastante importantes, e ele desejara não ter entrado. Já agora, da terceira vez, ele estava pior do que das outras duas vezes anteriores. Draco Malfoy e Severo Snape estavam ali também.
O Sr. Weasley foi até uma bruxa, enquanto Harry e Rony ficaram se entreolhando e olhando ao redor, para ver se avistavam os traidores. Mas eles pareciam não estarem lá. Logo após o Sr. Weasley chegou, e os conduziu até o elevador com as grades douradas.
O elevador estava deserto, a não ser pelos memorando que rondavam suas cabeças de numero seis. E ao invés do elevador subir, como seria normal em qualquer, no teto. Quando os três entraram, Sr. Weasley apertou o botão outro, ele desceu.
Pararam de descer, quando um enorme numero seis em dourado parou em frente a eles. E a conhecida voz de uma mulher anunciou:
“Nível seis, Departamento de Transportes Mágicos, que inclui a Autoridade da Rede de Floo, o Controle de Aferição de Vassouras, a Seção de Chaves de Portais e o Centro de Testes de Aparatação.”
- É por aqui – disse o Sr. Weasley dando um dando um passo pro lado, para que Harry e Rony pudessem desembarcar.
Depois que os três saíram o Sr. Weasley parou e pediu para os outros dois se aproximarem dele. Harry e Rony chegaram mais para perto.
- Escutem, eu não vou poder ir com vocês até lá – e indicou à uma porta no finzinho do corredor que estava bem iluminado. – Quando terminarem os testes, me esperem em minha antiga sala, no nível dois. Harry, Rony sabe onde fica, ele já veio comigo algumas vezes.
- Eu também sei onde é Sr. – completou Harry – Eu fui até a sua sala quando vim até aqui para a audiência.
- Tudo bem, agora escutem, quero que os dois não comentem nada com ninguém sobre o quem nós vimos lá fora, e – o Sr. Weasley abaixou a voz nesse ponto, que o que saiu foi mais um sussurro. – é provável que o garoto Malfoy esteja lá.
Sr. Weasley apontou mais uma vez para a porta em suas frentes. A idéia de ficar frente a frente, cara a cara, com Draco Malfoy, pareceu a Harry, uma péssima idéia. Não queria nem pensar no que ele poderia fazer se acaso Draco o insultasse, ou falasse coisas sobre o...
- Senhor, o senhor comunicou o pessoal da Ordem, não? – perguntou Harry de sopetão.
O Sr. Weasley pareceu meio confuso, mas enfim respondeu:
- Sim, Harry, já comuniquei, imagino que você já saiba como manter contato com outros bruxos sem ser por correio coruja, não?
Harry somente afirmou com a cabeça afirmativamente. Ele descobriu no ano passado que os membros da Ordem da Fênix se comunicavam com o Patrono, foi quando Tonks o achou estirado no chão, com o nariz sangrando, um feito de Draco Malfoy.
Foi somente Harry relembrar de tudo isso, que ficou ainda mais com raiva e ódio daquele garoto louro, alto, com a cara pálida e a voz arrastada.
- Bem, então eu já vou – acrescentou o Sr. Weasley, voltando a falar normalmente – Vejo vocês daqui a pouco, lá em cima.
O Sr. Weasley virou-se e caminhou em direção ao elevador com as grades douradas. Enquanto isso Harry e Rony se viraram também, para ir em direção a aquela porta no finzinho do corredor.
- Hei, eu me esqueci – gritou o Sr. Weasley do elevador – Boa sorte pra vocês dois!
- Obrigado – disseram Harry e Rony em coro, quando se viraram com o susto de ouvir o Sr. Weasley gritando.
- Harry, qualquer problema você sabe como me avisar... – e desapareceu atrás das grades douradas mais uma vez.
Harry e Rony caminharam até a porta. Era uma distancia curta até ela, mas a sensação de quem em poucos momentos estariam fazendo um dos testes mais importantes de suas vidas fez esse trajeto parecer uma eternidade.
