Reconciliações, desentendiment

24. Reconciliações, desentendimentos e pedidos


O lugar era frio, muito frio. E com os metais das grades das celas, pior ainda. Tonks estava sentada no chão de uma das prisões de Azkaban, apenas fitando as pedras das paredes e deixando com que suas lagrimas, uma de cada vez, escoressem por seu rosto delicado e jovem. Realmente sofria, mas apesar de tudo, não se arrependia. Amava Lupin e não deixaria que nada acontecesse com ele. Era lógico que ele era inocente do assassinato, mas quem seria a trouxa? Uma amiga? Parente? Antiga namorada e por quê estava em seu quarto.Se pudesse saber...
Pequenos raios solares entravam pelas frestas da janela gradeada, mas não eram o suficiente para aquecer o ambiente. Estava só naquele cubículo. Os demais prisioneiros permaneciam quietos e suas aparências eram assustadoras. Agora, mais do que nenhum outro momento em sua vida, entendia o por quê de Sirius ter envelhecido tão rápido. Não eram apenas os dementadores e sim aquela rotina, falta de amigos. Esses seriam fatores que ajudariam a enlouquecer mais rápido. Tonks não se alimentava desde o almoço e logo anoiteceria. Provavelmente, ficaria ali até o fim de seus dias.
Um vulto encapuzado com uma capa preta entrava pelo corredor, que possuía celas e prisioneiros em ambos os lados. Ele andava sozinho e todos olhavam-no.
- Tomara que seja alguém interessante. Um Comensal seria muito bom para nos ajudar a sair daqui.- murmurou um dos condenados.
Mas a pessoa pareceu não ouvir o comentário. Ela caminhava direto...para a cela de Ninfadora. Esta porem nem lhe deu atenção, continuava absorta em seus pensamentos e lamentações. O estranho chegou e parou diante da metamorfomaga. Esta foi cobrida pela sombra do visitante. Quando finalmente ergueu a cabeça para encarar o vulto, este se ajoelhou e abaixou o capuz.
- Sarah! O que....como voce soube..?
A trouxa fitava a prima com tristeza e colocou sua mão sobre a da amiga, tentando anima-la.
- Sei que sou a ultima pessoa que você esperava encontrar aqui, mas não pude te deixar sozinha.
- Como você soube?
- Molly me disse e me deu essa capa. Parece que o marido dela trabalha no Ministério ou algo assim. Temos mantido contato nesse tempo.
- Minha mãe...?
- Não, niguem da nossa família sabe. Bem, pelo menos por enquanto. Mas quando sair o jornal do mundo bruxo...
Ela se calou. Sabia que Tonks já adivinharia o que aconteceria e dessa vez não poderia escapar de dar um desgosto à família. Escondera que estivera grávida de um lobisomem, que se apaixonou pelo professor de Defesa Contra as Artes das Trevas. Seria um desgosto e tanto. Outra desvantagem era que todos pensariam que ela virou uma criatura noturna. Era isso ou condenar Lupin, mas essa hipótese estava fora de cogitação.
- Pobre mamãe. –a moça abaixou a cabeça.
- Me diz, não foi você quem matou aquela mulher, foi? Foi o Lupin,não?
- Não! Ele não tem cupa de nada.- e murmurou- e eu tambem.
- Entao por que...?
- Porque ele foi acusado e não quero que caia a culpa sobre ele.
- Posso fazer algo por você?
- Não, eu teria que fugir, mas não sou um animago para fazer como meu primo. Apesar da metamorfogomagia, não posso mudar tanto, tomar forma de animal, entende? Mesmo por quê meus poderes de metamorfomagia sumiram.
- Tonks, eu estava pensando...se fez isso pelo Remo, entao vocês voltaram? Não está mais com o Snape?
Houve uma pausa. Até os demais prisioneiros ouviam a conversa o Maximo que podiam. A trouxa deixara de lado toda a humilhação da prima e veio lhe ver. Tentou lhe encobrir, evitando que Andrômeda soubesse de tudo. E ela, Tonks, foi aquela idiota. Algo em si a fez se lembra de tudo.
- Sarah, me perdoe. Fui dura demais com você. Eu não devia...
- Esquece isso, sim?
- Sei que teve as melhores intenções. Acho que tenho que lhe agradecer por tudo.
- Entao...você se convenceu que aquele gordurento é uma farsa e que não te ama?
- Bem, eu não provei nada.
- Tonks, acredite em mim.
A bruxa ergueu a mão para cala-la.
- Não quero pensar nele agora. É verdade que não provei nada contra ele, porem não quero que briguemos de novo.
- Sim, eu concordo. O que aconteceu com aqueles monstrinhos que me contou certa vez? Demotodores...sei lá.
- Dementadores. Todos foram para o lado do Você-sabe-quem.
- Ah.
- Senão você já estaria morta. E eu tambem.
- Não diga isso.
- Tenho certeza que não agüentaria ficar com minhas más lembranças. Acho que me suicidaria.
- Não diga isso. Tudo vai dar certo.
A ex-auror sorriu.
- Queria ter seu otimismo. Acho que já lhe disse isso.
- Várias vezes ultimamente. Tenho que ir. Minha mãe vai estranhar minha ausência e não poderia dizer que estive numa prisão bruxa. Acho que eu que seria presa, mas num manicômio.- e a ruiva sorriu.
- É melhor ir. Vá antes que anoiteça.
- Tonks, o que acontecerá quando descobrirem que você não é um lobisomem.
O sangue da prima gelou. Não pensara nisso. Quais seriam as conseqüências? Quando o Ministro descobrisse que mentira sobre um crime, qual seria sua punição? Será que seria condenada por algo que realmente fizera como mentir?
- Tonks, o que foi?
- Tenho que sair daqui.
- Mas como?
- Não sei, contudo tenho que me mandar antes da lua cheia nascer. Hoje é seu segundo dia. É melhor que vá Sarah.
- Mas e você?
- Eu dou um jeito. Vá e ....fale para meus pais que os amo.
Sarah assentiu com a cabeça, apertou a mão da bruxa como despedida, cobriu a cabeça e se retirou. Tonks deu uma olhada em seu cubículo. Era impossível fugir dali. Teria que arcar com as conseqüências.







