O Caminho de volta
- Como? Como assim Rony? Harry, Rony esta brincando não está? – Hermione estava quase chorando de felicidade.
- É verdade sim Mione. – disse Harry sem emoção.
- Hogwarts reabrirá, eu não acredito! – Hermione dava pulinhos de felicidade na sala da casa no Largo Grimauld.
Mione não sabia o que fazia, estava histérica desde que Rony contou a ela que Dardy lhes disse que Hogwarts iria tornar a abrir. Mione pediu Edwiges emprestada a Harry, e mandou um recado aos seus pais.
Rony estava mais do que feliz, estava radiante também assim como Hermione com a noticia. Harry por outro lado, estava deprimido, não estava contente com a noticia da reabertura da escola. Muito pelo contrario, estava infeliz, achava um insulto à memória de Dumbledore a escola reabrir.
- Harry? Você não vai arrumar seu malão? – disse a Sra. Weasley após o jantar naquela mesma noite.
- Já vou senhora.
- Suas roupas estão em cima da sua cama. E se vocês quiserem, eu posso comprar o material escolar de vocês e mando por correio coruja para Hogwarts.
Embarcariam na manhã seguinte. Harry subiu silenciosamente as escadas até seu quarto, entrou e fechou a porta. Logo após, Rony entrava, trazendo um pequeno embrulho em sua mão.
- É... Harry, eu ainda não havia te dado o meu presente de aniversário. Bem, não é muito valioso, mas é de coração.
- Puxa Rony, - disse Harry indo abraçar Rony – você não existe cara! Obrigado pelo presente.
Harry desembrulhou uma pequena caixa retangular em um tom de verde berrante, onde se lia “Use, e ninguém saberá”. Harry abriu a tampa da caixa.
- Pergaminhos, Rony? – disse Harry pasmo – Não que eu não gostei de seu presente, mas, pergaminhos! Não poderia ser uma boa e velha caixa de sapos de chocolate?
Rony riu. Harry estranhou a atitude de Rony, acabara de insultar o presente que recebera de seu amigo, e ainda por cima parecia que Rony nem dava importância.
- Não, Harry – começou Rony entre risadas – Eles não são pergaminhos normais. Fred e Jorge me mandaram da loja deles.
- Bem, então se são da loja de Logros dos seus irmãos é melhor eu tomar cuidados com esses pergaminhos, ou eles poderão estourar na minha mão, estou certo? – perguntou Harry, temendo a resposta de seu amigo, colocando cuidadosamente a caixa em cima de sua cama.
- Harry, lembra-se do dia em que chegamos aqui? E aquela coruja nos trouxe uma carta que não sabíamos o que era? Pois bem, eram...
- Persumágio... – cortou Harry.
- Exatamente, - disse Rony- agora você tem uma caixa cheia de persumágios. Bem eles poderão ser úteis, agora que vamos voltar para a escola.
Rony ensinou Harry como usar um persumágio. Depois que Harry aprendeu que era somente escrever normalmente no pergaminho disfarçado e dar um toque com a varinha nele que a mensagem desaparecia, ficaram brincando em suas camas.
Píchi era a encarregada de entregar o persumágio a cada garoto. Piando alto e dando algumas piruetas no ar, logo Rony ficou irritado e a atirou de volta à gaiola. Os garotos deram boa noite um ao outro, se enfiaram debaixo do lençol e dormiram.
Dormiram, dormiram...
- Harry, eu preciso que você continue a nossa missão, tem que ser rápido e cauteloso, procure Harry, procure, mas não muito longe. O que você procura está perto, esta mais perto do que você pensa... anda Harry, ele esta ficando cada vez mais forte... Você, somente você tem o poder de lidera-los, aceite, aceite, você tem que ficar em meu lugar...
- Profº. Dumbledore! – acordou Harry gritando. Sua cabeça ardendo, como se o Rabo-Córneo Húngaro tivesse chamuscado sua nuca.