Enfim entraram pela porta. E caíram em uma sala circular, bem iluminada, onde havia algumas cadeiras distribuídas pela sala encostadas-se às paredes, no centro havia uma mesa, e pela outra extremidade da sala, havia mais uma porta, só que esta estava completamente fechada.
- É lá dentro que vamos fazer os testes – informou Rony, indicando a porta, Harry se lembrou que o amigo já tinha feito esse teste antes, mas reprovou, ao contrario de Hermione que passou.
Não havia muitas pessoas na sala. Harry e Rony encontraram alguns colegas de escola, como Simas Finnigan, e Dino Thomas, Neville Longbotton, que estava com o rosto em um tom meio esverdeado.
Nenhum deles estava muito bem, como Harry pode reparar, pareciam todos nervosos, e ninguém estava querendo conversar muito.
Harry e Rony foram se sentar, longe de todos, e puderem reparar para suas felicidades que Draco Malfoy não se encontrava na sala. Ficaram em silêncio durante algum tempo. Depois de alguns momentos Rony quis saber do que o pai estava falando, como os membros da Ordem se comunicavam.
- São através de seus patronos, eu sei disse porque vi Tonks mandando seu patrono para o pessoal da Ordem no ano passado. E a mais ou menos dois anos, na época do Tribruxo, quando o Sr. Crouch apareceu na floresta, e atacou Krun – aqui Rony fez um resmungo com a boca. – Dumbledore mandou seu patrono paras Hagrid, o patrono dele era uma... Fênix... – relembrou Harry
- Hei Potter, passando mal? – perguntou uma voz arrastada a algumas cadeiras deles. – Cuidado heim Potter, quando as pessoas ficam com a cabeça baixa é porque estão implorando piedade.
- Não Malfoy – disse Harry, a raiva explodindo em seu peito, mas mesmo assim, sem levantar a cabeça – estou apenas decidindo qual será o melhor feitiço para acabar com a sua existência. – e aqui ele ergueu a cabeça – E malfoy, não sei se você reparou, mas tem bastante gente aqui que fez parte da Armada de Dumbledore, e você sabe que podemos acabar com você, aqui e agora!
Malfoy se levantou, Harry e Rony fizeram o mesmo, as varinhas em punho. Harry reparou com alegria que em vários lugares pessoas levantavam amigos que fizeram realmente parte da AD.
Draco recuou, ao ver que estava em desvantagem, atravessou a sala e foi se sentar no lado extremo da sala, enquanto varias pessoas vieram até Harry e Rony, que continuavam em pé, e com a varinha em guarda.
- Acaba com ele Harry – disse Simas apontando Malfoy com a cabeça, como se o garoto fosse um verme asqueroso.
- É isso ai – concluiu Dino
- Que tal o Furunculus, Harry? – Disse Parvati Patil
- Não Parvati, vamos tentar a maldição que Gina nos ensinou para repelir Bicho Papão – disse Lilá Brown.
- Que é que esta acontecendo aqui? – disse um bruxo que acarara de entrar na sala. – Vamos, todos em seus lugares.
Harry e Rony e todos os participantes da AD se sentaram, e viram Malfoy com a cara mais fechada do que nunca, seu olhar pegando fogo, em direção de Harry.
- É o Dardy – apontando para o bruxo - Grandfilyd Balguidardy.
Fez um silencio penetrante. O bruxo que Rony dissera o nome sentou-se em uma cadeira atrás da mesa. E começou a remexer em uns papéis.
- Olá pessoal – disse o bruxo. – Bem, sou eu quem vou aplicar os testes em vocês. Ah sim... Bom, meu nome é Grandfilyd Balguidardy, mas podem me chamar de Dardy! É mais fácil, não?
Dardy era um bruxo jovem, teria no máximo uns dezoito anos. Sorria, e seu sorriso era muito bonito, com seus dentes perfeitamente alinhados dentro da boca. Tinha os cabelos curtos, cabelos castanhos claros, como os seus olhos. Era alto, magro, mas forte. Sua aparência lembrava a Harry, um grande ator de televisão.