“- Se acalme ok? Olha, vamos até a cozinha, você come algo e poderemos encontrar uma solução para o seu problema. Vamos. Snape termine a poção por gentileza? Falta apenas adicionar a essência de semente de girassol.
Snape afirmou com a cabeça. A senhorita enxugou as lagrimas e seguiu o professor de poções para fora. Severo foi para as prateleiras pegar o ingrediente restante. Apanhou vários ingredientes e começou a deposita-los no caldeirão.. Dez minutos depois, terminara. A poção mata-cão virou uma poção que atiçava ainda mais os instintos e sentidos dos animais, era ótima para treinar testrálios. Também os deixavam mais ariscos. Se um lobisomem bebesse... Não demorou muito e o professor de poções retornara.
- Esses alunos! Sempre acabam me convencendo a fazer algo. Ah, vejo que terminou a poção para mim Severo. Obrigado.
- Por nada, foi um prazer- e sorriu, realmente havia sido um prazer ajuda-lo.”
Essa era a lembrança que Snape escolheu para analisar na penseira. Depois de tanto esforço e persistência, não alcançara o seu objetivo. Conseguira, de fato, se vingar de Aluado e Sirius, o problema era que estava gostando disso. Havia gostado de se aproximar de Ninfadora e queria muito mais que uma amizade. Não a amava, com certeza, mas queria ter uma noite com ela. Apenas uma.... “se houvessem mais, melhor” Pensava. Era um Comensal, o melhor do Lord da Trevas, e amor não existia em seu vocabulário. De um tempo para cá, passava suas horas de folga revendo suas lembranças sobre seus feitos e tentando sempre arquitetar um plano. Quando saía do escritório de Slughorn, em seu passado, uma voz de longe o chamou.
- Severo.
Snape paralizou. Alguém o chamava no tempo presente. Saiu da lembrança e voltou ao tempo real. Quando o fez, se deparou com um Dumbledore extremamente calmo à sua frente.
- Boa noite, diretor.
- Boa noite, Severo. Me desculpe, mas eu gostaria de lhe pedir um favor. Ainda tem aquela Poção Aquecedora em seu estoque?
- Sim.
- Oh, que explendido! Preciso dela agora, acho que encontrei um dos lugares que que está escondido uma horcrux, mas infelizmente não sei se sua temperatura é baixa e não sei quando voltarei.
- Irá viajar, Senhor?
- Sim, tenho que ajudar o Harry com o passado de Voldemort.
O estomago de Snape se contraiu. Sentia medo com a menção do nome de seu Lord, apesar de tudo.
- Irei buscar em meu estoque.
Snape se retirou. Alvo andava pela sala aconchegante, observando tudo. Reparou que Severo, assim com eu próprio, tinha o hábito de vasculhar o passado e aquela penseira no canto lhe mostrava isso. Ele se aproximou dela e passou seus longos dedos cheios de anéis por suas bordas, revisando de como aquele artefato o ajudou em sua luta contra o mal. Sem avisos, uma idéia brotou na cabeça do bruxo: não lembrava se depois que mostrara a Harry a lembrança incompleta de Slughorn sobre as horcrux a retirou do aparelho. Não era conveniente que seu passado ficasse à disposição de qualquer um. Poderiam cair em mãos inimigas. Realmente, com o passar do tempo, sua memória ia ficando cansada, não lembrando de exatamente tudo. Não era mais tão jovem como antes. Tinha que pegar aquilo de volta. Tocou a penseira com a varinha de leve, o líquido prata começou a rodopiar e ficou liso de repente, mostrando ao bruxo uma sala vazia. Parecia estar assistindo à televisão. Na verdade, era a mesma sala que se encontrava naquele momento.Ali, Snape avançava pela sala e segurava um frasquinho negro. Snague de Dragão, era obvio. Esperando que a lembrança terminasse logo, Alvo via. Não poderia ser nada longo.