- Harry? Harry você está bem? – Rony estava ajoelhado ao lado da cama da cama do amigo.
Harry levantou de um salto. Foi até a porta, viu se não tinha ninguém do no corredor, olhou para o seu relógio de pulo, eram cinco e meia da manhã. Correu até seu malão, abriu-o, começou a remexer e jogar tudo pra fora.
- Harry o que você esta fazendo?
Harry não respondeu, sabia que estava ali, era só procurar com mais calma. Calma? Que calma, nenhum habitante que se encontrava ali naquele quarto naquela hora estava calmo.
A cabeça de Harry ainda latejava, Edwiges piava e batia as asas com impaciência, Píchi parecia não desnorteada, mas contente com a confusão, estava piando mais alto do que nunca, e se exibindo, pulando e voando de um lado para o outro dentro da gaiola.
Rony sim, era o mais assustado de todos, não sabia o que fazia. Primeiro sentou na cama, e ficou olhando Harry retirar tudo do seu malão, depois foi até a porta e encostou-se nela. Por fim, foi até Harry, colocou a mão em seu ombro, e o puxou para um abraço.
- O que é que está acontecendo, Harry?
- O Horcruxe, Dumbledore pediu para que eu procurasse o Horcruxe, e eu tenho que achar todos.
Harry olhou para o rosto de Rony, estava pálido, ele não estava nada bem. Levou o amigo até sua cama, e voltou para seu malão. Revirou-o inteiro até achar os dois objetos que estava tanto procurando. Guardou um em seu bolso, o outro segurou firme na mão.
- O medalhão, mas quem, quem o pegou antes da gente Sr. ... – Harry ficou andando de um lado pra outro, com o falso medalhão de Slytherin. Rony continuava em sua cama, sem ação.
O tempo foi passando, os primeiros raios do sol foram entrando pela fresta da porta. Ninguém falava ninguém escutava nada. Somente Harry estava de pé, e andava, andava sem parecer se cansar. Estava com o falo horcruxe em sua mão.
Ao longe começaram os barulhos de uma manhã muito agitada. Os garotos ouviram Lupin e a Sra. Weasley se cumprimentarem lá em baixo. No quarto ao lado, Harry escutou Gina e Hermione resolverem viram acorda-los.
- Bom dia garot... que é que está acontecendo? – espantou-se Hermione ao ver o estada em que se encontrava o quarto e a mala de Harry.
- Hermione, será que você se importa de arrumar meu malão, eu sei que você é muito boa com esses feitiços domésticos, eu... tenho... que ver... o prof... Lupin...
Harry precipitou-se pela porta do quarto, nem reparou em Gina. Correu, desceu os degraus da escada de dois em dois, as vezes até três em três. Entrou na sala, não tinha ninguém, correu para a cozinha.
- Ah, bom dia Harry querido! Já levantou? Animado a voltar para Hogwarts imagino? – comprimentou Harry, assim que ele entrou.
- Ah, sim, é que bem... eu perdi o sono. Prof. Lupin posso dar uma palavrinha com senhor?
- Ah, claro Harry, vamos à sala, então? – concordou Lupin.
Harry e Lupin deixaram a cozinha e se dirigiram até a sala. Harry sentou-se em uma poltrona, agitado, Lupin que percebeu que o garoto não estava bem, foi logo perguntando antes de se sentar.
- Aconteceu alguma coisa Harry?
- Ah sim professor, bem o Sr. Me chamou para liderar a Ordem da Fênix certo? Bem – disse Harry, encarando os olhos incrivelmente verdes do seu antigo professor. – Eu estou disposto a liderar a Ordem.
Lupin olhou Harry com uma expressão maravilhada. Harry levantou de sua poltrona, Lupin fez o mesmo.
- Posso perguntar-lhe o que fez você mudar de idéia, Harry?
