Descobertas

Capítulo 16 - Descobertas

-Querido, vá se deitar, sim? - Emma colocou o filho no chão e nao foi preciso mandar mais uma vez, o garoto seguiu seu caminho.

-Bem, acho que está na hora de irmos embora - Anuciou Dumbledore procurando pelo apoio de Minerva atrás de si, mas a encontrou dançando animadamente com Rony.

-Espera mais um pouco Dumbledore, a festa nem começou...

-Agradeço a hospitalidade, mas eu e Minerva temos muito trabalho em Hogwarts amanhã, e acredito que o Sr. Weasley, Sr.Potter e o Sr.Malfoy tenham muito trabalho no ministério também. - Ele virou-se para Harry que confirmou com a cabeça.

-Então esperem apenas mais um minuto, eu vou anunciar a grande surpresa da festa, afinal voces são os meus convidados de honra, não poderia deixa-los ir embora sem a grande surpresa!

-Não se incomode Emma. - Pediu Dumbledore, mas era tarde demais, a moça já havia saido em isparada dali.

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Hermione contou tudo à Thais e Luly. Agora já não era mais apenas a Sra.Potter que precisava de um bom chá para aliviar, eram as três.

-Mas Hermione, ela é uma pessoa tão doce, tão amavél e ainda tem um filho! Não pode ser ela.. - Argumentou Thais.

-Mas.. o que você disse? - Perguntou Hermione

-Ela é uma pessoa tão doce e..

-Depois disso - pediu a morena.

-Tem um filho? - Perguntou Thais - Sim, ela tem um lindo filho moreninho com cabelos lisos e negros.

-Emma Frinss não tem filho... - Foi a vez de Luly falar.

-Tem sim, eu vi! - respondeu Thais

-Ela não tem, veja às notícias do jornal. Nenhuma foto da criança, nenhuma citação dela. - Hermione jogou os profetas diários perto de Thais, a moça leu e ficou branca.

-Luly, vamos nos dividir. Precisamos saber primeiro como e porquê Emma está fazendo isso. E de onde vem essa criança, ela está mentindo por alguma razão!

-Certo. Mas antes, preciso fazer uma outra coisa Hermione, temos que ver se as aparências são verdadeiras. - Luly pegou o casaco e saiu correndo da casa.

-Eu vou também! - Disse Thais se levantando.

-Não. Você está muito fraca e as crianças precisam de alguém que olhe elas, Thais fique aqui e deixe tudo trancado, não deixe ninguém entrar se não conseguir passar pelo feitiço que eu colocarei na porta assim que sair, nem mesmo se alguém for eu.

Mais assustada do que antes, Thais concordou com a morena. Assim que Hermione saiu, a moça subiu lentamente as escadas, queria ficar perto das crianças.

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-Vamos começar a grande surpresa de toda a grande festa! - Anunciou Emma Frinss. Todos os convidados sorriam, mal esperavam para ver o que iria acontecer ali, era algo exitante, algo surpreendente, algo que certamente iria abalar eles.

-Antes que os elfos abaixem as luzes, peço para que todos vocês se localizem dentro desses circulos no chão, par a brincadeira poder começar.

Foi uma aglomeração de pessoas se encaminhando para os circulos distruibuidos na sala, todos, enfim, estavam sobre um.

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Uma fina e fraca garoa começou a se desprender do céu em Trevyz Chortz, um bairro muito famoso da sociedade bruxa. Além de tudo, Trevyz era marcado pelo lindo cemetério que tinha ali, era exatamente naquele lugar que Luly se encontrava agora. O cemitério da Luz. Ela andava rente aos tumúlos, ia lendo lápide pro lápide, sabia que estava ali, em algum lugar.... até que...

-Lovegood Luna, é aqui.. - Luly subiu no tumulo com o nome da ruiva que outrora atormentava a vida de todos e lá esticou as duas mãos sobre a terra. Murmurou algumas palavras que fez com que a terra tremesse. Em poucos segundos, o caixão de Luna estava sobre seus pés, fechado e não mais enterrado.

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Os elfos abaixaram as luzes, as portas foram trancadas e todas fechadas. Era incrivel como tudo tinha uma certa elegância e glamour naquela festa, tudo foi devidamente decorado e pensado antes, aliás, foi muito bem pensado antes.

-Acho que iremos dar uma volta - Ela riu e todos, apesar de não entenderem, riram também.

Ela posou a mão sobre uam alavanca escondida no topo da escada dupla de orvalho, estava prestes a puxá-la e a puxou. Todos os circulos se abriram e as pessoas que estavam em cima deles, cairam em um alçapão. Emma deu uma alta e gostosa risada antes de entrar em uma porta em questão.

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Pouco tempo depois, Hermione chegou a imensa mansão, tentou entrar pela porta da frente, porém não conseguia, estava totalmente fechada. Olhou em volta, ninguém estava a vista, tentou ir pelos fundos, porém nada era visivel também. A morena já estava cansada de correr de um lado par ao outro, não tinha chance, ela não iria entrar, ela iria falhar, todos estavam correndo perigo, todos. Ela olhou para o céu, estava desisolada, talvez algo acontecesse para ajudá-la.. e aconteceu. A chuva atingiu aquela parte da cidade também, porém não era uma chuva fina e fraca, era uma forte com pingos grosos.
Ela olhou para cima e soltou um palavrão baixo, ela não era de fazer isso, porém o local e as circunstâncias pediam isso. Mas algo a chamou a atenção na parade da mansão, ela sorriu, talvez ela tivesse um plano.

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-Onde estamos?

- O que está acontecendo?

-Cadê a luz?

Eram um dos muitos gritos que ecoavam por todo alçapão. Harry caiou perto de Dumbledore, tentou achar sua varinha, mas não a encontrava.

-Dumbledore? - Chamou o garoto

-Sim Harry? - Era incrível como Dumbledore estava calmo em todas as situações, pelo menos aparentava isso.

-Eu não estou com a minha varinha!

-Nem eu, Harry. Isso foi muito bem pensado, porém essa não é a velha Emma Frinss, aquela que eu ainda conheci criançinha... - Indagou Dumbledore.

Do outro lado, Minerva soltou um grito ensurdecedor, Rony que estava ao seu lado foi anpará-la.

-O que houve Professora?

-Weasley, o malfoy, o malfoy está.... - Ela apontou para a parede.

Rony acompanhou com os olhos e viu o corpo de Draco ensanquentado. O garoto estava semi-nú se não fosse pelo fato da sunga, que era mais vermelha de sangue do que branca da sua cor normal. Haviam cortes por todos os lugares, um cortava a sua barriga em diagonal e corte corria até o tornoze-lo. Ele estava preso, pregado à parede. Aquele era o fim de Draco Malfoy.
O ruivo começou a chorar até não aguentar, não sabia mais se era de medo, dó, raiva... todos os sentimentos lhe abalavam, todos eles juntos atingiam a si mesmo, todos... ele sabia quem era, só podia ser uma pessoa que estava fazendo isso...

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