Prepare-se para acreditar

-CAPÍTULO SEIS-

Prepare To Believe

As coisas estavam indo de vento a polpa. O interesse pelos estudos voltaram com a mesma intensidade para o casal, Draco e Harry se encontravam todos os dias a noite na sala precisa. No Quadribol, competiam honestamente, nada de cortesias para não levantar suspeita dos amigos, tanto que continuavam a se odiar na presença dos outros. Durante uma das aulas de História da magia com o professor Binns, Harry cochilou e no seu sonho, estava revivendo os momentos seguintes depois que Draco havia despertado com a poção Flowers Of The Sea.

- Precisamos sair daqui – Draco disse a Harry – Podemos ser descobertos.

- E aonde vamos? – Harry perguntou ao garoto.

- Pode ser na sala precisa? – Draco sugeriu – O seu pessoal não está mais usando a sala, está?

- Tudo bem – Harry respondeu – Vamos embaixo da minha capa para não levantarmos suspeitas.

Praticamente abraçados, e ocultos pela capa de invisibilidade, Harry e Draco subiram os andares, só não chegaram mais rápido a sala precisa porque Filch estava embrenhado em uma caçada ao pirraça na passagem do quarto para o quinto andar. Já na sala precisa, o queixo de Draco caiu quando olhou ao seu redor.

Um luxuoso quarto, com decoração requintada, uma grande cama de casal e suíte com hidromassagem completava o cenário tematicamente europeu.

- Você desejou tudo isso? – Draco perguntou depois de fechar a porta atrás de si.

Harry ficou vermelho e não respondeu. Fez Draco deitar-se na cama e começou a despi-lo. Passeou com a sua língua por todo o corpo do menino, a começar pelo tórax, descendo para o umbigo, depois engoliu o seu membro por completo. Draco gemeu de prazer, Harry o engolia com intensos movimentos flexivos. O corpo liso e a pele branca e macia de Malfoy deixou Harry rapidamente excitado. Draco percebeu o volume crescente sobre a malha da calça de Harry e tratou de despi-lo também.

- Deixe-me possuí-lo – Draco pediu, trocando de lugar com Harry. O garoto se deitou na cama, enquanto Draco beijava cada parte do corpo dele.

Malfoy, nu, sentou-se na virilha de Harry, ficando de frente para ele, Draco podia sentir o membro de Harry pulsando embaixo de si. Agachou-se e começou a beijá-lo. Harry sentia sua boca sendo explorada miletricamente pela língua de Draco. O loiro começou a lubrificar o membro de Harry com a própria saliva, então sem aviso algum, começou a pressioná-lo para dentro de si. Draco fazia movimentos leves, Harry se mexia com suavidade, conseguiu penetrar delicadamente em Draco. Depois de alguns instantes para se acostumar com o membro de Harry dentro de si, Draco começou a fazer movimentos mais sensuais, como se cavalgasse encima dele.

Harry se segurava para não gemer alto, os movimentos de Draco ficava mais intenso, e o garoto se masturbava enquanto cavalgava. Os movimentos ficaram ainda mais rápido, Draco estava de olhos fechados, continua a receber todo o membro de Harry e não parava de pulsá-lo para mais prazer. Harry segurava a cintura de Draco com as duas mãos, o menino começou a gozar encima do seu peito no instante em que Harry gozava dentro dele. Arfando e puxando mais ar para os pulmões, Draco saiu de cima de Harry e jogou-se ao lado de Harry, beijou-lhe na boca mais uma vez.

- Incrível... – Harry conseguiu dizer depois de recuperar a voz. O orgasmo que teve o tirou do ar por quase dois minutos.

- Quero enfiar em você – Draco disse em resposta.

Harry apanhou a mão do menino e o levou para o banheiro. A água quente já estava cheia de bolhas de sabão. Harry entrou na banheira, seguido de Draco. Malfoy encostou as costas próximo à torneira, Harry sentou em seu colo, de frente para ele, e começou a beijá-lo. O membro de Draco já estava ereto outra vez, Harry mergulhou a cabeça dentro da água e começou a chupá-lo.