- Bem, eu tive um sonho com o profº Dumbledore, e ele me pediu para assumir o seu lugar na Ordem, e pediu também... – Harry parou.
- Pediu também o que, Harry? – insistiu Lupin
- Ah, nada, não é nada.
Dumbledore lhe pedira para não contar a ninguém sobre os horcruxes, a não ser para Hermione e Rony, e contar a Lupin seria uma traição ao segredo dos dois.
- Bem, então tudo bem, Harry, você precisa entender algumas coisas antes de a Ordem se restabelecer novamente. Mas bem, isso pode ser depois. – começou a falar Lupin - Só tem um problema, os encontros da Ordem da Fênix não poderão ser mais aqui, já que você esta voltando para a escola, então vamos nos unir todas as semanas em Hogwarts. Tudo bem?
- Por mim tudo bem, mas, como é que nós vamos nos reunir sem ninguém notar a presença de todos vocês? – perguntou Harry.
- Bem, isso nós vamos ver com a profª. McGonagall, Harry, agora que ela assumiu a diretoria da escola.
Harry apenas balançou a cabeça afirmativamente. Foi até o pé da escada, mas voltou logo em seguida.
- Profº. Lupin, eu tinha me esquecido, isso é para o senhor. – Harry tirou do bolso um pequeno espelho retangular, com o vidro quebrado que Sirius lhe dera. – Bem, foi Sirius que me deu há dois anos atrás. Ele pode ser útil para a Ordem. É um espelho de duas faces, bem esse era meu, Sirius tinha um também, imagino que continue em seu quarto. Eu vou lá ver se ele está lá.
Lupin examinou o espelho pegou a varinha e deu uma estocada dizendo “Reparo!” e o espelho se reconstruiu novamente.
- Não Harry, não é preciso o outro espelho de Sirius, - disse Lupin sorrindo – sabe, eu também tenho um, imagino que esse aqui – ele acenou ao espelho que estava em sua mão – esse aqui deva ser o de Thiago. Bem, Thiago, Sirius Pedro e eu tínhamos cada um, um espelho, era assim que nos comunicavam, foram muito úteis, esses espelhos. Bem, você fica com esse, e com o meu espelho eu chamo você.
Harry respondeu a Lupin com um sorriso, pegou de volta o espelho que o seu antigo professor lha estendeu e guardou-o no bolso da calça.
Quando Harry chegou no quarto, Rony estava contando a Mione e Gina o que havia acontecido. Harry permitiu que ele continuasse com a história, Gina veio até Harry e lhe beijou. Mione sorriu ao ver a cara de Harry e Gina juntos. Rony fingiu uma tosse pra que os dois parassem de se beijar.
Mione fizera um ótimo trabalho com o malão de Harry. Tudo havia voltado para a posição que estavam antes.
Desceram os quatros, e na mesa da cozinha encontraram Lupin que estava de pé lendo o Profeta Diário, a Sra. Weasley que estava sentada entre Gui e Fleur, que lançava olhares feios a sogra. O Sr. Weasley estava conversando animadamente com Tonks que estava com o rosto de uma personagem de contos de fadas.
Os garotos se sentaram à mesa, e começaram a tomar o café da manhã. Quando terminaram, Rony fez menção de levantar-se, Harry Hermione e Gina fizeram o mesmo, mas foram detidos pela Sra. Weasley que os chamou de volta.
- Esperem mais um pouco, Lupin tem um comunicado importante para dar a vocês.
Lupin descansou o jornal na mesa e começou.
- Bem, temos uma novidade. – Harry sentiu o rosto corar, sabia perfeitamente o que viria a seguir. – Harry aceitou a se tornar o líder da Ordem da Fênix.
Todos ficaram pasmos, Gina sorriu e o beijou novamente, Hermione e Rony sorriram alegremente, e a Sra. Weasley estava a beira de lagrimas.
- Não precisa chorar Molly – acalmou o senhor Weasley – Ele já enfrentou muitas coisas piores do que o comando de alguns bruxos que lutam pela justiça.