“ Chegou a sua sala. O tempo de descanso da poção já terminava. Quando isso aconteceu, Snape colocou o ultimo ingrediente e finalizou a poção do amor para Ninfadora. Ele aspirou a fumaça em forma de espiral e sorriu.
- É. É melhor a Multicores aproveitar seus últimos momentos de sonhos com aquele lobisomem.”
Isso foi o nessessario para fazer com que o mago saísse de perto do artefato mágico, enojado. Pela cor, textura, fumaça saindo em espiral e o uso de sangue de dragão era nítido que Snape preparou uma Amortentia e para Ninfadora, de acordo com o que Severo falou. O professor de Defesa contra As Artes da Trevas chegou, tazendo numa das mãos uma garrafinha laranja. Dumbledore o encarou, sério.
- Aqui está diretor.- disse lhe entregando a poção. O outro bruxo não a pegou, apenas fitou ao amigo.
- Aconteceu algo?
- Como você pôde fazer isso, Severo?
- O que...?- mas ele não continuou sua pergunta. Olhou para a “bacia” e compreendeu tudo.- O senhor não...não é o que parece...
- Não se canse, tentando se justificar. Seus assuntos particulares não me dizem a respeito, mas nunca pensei que usaria uma poção do amor.
- Eu não usei...
O diretor levantou a mão para cala-lo.
- Eu ouvi o que você disse. Você queria que a senhorita Tonks ficasse sob o efeito da Amortentia. Não negue. Por isso o desespero dela em encontra-lo vivo, depois que sumiu noutro mês. Eu disse para você e os Marotos que deveriam colocar as diferenças de lado, mas parece que não cumpriu o combinado Severo. Fui um tolo quando deixei me levar que velhas brigas poderiam se esquecidas. Aposto que quis se vingar de Sirius e talvez até de Remo.
- Não!Não tenho do que me desculpar. Gosto de Ninfadora.
- Sua maneira de gostar é muito estranha.
Snape respirou fundo. Quem aquele velho pensava que era?
- Olha, não é porque eu trabalho com você na Ordem da Fênix que devo fazer tudo o que quer.
- É isso que você pensa?
- Não tinha nenhum direito em se intrometer na minha vida! Pode ter sido meu professor e até meu salvador que me livrou de Azkaban.
- Tem razão. Porem avisarei Ninfadora de que é enganada por você.
- COMO SE ATREVE? – Snape se descontrolou. Estava se segurando para não mata-lo ali mesmo, mas escondia esse pensamento com a ajuda da oclumencia.- Aquele lobsomem não é para ela!
- E nem você! Não quero mais saber de nenhuma relação entre você e Ninfadora fora da Ordem da Fênix. Estamos entendidos?
- Caso queira saber, a poção já perdeu seu efeito.
- Ótimo, entao volte a sua velha vida de antes.
Algumas batidas na porta interrompeu a discuçao.
- Entre – falou Snape.
Era Hagrid.
- Professor Dumbledore, preciso falar com o senhor.
- Está certo Hagrid, vamos ao meu escritório- e se encaminhou para a porta, contudo se virou para o Ranhoso- Lembre-se do que lhe disse Severo.
Ao fechar a porta, Snape deu um murro na mesa. Odiava aquilo. Dumbledore sempre queria que todos seguissem suas ordens. Faltava pouco tempo para acabar o ano e acabar com sua vida, pois Draco não conseguia sucesso em nenhuma de suas tentativas.





