Castelos



Capítulo 15 - Castelos

- Oh, não precisa ser tão doce, meu caro. - Respondeu educamente Emma Frinss após receber um elogio pela linda mansão.

- Se me permite ser indelicado - Começou Dumbledore que estava na mesma mesa que Emma - Porque somente agora optou por reformar essa casa?

- Ora Dumble - Emma falou como se fosse uma velha e íntima amiga, o que fez Minerva revirar os olhos. - Sabe como são as coisas. Muito trabalho e pouco tempo. Mas consegui um tempo para arrumar a casa.

- Você não a arrumou, a renasceu! - Brincou Dumbledore.

- Sim, claro! Ótimo termo. Isso não aconteceu somente com a casa. Eu também renasci. - Respondeu ela fitando os olhos de Dumbledore - Mas me diga, quando esteve aqui, Dumble?

- A dois anos atrás, a convite de seu pai. Infelizmente não tivemos o prazer de nos conhecer na epóca.

- Certamente, muito infelizmente... - Ela finalizara bebendo todo o contéudo vermelho que havia dentro do cálice que segurava.

- Vocês viram Draco por ai? - Perguntou Harry , olhando em volta.

- Ele estava comigo, mas no meio do caminho viu uma bela donzela e me deixou só - Ela fez uma cara fingida de triste, fazendo todos rirem.

Um pequeno garoto com os cabelos lisos e negros foi até Emma e a puxou pela bainha do vestido.

-Oh meu Merlin, o que você faz aqui? - Ela perguntou puxando o menino para o seu colo e lhe dando um beijo.

Todos olharam perplexado para a cena, quem seria aquela criança?

-Ah, mil perdões, esse é meu filho! - anunciou Emma.

As pessoas elogiaram o garoto de Emma de todos os modos possiveis. Harry estava prestes a falar quando viu Thais apoiada em um pequeno móvel da sala, com a mão sobre a cabeça.

-Querida, o que foi? - Ele perguntou

-Nada, só uma enxaqueca.. Vou ir para casa mais cedo. Depois peça desculpas a Emma e fale que ela é uma ótima anfitriã, okay?

-Eu vou com você e...

-Não, fique e divirta-se, mais tarde nos encontramos. - Ela beijou o marido e foi embora. Já Harry voltou para o mesmo grupinho de conversa.

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A grande porta de carvalho recém pintada, começara a abrir lentamente sozinha. Hermione não reparou no barulho, pelo fato de todas as crianças estarem brincando e gritando no andar de cima. Ela só reparou quando u vulto preto correndo passou da porta para dentro da casa. Ela ficou imóverl. Foi uma daquelas sensações em que você não precisa ver o vulto, você sente, presente ele de longe.
A morena fingiu que anda aconteceu e continuou cortando os tomates na pia. Nem meio segundo depois o vulto avançou novamente, fazendo com que Hermione se virasse com a faca em mãos, pronta para atacar.

-Mione, não! - Berrou Luly

-Ai Meu Merlim! - Ela se apoiou na pia e soltou a faca. Estava sem ar, estava em pânico.

-Desculpe entrar assim, sabe.. experiência. - Ela riu.

-Nunca mais faça isso. - Hermione bebeu três copos de agua seguidos.

-Desculpe. Vim deixar o Edward com você - Ela passou rapidamente a mão sobre o cabelo do menino, bagunçando-o todo.

-Oh, Ed, é um prazer conhecer você! - Hermione abaixou-se e beijou o garoto. - Olha, todos as crianças estam lá em cima, porque você não vai se juntar a elas?

O menino fez um aceno positivo com a cabeça e correu escadaria acima, era fácil saber onde encontravam as crianças, era so seguir o barulho.

-Muito bem, o que você vai fazer? - Hermione fez sinal para que Luly senta-se.

Mas antes que pudesse falar, outra sombra entrou pela porta da sala....

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Rony olhava para todos os lados a procura de draco e Harry, ele acabou se distânciando do grupo e acabou perdido naquela imensa mansão. Encontrava várias pessoas famosas da sociedade bruxa, os quais o comprimentava com um breve aceno de cabeça. Rony reparou em uma coisa, todos que estavam ali, sem exeção, tiveram envolvimento em alguma parte da sua vida, a maioria em Hogwarts. Achou estranho que a poderosa Emma Frinss tivesse a maioria de amigos em comum que ele, ou talvez não. Talvez por essas pessoas ocuparem um lugar bom na alta sociedade bruxa, eles eram dignos de um convite para a festa.
Rony balançou a cabeça, aquilo era uma festa! Não podia, de forma alguma, ficar pensando em besteiras.

-Oh! Sr. Weasley! Venha cá! - Chamou Minerva, que estava mais 'alta' do que Rony já tinha visto em tantos anos de festas juntos.

-Professora? - Rony riu, era muito engraçado ver Minerva um pouco fora de si.

-Me acompanhe em uma dança, esse pessoal da festa não sabe festejar! - Ela esticou a mão para o ruivo que hesitou, mas depois a pegou.

-Uma música apenas - Alertou o rapaz

-Graças à Merlim as músicas que tocam aqui não tem fim, outra chatice. - Eles passaram por um elfo que serviam champagne, Minerva pegou uma taça e virou em um só gole.

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-Thais! - Anunciou Luly ao ver que o vulto preto pendeu e caiu, deixando a mostra a face da pessoa.

-Meu Merlim, tenho que trancar essa porta! - Foi a vez de Hermione falar.

-Thais, tudo bem? - Luly ajudou ela a se levantar e a colocou no sofá.

-Estou um pouco cansada, aquela festa nào em fez bem - Ela riu.

-Fique aqui, Mione faça companhia à ela, eu vou fazer um chá.

Thais fechous os olhos e ficou ali, imóvel. Hermione sentou ao seu lado. Vendo que a chance de papo caia para zero, ela abriu seu grande livro sobre castelos e começou a ler uma parte em questão, os castelos que tinham câmara de tortura e sacrificios.
Algo a chamou a atenção, a fachada da casa por fora era bonita e grande, mas nunca daria a impressão de uma casa onde matavam e torturavam pessoas indesejadas, era uma casa feita de ilusões para quem passava e entrava nela, a não ser para quem fosse o convidado especial da câmara escondida.
Um forte vento veio da porta aberta, bateu sobre a mesa central da sala e espalhou todos os papéis e jornais. Mione Correu até lá e fechoua porta com um toque de varinha, pelo menos por hoje já bastava os vultos.
Retornou lentamente ao seu lugar e viu que uma folha do profeta diário antigo estava sobre o seu lugar, a moça pegou aquilo com raiva, havia pedido para Rony jogar os jornais velhos a muito tempo, e nada dele fazer isso, era um preguiçoso mesmo! Mas seu pensamentou mudou quando olhou a notícia estampada ali : Inauguração da Mansão de Emma Frinss. A casa era algo familiar.. a sua fachada.. Hermione ficou pálida, pegou seu livro e olhou a casa de tortura. Não havia o que por nem o que tirar dali, era a casa.
Seus pensamentos foram levados a any possibilidades, mas a forma com que ela tinha ganho aquele livro... ele fora lançado contra ela quando tentaram a matar no hospital. Só podia ser a assassina fazendo isso. Ela leu o livro, ela entendeu o livro, ela re-fez a história antiga dos castelos, para as mãnsões e isso queria dizer uma coisa: Todos que Hermione amava, estavam em perigo.

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