Parecia ser muito simpático, ou pelo menos era o que aparentava Dardy, pois quando correu os olhos à sala circular, ao passar por Harry e o grupo da AD, ele deu um sorriso, já quando se virou e viu um garoto ranzinza, com o rosto comprido e os olhos frios, ele meramente deu um sorriso de deboche.
- Bem, - continuou Dardy, se levantando, com um pedaço de pergaminho na mão, e uma bonita pena na outra. – pelo que vejo aqui – disse ele correndo os olhos pelo pergaminho – ainda falta gente para podermos começar os exames.
Dardy começou a ler o pergaminho em voz baixa, enquanto andava pela sala. Após uns cinco minutos, quando finalmente chegaram às pessoas restantes, entre eles Crab e Goyle, e mais alguns antigos sonserinos, Dardy recomeçou a falar.
- Bem, agora que todos já se encontram aqui, vou explicar como serão realizados os testes.
“Quando eu for chamando os nomes, vocês irão se dirigir até aquela porta – e apontou para uma porta na extremidade da sala – e me esperarão lá dentro. Faremos isso aos trios, tudo bem? Então vamos lá...”
Neville, Crab e Lilá, foram os primeiros a passarem para o outro lado da porta. O coração de Harry que, já estava batendo forte por conta de ter Draco Malfoy por perto, agora que estava prestes a fazer um dos exames mais importantes de sua vida, seu coração parecia que iria explodir com tanta força como os antigos “amiguinhos” explosivins.
Até que o exame do primeiro trio não foi muito longo. Dentro de dez ou quinze minutos, eles já haviam retornado. E para a surpresa de Harry e Rony, Neville havia conseguido passar.
Os três foram até a mesa que ficava no centro da sala, Dardy começou a escrever em três pedaços de pergaminhos diferentes.
- Parabéns senhorita Brown, pode pegar – disse ele, entregando um pedaço de pergaminho à Lilá. – Sr. Longbotton, o senhor me surpreendeu, foi muito bom, parabéns, e ah, tome sua autorização de aparatação. É, nada feito Sr. Crab, realmente o senhor não passou. Terá um novo teste dentro de três meses, poderá tentar se quiser! E ah, já ia me esquecendo, quem for terminando os testes, eu peço para que fiquem todos aqui, ok? Tenho um comunicado importante a dar a vocês.
Harry não pode suportar o riso q se criou dentro de si, em saber q Neville havia passado nos testes, já Crab, havia fracassado, como sempre.
- Bem, vamos ver quem são os próximos... – disse Dardy, consultando o seu rolo de pergaminho, com os nomes. – Sr. Malfoy, Sr. Potter e, ah, Sr. Weasley, espero que consiga desta vez Rony – disse Dardy com seu chamativo sorriso. – Me acompanhem.
As três foram até a porta onde Neville o os outros haviam feito os testes. Entraram. O coração de Harry deu um pulo. Como podia? Eles estavam dentro do Ministério, não estavam? Mas ao passar pela porta, se depararam não com uma sala, e sim com uma floresta.
- Bem, vamos começar por... Sr. Malfoy – Dardy foi até Draco, agarrou o ombro do garoto, e levou-o até o pé de uma grandiosa árvore. Quero que você aparate ali, em cima daquela montanha.
Dardy apontou para o lado esquerdo de Harry, e seu coração mais uma vez quase parou de bater com o susto que levou. Era verdade, havia uma montanha do seu lado esquerda. Não muito grande, mas com seu topo coberta de neve.
- Não se preocupem garotos – disse Dardy vendo os rostos horrorizados de Draco e Harry – é tudo encantado. Bem, então vamos começar então você vai aparatar aqui e desaparatar no cume da montanha. Certo?
Malfoy apenas balançou a cabeça afirmativamente.