Draco esperou Harry voltar para ter a chance de admirar o corpo dele. O corpo dele era tão liso quanto o seu. Havia pelos apenas na região no pênis e embaixo do braço. Malfoy descobriu sua tara por umbigos e barriga lisinha. Era difícil não querer se masturbar apenas olhando para o abdômen de Harry. As coxas bem formadas e o membro curiosamente bronzeado.

Harry ficou de quatro na banheira, esperando Draco vir a penetrá-lo. Draco passou em toda a extensão do seu pênis, um gel que encontrou ao lado da banheira. Quando encostou o membro em Harry, ele entrou sem dificuldades.

- Hey, não é justo – Draco reclamou – Eu não tive um gel destes para passar no seu pênis.

- Ah, continua, está bom assim – Harry disse arrebitando o bumbum para que Draco pudesse empurrar mais ainda o membro. Logo, Draco começou a bombá-lo freneticamente.

Hermione cutucou o cotovelo de Harry, este voltou de seus pensamentos. Ainda estava na sala de aula, assistindo a aula do professor Binns.

- Quero um rolo de pergaminho com uma redação a respeito do conflito que matou os camponeses de Liverpool e como o Ministério da Magia agiu para exterminar os lobos que haviam aterrorizado a vila no século passado...

O sinal tocou e exaustos psiquicamente, os alunos se rastejavam pelas filas de carteiras até a porta. Quando estavam sozinhos, Hermione começou a ralhar com Harry.
- Até que você melhorou muito estes dias, mas parece que você não tem dormido muito bem. O que tem feito a noite?

- Nada, apenas os estudos – Harry disse.

Hermione não pareceu muito satisfeita com a resposta, Harry estava tedioso para ficar falando de um assunto tão chato. Ela não insistiu.

***
Rony seria cego demais se não percebesse o quanto Harry havia mudado naquele curto espaço de tempo. Arrependido de não ter correspondido os sentimentos do seu amigo, Rony começou a criar teorias sobre quem estaria saindo com Harry, por isto começou a seguí-lo. Um das dificuldades que Rony tinha, era continuar a viver sem não olhar mais para Harry, ele também o amava muito – mas em segredo. Não aceitava que um dia poderia se apaixonar por um garoto, e justamente por Harry. Fixou tanto esta idéia que acabou se acostumando com a idéia que havia surtado momentaneamente e que o seu EU carnal e espiritual estava lhe pregando peças. Precisava piamente acreditar que não existia um amor verdadeiro entre duas pessoas do mesmo sexo...

PORRA NENHUMA! Que vá a merda todo esse preconceito estúpido que havia cultivado em seu coração, estava enganando a quem? Rony tentou segurar as lágrimas enquanto abafava o choro com o travesseiro e escondia seu rosto embaixo das cobertas, tinha medo que algum amigo seu do dormitório o descobrisse chorando no meio da madrugada. Harry ainda não havia chegado do seu passeio noturno, e Rony estava ali, acordado, preocupado se Harry estava bem...

G-A-Y! Essas letras viam a mente de Rony como flash de memória. M-A-R-I-C-A. Ele realmente era uma marica? Sentia-se sensível, emocionava-se com o por do sol, o canto dos pássaros pela manhã, derramava lágrimas com poesias trouxas... Sonhava várias vezes que estava entrando no vestiário masculino do time de Quadribol, onde Harry tomava banho. Ele admirava o corpo do amigo, ensaboado, o membro pulsando...

Descobriu-se excitado mais uma vez. Puniu-se por isso, flagelou as costas com a varinha. Este não era o único sacrifício que fez. Cortar as relações com Harry foi um dos piores. Agora, arrependido, empreendeu um projeto que traria Harry de volta, mostraria ao amigo que também o amava, mas o risco de Harry estar realmente envolvido com alguém era grande, ele tinha quase certeza disto. Seria um garoto ou uma menina?

Isto era de menos, nada que uma forte poção do esquecimento não resolvesse...

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