Já fazia um mês que estava trancada em Azkaban. Roupas amarotadas e sujas, cabelos imundos, pois só podia lava-los uma vez a cada dez dias. Sua única companhia era os ratos, que ficavam em sua sala. Eles não a mordiam, apenas tentavam comer restos de suas comidas. Duas refeições eram servidas por dia e tinham um péssimo sabor. A bruxa havia emagrecido quase quatro quilo e nem pensava em tentar mudar de aparência com a metamorfomagia, que havia desaparecido definitivamente. Todo dia, toda hora, ficava em cima da cama, sentada olhando para o chão, muitas vezes sem pensar em nada. Agora entendia o por quê de Sirius sempre fugir do assunto quando a prisão bruxa era mencionada e ele tinha uma agravante que ela não: os dementadores estavam lá naquela época. Tonks não conseguia imaginar como sua vida seria com aqueles monstros. Certamente, já teria enlouquecido.
A moça não quis um julgamento, pois senão Lupin poderia ser considerado o culpado e não era o que queria. Mas havia um preço para pagar por sua ajuda ao lobisomem: ficaria presa pelo resto de sua vida, perderia sua juventude, seus amigos, sua família e tudo o mais. Sarah uma vez veio visita-la e lhe contou a reação de Andrômeda e Ted. Ambos choraram horas quando leram a noticia do assassinato no Profeta Diário ( nessa edição havia uma foto da auror, quando acabara de se formar em Hogwarts acenando para os leitores. Seus cabelos rosas com mexas roxa, longos que combinavam perfeitamente com seu vestido). Com tanto sofrimento, a mãe de Ninfadora ficou doente e permanecia de cama. Ted não quis visitar a filha, pois não agüentaria vê-la naquele estado. E Lupin? Por que não viera lhe visitar? Estaria bem? O outros lobisomens o encontraram? Eram perguntas que reviravam na cabeça da moça.
A porta do corredor se abriu e dela entrou ... Lupin! Ele caminhava até a cela da ex. Ela olhou curiosa para o visitante e surpriendeu com quem viu. Um sorriso involuntário surgiu em seus lábios. Era impossível. Ele não se esquecera dela. Não demorou muito e ele se sentou aos pés das grades de sua cela. Parecia tão magro... Tonks se abaixou tambem para acompanha-lo, de modo que ficasse de frente a frente.
- Remo, você veio!
- Não devia estar aqui.- ele falou, porem não a olhava nos olhos.
- Não me importo, desde que você seja inocentado.
- Não fui eu.
- Eu sei.
Ele suspirou e murmurou em seguida.
- Eu tinha certeza que nosso relacionamento não iria gerar benefícios.
- O quê?
- Você me ama e eu dei estímulos para que você se empolgasse comigo.
- Como assim?
- Nunca deveríamos ter nos envolvidos.
- Esse assunto de novo não.- a bruxa revirou os olhos.
- Olha só onde você está. Fez tudo isso por minha culpa. Se estivéssemos separados desde aquele dia que conversamos no restaurante trouxa, nada disso teria acontecido. Um lobisomem não pode ficar com ninguem, nem com você.
- Por favor, pensei que já tínhamos superado esse fato. Você mesmo viu que não deu certo sua tentativa.
- Não, não deu certo a sua tentativa.Sou uma ameaça para você e quando sair daqui merecerá uma pessoa mais jovem e menos pobre ao seu lado.
- Não vou sair daqui e nem quero uma pessoa desse jeito. Só quero você. Por favor, está muito difícil seguir nessa prisão, sem você sei que se tornará impussivel. Não vou resistir.
- Vê? Vê o mal que lhe causei. Mas agora, mesmo que não queira ficaremos separados.
- Não quero pensar em ser ignorada por você, Remo- lagrimas caiam por seu rosto, agora nem tão jovem quanto antes.
- Não será ignorada, apenas não terá meu amor.
- Não, Remo, de novo não! Viu o que aconteceu!
- Não teremos mais perigo. Me esqueça e dessa vez para sempre.
- Você está me destruindo! Depois daquela manhã na enfermaria e daquela noite chuvosa no meu quarto, vai mesmo desistir de nós?
- Isso não dói em você mais do que em mim. Não devia ter vindo aqui. Adeus Tonks.
- Remo, não, espere, não faça isso comigo!- a moça escorregava até o chão, se apoiando nas grades da cela, chorando.
Ele se levantou e foi embora, a capa velha farfalhando conforme seu andar. Foi isso que ele queria dizer? Essa conversa fria e rápida? E o pior era que começava tudo desde o início. Por que tinha que ser tão cabeça dura? Por que não aceitava a felicidade? Poderiam as coisas ficar piores? Dez minutos depois de questionar tudo isso, o Ministro da Magia, Scrimgeour, apareceu no corredor onde Tonks estava. Alguns prisioneiros vaiaram e até disseram palavrões, contudo o homem pareceu não se importar. Parou em frente de Ninfadora, que estava absorta em suas lágrimas. Ela ergueu a cabeça, sem se importar em limpar o rosto e o nariz, que escorria.
- Parece que a senhorita não se cansa em se meter em problemas.- falou Rufo.
- Não entendi.- disse a bruxa limpando pela primeira vez as lágrimas.
- Uma vez me disse que foi seqüestrada por lobisomens e afirmou que estava grávida. Depois assume uma culpa por alguém, livrando-o de parar em Azkaban,mas como diz o ditado, mentira tem perna curta e sua farsa não demorou muito.
- Continuo sem entender.
- Sempre achei estranho você ser a autora daquele assassinato e hoje eu tenho a prova. Você não se transformou em criatura noturna porque um de nossos empregados observaram você durante as noites. Nada, nenhuma simples mudança. Quis te manter aqui por um mês para me certificar se não se transformaria ao longo do tempo e isso de fato não aconteceu. Você não matou aquela mulher.
- Entao eu estou livre?
O Ministro balançou a cabeça.
- Negativo. Apesar de ser inocente em um crime, você mentiu para o Ministério, desviando-o de sua obrigação em desvendar o assassinato. Você nos prejudicou e portanto terá um ano em Azkaban.
- Mas senhor...
- Não continue. Sabemos de sua mentira e nada podemos fazer por você.
- Vão investigar o assassinato daquela trouxa?
- Não, infelizmente se passou muito tempo e é quase impossível saber a verdade, mesmo porque temos outros assuntos a tratar mais importante que a morte de uma trouxa. Vim apenas para avisar sua prisão oficial. Quem sabe agora você se acalma? Até mais senhorita.
Se virou e saiu, deixando Tonks. Agora não sairia de lá tão cedo e por algo que realmente era culpada. O que a consolava era que Remo não seria perseguido. Um ano demoraria tanto para passar...
- Por que só ela recebe visitas?- perguntou um dos colegas de cela.