- Bem, então – continuou Lupin – Harry é o novo líder da Ordem, e agora eu gostaria de convidar vocês, Hermione, Ronald e você também Gina a serem membros da Ordem.
- Não, Gina não, ela é uma criança! – A senhora Weasley começou a chorar de verdade.
- Mãe! – disse Gina – eu já tenho idade pra decidir o que eu quero, e eu quero sim entrar para a Ordem da Fênix.
- Nós também – disseram Rony e Mione juntos.
- Bem, então vamos ter muitos novos participantes dessa vez! – terminou Lupin.
- Como assim professor, eu não entendi essa parte, - concluiu Hermione – só temos mais quatro participantes novos, que somos nós!
- Bem, Hermione, você está certa, mas quem sabe alguns membros da Armada de Dumbledore, eram assim que vocês a chamavam? Quem sabe se eles não querem aderir a Ordem da Fênix?
- Claro, eu não tinha pensado nessa idéia. bem é genial – hermione ficou radiante.
- Então agora chega – disse a senhora Weasley – esta na hora de irmos para a estação. É melhor vocês trazerem os seus malões para baixo.
Harry, Rony e Hermione se entreolharam e sorriram.
- “Accio Malão” – disseram os três, apontando as varinhas para a porta da cozinha, e os três malões vieram voando e param um de cada lado de seu dono.
O malão de Hermione pousou no chão ao seu lado suavemente, o de Harry também, apenas com um estrondo um pouco mais forte, já o malão de Rony caiu sobre o seu pé esquerdo, abrindo e derrubando algumas pecas de roupas de dentro.
A senhora Weasley com um aceno de varinha fez com que o que tinha sido derrubado voltasse para a mala de seu filho.
- Gina, você vai buscar o seu malão lá em cima – disse a Sra. Weasley, - você ainda não pode usar sua varinha longe da escola.
- Harry, você se importaria de trazer o meu malão aqui em baixo? – sussurrou Gina em seu ouvido. E assim Gina não precisou subir e buscar sua mala
Após quinze minutos, todos estavam na estação de King Cross, esperando que as pessoas que passavam pelas plataformas nove e dez saíssem. Harry e Gina foram os primeiro a atravessarem a barreira. Rony e Mione vieram logo atrás, e depois a Sr. Weasley, Fleur e Gui, Lupin e Tonks, e o senhor Weasley.
- Nos veremos logo!
- Se comportem.
- Cuida da minha filha Harry!
Os quatro embarcaram. Encontraram uma cabine vazia bem no finzinho do vagão. Logo um garoto da Lufa-Lufa veio chamar Hermione para ir até a frente do vagão, pois os Monitores Chefes receberiam informações especiais sobre o novo ano letivo.
Gina, Rony e Harry ficaram sozinhos durante algum tempo. Neville, Dino, e Simas logo vieram cumprimentar os garotos.
Luna Lovegood, a garota de cabelos louros que Harry achava que sempre estava no mundo da lua, veio mais tarde, e começou a conversar com Gina sobre os modelos que haviam saído no Semanário das Bruxas.
E assim Harry e seu grande amigo Rony tiveram que aturar as duas conversando sobre modelos até que Hermione voltou com um reluzente distintivo de Monitor chefe.
A viagem foi agradável, começou a chover no finzinho da tarde. Quando desembarcaram na estação de Hogsmead viram Hagrid, chamando os alunos do primeiro ano, estava chovendo, e os garotos logo foram até onde estavam paradas as mais de cem carruagens puxadas por Testrálios, que levavam até o pé da escada de mármore.
e ae galera o q vcs estão achando da fic? esta boa? ou ruim? me digam... ai eu posso arrumar e deixar do jeito q os leitores gostam. blz?
Eh... bem... estou terminando de escrever o próximo capitulo intitulado de "A Guerra Começa"...
Aguardem!
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