- Pode começar a se preparar. – concluiu Dardy – quando eu mandar, - Dardy consultou seu relógio de pulso. – Agora!
Draco apenas deitou a cabeça sobre o peito, e depois de uma fração de segundo depois, lá estava ele, em cima da montanha. Harry ficou espantado com a habilidade de Malfoy em aparatar, com certeza, pensou Harry, ele deve ter treinado com o traidor do Snape, e por falar em Snape, onde é que ele estava?
- Pode Voltar garoto!
Draco desapareceu e reapareceu bem a frente de Harry. O garoto deu apenas o seu familiar sorriso maldoso e intrigante, Harry sentiu seu peito estourar de fúria, mas foi interrompido quando a voz de Dardy chama Rony para começar seu teste.
Dardy pediu para que Rony aparatasse à margem oposta de um pequeno riacho que estava um pouco a frente dos garotos. Rony foi até onde se encontrava o aplicador dos testes. Harry deu um sorriso de boa sorte quando Rony olhou para traz que correspondeu com um outro sorriso.
Para a surpresa de Harry, Rony foi muito bem no seu teste. Apesar de um único problema, era para ele desaparatar na margem oposta do riacho, e não dentro da água da margem oposta. Mas Dardy lhe deu um sorriso e lhe deu parabéns. Rony saiu da água e se juntou a Harry.
- Harry Potter, você é o próximo – Dardy foi até Harry e lhe deu um tapinha no ombro. – Bem, você terá que aparatar ali! E se der certo, pode me esperar lá!
Dardy pediu para que Harry desaparatasse dentro da sala circular, onde estavam os outros, esperando para fazer os testes. Harry apenas confirmou com a cabeça. E se concentrou.
Lembrou do que Twycross disse a ele o ano passado, quando começaram a ter aulas de aparatação em Hogwarts.
“Bem, eu preciso pensar nos três D’s”- pensava Harry, antes de fazer qualquer movimento – “Destino, Determinação, Deliberação, isso, é só isso”
Harry fechou os olhos e pensou na sala em que deveria aparatar, deixou que a imagem daquela sala inundasse sua mente. E sentiu como se perdesse o chão debaixo de seus pés. Harry não arriscou abrir os olhos por um instante, mas ouviu alguns gritinhos vindo de todos os lados, e quando abriu os olhos, estava na sala circular.
Ele conseguira, conseguira passar no teste.
- Parabéns Potter! – saudou Grandfilyd, que acabara de passar pela porta que dava a sala circular – Muito bom mesmo! Bem, venham aqui, vocês três.
Harry, Rony e Draco acompanharam Dardy até a mesa que ficava no centro da sala. E para sua surpresa, havia mais três pedaços de pergaminhos, com letras escritas em verde e de aspecto oficial. Dardy entregou a cada um dos garotos um pergaminho. Era a licença para aparatação.
- Bem, vocês três conseguiram, mas vocês tem que ficar aqui, esperar até todos terminarem os testes, Ok? Tenho algumas noticias a dar a todos quando terminarem.
Os três concordaram afirmativamente com a cabeça e foram se sentar. De três em três, todos entraram e saíram pela porta que ficava na extremidade da sala. Após o ultimo trio – Goyle, Lilá e Pansy - saírem pela porta, Dardy arrumou todos os papéis em cima de sua mesa, e pediu para que todos se reunissem em somente um canto da sala. Todos obedeceram, e quando todos estavam reunidos Dardy começou a falar.
- Bem, tenho alguns comunicados importantes a fazer. Primeiro, agora que a maioria de vocês já conseguiu a licença para aparatação, eu quero comunicar-lhes, que a aparatação é perigosa se não souberem usa-la corretamente.
“E em segundo lugar, queria dizer a vocês, que me verão em um futuro muito próximo – ninguém entendeu muito bem o que Dardy quis dizer com isso – E em terceiro lugar, e o mais importante de todos os meus comunicados, é o seguinte”...
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