Em seu escritório, Kim Shackebolt estava atolado em seu trabalho. Em algumas horas teria que viajar para o sul de Lisboa, pois ali houve um ataque suspeito. Parecia que vários trouxas estavam enfeitiçados. Fez vários memorandos para avisar aos outros aurores que partiram na frente para resolver o problema. Ele iria em seguida. Essa era uma das conseqüência de ser o chefe da equipe. Nada poderia sair de seu controle. Quando guardava, ou melhor, socava alguns pergaminhos numa gaveta, uma coruja cinza desconhecida de torre de igreja parou no parapeito da janela e piava, tentando chamar a atenção de Kim. Este se aproximou dela e pegou o bilhete. Abriu-o e leu.

“Kim

Precisamos de ajuda. Comensais da morte atacaram Hogwarts e Dumbledore está ausente. Traga o máximo de aurores.

M. McGonagall”

Shackebolt leu a mensagem e amassou o papel, entrando em desespero. Todos seus aurores foram para Lisboa e perderia muito tempo em trazer alguns de volta. Franz O’Connel era um auror e acabava de levar um bruxo, que fora pego em flagrante fazendo Magia Negra no Beco Diagonal, até Azkaban. Se pudesse encontra-lo lá e leva-lo para Hogwarts. Dumbledore que o desculpasse, mas ele entaria em missao em minutos, não poderia combater os Comensais. Colocou sua capa verde musgo nos ombros e partiu de seu escritório.




Era hora do jantar em Azkaban. Novamente, uma coisa gosmenta e roxa era servida aos prisioneiros, talvez fosse algo azedo. Havia uma passagem com tamanho suficiente para os detentos colocarem seus pratos de latão para fora da celas e o guarda auror passava e servia cada um dos prisioneiros, que não precisavam sair do lugar. Depois que o bruxo serviu Tonks, que ia começar a comer, Kim entrou correndo pelo corredor e foi em direção ao auror.
- Ryan, onde está O’Connel?
- Ele já foi, Shackebolt. Deixou esse daí e partiu- disse o sujeito e apontou com a cabeça para um homemzinho miúdo e loiro, que estava num dos cantos de seu novo lar.
- Escute, preciso que seus aurores vão para Hogwarts. Houve um ataque de Comensais.
Ao dizer isso, Tonks deu um salto igual ao de um gato que acaba de ver um peixe. Aparentemente, os demais tambem se interessaram pela conversa.
- Não posso manda-los. Mesmo que tenha Comensais lá, pode ser uma armadilha do Você – Sabe- Quem. Não posso me arriscar e deixar que haja outra fuja em massa, como no ano passado.
- Por favor, preciso de ajuda. Vocês são minha ultima esperança.
- Ei Kim, me solte. Me deixe ir, eu quero ajudar Hogwarts.- falou uma voz feminina.
Todos pararam para fitar Tonks. Onde ela pensava que estava?
- Não seja louca Tonks. Você é uma prisioneira e ...
- E uma auror. Posso ajudar, tenho esperiencia. Sou uma integrante da Ordem da Fênix. Você conhece meu lado profissional.
- Mas está presa.
- Você não está desesperado? Eu posso ajudar. Me solte sim? Garanto que não fugirei. Você sabe como sou.
- Tonks, você...
- É A VIDA DAQUELES ALUNOS QUE ESTA EM JOGO. DEIXE-ME AJUDAR.- gritou Tonks.
Shackebolt hesitou. Que maluquice era aquela? Estava atrasado, era para ter chegado em Lisboa, sua equipe devia estar com dificuldades. Mas ao mesmo tempo, precisava mandar reforços para a escola. Que decisão difícil...seu emprego poderia entrar em risco com a saída de Ninfadora de Azkaban. Ela era uma excelente auror e daria conta do recado, porem estava presa.
- Por favor Kim, me deixe ajudar.- a bruxa resmungou.




N/A: bem, finalmente o Dumb descobriu tudo, mas não vai durar muito, como vcs sabem...um ponto contra o seboso...huahuahuahuahuahuahua....eeeeeeeee..boa noticia que a Sarah e Tonks se entenderam....dois pontos contra o Seboso. Bem, eu sei que vcs vão me xingar com a convrsa do Remo e da Tonks. Fazer o q?
Esse capitulo não curti muito, o próximo será melhor, prometo.

Agradecimentos:

Bru Granger: Eee....q bom q vc voltou....fiquei bm feliz ao ler seu comentário...realmente, a Tonks não tm sorte.

Maria Luiza Araújo: eh a historia, mas prometo q num futuro não muito distante tudo vai melhorar. Q bom q vc bom continua gostando.

Fernanda: O q é vida sem o amor? A Tonks leva isso muito a serio.

Cici: Obrigada pelo elogio do capitulo, a Tonks supera a cadeia. Até a Sarah voltou com ela......tem males q vem p/ bm.

Clara: C eu dissesse q tambem pensei na sua idéia vc não acreditaria. Nos autores, temos q pensar em tudo. Pensou o snape, desfarçado d ex- garota d programa, q comedia? Acho q ia parecer uma novla mexicana, mas qm não gosta d um tokezinho latino nas historias? Eu amo.

Flu e Mits: olá....não pude lr sua fic hj pq toh com muita pressa, toh saindo agora p/ visitar minha prima no hospital, por isso os agradecimentos não ficaram tão bons. Desculpem....mas relaxem q leria a fic. Toh esperando a Tonks e o Lupin juntos, não eskeçam d meu pedido. Sim, faça uma fic deles sim, e me avisem quando o fizerem. Estou aki sim!!!

Sabrina Black : Olá, leitora nova......q bom q vc comentou. Me deixa muito contente quando as pesoas o fazem. Espero q continue gostando da fic. Oba, não sabia q havia inspirado alguém a escrever sobre T/L. Q legal!


Gente, obrigada por tudo e desculpem a pressa....eh caso d saúde....

Beijos